O Filho Do Fogo & A Filha Da Água escrita por Latoya Lua, Glau Souza VI


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom, vamos lá para o Capítulo 5... Não é muito grande, mais espero que gostem!



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POV NICO.

– Por onde começamos? – Perguntou Samantha olhando para mim.

– Por que está olhando para mim? – respondi.
Grover apenas nos observava.

– Você vive no Mundo Inferior. Vai me dizer que não conhece nenhuma entrada pra lá? – ela parou e ficou me encarando.
Cara, que olhos lindos.
Foco.

– É... Bom, talvez – Droga, eu esqueci o que ia dizer – Você está liderando.

Ela ficou quieta.

– As sombras! – exclamou Grover fazendo com que olhássemos para ele.

– O quê? – Dissemos juntos eu e Samantha.

– Você pode nos fazer viajar pelas sombras, não pode?

– Sim, mas...

– Então, ta esperando o quê? Vai logo – disse Samantha me olhando com um olhar de excitação.

– Tudo bem então, vocês sentirão um formigamento, mas nada que os faça vomitar – falei encostando em uma árvore, procurando por sombra, Sammy e Grover ao meu lado. Fui me concentrando e invocando as sombras a meu favor, tudo foi escurecendo.

– Uau! – ouvi Samantha dizer.

– Adeus luz do sol – Disse Grover quase chorando.

Droga, isso vai cansar.

E embarcamos nas sombras.

POV SAMANTHA.

Eu disse ‘’Uau‘’? Na verdade, eu estava quase vomitando.
Tudo ficou escuro e frio. Eu não via Nico nem o Grover. Não via nem a mim mesma. Não sei como o Nico consegue esse tipo de coisa.

Ele é maluco. Digno dele.


Estava ficando desesperada por ar, parece que nos distorcíamos com rapidez. Quando uma luz me atingiu em cheio no rosto.

Respirei aliviada.

E tropecei.

– Ai... Valeu – respondi para Grover que tinha me segurado para que eu não beijasse o chão. Reparei que ele estava amarelo, por causa da viajem

– Ok, então aqui é o Mundo Inferior? – perguntei avaliando - Que bela bosta ein ...

Tínhamos parado em um tipo de caverna, o chão estava empilhado de pedras (eu não tropecei atoa), as paredes estavam desenhadas com desenhos que eu não consegui distinguir, parecia uma guerra, onde a morte reinará. À nossa frente havia uma porta imensa, com uns 6 metros de altura com um triangulo desenhado. É, um triangulo. Não deveria ser uma caveira?

– Nico? – disse Grover me fazendo voltar à realidade. Nico estava olhando para a porta fixamente. Não sei se sua expressão era de Raiva ou Decepção.

– Sim? – respondeu sem tirar os olhos da porta.

– Bem, hã, deveríamos entrar no Mundo Inferior não é? – Perguntou Grover.

– Ah, sim, mas eu não consegui nos transportar direto para lá. Gasto muita energia e você é um sátiro – Respondeu simplesmente.

– AH! Está me dizendo que estou acima do peso? – perguntou Grover olhando para seu próprio corpo, parecia desapontado.

Nico rolou os olhos.

– Então, nós vamos entrar ou não? – Perguntei sem paciência.

– Eu não queria voltar aqui tão cedo, mas...

– Não interessa, vamos andando, abra essa porta ai, filho do escuro – Disse empurrando Nico em direção a porta de pedra.

– Não posso – respondeu olhando para mim.

– Não... Não pode? O que está dizendo? – perguntei confusa.

– Não sei como abrir. Nunca entrei assim, quando viajo sempre saio lá dentro, não uso essas entradas. Mais essa marca...

– Ah, mas que maravilha. O que fazemos agora? – perguntei levantando as mãos para o alto.

– Você é quem está liderando a missão. O que faremos agora?

Fuzilei-o com o olhar.

– Podemos... hã... Bater? – perguntou Grover.

Revirei os olhos.

– Ah, é vou bater é a sua cabeça aqui pra ver se abre.

Grover encolheu os ombros.

– Não, olhem aqui – Disse Nico apontando para uma pedra.

– O quê? – perguntamos eu e Grover juntos.

Nico estava apontando para uma pedra, que tinha do lado da porta, ela era pontuda e tinha mais ou menos 1 metro. E jazia a mesma marca do triângulo no topo.

– Delta. A marca de Dédalo. – Comentou Nico.

– Del... o que? Marca de quem? – Minha cabeça rodava.

Nico sem responder, colocou a mão sobre o triângulo. Esperando que acontecesse alguma coisa. Nada.

– Ei – Grover chamou nossa atenção. – Olhem isso aqui. – Ele apontou para o lado da pedra. Bem do lado do triângulo tinha um escrito minúsculo em grego.

“Sangue” – Dissemos nós três em um uníssono.

– Não gosto disso – Anunciou o sátiro – Esse cheiro de morte, de monstros. Estou ficando mais enjoado.

Mds, ele parece uma menininha.

– Será que sátiros podem ser filhos de Afrodite? - Perguntei encarando Grover.

Ele me olhou confuso.

– Eu não entendi...

– Talvez, devêssemos tentar outra entrada – sugeriu Nico.

– Não. Esperem – me aproximei da porta – Sangue... Acho que... Acho que temos de passar uma gota de sangue na pedra – respondi.

– O quê? – perguntou Grover perplexo.

– Você ficou maluca? – Disse Nico.

– Provavelmente – respondi dando de ombros.

– Bom, então se é isso, eu mesmo faço – Disse Nico pegando sua espada, que era um num tom negro, extremamente afiada, e colocando acima do pulso antes que ele pudesse fazer qualquer outro movimento, coloquei minha mão em seu braço.

– Espere. Não acha que isso é óbvio? Um filho de Hades derramar o próprio sangue na entrada do Mundo Inferior? Acha que seu pai não pensaria nisso? Outra pessoa tem de fazer isso, e adivinha... - disse pegando a pulseira que meu pai havia me dado e apertando o cavalo marinho nela, em um instante, um som inconfundível invadiu meus ouvidos e eu segurava minha espada nas mãos. Sorri. Ela parecia ter um brilho próprio.
Coloquei-a encima do meu pulso e...

– Samantha, não precisa fazer isso – disse Nico e notei um pequeno tom de preocupação em sua voz.


Irritei-me. O que ele estava querendo dizer? Que eu era uma fraca? Que eu não poderia fazer aquilo? Pensando nisso passei a lâmina da espada em meu pulso deixando sair um filete de sangue.
Doeu.

– Corajosa. Igual o irmão e ... – Disse Grover.

– ... estúpida – completou Nico.

Ignorei–o.

Passei meu braço na pedra encima do triangulo.

Nada.

Pensei em me cortar novamente quando ouvimos um ruído. A marca brilhara num tom de azul, e a mesma coisa acontecera a grande marca que estava na porta.

– Não acredito! A porta vai abrir! - exclamou Grover.

– Nossa... Jura? Não percebemos isso, parabéns Grover – Ironizou Nico.

Preferi ignorar os dois.

A porta de pedra se abriu.

Sorri aliviada. Cara, eu sou demais.

Mas meu sorriso logo se desfez quando ouvi Nico dizer:

– Pai?

Merda.


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Notas finais do capítulo

Eai, gostaram? Comentários?
Bjs e até o próximo!



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