Venice escrita por akaneyume


Capítulo 10
Capítulo X: Nosso Herói I - Final


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! Aqui está a primeira parte do capítulo final de Venice! Não era minha pretensão acabá-la agora, mas prefiro assim... Tenho medo de não conseguir terminar ela mais pra frente. Estou dispondo de pouco tempo pra escrever, então peço a compreensão de vocês!



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De longe se notava o capitão italiano tomar a frente. Naruto estava intimidador, logo os mensageiros franceses lerão a carta escrita por Orochimaru que se recusariam a voltar para França. Logo Naruto pediu para que eles se distanciassem. A ordem de atacar dos italianos foi permitida e havia começado a guerra pela posse de Sardenha.

O pirata matava sem dó, seus olhos ferviam em busca do capitão Uzumaki. Cabeças voavam diante sua espada e esse era um dos fortes dos aliados piratas: eles não tinham dó. OS italianos eram ageis e em grande número, não davam descanso para os franceses.

Caminhando entre eles, Sasuke viu Naruto lutando contra um de seus piratas. Chegou por trás do capitão e o jogou longe.

– Pegue sua espada. – disse o pirata sorrindo

– Se é isso que você quer. – ele disse apunhalando sua espada. Um, dois, três golpes de Naruto. Ele era bom, muito rápido. Sasuke contratacava com força. – Você é um canalha Uchiha!

– Só por que roubei sua pretendente? – ele ria enquanto atacava. Por um minuto de desconcerto de Naruto, pegou-o por trás e posicionou a espada em seu pescoço – Faça o seguinte capitão: pergunta para ela se ela quer voltar! – e depois o chutou para o chão – Você nunca teve coragem não é? Se não o conhecesse há tanto tempo, acharia que você estaria aqui apenas pelo seu país!

– Olhe a sua volta Sasuke... Vocês estão perdendo! Jamais ocuparão o que pertence aos italianos por direito! – ele gritou enquanto se levantava – Você jamais terá Sakura. Você jamais será livre novamente!

Sasuke não o esperou terminar e partiu para cima dele novamente. O que ele não esperava é que fosse atacado por trás por outro soldado na cabeça e caísse no chão. Levantou-se rapidamente e voltou a lutar com Naruto que enterrou a espada em seu peito e o deixou cair no chão.

– Sasuke! – ouviu Gaara gritar antes de ser duramente golpeado e rendido

– Sasuke! – o grito de Sakura ecoou fortemente enquanto ela corria entre os corpos ensanguentados no chão. Em lágrimas ela o encontrou no chão – Sasuke!

– Sakura... – ela pegou sua mão

– Eu amo você, Sakura.

– Eu também... – ela dizia chorando

– Tropa! Suspender! – gritou Naruto – Vencemos mais uma! Retire o Orochimaru de lá e prenda os piratas restantes.

– Eu prometi que você só me deixaria por cima do meu cadaver... Agora você pode ir embora. – ele disse pausadamente

– Não vá... Por favor... – ela tentava fazer o sangue parar. Ele sorriu antes de fechar os olhos. – Sasuke... – ela se deitou em seu corpo sendo puxada por Naruto logo depois. – Me solta! Naruto! – gritava Sakura ao ver que estava sendo distanciada de seu amado.

– Você vai pra casa! – ele gritou levando-a para o navio italiano.

Sakura se recusava a falar qualquer coisa sobre o que teria acontecido na ilha e fez todo o caminho de volta para casa em silencio.

. . .

Semanas Depois...

– Como ela está senhora Haruno? – perguntou Naruto no corredor

– Ela se recusa a falar sobre qualquer coisa que tenha acontecido naquela ilha. – a mãe de Sakura respondeu – Fale com ela...

– Sakura. – ele disse ao vê-la deitada em sua cama

– Por que ele teve que morrer em suas mãos? – perguntou a rosada

– Nós servimos juntos quando ele era do exército francês contra a Inglaterra quando éramos mais jovens. – ele disse sentando-se próximo à janela – Nossos países eram aliados, mas nunca nos damos bem... Desde que o conheço criamos esse desafeto. Sasuke nunca gostou do que era certo e sua ganancia o tornou o pirata mais temido da Europa. Eu só fiz o que era certo.

– Você não precisava ter me tirado de lá. – ela disse ríspida – Meu lugar não é mais aqui.

– Como assim Sakura?

– Estou grávida, Naruto. – ela disse e Naruto a olhou incrédulo – Eu quero a minha casa. Preciso voltar para Sardenha.

A decisão de Sakura havia deixado todos espantados. Até sua tia Tsunade achava que sua sobrinha estava ficando louca. Os pais de Sakura não sabiam como reagir, ela apenas fez suas malas e dirigiu-se ao porto. Sua tia e suas amigas prometeram sempre lhe visitar, mas seus pais sabiam que logo ela voltaria.

. . .

– Você vai ficar bem aqui? – perguntou Naruto após deixar as coisas de Sakura em seu quarto.

– Conheço muita gente aqui, posso me virar. – ela sorriu – Sasuke era querido por todos no vilarejo. Serei bem acolhida... Nossas semanas aqui foram maravilhosas.

– Ele foi enterrado aqui no pequeno cemitério. – disse Naruto enquanto eles saíam em direção à praia. – Foi o pedido do outro colega dele que hoje está preso.

– Muito obrigada... Até mais Naruto.

– É o minimo que posso fazer, por matar o homem que lhe fazia feliz. – disse ele e depois a abraçou.

Sakura saíu em direção ao cemitério e logo foi abordada por um senhor;

– Minha querida senhora Uchiha... – ele lhe deu uma flor – Embora estivesse do lado errado, saiba que seu marido foi um herói para nós. Ele trouxe proteção ao nosso vilarejo e novos habitantes... Estamos todos à sua disposição! E nós mandamos fazer a lápide dele...

– Muita obrigada! – ela respondeu com lágrimas no olhar e depois de um abraço seguiu seu caminho.

Caminhou pelo cemitério até achar onde estava vinda a luz cedida por velas. Lia-se: Sasuke Uchiha; o pirata mais temido da Europa e querido pela Sardenha.

Deixou a flor no túmulo e voltou a caminhar. Era evidente a transformação que os piratas haviam trazido para Sardenha. O povo já não era mais “cego” pelo governo, sabiam exigir seus direitos e também a cobrar tudo que foi oferecido pelo governo francês: dinheiro para modernização e bens sociais, eles exigiam que Sardenha não fosse esquecida pelo governo italiano e que fizesse parte da modernização da Itália.

Entrou em sua casa e admirou o mar pela janela. De lá conseguia ver o barco de Naruto deixando o píer para voltar à Veneza. Tudo em silêncio, tudo calmo.

– Agora somos eu e você, meu bebê. – ela sorriu acariciando sua barriga.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Até mais!