Bruxos Do Limoeiro escrita por Annie Di Angelo, Dark Angel


Capítulo 2
Uma coruja dá de cara com minha janela (Magali)


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, demorei um pouco para escrever...
Espero que gostem!



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Uma coruja dá de cara com minha janela (Magali)

Era um sábado de manha como todos os outros. Meu pai estava sentando na poltrona, lendo o jornal e reclamando dos pelos do Mingau estarem por todo lado, até no jornal dele. Minha mae pôs a mesa do café e eu imediatamente fui comer. Eu adoro café-da-manhã: pães, bolos, sucos, leite, chás... Delicia!

Eu tomei café, meus pais também, meu pai ficou lendo o jornal e minha mae lavou a louça (dela e do meu pai, eu lavei a minha, para dar uma ajudinha, já que sujei muitos utensílios. Bom, melhor ser menos detalhista. Vou direto a parte interessante. E estranha.

Eu estava sentada no chão brincando com o Mingau, perto da janela (atenção à janela). Tudo normal. Mas Mingau começou a ficar inquieto, observar a janela, acho que estava farejando algo. De repente, ouvi um pio diferente. Ouvi o comentário do meu pai:

–Corujas por aqui? Estranho.

Pio de coruja. No Bairro do Limoeiro.

Continuei brincando com Mingau, desconfiada de que algo iria acontecer. Eu estava certa.

Escutei um pio de coruja, dessa vez bem alto, e quando observei pela janela vi uma coruja vindo na direção da minha casa. Acho que o plano dela era desviar quando estivesse muito próxima, mas nao deu certo. Resumindo: a pobre coruja se esborrachou contra a janela (viu, a janela que eu estava DO LADO) e fez um enorme estrondo, que me fez dar um pulo de susto, e assustou Mingau também, que ficou com os pelos arrepiados. Minha segunda reação foi abrir a janela rapidamente e pegar a coruja do chão. Segurei-a em minha mão e ela ficou empoleirada em meu dedo. Bicou minha mão de uma forma carinhosa (eu acho) e saiu voando pela janela, largando o que segurava com uma das garras: um envelope. Peguei-o do chão e li no verso: Srta. Magali Kelly.

Abri a carta e li :

" Srta. Magali Kelly

3º quarto do corredor

R. do Limão Siciliano

Bairro do Limoeiro

Srta. Kelly,

Temos o prazer de informar que a senhorita foi aceita na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Os alunos são obrigados a comunicar à Câmara de Recepção a chegada, as datas para os quais devem ser devidamente aconselhados.

Certifique-se de que seja feira a máxima atenção para a lista de requisitos anexada.

Estamos muito ansiosos para recebê-la como parte da nova geração do patrimônio de Hogwarts.

Sinceramente,

Prof.ª MaGonagall "

Obviamente nao entendi nada. Escola de Magia e Bruxaria? Como assim? Eu sabia que existiam poderes, magia e coisas assim (experiência própria) mas uma escola que ensina isso? E como eu fui aceita, se nunca me inscrevi? Isso nao fazia o menor sentido! Além disso, a linguagem era muito formal e me confundiu.

– O que é isso querida? - minha mãe surgiu do nada, me assustando. Ela deu uma olhada e pareceu bem surpresa, mas não confusa, como eu estava. Ela parecia entender aquilo, mesmo que só um pouco.

– Mãe, você entendeu o que é isso? Isso é... Sério? - perguntei, imaginando o quanto seria legal aprender magia.

– Bem, querida... - ela não sabia que palavras usar - Acredito que seja verdade. Quando você era pequena, recebemos uma carta desse lugar... Eu sabia que esse momento chegaria. - ela parecia nervosa.

– O que dizia naquela carta? - eu queria saber tudo a respeito daquele lugar.

– Bem... - minha mãe estava ansiosa- Dizia que haviam descoberto uma fonte de magia aqui. Alguém mágico. E esse alguém, minha filha, é você. De acordo com eles, uma bruxa nascida trouxa.

– Trouxa? - estranhei. Minha mãe explicou que é o nome dado às pessoas não-mágicas.

– Você sabia que eu sou magica? E não me contou? - questionei, chateada. Como ela pode não me contar algo assim?

– Me desculpe por não contar antes. Mas eles pediram para eu esperar. Vai ser mais fácil entender quando você estiver lá...

– Eu vou para Hogwarts? - interrompi minha mãe, ficando sem ar de espanto. Eu ia para uma escola de magia? Que loucura!

Antes que minha mãe dissesse qualquer outra coisa, o telefone tocou e eu prontamente atendi.

–Alô? - ouvi a voz do outro lado da linha, e já sabia quem era.

– Oi - respondi.

– Magali, é você? - Mônica queria dizer algo importante, pelo tom de voz.

– Mô, tenho algo incrível para dizer, mas fala, o que foi? - eu queria muito saber o que ela tinha a dizer.

– Magali... Eu recebi uma carta hoje, eu... Sou uma bruxa.


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Notas finais do capítulo

Que tal?
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