Diário De Uma Super (Ou Não) Caçadora De Vampiros escrita por BiahCJ


Capítulo 12
Só enrolando um pouco


Notas iniciais do capítulo

É, fiquei mais tempo sem postar do que eu esperava.
Eu não planejava isso, mas fazer o que? Agora vou postar e esperar que alguém leia :'(
Aqui vai:



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Ok, eu parei de escrever por um momento, tio Di, mas já voltei.

Como eu não tenho nada para fazer (nem o nada está legal agora) vou deixar você adivinhar o que aconteceu.

Vou ajudar. Imagina que você está na escola, e assinale a alternativa correto (nem vem, não estou com saudades da escola):

A)Discutimos sobre o localizador (fiquei um pouco curiosa sobre como alguém o teria colocado lá, além de não saber como aquela coisa minúscula funcionava), e continuamos discutindo porque somos crianças bobas, até Tom dar um basta.

B) Não adiantou, então Tom saiu da sala avisar aos outros que tínhamos que fugir.

C) É claro que eu não iria sem antes comer alguma coisa, então fiz todos esperarem porue eu estava com fome e não queria sair sem comer (sério, não sei como não engordo), enquanto Tyna me xingava e balançava os punhos (igual uma tiazinha que teve a janela danificada pela bola das crianças) e Tom fazia algum comentário sobre a minha irresponsabilidade.

D) Saímos discutindo de novo, enquanto eu escutava “Snow (Hey oh)” no meu iPod (isso não tem nada a ver, mas eu gosto de Red Hot Chili Peppers - Scar Tissue é a melhor -, mesmo que a maioria das pessoas digam ser do século passado).

E) Um vampiro apareceu no caminho, porque nossa sorte é imensa, e o vampiro estava (bizarramente) fazendo cosplay de Elvis Presley (ou tentando), mas não interessa, isso sim é do século passado. Obs.: ele (o vampiro, não o Elvis... pensando bem, ele tava de Elvis, então dá na mesma) não gostava de pudim.

F) Eu matei o vampiro com alguma ajuda, porque qualquer ser que não goste de pudim não merece viver, sem ofensa a quem não gosta de pudim (na verdade, eu nem ligo, já que é meu diário e qualquer pessoa que não gosta de pudim não é bem uma pessoa).

G) Todas as anteriores.

Como você não pode responder, vou te dar a resposta: não era nenhuma das alternativas. A gente só destruiu o negócio e ficou tudo beleza. Ok, mentira, eu sei que você chutou o “G” e acertou. Mas por um instante eu te enganei, admita!

Eu como eu matei o vampiro com alguma ajuda – eu estava mais para a “ajuda” do que “matante” (tanto faz se “matante” existe ou não), etc, etc (caso você não saiba, ETC= Escrever Tanto Cansa na gíria universal). Mas como eu estou com preguiça agora, escrevo depois (mais diretamente, você nunca vai saber como foi). Sinto muito te privar da minha ótima e prazerosa – cof, cof – presença.

***

Escrever um diário é chato. É sério, as pessoas falam que é legal, que você pode escrever seus “sentimentos” nele, mas eu sei que no fundo ela são um bando de fofoqueiras que querem descobrir seus segredos lendo seu diário.

Quando eu tinha doze anos eu tinha um diário. Mesmo com aquela história de escrever seus segredos, eu não confiava em escrever meus segredos nele, com medo de alguém ler. Esses temores foram confirmados. Vou explicar melhor:

Eu era extremamente apaixonada por comida (desnecessário dizer que isso não mudou) mais ainda do que sou hoje (se é que isso é possível). Quer uma prova? Eu escrevi um tipo de carta quando ganhei um desses bolinhos de dia das crianças na escola (mesmo que eu não fosse oficialmente criança), o que foi uma espécie de pegadinha para quem lesse, pois parecia que eu estava falando de uma pessoa.

Eis que um dia minha mãe reuniu toda a família na sala e leu o que eu tinha escrito, sem perceber as ultimas linhas. É sério, tudo porque as linhas estavam do outro lado da folha, ela acabou não vendo. Aí já viu, minha mãe jogando na minha cara que eu estava namorando (vai nessa, mamãe), meu pai e perguntando a ficha criminal da pessoa e minha irmã gargalhando com um episódio de Chaves ( que estava muito engraçado. A escolinha é um dos meus quadros preferidos no Chaves) e eu esperando alguém parar de falar para mandar minha mãe olhar atrás da folha. Resultado: Minha irmã finalmente prestou atenção ao que estávamos fazendo, meu pai voltou sua atenção para o Chaves, minha mãe relia aquela parte centenas de vezes com cara de “What?”, enquanto eu rolava de tanto rir com minha irmã.

Moral da história: Não se deve escrever segredos em seu diário, as pessoas podem ler.

Mas é claro que eu não aprendi a lição, ao contrário, entrei em decadência, já que deixei a enxerida da Tyna ler a porcaria do diário (não se ofenda, Di, você sabe que eu te adoro - só que não - não é?) e revelei, mesmo que de leve, alguns segredos nele.

Depois dessa, eu merecia um chapeuzinho de burro, não é, Di?

Cara, eu tenho que ficar falando com o meu diário, ele não responde (Não brinca)! Me faz parecer muito forever alone... Se pelo menos fosse um animalzinho, uma planta ou eu mesma (todo mundo fala sozinho) dava para entender!

Pensando bem, nos diários as pessoas sempre começam com “Querido Diário isso” “Querido Diário Aquilo”... Que povo forever alone, fica falando com o diário.

***

Não tem nada para fazer, vou escrever de novo.

Depois daquilo, Édi veio falar comigo. Ele me disse que naquele dia da Daiana ele ia falar comigo sobre o John, e eu conclui que era por isso que ele estava agindo estranho esse tempo todo. É, quando alguém vem falar comigo, nunca é porque eu sou legal, mas porque a) eles querem saber onde alguém está; b) eles querem um favor; c) É sobre outra pessoa; d) me dizer que eu falo de mais. Nossa, como eu sou legal, com certeza tenho muita sorte, hein?

Depois disso, digamos que agora eu tenha uma “turma” (ridiculamente, acabo de me lembrar do “Clube da Luluzinha” ao dizer isso. Que lixo). Que fique claro: eu não gosto de grupinhos (longa história). Mas me divirto bastante (quando não tem um vampiro local, é claro. Parece que ele é sempre atraído por mim... Vou acabar tendo que pintar o cabelo), quem nos vê, logo pensa que somos amigos de infância, mas não daquele tipo de filminho como: “Ihh, coitado, ele caiu, vamos ajudar?”, mas amigos de verdade, por exemplo: “Hahahaha, caiu, hahahaha (ri até não aguentar mais) hahahaha, você tá bem? Hahahaha”, aí dá risada do fulano toda vez que lembra.

Éramos eu, Édi, Tyna, Daiana e John. Legal, além de ter um grupinho (Arg!), ele ainda consistia de dois vampiros perigosos (ou quase). Eu sou de mais, mereço um Oscar.

Pensando bem, quem começou isso fui eu, já que sou amiga de todo mundo, e ninguém seria amigo se não fosse por mim... Basicamente, eu juntei todo mundo. Mas como eu sou humilde, não vou falar “Oh yeah, mais um ponto para mim!”. Ok, eu já falei. Mais um ponto para mim! Parei. Mais um... ah, esquece. Eu sei que você está me dando um tapa mentalmente, Di (ou seja lá o que for quando não se tem cérebro).

Sabe, eu não gosto de gente modesta. Elas sempre fazem uma coisa legal parecer moleza, nada de mais. Por exemplo: Harry Potter salvou Hogwarts várias vezes, matou um basilisco, ganhou o torneio tri-bruxo (com ajuda, mas isso não faz dele menos perigoso), etc, e depois disso disse que não foi nada demais, que não teria conseguido sozinho. Eles que não teriam conseguido sem o Harry. Cara, isso acaba com a gente, porque derrotar Voldemort é uma coisa que eu não conseguiria fazer, aí o cara fala que não é nada de mais. Se isso não é nada demais, o que querem que façamos para ser algo de mais? Eu não gosto deles, eles fazem os grandes feitos parecerem pequenos, de forma que o meu diminui ainda mais.

Momento filósofa off.

Eu acho que tem mais nessa história do que os garotos con...

Opa, tem alguma coisa acontecendo lá embaixo, deixa eu ver o que é.


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Notas finais do capítulo

Só enrolação, mas o próximo cap. tem coisa... Até lá ;)
Ah, que quiser comentar, fique a vontade.


Hey, sabia que eu tenho 12 acompanhamentos? nunca tive tantos acompanhamentos (lógico, é minha primeira fic, dãã)