Coincidências Ou Destino? escrita por Everlak


Capítulo 16
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

OIII!!! Antes de mis, me desculpem por passar quase duas semanas sem postar. é que eu fui de férias uma semana e meia para uma casa em frente ao mar que meus alugaram e mesmo com o Wi-fi, eu não tinha forças para escrever ou postar :/
E vocês nem imaginam! Um barco insuflável com uma criança começou a ir em direção a alto mar e eu feita inocente nadei até ao barco (onde eu não tinha pé) e trouxe o barco de volta! o pior é que ao voltar, bati meu pé numa rocha e agora meu dedo está inchado e machucado...
Bem, eu sei que vocÊs não querem saber das minhas " aventuras" kkkk Então cá vai o novo capítulo!!!



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– Bom trabalho – Peeta diz admirado. Eu sacudo as mãos uma na outra e caminho para ele. Num momento ele sorri e no seguinte está empunhando a arma para mim e disparando.

Eu fecho os olhos assustada. Se passam uns segundos e continuo no lugar, com dor no ombro. Peeta me olha horrorizado e se lança até mim. Antes que eu caia, ele me segura e nos ajoelha no chão.

– Kat, tu estás bem? – Pergunta preocupado. – Meu Deus, eu devia ter reagido mais depressa.

– Não está tão ruim assim – Menti. Olho para trás e vejo a faca ainda cravada no meu ombro e o meu atacante no chão com uma bala na perna.

Com o máximo de cuidado, Peeta tenta retirar a lâmina. Eu gemo e ele me olha com compaixão. Após alguns minutos, ele consegue tirar ela por completo. Suspiro aliviada. Ele retira meu casaco e desce a ala direita da minha blusa. Eu tento me manter quieta enquanto ele toca e vê o quão má e profunda é a ferida.

– Você teve sorte – Afirma – Não foi tão grave.

– Eu disse para você que não estava tão ruim assim – Gracejo mas ele apenas me dá um meio sorriso.

Ele rasga a alça da minha blusa e ata à volta da ferida para evitar que sangre demasiado e me ajuda a vestir o casaco novamente. Eu o olho durante todo o processo e parece que ele sabe muito bem o que ele está fazendo. Eu o admiro. Quer dizer, por enfrentar tudo o que ele enfrenta e conseguir se manter são.

– Vamos dar uma vista de olhos rápida e voltamos de imediato à base para tratar do teu ombro. – Ele me diz.

– Como você consegue Peeta? – Solto.

– O quê? – Ele olha para mim confuso, tentando perceber se deixou passar algo e não ouviu.

– Como você não perde o controlo? Como se consegue manter num só? – Falo baixinho enquanto retomamos o andamento.

– Eu fui treinado assim Katniss – Ele fala suavemente não largando meus olhos – Para lidar com situações de crise.

– Mas na minha opinião nada nos prepara para a morte de alguém que nos é querido. – Eu sei que toquei num ponto sensível mas não havia volta agora.

– Suponho que não – Concordou. – Mas não posso perder tempo me lamuriando quando à trabalho a fazer.

– Peeta, todos merecem um momento de luto, para podermos despedirmo-nos. Até você. Você é humano, tem sentimentos, não pode ter receio de os expor.

– Para que adianta isso? – Fala irritado – Expor sentimentos?

Ele pára de andar e se vira na minha direção. Eu não sei exatamente o que dizer.

– Expor sentimentos é reconfortante, nos tira um peso de cima. – Argumento.

– Não, não tira. Glimmer falou que me amava. – Ele disse magoado – Expôs seus sentimentos. De que isso lhe valeu? Ela morreu sem saber se eu sentia o mesmo!

Eu fiquei sem palavras. Peeta se sentia culpado. Culpado por nunca ter falado para ela que a a amava. Eu podia dizer que por isso mesmo devíamos expor nossos sentimentos, para não deixar nada por dizer à pessoa amada. Mas eu achei que esse não era o momento. Ele precisava de espaço, de tempo para lidar com a dor e a culpa. Sem aviso prévio, eu o abracei. Ouvi ele fungar. Isso Peeta, Se descontrole, você precisa disso.

– Me desculpa Peeta – Sussurrei. Ele apenas segurou minha cabeça com sua mão enquanto me abraçava, pois era baixinha à beira dele.

– Melhor voltarmos. Não parece estar nada fora do normal e temos de reportar a meu pai o que aconteceu com você. – Ele coloca sua mascara controlada de novo.

Eu assinto e caminhamos rapidamente para o carro mas atentos ao nosso redor. Todo o cuidado é pouco. Felizmente mais nada aconteceu.

Quando voltamos Johanna e Gale já lá estavam em clima de brincadeira. Seus sorrisos desapareceram quando viram o meu ferimento. Gale surtou e me carregou para a enfermaria mesmo perante os meus protestos de que conseguiria ir por mim mesma. Johanna e Peeta vieram atrás de nós. Eles eram tão preocupados que nenhum deles saiu da minha beira enquanto me tratavam.

– Você tem aqui uma equipa de reforços de dar inveja, hem? – Brinca a enfermeira.

– São é uns exagerados, isso sim! Como se eu fosse desaparecer se não tiverem os olhos em mim – Falo devagar, meio entorpecida pelos analgésicos.

– Não foi o que aconteceu o outro dia? – Peeta aponta de sobrancelha arqueada. Eu bufo.

– Isso não te diz respeito.

– Diz respeito quando você quase arruina uma operação inteira – Ele fala com uma calma irritante.

– O que você está falando? – Johanna e Gale perguntam em simultâneo.

– Deixa para lá – Peeta me cobre. Eu dou um olhar agradecido e ele acena.

O assunto morre ali e os três olham atentamente o trabalho da enfermeira. A ferida não foi muito profunda mas precisou de alguns pontos. Eu recostei minha cabeça para trás, com sono. Mas antes que eu pudesse adormecer, a mulher loira que vi ontem à noite entrou.

– Cashmere? – Johanna pergunta aturdida. A mulher dá um sorriso fraco.

– Pelos vistos a grande elite não está muito incomodada com a situação da redoma. – Ela diz. – Hoje à noite haverá um baile de máscaras.

– E como isso nos diz respeito? – Gale questiona cruzando os braços.

– Uma das colaboradoras de Snow estará presente. – Responde. – Vocês meninas entrarão na festa e ganharão a confiança dela.

– Mas ela irá reconhecer-nos… - Johanna intervém.

– Não. Ela era uma colaboradora de fora. Veio para cá agora ao entrar na Universidade.

– Espera, que idade ela tem? – Interrompo.

– 17 anos. – Eu abro a boca em choque.

– 17 anos? Há quanto tempo ela é colaboradora? – Os rapazes pareciam também espantados.

– Ela começou aos 14 quando o seu pai foi assassinado. Ela meio que herdou os negócios do pai.

– Meu Deus… - Foi a única coisa que consegui dizer.

Com 14 anos, ela ainda era basicamente uma criança. Eu nem imagino como ela deve ter lidado com tudo isso. Será ela um monstro como meu pai?

– Suas roupas estão nos seus quartos. Estejam prontas às oito da noite. – Ela falou e saiu.

Pelo relógio na parede era ainda meio - dia e eu estava a morrer de fome. Quando a enfermeira terminou o trabalho no meu ombro, fomos almoçar na cafetaria do lugar. Eu juro, isto parece mais um hotel do que um centro de operações. Conversa e mais conversa, saímos do lugar às três da tarde e Johanna insistiu que estava na hora de começar a nos arrumar. Como assim eu preciso de cinco horas? Peeta e Gale foram para a sala de controlo. Johanna me atirou para uma banheira cheia de sais e cheiros.

– É necessário tudo isso? - Bufo.

– Querida Katniss, se ela é colaboradora de seu pai, ela não fala com qualquer um. Ela tem um certo estatuto e nós temos que estar ao nível dela.

Eu assinto e ela cuida de mim, quase como se eu fosse a boneca dela. A verdade é que realmente precisamos das cinco horas para ficarmos prontas.

Meu vestido, assim como o de Johanna, era tomara que caia, do mesmo estilo de sereia. No entanto o meu era vermelho com folhos na parte inferior e o dela amarelo e a parte de baixo, forrada com tule. Ambos eram lindos e com os acessórios certos, estávamos fascinantes. Pegamos nas máscaras e descemos.

Os rapazes estavam à nossa espera. Elas viriam, apenas como acompanhantes. Quando eles nos viram eu podia jurar que o olhar deles era de adoração.

– Vamos lá! – Cashmere entrou no hall de entrada - A garota é esta.

Ela nos passou uma foto.

– Não deve ser difícil encontrar uma garota de cabelos pretos e sardas no rosto… - Comentou Johanna.

De facto, quando chegámos encontrámos logo, na zona do bar uma menina com essas características. Ela usava um vestido verde estilo princesa do mesmo tecido do de Johanna. Mesmo com a mascara, ela tinha uma aparência bastante jovem, quase infantil, eu diria. Peeta segura minha cintura e me aproxima dele.

– Acho que acabámos de encontrar Clove – Ele sussurra para mim


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Notas finais do capítulo

Muhahahahhaa o que acham que vai acontecer agora?
Dica: Se recomendarem, o capitulo chega logo logo, via expreso heheheheh Spoilers:
— haverá uma briga
— haverá beijo
— algo inesperado acontecerá
Curiosos? ahahhaha Boa sorte e beijos fofos!



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