My Doctor escrita por Sofia Travassos
Notas iniciais do capítulo
HELLAH, não demorei, viu? HA HA.
Voltei de viagem a dois dias, fui ao CARIBE ser uma pirata, só que não, e não levamos laptop, o que significa "SEM ESCREVER FICS". Aaaaaaaaaaanyways, tomara que gostem, tá meio curtinho porque eu acabei de perceber que é 1 da manhã. Oops.
Allons-y!
Um silêncio desconfortável fica no lugar da resposta.
Temos todo o tempo e o espaço para escolher um único lugar. “Onde começamos?” Doutor perguntou. Onde começamos?
–Ahn... – diz Brian, quebrando o silêncio – Onde posso arranjar calças novas? – ele aponta para a mancha em sua calça atual.
–Tem um armário nesse corredor – Doutor responde, animado, apontando para uma das saídas – Vire à direita e conte onze portas a partir da amarela, abra essa e conte oito quadros desde “A Ceia” do Leo. Empurre a cabeça do burro e entre na sala. A entrada vai logo se fechar, mas as luzes se acenderão depois de exatos cinco segundos e você pode escolher uma calça nova.
Brian encara o Doutor com um olhar confuso.
–O que foi? – Doutor pergunta.
–Ahn, é só que...
–Argh, eu vou junto com ele – falo impaciente.
Agarro o braço de Brian até a tal saída e andamos pelo corredor. Encontro a porta amarela e conto onze portas a partir dessa. Giro a maçaneta e me deparo com outro corredor, longo e largo. Localizamos “A Ceia” e conto oito quadros. Paramos em frente a uma pintura de um menino encostado num burro. Brian pressiona a cabeça do animal e uma passagem se abre. Entramos e a passagem se fecha, nos deixando no escuro completo. Eu conto:
–Cinco... Quatro... Três... Dois... – as luzes se acendem, revelando o inusitado: um grande salão, entupido de roupas. Parece uma biblioteca, com vários níveis, mas, em vez de livros, roupas em cabides e acessórios em caixas e mesas se encontram nas prateleiras e nos cantos. Brian começa a rir.
–Isso é incrível! – ele exclama.
Dou um sorriso e começamos à explorar o guarda-roupa. Milhares de peças de todos os tamanhos e tipos. Após de dez minutos admirando, descobrimos que estava tudo organizado por tamanhos: primeiro nível, tamanhos pequenos, último nível, tamanhos “IG”, que aparentemente significa “incrivelmente grande”.
Subimos até o terceiro nível através de um elevador que fica no canto mais distante e rodamos pelo andar. Achamos as calças compridas, que têm várias cores e formatos. Depois de um tempo, achamos a calça perfeita, que é extremamente parecida com a que Brian sujou.
Desço para o primeiro andar enquanto ele se troca. Ele aparece no elevador depois de um tempo, sorrindo.
–Isso é muito legal! – ele abre os braços, empolgado – Tem de tudo! Até um cesto onde você coloca a roupa suja! Mas ela some logo depois que você a coloca lá!
–Deve ser maior por dentro também – brinco – Agora, anda logo.
Ando até a saída, com um Brian um tanto saltitante, e paramos.
–Espera...
–O quê? – Brian pergunta, seu sorriso sumindo.
–Como saímos daqui? – falo, com uma nota trêmula.
De repente, uma voz sai de uma prateleira ali perto, como se estivesse saindo de um telefone:
–Aperte o botão atrás da mochila bege, naquele cantinho esquerdo.
–Doutor? – Brian fala.
Aperto o botão preto e a passagem se abre, ao mesmo tempo em que as luzes se apagam.
–Obrigada – digo ao ar em volta.
Fazemos o caminho de volta, que é bem mais fácil do que o de ida. Encontramos Doutor de óculos, lendo uma revista, sentado numa cadeira ao lado do console.
–Vocês não me responderam – ele observa, sem desviar os olhos da revista. Sentamos nos degraus perto da cadeira e vejo que o nome da revista é “Lã e Agulha”. Abafo uma risada e ele olha para nós, com cara de filhote – Por que não me responderam?
–Porque é uma escolha difícil – respondo.
E é mesmo. Abandonar a família por um tempo, sentir saudades e voltar semanas depois, enquanto você sofre e eles acham que você ficou fora por poucas horas... Olho para Brian e ele parece estar pensando algo parecido. E mesmo se aceitássemos essa situação, para onde iríamos? Dentre todos os lugares no universo, dentre todas as datas possíveis? O próprio Doutor disse que viajar para ir a lugares como as Olimpíadas futuras ou shows que você sonhou em ir é basicamente um desperdício de oportunidades... Para onde ir?
–Eu... – começa Brian – Eu acho... Incrível, a ideia de viagem no tempo! De verdade, mas... – ele olha para mim e sorri – Não vou a lugar nenhum sem a minha irmã.
Ah, lindo. Agora todo o destino da felicidade de Brian e de, pela expressão, Doutor cabe a você, a vozinha na minha cabeça ataca novamente.
E o pior, é que ela está certa.
Argh, perfeito, penso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
'Tão, 'tão? E aí? Legal? Tomara. Vou começar a apelar pra deixarem reviews, mas a fic não é movida a eles, então não se preocupem. Eu posto de acordo com o humor da minha criatividade. VISITE O BLOG.