As Estrelas Da Esperança escrita por Vaskevicius


Capítulo 15
Capitulo 15 – Do pó ao pó




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Escadarias Para a casa de Gêmeos

Urso, Cães de caça e Grou seguiam pelas escadas quando sentiram repentinamente metade dos cosmos dos soldados de Hades desaparecerem bruscamente, eles se entreolham curiosos pensando o que poderia ter acontecido, e quem seria capaz de realizar tal feito com tamanha velocidade, Geovanne já estava aparentemente melhor, por incrível que pareça, já estava mais corado e ele dava passos mais longos e mais fortes permitindo que o grupo conseguisse chegar à uma velocidade razoável, por isso todos prosseguiam cada vez mais rápidos, a terceira chama se consumira, alguns metros antes da entrada do terceiro templo um grupo de espectros tinham seus corpos inspecionados por seus companheiros.

– Ei – Disse um dos espectros que estavam de pé próximo aos corpos inanimados de seus companheiros, referindo-se aos cavaleiros que ali acabaram de chegar – Foram vocês que fizeram isso à eles, vocês vão pagar! E nesse instante aquele pequeno grupo atacam repentinamente os três cavaleiros que entram em forma de combate, já visualizando partes das construções da casa de Gêmeos.

Tibete

Há uma distância relativamente grande da torre onde os reparadores de armaduras vivem e atuam, uma imensa luz dourada se dissipa aos poucos entre o céu e a terra, deixando uma enorme cratera onde estava, e nada mais além de pó, que caía como foligem de um vulcão, em uma das extremidades da cratera um homem se aproxima lentamente do centro, imponente, ele levanta o braço para frente deixando-o em 180º com a palma da mão aberta, uma pequena esfera negra levemente iluminada paira sobre sua mão, mas logo vai deixando de existir, a vida antes ali presente já não era mais sentida, o homem fecha seus olhos enquanto fechava o punho dissipando aquela pequena luz no ar, e sorri satisfeito, ele então anda para fora da cratera naquela noite estrelada, agora, apenas um pequeno som de bater de metais era ouvido, originado da armadura dourada que refletia a luz das estrelas daquele que andava entre pequenas partículas negras cintilantes, ele vestia uma capa que balançava com o vento da altíssimas altitudes em que se encontrava, ele para e olha para trás por um tempo, como alguém que esperasse por alguma coisa.

– Então parece que se reduzirmos seus corpos e à pó, suas almas não terão para onde voltar. – Um baixo som nasal em forma de ironia fora emitido pelo homem – Bom, agora eu tenho coisas a fazer.

– Hoheo taralna rondero tarel - Mas antes que ele pudesse mover-se, um sussurro sombrio ecoou em sua mente, o homem vestido de dourado teve suas pupilas dilatadas enquanto suas pálpebras abriam-se cada vez mais ao mesmo tempo em que ele voltava-se para uma torre no horizonte, um som de vidro se estilhaçando corre por entre a cadeia de montanhas que ali havia, o cavaleiro dourado corre por uma ponte de pedra sobre um precipício de estacas mortais por entre um nevoeiro denso, poucos instantes depois ele consegue livrar-se daquela cortina que bloqueava sua visão e se encontra em frente à torre sem portas ou janelas, ali um pequeno grupo de homens vestindo armaduras negras que cobriam completamente seus corpos pareciam o esperar, assim como uma estranha criatura de tamanho humano que exalava miasmas de seu corpo revestido por um muco, a criatura possuía uma forma verminóide, enquanto rastejava deixava restos de muco pelo caminho.

– Onde está? – Perguntava uma estranha e rouca voz na mente do cavaleiro dourado – Onde está?!

– Entregue-nos o que nosso mestre está pedindo e talvez ele tenha piedade de sua alma! – Disse um dos soldados ao redor da criatura.

– Vocês lemurianos são realmente teimosos. – Neste momentos o cavaleiro notou que aquela voz estranha era originada da criatura à sua frente – Assim como os outros, eu retirarei as informações a força!

Neste momento os soldados atacaram o homem, que com um simples movimento de mão apaga completamente a existência dos soldados negros, que foram sendo envolvidos numa luz dourada intensa, apenas o ruído de suas armaduras sento estilhaçadas e seus corpos sendo contorcidos e aos poucos transformados em pó pela energia liberada dentro daquela luz, que aos poucos foi se dissipando na escuridão da noite, nada havia sobrado à sua frente, o lemuriano dourado move-se a fim de partir quanto um som de gases e líquidos chamou sua atenção, mas uma neblina tinha ocupado todo o campo de visão do cavaleiro que leva rapidamente sua mão ao rosto e com um salto para trás sai da névoa que o envolvia, sua capa teve suas bordas levemente corroídas, agora ele estava à beira do precipício entre a queda e os miasmas da criatura.

– És mais inteligente do que os outros que pereceram – Disse a criatura – Mas você está apenas prolongando o inevitável.

Assim que o ser repulsivo terminou sua frase, o cavaleiro dourado de Áries levou sua mão direita para frente e com um movimento rápido fez com que toda a névoa desaparecesse em um instante, uma aura dourada cobria o cavaleiro que sorria ao olhar para seu adversário que estupefato pela reação contraditória do cavaleiro, uma vez em que ele se encontrava encurralado, alguns soldados apareciam oriundos do submundo para auxiliar seu grotesco superior, logo o dourado via-se ainda mais cercado, porém ele parecia ainda mais imponente do que antes.

– Você não tem como fugir Áries – Disse o ser do inferno – Entregue-nos aqueles objetos, sua Deusa já está perdida, não há como ajuda-la!

– Se minha Deusa já está perdida, por que da sua preocupação?! – Questionou Messura após um curto riso – Os únicos perdidos aqui são vocês, que fizeram a escolha errada ao virem me enfrentar em busca de itens que há muito não estão aqui.

– Como assim?! – Perguntou a criatura atônita – Impossível que você...

– Foi muito fácil prever que você viriam atrás do que seriam a perdição para o seu Deus falido! Então foi só retirar esses objetos e leva-los para Athena, enquanto eu destruía cada um de vocês.

– Mas...Mas eu estive lhe observado todo esse tempo, você nunca pegou nenhum... – Então o Espectro se lembra de mais alguém na Torre de Jamir – Impossível!

– Me parece que percebestes o quão tolo és, são mesmo merecedores do Deus fraco e derrotado que serves!

As últimas palavras do cavaleiro ainda ecoavam no abismo de estacas de pedra assim como na mente dos espectros que estavam à sua frente, por alguns segundos eles ali ficaram, e então todos os cavaleiros do submundo atacaram o dourado que apenas levou seu olhar para o lado enquanto deixava seu braço direito virado apara os atacantes, uma imensa luz começa a tomar conta do campo, desde as pequenas pedras, até algumas rochas realmente grandes levitavam e iam aos poucos se desfazendo.

– Testemunhe o brilho das estrelas se esvaindo com suas vidas! Extinção Estelar!

Então múltiplos choques dourados brilhantes em forma de uma pequena galáxia chocavam-se contra os espectros que inutilmente tentavam atacar o cavaleiro que nem se movia, todas as rochas viravam pó, assim como as armaduras dos espectros em uma explosão cósmica que ia envolvendo os corpos agora desprotegidos dos seus adversários e crescendo cada vez mais numa imensa luz dourada, até mesmo o solo se desfazia com o ataque, os guerreiros do submundo mal podiam ser vistos dentro da luz, apenas seus gritos de dor eram ouvidos enquanto sua pele se desfazia e seus corpos eram consumidos aos poucos deixando a fáscia muscular à mostra, e em um grunhido de todos os espectros em uníssono fora ouvido antes da grande explosão brilhante desaparecer no céu noturno do Tibete, uma pequena luz roxa brilhara de dentro da explosão, então tudo se extinguira, aquele era apenas um começo, e todos sabiam disso, o cavaleiro dourado observa o céu e se afasta do precipício andando em meio da destruição gigantesca que seu último golpe causara, o vento bate em seu rosto e em sua armadura, levantando sua capa no ar, o cavaleiro sorri em frente à torre e uma pequena borboleta com a asa levemente dobrada voava com dificuldade deixando um rastro de pequenas partículas brilhante, então o cavaleiro simplesmente desaparece.


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