Eu Talvez (não) Te Odeie Tanto. escrita por Lírio Evans


Capítulo 24
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Heey. Eu agendei esse capítulo para hoje dia 22, porque eu achei melhor e só.
Enfim, esse capítulo está minúsculo, sim eu sei mas ele é provavelmente o capítulo MAIS importante da fanfic.
E eu decidi que a fanfic terá duas temporadas. Essa aqui e ai quando as meninas acabarem com -A, a segunda será TOTALMENTE voltada para James e Lily e será algo mais romântico, água com açúcar sabe?
Enfim eu acho que só vou postar o próximo agora depois do natal. Então FELIZ NATAL PARA TODO MUNDO! Que seu Natal seja cheio de luz, de paz, de felicidades, alegrias e que Deus esteja presente na sua vida neste dia tão importante e em todos os outros dias, porque o Natal é a data de nosso Deus e é o dia exclusivamente dele, então vamos deixar que a luz divina de Cristo penetre em você e em sua família e que seu Natal seja cheio de graça e harmonia e que o nosso Jesus acompanhe você e sua família até o fim de sua vida. Então um feliz Natal para todos. Um grande beijo, Lírio. ;*



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LEIAM AS NOTAS INICIAIS É IMPORTANTE!

–Ué! Esqueceram que ganham o troféu quem teve a maior pontuação? –Leo perguntou- Sobem aqui Bellas, que o troféu é de vocês.

Capítulo 24 - Descobertas

–EU NÃO ACREDITO MARLENE! –A mãe da minha amiga gritava – EU CONFIAVA EM VOCÊ E VOCÊ TRAIU MINHA CONFIANÇA!

Não tá entendendo nada? Vou explicar então. Depois da competição, James, Sirius, Remus, Marlene, Alice, Dorcas, Frank, minha mãe, meu pai, Dorea e os pais da Marlene foram lá para casa para comemorar. E então foi a hora da Marlene e Sirius contar sobre a ‘’novidade’’. O primeiro a acreditar foi Dorea que se levantou, apontou para os dois que estavam sentados no sofá, um ao lado do outro. Minha madrasta estava tão assustada que não conseguiu falar nada, ela só apontou para os dois e depois começou a chorar. Depois o meu pai suspirou e foi tentar acalmar a esposa. E então minha querida madrinha começou a gritar.

–COMO VOCÊ PODE MARLENE? E VOCÊ SIRIUS? EU CONFIAVA EM VOCÊ! CONFIAVA NOS DOIS!

E foi depois disso que a confusão maior aconteceu. O choro da Dorea aumentou. O pai da Marlene começou a gritar com os dois também e ninguém conseguia entender nada. Eu olhei para a cara dos meus amigos. Marlene estava com uma expressão de divertimento, por mais que ela tentasse esconder. Sirius tinha um sorrisinho no canto da boca e foi ai que eu percebi que a Dafne e o Patrick não estavam mais brigando com eles e entre eles! Culpando um ao outro disso ter acontecido.

–PAREM DE FALAR AGORA! –A voz fina da minha mãe ecoou na sala em um grito estridente e eu pulei com o susto que tomei. –Vamos resolver isso como adultos e sem gritos! A parte da culpa e dos gritos já passou!
–Eles deviam ter se prevenido, eu conversei tanto com vocês sobre isso meninos. –Dorea disse e limpou as lágrimas.
–O problema é que eles são adolescentes e nós temos de nos lembrar que adolescente são irresponsáveis mesmo e que fazem as coisas sem pensar nas consequências! Assim como eles erraram, eu também errei e tenho certeza de que vocês também erraram em alguma coisa, por tanto vamos nos sentar e resolver isso com calma. –Minha mãe falou e sua voz pareceu irreconhecível, firme e dura. Todos se sentaram e minha mãe voltou a falar.
–Ótimo! Agora vamos ver o que eles pretendem fazer. Marlene? Sirius?
–Eu não sei ok? –Marlene disse. –Eu não sei o que fazer. Eu só quero que vocês me ajudem!
–Você quer que a gente te ajude? –Tia Dafne perguntou- Na hora lá, nós não precisamos te ajudar não é?
–DAFNE! –Minha mãe gritou- Maturidade, por favor. Vocês agora têm duas opções, ou o aborto, ou terem a criança e começarem a trabalhar para criar ela.
–Abortar não! –Sirius exclamou. –Não, eu vou fazer tudo que estiver a meu alcance para poder ajudar a Marlene!
–Ótimo! –Patrick retrucou- Então o seu primeiro alcance bonitão, é o casamento.
– O QUE? –Marlene gritou - Isso é coisa das cavernas pai!
–Então eu sou das cavernas! Eu quero o casamento. Não quero minha filha grávida por ai, sem estar casada!
–ISSO É MACHISMO! –Marlene gritou se levantando- Eu não preciso estar casada para poder ter uma criança!
–Você não quer casar comigo Marlene? –Sirius perguntou e Marlene estremeceu.

Agora que o circo vai pegar fogo. Olhei para a Dorcas que sorria em divertimento, ao lado do Frank. Remus e Alice pareciam bem preocupados e James estava o meu lado e parecia bem preocupado também.

–Não é isso Sirius! É só que eu sou muito nova para casar e...
–Então você não quer casar comigo.
–Tudo bem. –Marlene se jogou no sofá cedendo- Eu caso.
–Ok! –Dafne disse. –Dorea?
–Tudo bem, casamento. Ok. –Ela jogou a cabeça para trás e suspirou.
–Sirius. –Meu pai chamou e ele o olhou- Se você quiser eu posso ter dar uma vaga na empresa. Mas ai quando terminasse o colegial você teria que seguir direito.
–Claro. Com certeza. –Ele afirmou.
–Sério Sirius? –Perguntei- Você não queria seguir artes cênicas?
–Tudo nem sempre é como a gente quer e se direito vai trazer um futuro bom para mim, para a Lene e para o nosso bebê, é isso que eu quero.
–Ótimo. –Eu disse. –Agora podem me decretar madrinha do baby.

E foi com esse mínimo comentário que eu fiz que trouxe uma alegria maior para o lugar. Dorea suspirou e se levantou. Ela abraçou e beijou Marlene e Sirius. Tio Patrick apertou as mãos de Sirius e beijou a filha. Dafne passou a mão na barriga de Marlene e sorriu.

Mas esse clima não durou muito, a campainha tocou e meu pai foi abrir a porta. Quando eu ouvi a porta bater segundo depois meu pai gritou o meu nome. Meu telefone apitou, era uma mensagem e quando eu o abri era de –A.

‘’Eu disse que contaria. –A’’

Meu pai voltou para a sala com uma carta na mão. Nela haviam letras de revistas coladas que formavam uma frase e uma foto minha e do James se beijando na rua. Bem naquele dia do refrão no qual fomos andando na neve.
Eu olhei para ele e ele se adiantou em pegar a carta. Eu me encostei do seu lado e li o que estava escrito.
‘’Presados Sr. Evans e Sra. Potter
Venho através desta carta informar que seus presados filhos estão juntos.
Ou mais precisamente, dormindo juntos.
–A’’

– O QUE ISSO SIGNIFICA LILY? –Meu pai gritou e minha mãe tomou a carta da minha mão, depois ela leu ela passou a carta para Dorea.
–EU NÃO ACREDITO JAMES! –Dorea gritou- EU TE DISSE PARA FICAR LONGE DA FILHA DO EZRA! EU TAMBÉM TE FALEI QUAIS SERIAM AS CONSEQUÊNCIAS!
–PAREM DE GRITAR! –Minha mãe gritou e eu achei isso um tanto irônico- Qual é o problema? Eles nem mesmo são irmãos de sangue.
–ISSO É ERRADO HELENA! VOCÊ E SEUS MÉTODOS JOVIAIS! –Meu pai gritou apontando o dedo na cara da minha mãe.
–PARA DE GRITAR COM ELA. –Eu me meti na frente da minha mãe. –Isso não é só culpa de James ok, Dorea? É minha culpa também e nós não estamos dormindo juntos! Quer dizer foi só uma vez e...
–VOCÊS DORMIRAM JUNTOS? –Meu pai gritou novamente.
–Não! A gente só dormiu, nós.não.transamos. –Eu disse e James assentiu.
–EU NÃO QUERO SABER! EU QUERO OS DOIS SEPARADOS! EU TE FALEI QUE IA TE MANDAR PARA UM INTERNATO SE ISSO ACONTECESSE JAMES! –Dorea gritou.
–Não! Eu vou, eu saio daqui, mas não mandem ele para longe! Por favor.
–O que Lily? E você vai para onde garota estúpida? –Meu pai perguntou
–Para minha casa! Ela é minha filha, eu tenho direito. –Minha mãe me defendeu.
–Direitos? –Meu pai perguntou e depois gargalhou- Você perdeu todos os direitos que tinha sobre ela quando a deixou!
–Você me obrigou a deixa-la.
–O que? –Perguntei.
–Isso mesmo Lily! Seu pai vem me ameaçando a 17 anos, mandando pessoas me ameaçarem de morte para que eu ficasse longe de você! Mas eu não tenho mais muito tempo de vida, eu não podia ficar longe de você, não de novo. –Ela confessou
–Como assim muito tempo de vida? –Perguntei - E o senhor em? Sempre tão bonzinho! Um cafajeste, um monstro!
–Eu só queria te proteger! –Ele se defendeu.
–Me proteger? Da minha mãe? –Eu gritei e comecei a chorar.
–Ela iria morrer garota! –Ele segurou meus pulsos- iria fazer você sofrer.
–Morrer? –Perguntei confusa.
–Eu estou com um câncer Lily! Eu estou com um câncer no cérebro e isso já tem 20 anos, não tenho muito tempo de vida, os médicos me falaram que eu não tenho mais de 5 anos de vida, Lily. Eu sou uma paciente terminal.

E foi ai que meu chão, meu teto e tudo ao meu redor desabou.


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