Fic Interativa - Os Mistérios De Um Treinador escrita por Nahuel MDJ, Adiel, Adiel


Capítulo 5
Capítulo 4 – Os mistérios da ilha


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior você viu os estranhos ataques que ocorreram pela ilha, o passados de alguns dos treinadores voltaram para atormentá-los. Será que todo conseguiram sobreviver??

A opening da fic para quem quiser ver e ouvir (Escolhi pela letra da música):
https://www.youtube.com/watch?v=Xh_2rZFPmiE
Ela é de outro anime, mas é perfeito para a história em questão.

Esse capítulo foi escrito por mim: Nahuel.
Revisado e corrigido: Tio Adi



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Mitsary acordou cedo o suficiente para ver o sol nascer, a noite passada tinha sido uma loucura. Ela nunca poderia imaginar que coisas daquele tipo aconteceriam com uma treinadora daquela idade. Espreguiçou-se e sentiu a musculatura doer após dormir num tronco de árvore desconfortável. Olhou para Lilith, ela havia dormido sentada enquanto tentava acalmar Malu que acabou adormecendo em seu colo. Mudou seu olhar para Tenma, o belo garoto a deixava envergonhada. Ela ficou o observando por uns minutos enquanto dormia até se tocar o quanto aquilo era estranho. Percebeu que estava com fome e que seus amigos com certeza também estariam quando acordassem, por isso se levantou e decidiu procurar por comida. Suas viagens pelas outras regiões a deixaram experientes nesse aspecto. Conhecia todas as plantas, frutas e cogumelos existentes, sabia quais eram doces, amargas, venenosas e saudáveis. Ela encheu uma cesta cheia de alimentos e cobriu com seu casaco. Ela amarrou as mangas na barriga para cesta ficar presa em suas costas e escalou a árvore. Colocou a cesta num lugar que não pudesse cair e foi acordar os outros.

- Bom dia – disse Tenma com um sorriso simpático – Ainda bem que acordou, são poucas pessoas que têm disposição para levantar a essa hora da manhã.

- Eu sempre sinto fome e adoro ver o sol nascendo – disse tentando não olhar em seus olhos enquanto fingia arrumar a cesta.

- Bom, vista seu casaco que sua blusa está transparente – disse Tenma pegando uma fruta azul e dando uma mordida com vontade. Mitsary corou na hora ao perceber e se cobriu com seu casaco preto. Lilith socou o garoto no rosto mostrando que estava acordada.

- Pervertido, não perde a oportunidade não é? – mesmo tendo conhecendo Mitsary a pouco tempo, já sentia responsável por ela – My, você pode trazer alguma coisa para comermos antes de Malu acordar?

- Tem uma cesta bem aqui – disse Mitsary apontando para a mais bela e colorida cesta de frutas que já vira – Você não viu?

- Eu não – disse enquanto seus olhos brilhavam. Ela sempre foi muito distraída. De repente ela gritou de alegria que além de assustar seu grupo acordou Malu – Uma minerva! Minha fruta favorita! Ela é muito rara! – Ela mordeu a fruta ansiosamente, porém mastigava devagar e suavemente para sentir o gosto.

- Minha prima é o melhor despertador que alguém pode ter – disse Malu bocejando. Seus olhos ainda estavam inchados por causa da noite anterior. Obrigada por trazer essas frutas.

- Ai prima você acordou! Que bom! – disse sorrindo feliz com sua fruta. Depois ela se lembrou de seu grito e assim caiu a ficha – Desculpa! Eu te acordei? Me desculpa por favor! Eu não faço mais! – Lilith abraçou Malu.

- Ela é sempre energética assim de manhã? – perguntou Tenma tentando não rir.

- Sempre, desde que éramos pequenas – disse Malu mexendo nos longos cabelos rosas da prima – Nós duas fomos criadas no campo por Yui, minha prima e irmã mais velha de Lilith.

- Que legal! Eu queria ter uma infância boa – ela acabou falando seus pensamentos alto deixando um pequeno clima triste no ar. Assim ela tentou reverter a situação – Vocês já pensaram em como vamos sair dessa ilha?

- Esta ilha me assusta. Quero sair o mais rápido daqui – disse Malu pegando uma fruta dourada – Fruta de mel, adoro!

- Estava pensando em ir para a praia – disse Tenma olhando do ponto mais alto da árvore – Se tivermos sorte alguém passará de barco que pode nos tirar daqui.

- Concordo, acho que é a melhor opção – disse Mitsary pegando um cogumelo para comer.

- Não coma esse! É venenoso! – disse Tenma olhando para o cogumelo roxo que a treinadora segurava.

- Não, suas raízes são venenosas. Essa parte de cima tem um gosto picante e saboroso.

- Bom, voltando ao assunto – disse Malu olhando para o grupo – Vamos fazer o que o Tenma disse. Vamos para a praia. É o melhor lugar para fugirmos daqui.

                - Muito obrigado Mateeus, você salvou minha manhã – disse Ariel com vários peixes no braço – Se eu fosse pescar essas coisas perderia muito tempo.

Os dois estavam na beira do rio, Mateeus jogou a última presa para fora da água enquanto também saia.

- Estou acostumado a fazer isso – Mateeus mentia muito bem, apenas queria impressionar o parceiro – Mas agora minhas roupas estão molhadinhas.

- Tira a roupa – disse Ariel enquanto juntava uns gravetos – Vou acender uma fogueira e suas roupas podem secar. Ao mesmo tempo vai fritar os peixes.

- Você já quer me ver sem roupa? – perguntou com um tom malicioso.

- O que? Não entendi – Ariel boiou no que Mateeus disse.

- Esquece! Acho que posso ficar de cueca por um tempo – disse enquanto pensava “Sorte que ele é lindo” – Não vai acordar Tsuki e Saeko?

- Eu chamei Tsuki para vir comigo, mas ela disse que não acorda cedo – disse Ariel pegando uma pokebola – Espero que funcione! Litwick vai! – O pokémon foi liberado.

- Que bonitinho – comentou Mateeus sorrindo. A vela acendeu a fogueira com apenas um ataque.

- Muito bem, volte – Ariel colocou os peixes para esquentar em gravetos e pendurou a camisa num varal – Vai tirar as calças quando?

- Preciso de privacidade – disse fechando os olhos e cruzando os braços.

- Só tem homem aqui! Aproveita que as garotas não acordaram! – Ariel tirou as calças do garoto a força e as colocou para secar.

- Que abuso! Nunca tiraram minhas calças com tanta facilidade.

- Eu nunca entendo seus comentários – disse Ariel confuso.

- Que isso migo! Divando de cueca no meio da floresta! – disse Saeko surgindo.

- Você sabe que sempre divo em qualquer hora, em qualquer lugar e vestido com qualquer coisa. Agora olhe para lá se não vou te mostrar o que tenho escondido aqui.

- Não quero ver isso nem morta! Vim por causa do rango! Senti o cheiro de longe!

- O café vai ser ótimo – disse Ariel mexendo nos espetos – Mateeus pegou os maiores peixes.

- Mateeus? Ele não sabe nem subir em árvores! – disse Saeko rindo enquanto olhava para o amigo irritado – E a Tsuki? Não vem?

- Ela só vai acordar mais tarde. Pelo menos não estamos tão longe de onde ela está.

- Só digo uma coisa. Precisamos ir para a praia. Lá é o lugar mais seguro! – comentou Mateeus sentando-se ao lado de Ariel perto da fogueira – Aqui na floresta nunca percebemos não podemos ver ninguém se aproximando.

- Que Teteu disse faz sentido – Saeko pensava muito antes de fazer qualquer decisão – E na praia é o melhor lugar para escaparmos. É pra lá que vamos!

- Eu sempre estou certo, querida! E se você me chamar de Teteu de novo te chamo de Koko linda! – devolveu implicando.

- Gente, quem quer o primeiro peixe? – perguntou Ariel levantando o alimento. Morrendo de fome, os dois pularam em cima de Ariel tentando pegar o espeto. Tsuki surgiu e pegou o peixe frito e sentou-se no chão olhando para aquela situação:

- Suruba no meio da floresta a essa hora da manhã? Tomem vergonha nessa fuça de vocês – disse arrancando o primeiro pedaço. Ariel naquele momento percebeu que aquele dia iria ser longo.

                Zayn despertou no chão fofo coberto de flores rosa, era simplesmente lindo. Logo concluiu que estava no céu. Olhou para os lados e viu os seus novos amigos desacordados. Em seu ombro e sua perna ainda tinham próteses de metal. Aquilo que aconteceu na noite anterior era um sonho? Difícil, pois ele ainda estava naquela ilha. Mas porque não estava morto? Ele sentiu o calor da explosão, sentiu o fogo queimar sua carne antes de bater a cabeça no chão e desmaiar. Agora não tinha mais nenhuma ferida? Só depois de alguns minutos percebeu que Frendys estava sentado atrás destes olhando para o vento enquanto esperava os treinadores acordar:

- Foi você que nos tirou daquele lugar? – perguntou Zayn sentando-se com dificuldade e muitas dores pelo corpo – obrigado.

- Não precisa agradecer. Afinal não salvei todos vocês – disse Frendys abaixando a caveça. Zayn não entendeu, Ryley e Misaki estavam do seu lado e vivos.

- Como assim não salvou a todos? – perguntou Zayn – Só estávamos nós três naquele lugar.

- Impossível. Encontrei vocês rodeados de sangue, aquilo era sangue demais para alguém sobreviver – Os dois ficaram confusos. Enquanto Zayn estava preocupado, Frendys parecia mais excitado – Nossa! Essa ilha não para de me surpreender! Vou continuar investigando até desvendar esses mistérios! – disse se levantando e correndo pelo campo em de volta para a floresta.

- Espere! Nos ajude… - Zayn não conseguiu terminar a frase. O treinador já tinha sumido.

- Acho que preciso arranjar comida – disse Riley se levantando – Vocês devem estar com fome – Ele se foi deixando o treinador com a adormecida. Ele estava acordado todo esse tempo ouvindo a conversa dos dois. Não conseguiu entender como aquelas bombas não o mataram, mas estar vivo era o mais importante. Zayn olhava para o garoto pegando algumas frutas e raízes para comer e pensava sobre sua personalidade. Por mais que gostasse de ficar afastado e não ligasse muito para conversar, sentia que podia confiar nele. Que ele era muito fiel às suas promessas.

- Me desculpe? – perguntou Misaki ainda deitada – Quase morremos por minha causa.

- Do que está dizendo? – perguntou Zayn preocupado.

- Aquele homem me persegue. Se eu soubesse que ele estava nesta ilha nunca andaria com vocês – Ela se levantou decidida – Não quero por a vida de vocês em perigo – Ela se preparou para correr quando foi segurado pelo parceiro.

- Você vai por a sua vida em perigo para poupar a nossa? De jeito nenhum! Aquele homem não é o único perigo desta ilha e você não pode andar por ai sozinha – disse Zayn disposto a mudar a ideia da garota – Você ficará muito melhor conosco. Por favor, reconsidere.

- Aqui está o café da manhã – Riley não sorria nenhum minuto – Está acontecendo alguma coisa? – Depois de um longo silencio com vento passando enquanto bagunçava o cabelo dos presentes, Misaki respondeu:

- Está tudo bem. Só estava com fome – disse sentando-se ao lado de Zayn.

- Bom, eu estava pensando. Vamos até a praia, tenho certeza que pessoas inteligentes estarão por lá para encontrar uma saída – disse Riley pegando uma raiz para comer – Mesmo que seremos alvo fácil na areia para aquele homem. Podemos criar armadilhas na areia com facilidade.

- Acho que você está certo – disse Misaki sorrindo enquanto olhava em volta – Estava tão nervosa que nem percebi o quão lindo é este lugar que estamos.

- Verdade – disse Zayn tocando nas flores. Percebeu que mesmo sendo uma prótese de metal, ele podia sentir as flores, a textura a delicadeza. Foi a primeira vez que ficou feliz por ganhar tal instrumento - Há muito tempo que não sinto com minha mão esquerda e faz mais ainda que não ando. Finalmente estou feliz depois de toda essa experiência.

Misaki ficou feliz pelo garoto, Riley não sorriu, mas sentiu o mesmo.

                O vento leve bateu no rosto de Aoi a despertando. Ao ver o céu azul e o sol batendo em seu rosto, ela abriu um largo sorriso. Ela estava viva! Sentou-se para olhar em volta, se Aoi estava viva, a possibilidade dos outros também estarem era bem grande. Ela percebeu que Lívia estava dormindo abraçada ao seu namorado Tenner. Luccas não estava ali, ela se lembrou do corte profundo que ele levara na garganta e se desesperou.

- Alguém levou o corpo dele? – perguntou Aoi desesperada. Ela se levantou, mas seu corpo ainda estava sobre o efeito da música do Jigglypuff e acabou caindo.

- Calma! O efeito do cantar demora um tempo para passar – Luccas surgiu de repente para deitá-la novamente ao lado de Lívia – Mesmo que seu cérebro desperte, seu corpo ainda está adormecido.

- Você está bem! Estou feliz com isso – disse a garota sonolenta.

- Estou sim, pode voltar a descansar.

- Se isso não é um sonho, como isso é possível? Como pode estar vivo depois daquele corte?

- Não sei. Minha ferida se fechou rapidamente. Só lembro daquela dor insuportável e depois apaguei ao ouvir a música – Explicou Luccas – Assim que acordei, trouxe para essa parte mais calma da floresta.

- Ainda bem que tudo está bem – disse voltando a dormir. Luccas sentou-se do lado dos novos amigos enquanto a brisa batia em seus cabelos. Ele pensava no porque ainda estava vivo. Como a ferida cicatrizou tão rápido? E porque aquele homem os atacou? Aquela tensão toda o fazia apenas pensar em como sair daquele lugar aterrorizante.

- Assim que acordarem nós vamos para o litoral e sair daqui pelo mar – Luccas abraçou as pernas. Aquela era  posição mas confortável quando ele se sentia assustado.


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Notas finais do capítulo

Como os treinadores atacados estão vivos?? Qual será o destino de cada um deles?? Quais são os mistérios que rondam a ilha?? Continue acompanhando para descobrir.
Ainda há vagas para novos personagens o/ Comentem se gostaram

Ending da fic se quiser assistir (Escolhi pela letra da música):
https://www.youtube.com/watch?v=Zhc9GISMczs
Ela também é de outro anime.