A vendedora de guarda-chuvas e o filho do coveiro escrita por tamirsalem


Capítulo 8
Capítulo 7 - Tísico


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é grande, pesado, e é onde a trama começa realmente a ganhar vida. Infelizmente, a transição ficou brusca, e a imagem doce do casal vai mudar, o que pode não ser tão fácil a todos; mesmo que seja pra me xingar, deixe seu feedback, vai ser útil.



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Vencer: conseguir vitória sobre, ter bom êxito em; dominar, reprimir; percorrer, ultrapassando; subjugar; desfazer, aniquilar.

Com simplórios movimentos, ela o fizera habilmente, fazendo-o sucumbir à tentação, qual homem embebedado bebe da fonte da luxúria. Dir-se-ia que deveria execrá-la Isaac, afinal, tinha esmagado suas crenças, supostos alicerces de seu ser. Vencera-o, afinal, de forma aparentemente tão inofensiva, porém não totalmente despida de certa crueldade. Trouxera a tona coisas que ele quisera expurgar, guardar nas profundezas pecaminosas de sua mente, como fazem todos os seres, por mais etéreos que pareçam, merecendo assim punição. Mas como poderia o frágil coveiro atrever-se a aplicar-lhe quaisquer tipos de punição?  Não o podia de forma alguma, pois, como fizera a por hora desconhecida louca, almejava, de forma não tão discreta, essa repentina exposição de seu mórbido segredo, como um doente que mente ao postergar a inevitável aceitação de que seus fatídicos sintomas provêm de uma doença fatal, somente por desesperadora necessidade de forçadamente criar um fardo excruciante para carregar, por puro capricho arriscar-se, somente para poder vestir a fantasia do homem inabalável e, desta patética forma, receber o inesgotável carinho de seus próximos, carinho que será extraído incessantemente, meses após a suposta cura. Um vazio mental, tão torturante que quase parecia físico, seria temporariamente preenchido, não importando o caminho que tivesse de ser percorrido, quais obstáculos mortais tivesse que transpor para tal.

“Nós vencemos.” corrigiu-lhe Hannah, um irremovível sorriso de vitória desenhado lindamente em seus lábios.

Diz-se facínora qualquer homem que tente ou já tenha conseguido desafiar as arbitrárias leis que regem o Universo ao cometer um crime, desde que seu crime ou sua própria pessoa seja de natureza perversa, cruel. Diz-se, portanto, crime, toda ação que viola a lei penal. Finalmente chama-se, talvez até muito superficialmente, lei uma regra de direito ditada pela autoridade estatal, isto é, o governante de determinada região, sendo ela elaborada para manter a ordem e o progresso nesta determinada comunidade, sendo também chamada lei uma obrigação imposta pela consciência e pela sociedade. Qual era o sentido de uma lei imposta por um governante, que, na verdade, pertencia a mesma tribo daqueles que cometem o próprio crime? Nele fluía o mesmo sangue, em sua mente os mesmos pensamentos pecaminosos surgiam, as idéias macabras, os sete pecados capitais constantemente brotavam em seus atos, a tentação tentava dominá-lo, como ocorria com qualquer de seus compatriotas. O que, então, tornava ele ou qualquer outro apto a escrever qualquer regra, independentemente de seu conteúdo?

Acreditava piamente a ocasional anarquista que nada, nada o dava o direito de tal coisa, e que qualquer forma existente que colocasse este indivíduo no poder era totalmente prejudicial a sociedade como um todo, pois todos os métodos de decisão dependem dos abomináveis humanos e, portanto, estão propensos a constantes erros, incongruências, sendo a hereditariedade o mais insensato deles, concentrando o poder nas mãos de uma seleta camada de indivíduos que não demonstraram nenhuma capacidade para terem em suas mãos tão grande responsabilidade e, sendo este método supostamente permanente, um constante risco de guerra pairava no ar, uma guerra de certo modo sensata, não fosse pelo simples fato de que, por mais que derrubasse a família que agora reinava, inevitavelmente outra tomar-lhe-ia o lugar, num ciclo infinito, prejudicial somente ao inocente povo.

Se todos, cada qual ao seu modo, tomassem atitudes simples e vivessem suas insignificantes vidas do mesmo simplório modo como fariam antigamente, não haveria necessidade alguma de leis. Nada, ao menos teoricamente, seria proibido; assassinar, roubar, destruir, falsificar, entre outros crimes, não mais seriam algo além de meros atos, tampouco seria necessária a existência de qualquer espécie de consciência coletiva que os coibisse. Após a inutilização das leis, tolamente ela acreditava, qualquer necessidade para tais atos desapareceria, não havendo Estado contra quem se rebelar; todo e qualquer crime seria bruscamente despido de qualquer razão existencial, seria esmagado pelos inexoráveis punhos de ferro da mórbida porém fingida indiferença. Por sua errônea e infantil visão do anarquismo, por mais que tudo supostamente poderia ser realizado sem nenhum tipo de punição, ao banalizar qualquer ato antes ilegal, sufocar-se-iam ao menos uma grande parte dos crimes, fora raros casos de crimes relacionados a subsistência ou a loucura, pois nada seria suficiente para aplacar qualquer sede de vingança, de rebeldia, sendo a impossibilidade da aplicação de punição uma terrífica espécie de punição em si, diferindo da impunidade regular, afinal, não havia punição da qual se escapar; nada saciaria estes regularmente chamados criminosos rebeldes enquanto não fosse uma afronta direta a tudo e todos.

E, desta forma pensava a adorável facínora, conquanto, talvez até propositalmente, seu estranho modo de pensar não englobasse a sua mentalidade ou seus objetivos ao cometer crimes, certamente por seu impronunciável narcisismo, por sentir-se tão única ao propor-se a realizar tão tenebrosa tarefa que acreditava verdadeiramente não existir rotulação que se aproximasse do que queria fazer, sendo ela um caso sem precedentes, e, em conjunto com o galante e melancólico coveiro, realizaria atos que, independentemente da existência de leis, não eram crimes propriamente ditos, segundo sua concepção.

A facínora amável não iria descuidar-se tão facilmente, porém; por mais definitiva que houvesse lhe parecido a muda confissão de Isaac, não havia ainda obtido sua aquiescência por completo; caso optasse por não o fazer naquele breve instante que se abria, corria o mortal risco de perder-se num corredor vazio, de cheiro acre, o corredor de promessas vazias, atos incompletos e intermitentes, com Isaac do outro lado, para sempre separado por muralhas intransponíveis de brasas moribundas, que ocasionalmente soltavam fagulhas desesperadamente tentando reavivar-se. Tornaria o assunto e tudo relacionado à aquele dia tabu, e,não obstante à todo o surpreendente progresso que fizera em tão ínfimo espaço de tempo, por mais brava que fosse, jamais conseguiria fazê-lo novamente; restar-lhe-ia somente, pois,  a sombra da garota obstinada que sempre fora, a vaguear no canto de seus olhos, qual tênue eco de loucura nos olhos antes irredutíveis de homens senis, o peso do fracasso amargo, que toda esperança aniquilaria, levando-a a mais desesperadora loucura moribunda; inverteria, pois, os papéis, tornando-se ela a melancólica, incapaz de aceitar a distância que havia imposto entre eles, incapaz de sorver a sórdida sopa que havia ela mesmo preparado tão cautelosamente, e, por um mero minuto a mais em seu preparo, arruinado de forma tão cruel. Olharia nos olhos de Isaac e indubitavelmente ruiria, lânguida, tomada de angústia desesperadora, raiva avassaladora, que brotaria no mesmo instante em que olhasse para os dóceis olhos azuis de Isaac e encararia novamente a vertiginosa verdade que, por falha em seu rústico modus operandi, jamais lapidaria o olhar das duas safiras majestosas de Isaac; “Nunca!”, a palavra ecoar-lhe-ia na mente atormentada por atos desconexos, nunca conseguiria roubar-lhe ao menos um mísero beijo; nunca mais teriam abraços, carícias, palavras, qualquer significado eterno, caso ela conseguisse temporariamente sair de sua languidez deprimente para os realizar; nunca faria Isaac desprender as tão almejadas palavras da ponta de sua língua, por mais forte que fosse o sentimento mútuo, com todas as suas miudezas e pormenores. Viveria miserável, deixar-se-ia definhar, junto com Isaac, isolados porém juntos todo o tempo, pois todo humano é, em si, ao menos em meio a angústia, uma ilha, egoísta, verdadeiramente consternada com si e somente si, alheia ao oceano de pessoas a seu redor, incapaz de verdadeiramente conectar-se com as preocupações externas, por mais similares as suas que fossem; sentar-se-ia ao lado dele, abraçá-lo-ia com toda a força restante, após lúgubre lucubração infernal, povoada de momentos de malditas lembranças adoráveis, lembranças tão sublimes, de uma ternura inefável, concisas porém completíssimas, que, justamente por sua pureza, sua delicadeza, como uma pequena e frágil escultura de vidro que, ao menor movimento descuidado, desfaz-se em milhares de fragmentos, preenchiam-lhe totalmente a mente naqueles momentos, tornando-se temporariamente sua razão existencial guardá-las, sentimento paradoxal à sufocante necessidade urgente de apagá-las, originada no recôndito de sua consciência, após um destes surtos inebriantes; rompiam-lhe toda a calma tais lembranças de um período recentíssimo, e em sua calmaria crepuscular, ondas aniquiladoras surgiam; elas perseguiam-na, memoriais marmóreos e inalcançáveis, lembrando-a de momentos que jamais teria novamente, momentos malditos, cujos detalhes ela beberia com obsessão quase doentia; o que fizera consigo mesma transformara-a em uma louca que torturava-se, pois, e certamente fizera o mesmo com Isaac. Abraçá-lo-ia, pois, e entre eles instalar-se-ia um silêncio sepulcral, pontuado por lúgubres trocas de olhares; sentiria seu calor e saberia que dele não poderia desfrutar,e vagarosamente, como um ponteiro, afastar-se-iam, até tornarem-se conchas ocas, vazias, de alguém que um dia foi.

*Bat-sinal!Kapwiiiing!11centoeonze!-NQEutôchapadoaeaeae-ttá,osimbolozinhodesempre*

Hannah levou-o, muda; estava faminta, assim como Isaac, mas sentia que não podia dar-se o luxo de parar para o desjejum matinal. Colocaram seus casacos da forma mais rápida que puderam, comunicando-se somente por rápidos olhares de esguelha, assumindo uma posição austera, sóbria. Preparados e simploriamente armados estavam, pois; no recôndito de sua consciência, estava ele plenamente consciente do que seguiria, sem o temor que esperava que o dominasse, o colocasse no chão e o fizesse tremer convulsivamente, esmagando-o como a um inseto; e, ao contrário do que rege a lógica, preocupava-o loucamente a tal falta de temor, a inexistência de culpa proveniente de seu infantil julgamento moral sobre a situação, que o fazia agir como um doente terminal, que impacientemente aguarda o agravamento de seus sintomas fatais, já havendo a muito abandonado seu antigo ser, redefinido-se pelo fatídico mal incurável que o acomete e perturba-se quando tal agravamento não acontece, privando-se de todo e qualquer prazer para poder notar o menor sinal de tão esperada piora, ansiando-a a todo e qualquer custo. De fronte a porta, entreolharam-se num fugaz instante de hesitação, serenos apesar de tudo; os olhares de ambos transmitiam a mais ambrosíaca paz, tal como o translúcido orvalho matinal, respingado por entre a grama primaveril; o ato inominável já estava mentalmente feito, cada ponta solta costurada, cada ínfimo detalhe cautelosamente planejado. Saíram porta afora para o enregelante e ímpio inverno, decididos a macularem suas etéreas mãos com a impura salvação; foram para o pequeno hospital local, um local recluso e mórbido, em cujos corredores atemporais ecoava o pérfido som da morte, inaudível aos ouvidos mortais; o constante ressoar de passos e o agonizar dos doentes mascaravam a inebriante atmosfera de eterno e solitário sofrimento, ocultando-a sob uma densa bruma espectral de ilusórias porém edificantes histórias sobre sofridas mortes pontuadas por torturas pela parte dos funcionários de tal local. Tão decadente era tal local, mal-visto aos olhos dos burgueses, que pouco se importariam com a aparentemente voluntária presença de Isaac e Hannah; na verdade, atônitos ficariam enfermeiras e médicos com a presença de qualquer outro que não fosse um pobre paciente ou um deles, naquele local afastado, recluso, freqüentado somente pelos pobres; era, porém, o local ideal para atuarem; atenuariam o sofrimento dos miseráveis doentes, que, sem familiares a quem recorrer, viram-se forçados a internarem-se naquele local, temerosos quanto aos terríveis rumores sobre os horrores que lá ocorriam; era um lugar que, de certa forma, exalava uma pestilência inodora, como que espiritual, apesar da recente política de separação dos doentes, dando a cada um deles um quarto, ajudando assim a evitar a propagação de doenças como a cólera.

Consternados, seus corações a palpitarem, arrepios vertiginosos percorriam-lhes a pele; instintivamente, suas mãos se entrelaçaram, gélidas; como quisera Hannah poder, pelo mais breve instante que fosse, beijar-lhe os lábios, sentir seu gosto adocicado e desfrutar da certeza de que jamais seria sordidamente solitária outra vez! Não duvidava de que ele sempre estaria ao seu lado, a abraçá-la, reconfortá-la com seu calor, e que indubitavelmente, em alguns meses, beijaria seus lábios, dominado por amor inigualável; infatigável seria sua ternura para com ela, e ela retribuiria o gentil coveiro com todas as suas frágeis forças, jamais procurando aproveitar-se dele; como aguardava ansiosamente tal momento, sua mente em polvorosa!

Entraram vagarosamente no primeiro quarto ocupado que viram e se depararam com uma macabra cena: Um homem desvalido jazia numa cama simplória, seu cheiro pútrido, como um cadáver decomposto; a doença avassaladora deformara seu corpo, antes no auge da virilidade, agora uma pequena massa disforme e fraca; ocasionalmente, suas fauces, que antes irradiavam vigor infinito, avermelhavam-se e ele era acometido por tosse inclemente; sangue escarlate, simples sangue era expelido de sua boca, enquanto tossia convulsamente o tísico; seu corpo se balançava continuamente, franzino e seus lençóis maculavam-se com sua essência rubra. Marcado pela morte lenta e dolorosa, sua pele era sulcada; febril, delirava constantemente, sua hora de partir sempre pairando no horizonte, iminente, sendo sempre postergada pelo invisível acaso.

Entreolharam-se Hannah e Isaac e com um rápido menear de suas cabeças concordaram: era a pessoa certa.

“Saíam! Não quero visitas!” resmungou, ingrato, envergonhado pelo seu deplorável estado.

“Mas e a cura? Queres a salvação?” proclamou Isaac.

“E por acaso existe cura para um tísico? É um castigo da Providência! Quem és tu para salvar-me?” retrucou enraivecido o homem.

“E quem és tu para dizer-lhe que não pode salvar-te?” perguntou-lhe secamente Hannah.

“Sou um tísico, e como qualquer homem neste mundo, sei que estão os tísicos fadados a morrer!”

“E morreria como?”

“Deitado em meu leito.” respondeu-lhe mais civilizadamente o tísico, intrigado com a linha de questionamento de Hannah.

Um tênue sorriso desenhou-se nas bocas de ambos; era a hora de usarem sua temida arma.

“E desejas sofrimento?”

“Não há outra opção, tola! Já sofro aqui, miserável, neste leito decadente!” gritou-lhe, novamente irritadiço, sendo interrompido por um acesso de tosse causticante.

“E se vós tivésseis de escolher entre uma morte rápida e indolor ou uma morte pungente e vagarosa, aqui mesmo, em seu leito?” perguntou-lhe Isaac.

Uma inebriante sensação percorreu o corpo do tísico, inefável e intrigante; algo parecia-lhe formar-se dentro de si, uma espécie de pressentimento, algo que o convenceu de que o que quer que os jovens se dispusessem a fazer para ajudá-lo deveria ser aceito sem hesitação, por mais absurdo, ineficaz ou patético que fosse; em seu subconsciente, como cobra traiçoeira que enganou Eva, a compreensão espreitava; com aquela dúbia frase, entendera perfeitamente do que se tratava a salvação que vinham oferecer-lhe.

“Uma morte indolor.” respondeu finalmente, num estado de ânimos que antes fora-lhe tão característico, sereno e pacífico, condizente com sua resolução.

“Então desejas a salvação.” concluiu Hannah, sorrindo de forma lôbrega, mesmerizante e dir-se-ia, até assustadora.

De súbito, a compreensão peçonhenta atingiu o tísico como um punhal, levantando-se de seu pântano obscuro.

“Salvem-me, lhes imploro! Me matem!” disse, exaltado, desesperado de certa forma, agarrando-se a chance de finalmente interromper tão árduo sofrimento, sofrimento tal que havia rompido o espelho d’água de sua crepuscular calma, agitando seu oceano interior, tornando-lhe um sujeito irritado, explosivo, e em vista do previsível fim iminente que teria sua vida, desinteressado por tudo que considerava mundano; tornara-se um utilitarista incrédulo e amargo.

“Não o mataremos.” disse-lhe asperamente Hannah. “Livrá-lo-emos das dores terrenas e irá encontrar-se com Deus. Terás a cura e a salvação e somente isto; todo pecado que cometeste, nada disto nos diz respeito.” prosseguiu Hannah, mais amigável.

Milhares de perguntas perseguiam o tísico, todas inúteis; não interessava-lhe nenhum pouco a motivação dos dois.

“Está aí?” perguntou Isaac, tímido e inseguro quanto ao que se seguiria.

“Eu posso fazê-lo Isaac. Não quero forçá-lo.”respondeu-lhe Hannah, tentando acalmá-lo.

Quisera por um momento ter dito outra coisa, mais foi sua resposta pragmática:
 “Não precisa.”

“Feche teus olhos e sorria, tísico, pois serás salvo.”ordenou-lhe Hannah e em seguida, voltando-se para Isaac, segurou sua mão e, entregando-lhe o potássio na seringa, disse-lhe: “Estamos juntos, Isaac; não te culpes, pois o que fazemos é divino.”

E dito isto, aproximou-se e beijou-lhe carinhosamente as fauces, tão provocadoramente próxima de seus lábios! Por um rápido momento, abraçou-lhe fortemente Isaac, calmo e feliz pela hipnotizante ilusão de que seria beijado na boca pelos lábios torneados de Hannah.

Com um rápido e consternado movimento, injetou todo o potássio no tísico, fatalmente tirando-lhe a vida, preso as mãos de Hannah.

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Notas finais do capítulo

Eu espero que, chegando aqui, esta história tenha, de algum modo, te posto para pensar.



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