Lembrem-se de ler as notas finais!

Juvia pov's on

Bem, como Juvia irá explicar...Já se passou 3 dias desde aquele "ocorrido" mas eu gostei do Gray fazendo aquilo por mim, e o abraço dele...Gostei desse dia.

E bem, hoje é meu aniversário de 18 anos.

É,meu aniversário.Insisti pra Bia não fazer esse capitulo,pra fazer logo a continuação pois ela quer terminar mas ela não quis,falou que tenho aparecido menos e que tenho que ter um capitulo especial (N/A é lógico! Também tem Gruvia,Jerza e Gale,não só Nalu! Juvia: Gruvia? Gray: deixa quieto,ela é louca. Mira: Como é Gray? Pense antes de falar. Gray: H-Hai).

O único problema é que só o Natsu sabe o meu aniversário.Pois,é,o Jellal e o Gajeel conheço faz tempo mas...Não confio neles completamente para saberem do meu aniversário,nem o Natsu para ser exata,só que tive que contar pra ele,ele parecia tão bobo na hora,e bem...Ele ficou implorando pra saber meu aniversário,então contei. O aniversário dele é o dia que ele acordou,dia 7 de julho!

Só para vocês saberem.

Porém, hoje não é só meu aniversário,é o aniversário...

...Da morte da minha família.

Bem,se pensar como eles morreram e eu vi tudo, posso dizer que estou bem.Moro na casa que antes era da nossa família,e agora é só uma casa abandonada,ninguém mora lá então tudo bem.

Estou deitada na minha cama(é,eu tenho uma cama,na realidade tenho tudo menos eletricidade,que maldade não?), pensando se eu vou ou não visita-los.Acho bem estranho o Natsu não estar aqui,normalmente ele estaria aqui me arrancando da cama, pois nesse dia eu sempre fico na cama. O Natsu não sabe sobre minha família,ele espera eu contar mas não vou contar pra ele. Ainda não.

"Ah! Hoje eu vou com toda certeza lá!" pensava eu me levantando e indo tomar banho. Notando: como não tenho eletricidade,meu banho é gelado. Que bom que até hoje não tive hipotermia.

Tomei meu banho,fui colocar uma blusa com jaqueta azul,calça jeans, um chapéu de inverno e botas. Aí pergunta: "como eu tenho essas roupas?", simplesmente não sei, desde que eu moro novamente aqui, tem roupas no armário toda semana,passadas e secas. Até hoje eu não entendi como mas tudo bem.

E fui para Ogotylândia( nome tosco não? Mas não fui eu que escolhi,foi a Bia. Ogotylândia é uma cidade vizinha e é lá que minha família está enterrada, pois aqui não tem como enterrar), como não tenho carro,só consegui comprar uma bicicleta, eu fui pedalando até lá. Sabe quanto cansa? Tem aproximadamente 354 km,demorei 6 horas pra chegar lá,contando que me perdi 2 vezes.

Parei em frente de um cemitério chamado Ordauqe(mais uma vez,um nome estranho,mas bem,fazer o quê),demorei um bom tempo procurando os túmulos, pois eu não fui sequer ao enterro, estava em choque naquela época mas depois de uns 3 dias, fiquei normal de novo,o que não achavam possível,pois para uma criança que havia feito 6 anos e visto toda a cena da morte de sua família quando havia chegado 30 minutos antes de acontecer o assassinato em casa(N/A parte confusa,né?)

Depois de passar por 60 túmulos, encontrei os túmulos da minha familia, só tinham 5 túmulos,pois os outros já haviam morrido,era minha mãe,meu pai,minha irmã e meu tio.Notei que alguém limpou seus túmulos, o que poderia fazer no momento era colocar flores pra eles.

Fiquei agachada olhando para o túmulo de minha mão,até que comecei a falar:

– Bem, boa tarde mãe, faz tanto tempo que não venho aqui na cidade, tipo uns 12 anos? Assunto tosco não? Wafuu...* Não sei bem o que falar aqui...Quando vocês morreram,eu não tinha mais ninguém,afinal todos estão mortos,fui para um orfanato,mas logo depois de 1 mês,ele me botaram de volta na nossa antiga casa, sabe, aquela lá onde vocês morreram. Fizeram isso porque,eu conseguia fazer chover lá o tempo todo, fazia bonecas como companhia,eles não gostaram de mim,achavam-me esquisita. E...Fiquei pegando comida que haviam me dado, durou 1 ano! Depois conheci o Natsu,ele é meu melhor amigo, apesar de ser idiota a maioria das vezes :P , mas ele é um amorzinho ♥! Mas...As vezes ele muda, fica falando "Zeref", e fica...Inexpressível,é impossível saber o que ele pensa e o que vai fazer! Parece que ele é bipolar,mas que bom que isso só ocorre no natal...Ahh mãe! Tenho tanta coisa pra falar! Se duvidar, eu ficaria falando o dia inteiro,e não daria pra falar muito,pois 1º: daria muito trabalho pra Bia, 2º: quando voltasse pra casa estaria estaria bem escuro,e iria me perder. - suspirei e me levantei - Bem, tchau mãe,juro que no próximo ano irei visita-los novamente.Boa noite Julie! Boa noite tios! Boa noite pai.

Estava indo na direção da minha bicicleta,quando notei duas lápides velhas,tipo incrivelmente velhas,tinha mofo nelas,o ano das mortes estavam cobertas,mas os nomes mais ou menos.Estava escrito nelas: "Ariela Dragneel" e "Natsu Dragneel".

Com isso,parei de andar,mas logo fui na direção do túmulo do "Natsu", e tentei tirar aquele mofo da data, consegui tirar um pouco com um galho, pelo menos o suficiente para ler, estava escrito: "1850-1939". Aí eu pensei: "Não pose ser o mesmo Natsu,se fosse...É impossível,bem,se existe anjos e demônios,isso poderia ser possível..."

Ah,quer saber? Penso nisso depois,tenho que ir embora logo senão chegarei bem tarde em casa.

E fui pra casa,me perdi somente 1 vez dessa vez,demorei 5 horas dessa vez,mas do mesmo jeito cheguei bem tarde em casa,estava bem escuro,acho que (pela posição da lua) era umas 8 horas da noite(é,eu me oriento pela lua e o sol pra saber as horas,tem no livros Ranger's, é bem legal,comprei só o 1,não deu pra comprar o resto).

A minha rua estava totalmente silenciosa,bem,estava como sempre,pois ela é sempre silenciosa. Mas só tinha uma coisa anormal,tinha uma luz acesa,era fraca mas dava para ver claramente e o estranho, é que era na minha casa.

Se bem que não tenho energia,então provavelmente era uma vela,mas a pergunta é: quem está na minha casa?

Sai correndo até em casa,pois vais ver que era um ladrão ou coisa parecida,por isso, peguei um pau de madeira que eu sempre, mas SEMPRE deixo comigo,ele pode ficar pequeno quando eu quero.Quando eu peguei o pau,abri lentamente a porta e entrei, estava totalmente escuro,a não ser uma vela que estava quase se pagando na mesa da cozinha,era suspeito mas fui apagar a vela,quando apaguei avela,ouvi um som a minha direita e sem olhar,dei uma paulada na pessoa que caiu no chão.

– Ai! - gemeu de dor a garota. Quando ouvi,olhei pra menina na hora,e fiquei surpresa ao ver quem era.

Continua...