Anteriormente

Castle foi para casa pensativo no que tinha acontecido nas ultimas horas, e tomou uma decisão, ele faria o possível e o impossível, para reconquistar a confiança de Alexis (ele também havia se afastado dela), Kate que era o amor da sua vida.

Depois daquele dia, Castle voltou para a terapia e a fazer fisioterapia, ele estava se esforçando para concertar as coisas. O medico o deixou voltar a escrever, ele também queria seguir Kate, mais ela foi irredutível, e como ele não queria forçar uma barra, desistiu de voltar a segui-la. Ele ligava todo dia para ela, mas ela falava com ele o estritamente necessário.

Kate havia  uma reserva de dinheiro, assim como com Alexis e Martha, quando ela e Castle eram casados, ele lhe dava uma mesada, e como ela não usava tudo, acabou por guarda. Ela comprou uma boa casa, porém a casa precisava de muitas reformas, então ela vivia em um pequeno apartamento que tinha apenas sala-cozinha, um quarto e um minúsculo banheiro, até o fim da reforma. O problema era que como era tudo muito caro, e ela ainda tinha as despesas da gravidez e os bebes, a casa só ficaria pronta provavelmente quando os gêmeos já estivessem com um ano ou mais.

Castle insistiu por pagar as despesas dela, ou continuar a lhe dar uma mesada, mas ela estava irredutível, no começo ela nem queria que ele fosse nas consultas, mas uma vez ele conseguiu convencer Lanie e apareceu de surpresa para alegria dela, ela não confessou, mas amou, pois demonstrou que ele realmente queria saber da crianças.

Flashback on

Beckett já estava preste a começar o ultrassom quando alguém bateu na sala de exames, era ele, ao ve-lo la ela perguntou – O que você esta fazendo aqui?

- Ué, o mesmo que você, eu vim para a consulta! – E abriu o sorriso para ela.

-Eu não quero você aqui!

Eles estavam prestes a começar a brigar quando o medico disse – Senhora Beckett, eu vou lhe dar alguns minutos antes de  começar o exame!  - Antes de sair  o medico ainda ouviu Castle resmungar –“ è Castle, não Beckett... “ – Mas achou por bem não discorda, e os deixou uns minutos a sós.

-Castle vai embora! – Ela disse asperamente.

-Não vou! Eles são meus filhos e você não vai me tirar daqui....

-Já disse nós não precisamos de você!

-Tudo bem, mas eu preciso de vocês, eu vou ficar aqui e você não vai me impedir! – Disse ele sentando em uma cadeira que tinha ali perto.

Ela revirou os olhos e desistiu, primeiro que ele sabia como ser irritante e segundo por que ela queria ele lá, só não ira deixa-lo saber. Alguns minutos depois o medico voltou e iniciou o exame.

Flashback OFF

Depois daquele dia, lentamente a coisa ficaram um pouco melhor, eles já estavam conversando, não amigavelmente como antes, mas ela já falava mais do que duas palavras para com ele. Castle também tinha conseguido fazer ela deixar ele ir nas consultas e acompanhar ela nos exames.

Ela estava no quinto mês de gestação, e a barriga já estava “gigantesca”, ela estava trabalhando apenas com a papelada e partir da próxima semana seria só meio turno.

No começo, seu pai queria morar com ela ou que ela fosse morar com ele, mas ela disse que podia se cuidar  sozinha, mas depois que os bebes nascessem seria bem vinda uma mãozinha, então assim como Castle, ele ligava todo dia e a via todo final de semana.

Na verdade eles a estavam sufocando, um dia ela se esqueceu de por o celular para carregar, e durante a madrugada alguém batia desesperadamente na porta, era Espósito, ele disse que estava por perto, e que Castle falou que nem ele nem o pai dela conseguia falar com ela e que eles ficaram preocupados. Ela simplesmente revirou os olhos , disse que estava bem, e fechou a porta  sem nem esperará Espósito se retirar.

A gravidez ia muito bem, os bebes estavam se desenvolvendo perfeitamente e isso a deixava feliz.  Já era tarde quando ele chegaram da consulta, eles haviam acabado de descobrir que estavam tendo dois meninos, a emoção mexeu um pouco com ela e a deixou tonta, então ela permitiu que pela primeira vez, Castle a levasse em casa.

Era um prédio simples, havia só 4 andares mas por sorte tinha elevador, já que ela morava no terceiro andar, e subir de escadas na atual condição dela era impraticável.

Eles entraram no apartamento dela, Castle tentou disfarçar, mas não gostou do que viu, então ele falou – Você esta morando nesse cubículo?

Por sorte ela estava de muito bom humor e disse – Nem todos podem pagar por uma cobertura, e é provisório, apenas até a casa ficar pronta!

-Kate, deixa eu pagar um lugar melhor para vocês....

-Não Castle, já disse, eu não quero seu dinheiro!

-Mas...mas é pelas crianças.. Além do mais, você ainda é minha esposa!

-Só porque você não quer assinar os papeis do divorcio.... – Mas de repente a expressão dela ficou diferente.

Ao perceber que tinha alguma coisa errada, ele perguntou – Kate esta tudo bem? - Ela não falou, apenas sentou só sofá. Ele a seguiu e perguntou novamente – Kate fala comigo, o que esta acontecendo?

Ela riu, virou para ele e disse – Me da as suas mãos!

Ele levantou a sobrancelha sarcasticamente e perguntou – O que?

Ela franziu os lábios e disse – Não é o que você esta pensando... anda me da as mãos!

Ele fez o que ela pediu, ela pôs a mãos dele em diferentes lugares da barriga dela e esperou, ele estava amando esse contado, quando sentiu, primeiro  um pressão sob uma das mãos e depois sob a outra, ele se aproximou mais e novamente sentiu os bebes chutar, ainda em êxtase com essa sem sensação ele disse – Ual, eles já tinha feito isso antes?

Ela sorriu e disse – Na verdade não, eles se mexem bastante, mas essa foi a primeira vez que eles chutaram!

Os bebes tinham parado de chutar, mas ele ainda estava alisando a barriga dela e perguntou – Isso dói?

Novamente ela rir – Não, não dói, às vezes é desconfortável e inconveniente, mas é bom, pelo menos assim eu sei que eles estão bem!

Ele olhou timidamente e perguntou – Posso? – Apontando para a barriga.

Sem entender muito bem o que ele queria ela deu de ombros. Ele levantou a blusa dela, deixou amostra a sua barriga de cinco meses, se abaixo  e falou como se tivesse falando com alguém – Ser bom com a mamãe meninos! – Então beijou gentilmente a barriga dela ele deu dois beijos no local onde havia sentido os chutes.

Ela se controlou para não chorar, ainda mais que coincidência ou não, os bebes chutaram novamente após ele falar.

Ele delicadamente abaixou a blusa dela, e olhando para ela falou – Kate, eu...

Mas ela o interrompeu dizendo – Não faz isso.....

-Mas Kate.. –Ele tentou novamente e porem mais uma vez ela o interrompeu.

-Rick eu te amei muito, eu te amei mais do que a minha vida, depois do acidente eu tentei estar ao seu lado, não como mulher, mas como amiga, e você não respeitou nenhuma da duas.....

-Eu...eu... –Ele não tinha palavras.

-Você poderia não lembrar do nosso casamento, mas se lembrava da nossa amizade e nem a isso você deu valor.... você me magoo, me feriu e me humilhou... Você sabe por que eu estou grávida? – Disse ela pondo a mão sob o estomago.

Havia muitas reposta engraçadas que ele poderia dar, mas ele preferiu se calar e ela disse – Você não sabe, por que você não é o meu marido...! – Ela respirou fundo e disse – Você não tem culpa por você ter perdido a memoria, mas sim de ter acabado com o nosso casamento!

-Kate, eu quero concertar, por favor, volta para mim!

Ela soltou um sorriso triste e disse – Sabe o que é mais frustrante nessa historia toda, você não me quer de volta, você apenas ficar mais perto dos bebes...

Ele fechou os olhos refletindo, droga ela achava que se tratava disso – Não Kate, quero você, por que te amo!

-Eu não acredito mais nisso... assina os papeis do divorcio e seja feliz! – Ela foi até a porta e abriu para que ele pudesse sair.

Antes de sair, ele ainda perguntou – O que eu preciso fazer para você acreditar que eu te amo, independentemente de você esta gravida ou não?... o que eu preciso fazer para fazer você entender que você é a mulher da minha vida?.... o que eu preciso fazer para que você perceba o quanto você é tudo para mim?

-Não precisa se dar ao trabalho, porque no fundo eu já nem sei mais o que sinto por você.... Por favor... – disse ela apontando para a saída.

Ele saiu cabisbaixo da casa dela, começando a perceber que talvez fosse tarde demais e que ele a perdeu de vez.