Prutanóide escrita por Sweet Carstairs


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic original espero que gostem.E ah as minhas outras fics serão atualizadas só não sei quando e.e xxNay
ps: Betado pela tia Isah



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– Lucy querida olhar a hora que ir pra escola, será que sempre eu tenho que te lembrar dos seus afazeres? - Minha mãe, senhora Elliot, como todos a chamavam, falou abrindo as cortinas do meu quarto, deixando a maldita claridade do dia de sol entrar.

Há como eu gostaria de ter conhecido o verdadeiro sol do meus ancestrais , pois o sol de Prutanóide é verde limão e não faz bem pros meus olhos.

Não dei muita bola pois não queria levantar, não queria entrar naquele maldito colégio e ter que encarar aquelas “pessoas” fúteis e babacas falando da minha aparência. Eu odiava todos eles, nós nos odiávamos, a única pessoa que eu gostava naquele lugar era a minha amiga Lindsey.

Nós nos tornamos amigas quando eu fui humilhada pelo pessoal e ela me defendeu. Pois eles sempre mim ridicularizavam pela minha aparência, assim que as coisas deveriam ser.

Me chamo Lucy Elliot, tenho 15 anos e moro num planeta chamado Prutanóide. Sou a pior coisa que esse planeta pode ter, um ser humano. Somos mantidos aqui apenas para estudo. A Terra conta-se que foi destruída, o que eles não falam é que foram eles que a destruíram. Segundo eles, nos a estamos destruindo por si só.

Estamos em 2430 e acho que as coisas nunca foram piores, quer dizer, num aspecto geral, talvez não parece tão ruim. Mas tenho um problema sou muito curiosa, uma vez entrei na sessão reservada da biblioteca Prutanoideana, e achei livros do século XIX, XX E XXI, parecia tão melhor. Tudo tão romântico e espontâneo. Agora a palavra amor é como um palavrão, Segundo nossos mestres, ou como uma vez chamados, professores, são só estímulos sensoriais mentais para uma alegação da sensação de bem estar perto de um outro ser humano próximo. Tolice desnecessária, na opinião deles, só existe o simpatizar com uma pessoa. E só os que são ditos Prutanoideanos, podem simpatizar e escolher seu par para se reproduzir e passar o resto da vida. Humanos são pareados com humanos com interesses e capacidade mental parecidas. Na minha opinião: Tudo é muito doentio.

– Lucy! Vamos – mamãe puxou os meu lençóis cortando meu devaneio, ela me conhecia bem o bastante pra saber que se ela não me visse levantar eu não sairia de casa. Assim que ela viu que eu fui pro banheiro do meu quarto, uma das vantagens de ser filha única, ela saiu do quarto.

Minha mãe era uma pessoa legal. Ela tinha braços de polvo e uma calda de gato, uma polgarito, como costumar chamar aqui em Prutanóide. Para cada tipo de seres existia uma espécie. Por exemplo papai tinha barbatana de peixe e calda de dragão, que se chamava Drigão. Já no meu caso eles me chamava de humana, e chamar uma pessoa de humana aqui em Prutanóide é como se fosse um xingamento. Como já disse, somos as escória da sociedade! Os habitantes de Prutanóide já viram um humano por fotografias antigas , mas mesmo assim isso não os impedia de me chamar de humana,afinal somos muito pucos e todos fruto da 'reprodução obrigatória humanóide' , bem, até meu “cachorro” Muck (uma mistura de toupeira e um coelho com dentes de tubarão mas apesar de sua aparência assustadora ele era bem fofo e amigável, segundo nossos mestres, animais de estimação estimulam senso de responsabilidade que falta na maioria dos humanos, só por isso o tenho) era mais respeitado que eu.

Saí do banheiro já arrumada pra ir ao colégio, peguei minha mochila e desci as escadas indo na direção da cozinha, onde papai já estava na sua habitual posição, tomando café e comendo um prato de larvas de barata fritas e lendo o jornal. Mamãe estava terminando de por a mesa quando me viu, ela deu um sorrisinho e pôs um prato de panquecas com bacon e um copo de leite de cobra, na minha frente. Comi tudo sem pressa nenhuma pois não estava querendo nem sair do meu quarto hoje, mas como eu sou obrigada a fazer tudo que não quero não tenho muita escolha. Se eu não aparecer nas aulas eles reportam e meus pais são castigados.

Muck, meu cachorro chegou assim que havia terminado de comer papai como sempre deu o resto de comida que sobrou do seu prato pra o ele, pois ele não gosta muito da minha comida.

Até parece que ele adivinha quando eu estou no meu piores dias, porque sempre que estou triste ou chateada ele sempre vem pra perto de mim pra dar um pouco do seu carinho.

– Pai já estar no hora, vamos Simão eu vou chegar atrasada na escola.

Levantei-me da cadeira esperando o papai para que ele pudesse me levar pra escola no seu meio de transporte fogobis (uma especial de motor a jato), Ele fechou seu jornal, pegando as chaves e finalmente seguimos para a escola, nós não conversamos muito no caminho pra escola

Paramos num sinal vermelho e olhei para o lado, acabei vendo Aráridios Plutos, o fundador de Prutanóide andando na direção da prefeitura cercado por um bando de seguranças. Aráridios era uma mistura de um homem corpulento, grande e forte, com calda de castor e presas de leão. Apesar dele ser desprezível pra mim e o restante dos humanos, todas as outras pessoas/seres de Prutanóide o achavam maravilhoso. Ele era tipo um herói aqui eu não dava muita bola pra ele ou pros seus seguidores imbecis na verdade eu os odiava com todas as minhas forças.

Finalmente havíamos chegado no meu colégio, ele era tipo o colégio dos humanos, Aráridios também havia projetado ele também, na verdade ele havia projetado toda a Prutanóide que segundos meus avós era igualzinha a cidade de Nova York. Assim que sai do carro vi todas aquelas misturas de animais, pessoas e coisas chegando e cumprimentando seus amigos, como eu não tinha nenhum segui direto para os corredores da escola só parando para pegar uns livros no meu armário e seguir pra minha primeira aula, história.


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Notas finais do capítulo

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