Eu Talvez (não) Te Odeie Tanto. escrita por Lírio Evans


Capítulo 13
A festa da Florence - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hello, mais um capítulo e agora eu postarei na quarta e nas segundas, porque? Porque eu estou com outra fanfic, também dos Marotos. Aqui está o link para quem quiser ler: http://fanfiction.com.br/historia/425286/Perfeitas_Inacreditaveis_E_Deslumbrantes/Enfim, agora podem ir e ler o capítulo, beijinhos ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/411475/chapter/13

Quando eu estava quase saindo do banheiro, sinto alguém me prendendo e um cheiro forte em meu nariz. Minha visão ficou turva e antes mesmo que eu pudesse gritar ou tentar correr, eu cai, fechei os olhos por causa do impacto, mas ele nunca veio. Alguém me segurou e a última coisa que eu vi foi uma garota vestido preto e com uma máscara no rosto, logo depois, eu desmaiei.

Capítulo 13 - A festa da Florence - Parte 2

Lily P.O.V

Olhei para a Marlene e a puxei para um canto mais afastado. Ela me olhou preocupada e logo a Alice veio atrás de nós.
–Gente, a Dorcas não atende o telefone.
–Rastreia o celular dela. -Alice gritou desesperada.
–Eu não sei fazer isso. -Eu disse e mordi o lábio inferior.
–Eu sei, me dá isso aqui. -Marlene rosnou tirando telefone da minha mão.

Se passaram alguns minutos e a música 22 da Taylor Swift começou a tocar, se eu não estivesse tão preocupada eu teria corrido e dançando como uma louca minha música favorita, quando a música já estava quase acabando a Marlene gritou.

–Achei, ela está no galpão perto daqui, a algumas ruas. -Marlene me entregou o celular e puxou a mim e a Alice.

Nós corremos pelas ruas frias de Londres, o único som que se escutava era dos nossos saltos batendo contra o chão, alguns poucos carros passavam e buzinavam. Marlene se virava e mandava o dedo do meio para alguns e gritava ''Vai buzinar para sua mãe, vagabundo''. Estava tão frio, mas com a correria, o tempo esquentou dez vezes.
Marlene virou a esquina e correu até um galpão. Ela empurrou o grande portão, ele se abriu com um rangido e eu corri até ela entrando dentro do grande local. Alice chegou até a gente segundo depois ofegante.

–Vamos nos separar ok? Caso uma da nós acharmos ela, manda uma mensagem, grita sei lá. -Alice disse se me esperar resposta ela correu escada a cima.

Marlene correu pela direita e eu fui pela esquerda. O lugar estava escuro e o cheiro de mofo invadiu minhas narinas. Eu retirei o celular de dentro do meu sutiã e o liguei. Gritei pelo nome de Dorcas umas duas vezes, mas nenhum som de que ela poderia estar ali. Foi quando eu menos esperava Marlene gritou e logo uma mensagem de S.O.S apareceu em meu telefone.
Sem esperar eu voltei o caminho e corri como uma louca até achar Marlene de frente a uma porta de ferro e eu quando eu olhei pelo vidro que havia ali, eu pude ver uma grande quantidade de água preenchendo o lugar e Dorcas amarrada em uma cadeira se debatendo. A água já devia estar na altura de seu pescoço mais ou menos. Segundos depois a Alice apareceu e juntas nós puxamos o trinco da porta, ele estava emperrado, mas depois de muita luta, a porta se abriu fazendo um grande jato de água molhar nossas pernas.
Nós corremos até Dorcas, eu tirei o pano que prendia a sua boca, enquanto Marlene e Alice desamarrava seus pés e mãos. Ela se levantou e a gente se abraçou em grupo. Ela estava tremendo -não sei se é por causa do frio ou por causa do susto- e molhada.

–Você está bem? -Marlene perguntou segurando o seu rosto delicadamente como se ela fosse uma boneca de vidro que iria quebrar a qualquer segundo.
–Estou sim. -Ela respondeu
–Vamos sair daqui. -Eu disse- Vamos levar Dorcas para um local quente.
–Não vamos avisar a policia? -Alice perguntou.
–E quem vai acreditar quando eu dizer que foi -A quem fez isso comigo? Eles vão pensar que eu estou louca. -Dorcas gritou desesperada.
–Você viu quem foi? -Marlene questionou.
–Não. -Ela suspirou decepcionada.
–Dorcas está certa. -Eu afirmei- Nada de ligar para a policia, vamos chamar um táxi e ir para casa.
–Vamos para a sua Lily? -Dorcas perguntou.
–Não, eu tava pensando em...
–Por favor, eu não posso ir para casa assim. Por favor, vamos todas para a sua casa. Eu me sinto bem lá. -Ela explodiu e eu aceitei.

[...]

Dorcas já havia tomado banho e estava dormindo tranquilamente na minha cama. Alice também dormia jogada ao lado de Dorcas. Marlene estava sentada em um pufe com o notebook na mão.
–Vou fazer algo para comer ok? -Perguntei enquanto vestia uma calça de lycra com a estampa da bandeira do Reino Unido e uma blusa enorme com a frase ''I Love Katy Perry'' escrita após tomar banho.
–Eu vou com você. -Marlene respondeu desligando o meu notebook e descendo comigo.
–O que você acha disso tudo que aconteceu? -Perguntei notando que a televisão da sala estava ligada. Os meninos deveriam estar lá.
–Não sei. Mas precisamos ter mais cuidado. -Marlene respondeu entrando na cozinha comigo.

Foi quando eu percebi que na televisão tinha uma imagem pausada e que James, Remus e Sirius estavam na cozinha fazendo uma enorme bagunça. Eu revirei os olhos e abri a geladeira tirando de lá duas garrafinhas de H2O de limão. Joguei uma para Marlene, enquanto tentava abrir a porta do armário. Os meninos e Marlene riram.

–Dá para parar de tirar onda com a minha cara e abrir aqui para mim? -Perguntei fingindo uma enorme raiva. Marlene deu de ombros e abriu o armário.
–É para pegar o que? -Ela perguntou.
–Pega dois pacotes de Doritos ai. -Disse enquanto abria e tirava de lá dois pacotes de Doritos e eu abria o congelador e tirava um pacote de pão de queijo congelado. (N/A: Não sei se por lá vende, mas eu a/m/o pão de queijo.)

Eu abri o pacote enquanto ia colocando eles em um prato e levando tudo para o micro ondas. E no exato momento que eu fechei a porta do micro ondas, ouvi um barulho tipo um ''bum'' e logo em seguida o James vira para mim com a cara toda suja de pó branco. Eu não consigo segurar o riso e acabo gargalhando, chamando a a atenção dos outros presentes que olham para o James e caem na gargalhada. Ele disse que estava tentando fazer uma massa de cupcake, que só fez a gente rir mais dele.

–Shi gente. Por favor silêncio. -Marlene reclamou- Dorcas passou por muita coisa hoje, ela merece dormir, calem a boca.
–Tem razão Lene. -Suspirei, enquanto tirava os pães de queijo do micro ondas e olhava para o James limpando a cara suja de farinha.
–O que aconteceu com a Dorcas? -Remus perguntou parecendo preocupado.
–Marlene? -Perguntei e ela negou. -Desculpa Lupin, vocês vai ter que perguntar para ela. Assunto complicado e pessoal. -Respondi passando com prato cheio de pães de queijo.
[...]
Era 10:00 horas da manhã de domingo e Marlene, Dorcas, Alice e eu estávamos descendo as escadas rumo a cozinha comer alguma coisa que nos sustentássemos até o almoço. Quando chegamos no vão da porta, ouvimos o Sirius falar o nome Dorcas. Loga a loira puxou a gente e nós nos escondemos atrás da parede que dividia a cozinha do corredor.

–Porque você se importou tanto com a Dorcas ontem, em? -Sirius perguntou, provavelmente em direção ao Remus.
–Ela é legal. -Ele respondeu simplesmente.
–Mas você não disse que ela era estranha? -James perguntou dessa vez.
–Ela é estranha, e de forma alguma ficaria sensual ou mais sexy, mas ela é legal.
–Então você acha que na festa a fantasia da Lily, ela vai aparecer de zumbi, tipo, simples assim? -Sirius perguntou.
–Acho. Ela não conseguiria ficar sexy, nem em um milhão de anos. -Remus explicou e os olhos de Dorcas se encheram de lágrimas. Ela fechou as mãos e a sua unha cravou tanto em sua pele, que gotinhas de sangue estavam molhando a sua mão.
–Se ele acha que eu não posso ficar sexy, ele está muito enganando. -Ela respondeu e saiu marchando até o andar superior.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!