Diário De Uma Super (Ou Não) Caçadora De Vampiros escrita por BiahCJ


Capítulo 1
Prefácio


Notas iniciais do capítulo

É só o começo, para ninguém (não estou me referindo à Annabeth) ficar muito perdido.



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Prefácio

Meu despertador toca me acordando ás costumeiras 6:50 da matina. Eu o paro, sonolenta (eu certamente o teria esmurrado, se não fosse o fato de meu despertado se meu celular).

Levanto-me e me preparo para mais um dia de tortura.

Opa, escola.

Da na mesma.

Olho-me no espelho, e vejo uma garota de 15 anos (N/A: ou até dezessete, não decidi ainda), cabelos vermelhos (artificialmente) cumpridos e soltos, olhos castanhos me encarando de volta.

Suspiro. Confiro a minha expressão num sorriso simpático. Parece-me que será um longo dia.

Desço as escadas e encontro todos lá embaixo. Você deve pensar que eu diria que eles comiam ovos com bacon, não é? Errado. Acredite se quiser, eu moro no Brasil (infelizmente). Tenho que ouvir samba e ver o carnaval (coisa que eu odeio) todo fevereiro, e pra quem acha que Brasil é só carnaval e samba, digo que está errado, mas essa nem é a pior parte. A pior parte é ter que ouvir funk todos os dias.

Não que eu tenha algum tipo de preconceito, mas é uma droga ter que ouvir o barulho toda santa vez que eu uso o transporte público. Na verdade eu não gosto mesmo. Essa merda que eles ousam chamar de musica tem sempre o mesmo ritmo, só fala sobre homens no domínio, drogas e mulheres (prostitutas). Enfim, eu não gosto.

Sou uma péssima patriota.

Foco, Tatinha. Sim, esse é meu apelido, sinto muito não poder falar meu nome.

Voltando: Tomo meu café da manhã e ponho minha mochila por soe os ombros para sair, quando sinto alguém tocar levemente em meus ombros.

É meu pai (ele é policial). Ele me olha como se de repente se desse conta do fato que eu havia crescido (o que de certa forma me irritou), e põe em minhas mãos um livro com capa de couro, revestido de um papel azul escoro com um pequeno cadeado prateado.

Cadeado? Ah, é um diário!

Leve com você- disse ele- é um diário.

–Não brinca!- disse, revirando os olhos ironicamente.

Ele sorriu fracamente e sua expressão tornou-se séria de novo.

–Leve com você e me prometa que escreverá.

–Mas, por que...?-me interrompo num suspiro, sabendo que não o venceria, embora suas palavras me assustassem- claro.

Ele assentiu e me abraçou, o que me deixou boquiaberta, já que na era um dos atos de seu costume.

–Tome muito cuidado. Há coisas pelas ruas que você não sabe o que são de verdade. Não se esqueça: caso algo aconteça...

–Rimou. – Ele me olha com uma careta, coloca as mãos nos meus ombros e olha nos meus olhos. Ok, ele vai dizer algo importante.

–Você tem que dizer, repita comigo...

–Comigo.

–Preste atenção. Você tem que dizer: “Socorro, Socorro...”

–Socorro, Socorro. – digo.

–Não, diga como se fosse real uma situação de verdade.

–SOCORRO, SOCORRO! - grito, já me sentindo estúpida. Ele nem liga para o fato de eu provavelmente o estar deixando com problemas de audição.

–“Eu estou pegando fogo!”

–“EU ESTOU PEGANDO... fogo?”

–É, fogo. –ele diz com rosto sério - Pesquisas comprovam que há mais chances de uma pessoa te socorrer se você disser que está pegando fogo. – Ok, nunca pensei que ouviria isso. – Agora, tente de novo.

–“SOCOOORRO, SOCOOOORRO, EU ESTOU PEGANDO FOOOOGOOOO!” – Cara, parece que eu faço parte da torcida de um time de futebol.

Consulto o relógio e vejo que já são sete horas. Droga, eu iria me atrasar de novo.

Ele me solta e eu me despeço de minha mãe e minha irmã rapidamente. Se eu chegasse até 7:10 talvez o inspetor ainda me deixasse entrar...

Tranquei a porta e essa foi a ultima vez que os vi.


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Notas finais do capítulo

O que estão achando??? Me digam, por favor!!



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