Eu Talvez (não) Te Odeie Tanto. escrita por Lírio Evans


Capítulo 26
Sam


Notas iniciais do capítulo

HELLO PESSOAS! FELIZ 2014!
Então o próximo capítulo vai ser o de Natal e Ano Novo. Desculpa eu sei que atrasei, mas...
Enfim, eu AMEI escrever esse capítulo, porque mostra o outro lado da Lily. Uma Lily mais frágil como ela realmente é.
Poxa gente será que nós vamos chegar aos 200 comentários até o próximo capítulo? Regra agora, eu só vou postar o próximo quando nós chegarmos aos 200 comentários e pronto!
To passando o tempão para escrever isso aqui, nem escrevi o próximo capítulo da minha fanfic de A Seleção por causa daqui, para eu receber apenas 4 comentários por capítulo? Ai faça me favor.



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Eu sorri e agradeci. Ela fechou a porta e eu fiquei sozinha naquela imensidão branca com as minhas malas e foi somente ai que eu me permiti chorar.

Capítulo 26 - Sam.

Eu acordei com a cabeça doendo e os olhos inchados. Abri a minha mala, peguei a minha toalha e fui ao banheiro. Tomei um banho quente e demorado, na esperança de minha dor de cabeça passar. Ela deu uma leve melhorada e então me enrolei na toalha e sai do banheiro indo em direção a cozinha onde vejo minha mãe procurando alguma coisa.

–O que está procurando? –Pergunto me encostando no vão da porta.

–O pó para fazer café. –Ela respondeu abrindo e fechando as portas dos armários.

–Esquece isso - Disse fazendo desdém com as mãos. –Eu vou ao shopping, vem comigo? Ai a gente passa no Starbucks.

–Ah querida, eu queria muito ir, mas eu tenho que trabalhar daqui a uns 30 minutos. –Ela lamentou.

–Ah, tudo bem então. –Disse dando de ombros e indo para o quarto.

–Vai fazer o que no shopping? –Ela gritou.

–Comprar os presentes de Natal. –Gritei do quarto.

–Pegue o meu cartão de crédito, seu pai bloqueou o seu. –Ela gritou e então eu parei de me arrumar e corri para a cozinha.

–Ele fez o que? –Perguntei.

–Me ligou está manhã, disse que bloqueou o seu cartão, já que a responsabilidade não é mais dele. –Ela explicou.

–E a pensão? –Perguntei claramente indignada. –Eu ainda sou menor de idade.

–Nós vamos resolver isto depois da virada de ano. –Ela disse se virando para mim. –Ele não pode fugir das responsabilidades dele. Mas enquanto isso pegue o meu cartão. O limite é de 20,000 mil libras. (N/A: No meu conversor essas 20,000 mil libras aqui no Brasil se tornam uns 5,000 mil reais, por favor, se estiver errado, me corrijam).

–Bom agora vá se trocar né? –Ela perguntou rindo e pegando a sua bolsa.

Foi ai que eu percebi que eu estava somente de calcinha. Corri para o meu quarto e me troquei. Logo em seguida meu celular começou a vibrar, quando eu o peguei era uma ligação do Sirius.

–Não vive sem mim não é? –Perguntei rindo.

–Pois é. –A voz dele preencheu meus ouvidos. –Mamãe quer que você e a Helena venham passar o Natal aqui.

–Não sei, tenho que ver com ela. Sabe né? Depois de tudo...

–Tudo bem. Fale com ela e depois me ligue.

–Ok. A Marlene tá aqui de seu lado? –Perguntei.

–Tá sim.

–Passa para ela ai. –Pedi e logo em seguida ouvi a voz da Lene.

–Fala amiga.

–Quer ir comigo ao shopping hoje? –Perguntei.

–Ah amiga, eu bem que queria, mas minha mãe está exigindo que hoje eu a ajude arrumar a casa para o Natal e olha que isso só é semana que vem!

–Ah tudo bem e as meninas?

–Dorcas sumiu do mapa e Alice está com o Frank.

–Para variar. –Resmunguei- Tudo bem então, beijos e até.

–Beijos. –Ela se despediu e eu desliguei o telefone.

Abri a janela da sala que dava para a rua, para ver se precisava pegar mais um casaco e sim, eu precisava! Estava nevando muito.

Voltei para o quarto e me troquei. Peguei a minha bolsa e sai do apartamento, pedi um táxi enquanto descia no elevador. Quando cheguei a porta recebi uma mensagem do James pedindo para me encontrar no Starbucks que ficava de frente ao shopping que eu sempre frequentava.

Entrei no táxi e falei o endereço. Ele logo seguiu, mas o caminho foi demorado por causa da grande quantidade de neve. Uma música tocada no piano ecoava no carro. Logo que cheguei ao Starbucks eu paguei a corrida e desci do carro entrando no estabelecimento. Assim que abri a porta avistei os cabelos pretos e bagunçados do James. Andei até ele e me sentei em sua frente, assim que ouviu o barulho da cadeira tirou os olhos do celular e me encarou.

–Demorei? –Perguntei me lançando para frente para te dar um selinho, mas ele me parou no meio do caminho. –O que foi?

–Não dá Lily. –Ele confessou.

–O que não dá? Para a gente ficar juntos? Mas eu pensei que você queria, quer dizer, você sempre disse que queria. –Expliquei movimentando as mãos.

–Não Lily, eu me enganei, eu não a amo, meu coração está com outra pessoa. –Ele disse olhando em meus olhos, mas eu não consegui decifrar se aquilo era uma brincadeira ou se era realmente verdade.

–O que? –Perguntei torcendo para ele gargalhar e dizer que é tudo brincadeira.

–É isso Lily e gostaria de pedir que você fosse embora, a moça pelo qual eu estou apaixonada vai chegar em minutos. –Ele disse desviando os olhos.

Assenti com os olhos cheios de lágrimas, foi então que minha ficha caiu. Ele nunca gostou mim. Ele só me usou, só me usou para poder ir embora com essa garota, já que a mãe dele iria mandar ele ir embora se ele se envolvesse comigo. Então eu fiz a coisa na qual eu sou craque. Eu comecei a atuar. Fechei os olhos e mandei as lagrimas embora e elas não hesitaram em ir. Abri os olhos e junto com eles abri o melhor e mais radiante sorriso que eu tinha. Ele me olhou e franziu a testa.

–Eu desejo a você toda felicidade do mundo irmão e também espero que tudo que você tem feito a mim, volte para você em dobro. –Disse e me levantei. O abracei e dei um beijo em sua bochecha- Feliz Natal.

Eu sorri e dei tchau para ele, enquanto ia para o balcão pedir um chocolate branco quente. Quando o meu pedido chegou e eu peguei, vi uma garota entrando no Starbucks, ela era magra, alta, cabelos castanhos ondulados na altura do ombro, lábios finos, um rosto delicado e olhos claros. Ela sorriu acenando para James e logo em seguida ele se levantou e se beijaram. Meu estomago embrulhou, mas eu não fiz questão de continuar ali, sai do local e fui em direção ao shopping com os olhos cheios de lagrimas.

[...]

Natal.

Durante todos esses dias eu havia ficada trancada dentro de meu quarto chorando desesperadamente. Minha mãe ligou para as meninas, para o Sirius, para o Remus, ela havia chamado até o Sam, mas nenhum deles conseguiu me tirar da cama. Eu levantava, tomava um banho, comia algo e voltava para o meu quarto ouvindo as musicas mais românticas e melancólicas que eu conhecia, mas parece que hoje, eu não vou ficar deitada.

–Lily! –Marlene entrou em meu quarto acompanhada de Alice, Dorcas e minha mãe.

–Você não vai acreditar. Isso é ótimo! –Dorcas exclamou e eu as olhei.

–James vai levar a namorada para o Natal hoje e não é só isso a mãe dela também vai. –Alice disse dando pulinhos.

–E qual é a parte boa nisso tudo? –Perguntei fungando.

–A parte boa é que você vai e vai mostrar para o James que o superou. Você não pode ficar ai deitada. –Marlene explicou.

–Quando ele ver você toda gata e linda lá, ele vai ver o que ele jogou fora e acredite Lily, você não é de se jogar fora filha. Você é linda, talentosa, mas só se esqueceu de crescer. Você é nanica. –Minha mãe falou e no final fez uma careta que me arrancou gargalhadas.

–Então Lily? –Alice perguntou.

–Não sei. Não sei se consigo olhar para ele e não chorar. –Confessei.

–Pelo amor de Deus Lily! –Marlene gritou. –Ele não tá mais nem ai para você e você fica se descabelando ai por ele? Acorda Lily! Você tem que se cuidar amiga, você consegue qualquer pessoa que você quiser! Você é Lily Evans!

–Qualquer pessoa? –Perguntei.

–Qualquer pessoa. –Ela garantiu.

–Então porque eu não o consigo? –Resmunguei voltando a chorar.

–Lily! –Alice gritou. –James não é digno de você e se você quiser eu termino com o Frank para casar contigo. –Ela disse e depois passou a língua pelos lábios em uma tentativa falha de ser sensual, eu gargalhei, mas concordei.

–Tudo bem. –Cedi.

–Ok. –Marlene disse e começou a dar as ordens. –Dorcas sabe aquele sapato vermelho que vimos da loja da Fran? Compra ele. Alice pega aquele vestido preto transparente na loja da Carly. Eu vou lá em casa pegar o kit de unha e os acessórios certos. Tchau.

E então elas saíram de meu quarto me deixando sozinha com minha mãe que ria de tudo aquilo.

–Ei filha, eu vou fazer uns cupcakes para levar hoje à noite. Vem me ajudar? -Ela fez um biquinho tão fofo que foi impossível negar.

Eu me levantei, fiz um coque em meu cabelo e segui com a minha mãe para a cozinha. Ela tentava falhamente fazer alguns cupcakes, deixando a cozinha na maior bagunça. Então eu primeiro eu separei os ingredientes e comecei a ajuda-la a fazer, mas no meio disso tudo um bati a mão na farinha que voou toda para o rosto da minha mãe que começou a tossir e logo em seguida eu comecei a gargalhar. Ela então encheu a mão de farinha e soprou em meu rosto e em seguida sua gargalhada ecoou pela cozinha, mas eu não deixei barato, peguei um pouco do chocolate que era para o recheio e a cobertura e corri atrás dela tentando passar em rosto, quando eu consegui, ela passou a mão ali e passou em meu nariz, eu gargalhei e nesse exato momento nos vimos um flash vindo da porta. Nós olhamos para lá e sorrimos ao ver o Sam.

Nesse período em que eu fiquei triste ele vinha aqui pela manhã cuidar de mim quando a minha mãe não estava. Ele já tem até uma copia da chave. Então não me surpreendi muito com ele ali.

–Me desculpe pelo susto. Mas é que a cena estava tão linda que não tive como não bater uma foto. –Ele explicou e nós rimos.

–Ah então vamos bater mais. –Disse e fiz pose. Minha mãe me acompanhou e ele bateu as fotos.

Depois de tudo isso eu fui olhar as fotos em sua câmera e elas estavam tão lindas que eu acabei tomando um banho e seguindo ele até seu apartamento para revelarmos elas.

–Não sabia que tinha um estúdio aqui. –Disse enquanto ele abria a porta.

–Além de DJ e modelo, sou fotografo também, faço uns bicos por algumas festas por ai. –Ele explicou entrando na sala escura e em seguida ele ligou a luz.

–Que legal! Eu queria poder seguir algo assim, mais light. Mas meu pai quer que eu faça administração. –Disse e revirei os olhos.

–E o que você quer? –Ele perguntou enquanto passava as fotos para seu computador.

–Eu quero publicidade ou fotografia. –Falei o olhando.

–Se quiser eu posso te ensinar algum dia, sabe a fotografar.

–Isso seria ótimo! –Bati palmas. –Mas que fajuto você é! Você está imprimindo! –O acusei gargalhando.

–Ei! Essa maquina aqui é a laser e foi uma fortuna! Mas eu tenho o material para revelar fotos, sabe com o filme e tal...

–Eu sei to brincando. Antes de ir para a casa do meu pai eu vou passar no shopping rapidinho e comprar um quadro. –Disse enquanto olhava as fotos já reveladas. –E você vai passar o natal aonde?

–Na casa da minha irmã. -Ele resmungou.

–Não gosta de lá? –Perguntei enquanto saia da sala seguida por ele.

–Não é isso. É que eu queria mesmo era viajar e bater algumas fotos. Na França, esse período é lindo. –Ele explicou fechando a porta da salinha.

–Não ligue. Talvez ano que vem quem sabe a gente não vai lá?

–Nós dois?

–É, você vai me ensinar não é?

–Sim. –Ele sussurrou e se aproximou. –Você está bem melhor. O que aconteceu?

–Não quero falar sobre isso. –Murmurei e ele enlaçou minha cintura.

Nossos rostos estavam bem próximos e por mais que eu queria que ele me beijasse, eu não estava pronta para entregar meu coração novamente. Sua boca se aproximou da minha boca e...


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Notas finais do capítulo

Só posto o próximo quando a fanfic tiver 200 reviews... Pronto e cabo. u-u