Bruxos Do Limoeiro escrita por Annie Di Angelo, Dark Angel
Notas iniciais do capítulo
Fui mais rápida que a Annie para postar o cap, hehe.
-Ah, Lilian, por favor!- disse eu a Lilian. Ela tentava fazer algum feitiço na minha coruja. Ninguém mexe com a Pitichinha! Foi meu pai que deu esse nome, ok?
No vagão do trem, estavam eu, Alvo, James e Scorpius. Meu irmão e Lilian estavam no vagão também, mas eles não iriam para Hogwarts. Para mim, é um alivio não ter Hugo barulhando na minha orelha durante um looooongo tempo.
Olhei para a janela, e vi três grifos pousando. Desmontaram dos grifos 5 meninas e 4 meninos. Eles estavam apressados e nervosos. Devem estar em seu primeiro ano, assim como eu.
O Expresso apitou e percebi que já estávamos quase de saída. Eu olhei para Lilian e para Hugo.
-Já é hora de voltarem para lá!- dei um abraço em Lilian e um beijo na testa do meu irmão.- Até mais meninos!
-Tchau!- todos disseram juntos.
Olhei para a janela novamente e pude ver os dois saindo do trem a acenando para nós. Minha mãe, a mãe de Alvo e James e de Scorpius derramavam lágrimas. Scorpius... Eu achei ele tão bonito. Mas não iria falar isso em voz alta. Ele sentou no meu lado enquanto eu observava a janela.
-O que você tá olhando, Rose?- ele me perguntou.
-Aqueles ali olha...- apontei para os que desceram do grifo. Eu com certeza estava vermelha por estar falando com ele.
-Ah, devem ser novatos também.- ele piscou e o brilho daqueles lindos olhos verdes tremeluziram.- Mas... Aquele ali no meio é o aprendiz a guarda-caça de Hagrid, o Ian!
Verdade. Meu pai dissera que Hagrid havia recebido de um garoto um pedido para ser um aprendiz dele. O garoto era Ian.
Eles subiram no trem correndo e me virei para me ajeitar no banco do vagão, ao lado de Scorpius.
-Minha mãe disse que meu pai e seu pai se odiavam na época de escola.- eu disse. Ele olhou para mim.
-É, meu pai disse isso também.- ele sorriu um sorriso simpático.-Mas acho que vamos nos dar bem, diferente dos nossos pais.
-Também acho.- dessa vez, acho que virei um tomate de tão vermelha.
Para minha surpresa, ele pegou minha mão e olhou para mim.
-Quero ser da mesma casa que você, Rose.- ele disse e meu coração disparou.
-Sério? Por que?- perguntei. Nossos dedos se entrelaçaram.
-Você foi a única pessoa até agora que eu tive vontade de conversar. Eu estava tão nervoso com meu primeiro dia que nem falei com meus pais direito. Aliás, não falei com ninguém a não ser você.
Eu sorri, vermelha. É, nós iríamos nos dar bem.
Na porta do vagão, um rosto surgiu. Era uma menina. Seu cabelo era curto e negro, assim como os olhos. Eu a reconheci. Ela era uma das que desceram dos grifos. Ela abriu um pouco a porta e trem começou a andar.
-Podemos ficar aqui? É o vagão mais vazio.- disse ela.
-Claro, entrem.- respondeu Alvo. "Entrem"? Tem mais gente? E tinha mesmo. Todos que estavam nos grifos estavam ali, menos Ian. Eu olhei bem para ela.
Impressão minha ou ela era meio... Baixinha?
-Meu nome é Mônica Sousa. E esses são meus amigos.- ela apontou para o resto.
-Magali Kelly.- disse uma de cabelo longo e castanhos. Os olhos eram escuros também.
-Cebola -Um garoto de cabelo espetado e preto se aproximou. Seus olhos eram castanhos
-Cascão- Outro menino com cabelo bem curto e castanho. Os olhos eram da mesma cor.
-Do Contra- um menino de cabelo curto e preto. Os olhos eram um preto mais claro, quase marrom.
-Marina Sousa.- disse outra, de cabelo ondulado castanho e mechas castanho mais claro. Seu olho era castanho.
-Irene- outra tinha cabelo loiro longo e olho azul.
-Denise Diva e Maravilhosa- disse uma de Maria-chiquinha. Seu cabelo era castanho e os olhos eram meio verdes.
-Eu sou Rose Weasley Granger. Esse são James Sirius e Alvo Severo Potter Weasley.- eu apresentei a mim e a meus primos.
-E eu sou Scorpius Malfoy.- Scorpius se apresentou.
Todos se sentaram e fomos conversando. Nós descobrimos que eles são do Brasil.
....
Eu estava na fila de seleção. Minerva chamava os nomes por ordem alfabética, e meu nome não ajudava muito: Rose Weasley Granger. Só o sobrenome da minha mãe que salva um pouco a situação. Eu ouvi os nomes de meus amigos sendo chamados. Foi engraçado.
-Mente mirabolante.- falou o Chapéu Seletor na vez de Cebola.-Porém, com um ponto fraco que...- a mão de Cebola o interrompeu.
-Nem ouse dizer isso em voz alta.- rebateu ele.
-Certo, certo.- riu o Chapéu.- Já sei qual é sua casa agora. Sonserina!
Palmas da mesa dos mauricinhos malvados. Nem quero saber de ir para lá!
-Extrovertido. Não é intectual.- o Chapéu falava tão devagar que Cascão quase dormiu na vez dele. Teve até um hora que ele começou a babar. E eu a rir.-Mas um amigo fiel e protetor. Está bem claro sua casa. Lufa-Lufa!
Cascão pulou da cadeira de susto e se juntou ao bruxos legais e amigáveis.
-Hummm, difícil.- disse o Chapéu quando Magali o colocou.- Uma mente inteligente, gentil e doce.
-Ah, obrigada!- ela agradeceu.- Agora pode andar mais rápido? Estou com fome!
Claro.- sorriu o Chapéu.-Qual será?- Silêncio. Enfim, ele exclamou:-Corvinal!
Palmas da mesa dos inteligentes da Corvinal. Magali sorriu e foi para lá.
-Você tem a mente bem bagunçada. Ah! Quantas idéias contrariadas! Que confusão!- o Chapéu cambaleou na cabeça de Do Contra e quase caiu.-Mas dá pra ver que é corajoso. Grifinória!
-Hum...- A Mônica tinha colocado o Chapéu- Corajosa, nervosinha, baixinha, gorducha, dentuça...- Mônica deu um soco no Chapéu.- Ai, Grifinória!
O resto da seleção foi tranqüila. E adivinha? Fui parar na mesma casa que Scorpius! Nós dois fomos para a Grifinória, como o Do Contra e a Mônica.
Olhei para a mesa do diretor e vi que uma cadeira estava vazia.
Era a cadeira do diretor.
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