As Estrelas Da Esperança escrita por Vaskevicius


Capítulo 16
Capitulo 16 – Aquela que foi Convidada Para os Elíseos




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Passagens do Santuário

Os dois caminhavam pelo escuro ambiente, apenas algumas pequenas frestas iluminavam levemente o local, uma vez em que apenas a luz da lua cheia e das estrelas conseguiam transpassar estes pequenos espaços abertos entre as rochas, aquelas pequenas luzes eram refletidas em suas armaduras levemente chamuscadas enquanto eles caminhavam, conforme os dois guerreiros prosseguiam apenas mais corpos eram vistos, diversos ainda presos em estacas e outras armadilhas que posteriormente foram ativadas, ainda um pouco confusos com a situação, apenas continuaram, até que um enorme estrondo ecoando pelo local os alcançara, perplexos com o barulho ambos começaram a correr em direção ao som mas acabaram se deparando com uma imensa galeria onde haviam diversas passagens, com o som diminuindo cada vez mais era agora impossível de segui-lo dentre tantas opções, por ali eles ficaram por alguns segundos, parados, até que a amazona toma a frente.

– Vamos por aqui – Disse a amazona puxando o cavaleiro pelo braço enquanto seguida pela passagem mais à esquerda – Não podemos perder tempo neste local sem escolher caminho algum!

Sem muitas escolhas o cavaleiro apenas segue o instinto de sua companheira e juntos prosseguem pelo caminho escolhido sem pistas sobre onde ele acabaria.

Alemanha – Castelo de Heinstein

O corredor parecia estreito demais para que dois caminhassem lado à lado como faziam, mas talvez fosse apenas imaginação da bela senhorita em preto, o braço dela passava e se apoiava no braço do homem alto de olhos e cabelos prateados, que brilhavam tanto como os nobres fios pratas de suas vestes, sua face estava serena e um discreto sorriso era percebido pela jovem dava que era guiada para o seu desconhecido, em seus passos não havia pressa, eles ainda se destacavam no grande corredor branco que já estava se acabando, logo eles se aproximaram de uma porta feita de ébano com uma grande árvore em prata com diversas pedras transparentes que refletiam a luz do local parecendo cada vez mais brilhantes, porém a jovem não diminuíra muito sua feição de preocupação.

– Algum problema Senhorita Requim? – Questionou o homem enquanto usava sua mão direita para abrir a porta e tentava confortar a dama aproximando-se dela a partir de seus braço que estavam juntos – Não há o que temer apenas quero lhe contar algo.

E então ele abrira a porta mostrando uma imensa luz que por alguns segundos ofuscou a garota de preto que colocou o braço esquerdo à sua frente para tentar bloquear a luz, mas logo ela viu um local completamente diferente, havia uma grama verde e brilhantes, flores de todas as cores espalhadas, o local se estendia por vários metros em uma forma circular, do lado oposto ao que estavam uma porta igual porem com detalhes em dourado na árvore, e mais lateralizada uma outra porta acinzentada, que fez a menina imaginar que havia um outro corredor, mas sua apreciação do lugar foi levemente interrompida pois ela estava sendo levada novamente, a porta fecha-se atrás deles, e um som metálico é emitido da fechadura, agora Requim estava em vestes negras e detalhes em vermelho que se estendiam nas bordas das várias camadas de seu novo vestido que possuía um capuz, em seus braços pálidos, ela possuía luvas pretas que iam até próximo ao ombro, mas o vestido não cobria as luvas, permitindo ver o bordado nas extremidades da mesma, ela parecia encantada com o que estava acontecendo, porém ainda muito séria, ambos caminhavam pelas lajotas brancas entre o gramado, algumas jovens moças caminhavam com vestes leves e brancas e enfeitadas com coroas de flores do ambiente enquanto sorriam e brincavam na grama sem se importar com a presença daqueles que se destacavam-se entre elas, apesar do local ser fechado como uma cúpula, um céu muito realista era pintado no teto, o ar era fresco, o mais fresco que a mulher já sentira em sua vida, ainda um pouco perplexa, pela primeira vez dentro do novo ambiente ela se atenta ao objetivo final de sua caminhada, que por sinal já estava próximo, uma mesa de tamanho moderado feita aparentemente de marfim com cadeiras ébano como as portas e contorcidas assemelhando-se à ramos de flores com alguns desenhos de folhas entre eles, e um grande piano de cauda negro aberto, ai chegarem ao lado da mesa o homem solta seu braço do da dama que era guiada até o local, ele se direciona até uma das cadeiras e a puxa estendendo sua mão para o assento indicando onde a garota deveria sentar, ela coloca sua cabeça de lado e sorri consentindo com o homem e senta-se, logo ela é empurrada em direção à mesa e o homem senta-se à sua frente, antes mesmo que pudessem dizer algo uma das garotas coloca duas xicaras de chá posicionadas para os dois, e uma outra garota com um sorriso gentil traz um bule de cristal onde haviam sobre o chá algumas poucas flores brancas jamais vistas no mundo que contrastava com a coloração levemente alba do liquido e a garota os serve, logo ela deixa o bule e se afasta.

– Experimente – Disse o homem enquanto levava a xicara à boca e tomava um pequeno gole – Vai notar um toque, um tanto, divino.

A garota sorri e pega sua xicara, ela a leva à boca e toma um pequeno gole, e logo fica espantada pelo maravilhoso sabor do liquido, e logo em seguida ela repousa sua xicara sobre um pires à sua frente olha fixamente para os brilhantes e prateados olhos do homem.

– Trouxestes minha pessoa a este local para contar-me algo não é mesmo, Senhor Thanatos? – Perguntou a menina enquanto segurava fortemente em seu vestido porém com uma feição calma – Agora poderia me dizer o que é?

– Claro, até porque você faz parte disto – Disse Thanatos enquanto levava a xicara aos seus lábios com um sorriso discreto lateralizado em seu rosto.

Passagens do Santuário

Os soldados negros já não sabiam mais o que fazer, então alguns simplesmente ficaram ali parados apenas esperando ser brutalmente esmagados pelas lanças de pedra que caiam sobre eles, outros que conseguiam se mover corriam em direção da saída mais próxima, infelizmente para eles era exatamente de onde vinha a grande esfera negra, os que corriam da esfera foram bloqueados pelos que estavam correndo das estacas que caiam do teto, no entanto os quatro ex-cavaleiros pareciam estar calmos diante da situação até que um deles realizou o primeiro movimento.

– Não deixarei que minha beleza seja estragada assim tão facilmente.

E com o movimento do indicador sendo levantado uma imensa rajada de vento foi em direção ao teto e com sua cosmo energia esse vento se transforma em um gigantesco turbilhão de ar e se projeta como uma onda expansiva detendo a queda por alguns instantes, os espectros temendo ainda mais a esfera negra que se aproximava com tamanha velocidade eles começaram a entrar na sala onde as estacas de pedra foram controladas, porem alguns ainda foram esmagados antes que conseguissem entrar na galeria, ao verem a esfera se aproximando os demais cavaleiros entram em posição de combate, o cavaleiro de Popa se posiciona assim como os demais elevando seu cosmos.

– Deep Dive! – E com um gancho invertido seus cosmos projeta uma imensa onda de água que bloqueia levemente o avanço da esfera mas pareceu ser pouco efetivo já que a velocidade pouco se modificou, então ao redor de seu companheiro de arma um círculo fora feito com seu cosmos, ele então se abaixou tocando as duas palmas da mão no chão.

– Ground Nedlees! – E como uma onda de choque o chão foi se abrindo, e quando chegou bem perto da esfera que agora já estava próximo ao meio da galeria que era onde os cavaleiros se encontravam, grandes rochas imitando agulhas da bússola saíram do chão modificando a trajetória da esfera, então todos perceberam que a verdadeira função da esfera era outra.

– Essa esfera, esse metal... – Disse a amazona quando percebeu que o cosmos de todos havia sido drasticamente diminuído – É o mesmo metal que é usado para conter cosmos!

Assim que a amazona terminou sua frase as estacas de pedra do teto simplesmente se desfizeram revelando laminas do mesmo metal escuro de que a esfera era feita, a galeria estava com água no solo devido ao golpe do cavaleiro de Popa e o chão estava danificado, por isso não notaram que ele desmanchava sob seus pés, vendo que era inútil persistir em usar o vendo contra as laminas o cavaleiro de Lagarto desfaz sua técnica e corre em direção à saída sendo seguido por todos ali, mas alguém aparece das sombras, apenas seu sorriso foi visto, antes que o ser cravasse seu punho no chão e terminasse de destruir o chão que se mostrou ser falso, então todos os soldados de Hades e aqueles que se voltaram contra Athena caíram numa imensa escuridão.


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