Segunda Temporada De Finalmente Juntos escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 4
Capítulo 4: Um beijo... E o motivo dessa volta


Notas iniciais do capítulo

#Repostando... Capítulo betado

Perdoem-me por favor pela demora a postar...
Murasaki Ai tô de volta minha flor, mas não por muito tempo... Esses dias estão sendo difíceis para entrar e postar os capítulos. Todas minhas fic ficaram paradas por um bom tempo e pelo menos eu tenho essa aqui em pleno andamento já a muito tempo.

Espero que não me matem por causa disso, mas esse é muito, mas muito incrivelmente romântico. Sou péssima com romances, então... Desculpas desde já. Mas vamos ao capítulo que é bom.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/410517/chapter/4

*Naruto*

– Naruto... – murmurou meu nome de forma angustiante. Era como se ela quisesse aquele beijo tanto quanto eu, mas algo a impedia. – Não podemos.

– Hinata apenas me diga. – sussurrei baixo aproximando-me novamente dela e segurando suas mãos para próximo de meu peito. – Você ainda sente algo por mim?

Minutos torturantes transportavam o silêncio entre nós. Eu permanecia segurando suas doces e delicadas mãos próximas ao meu peitoral e ela apenas fitava qualquer outro lugar da casa que não fosse a mim. E isso já começava a me deixar extremamente frustrado.

– Hinata... – sussurrei segurando seu queixo com minha mão e delicadamente fazendo-a olhar para mim. – Apenas me responda isso. – falei encostando minha testa a dela e carinhosamente acariciando seu nariz com o meu como em um beijo de esquimó.

Ela suspirou novamente fechando os olhos. Aproximou-se mais de mim e desfez a pequena distancia que nos separava selando nossos lábios em um beijo cálido. Como era bom sentir novamente os lábios doces de Hinata. Sentir seu toque calmo e singelo.

Segurei firmemente sua cintura puxando-a mais para mim sem que quebrássemos o contrato tão tardio e esperado entre nossos lábios. Ela envolveu meu pescoço com suas mãos aprofundando o beijo, que há essa hora tornara-se veemente e necessário. Continuamos assim até faltar o ar e sermos obrigados a nos separar. Ela encostou sua testa na minha e suspirou pesadamente para depois afastar-se brutalmente e olhar-me nos olhos como se tivesse feito à coisa mais errada de sua vida.

– Não... – resmungou virando-se de costas. – Isso não poderia ter acontecido.

– Hinata a culpa foi minha. – falei colocando as mãos brevemente sobre os cabelos em um ato de nervosismo desnecessário. – Não precisa ficar assim.

– Não foi culpa somente sua e é por isso que estou assim. – fechou os olhos virando-se novamente para mim. – Agora sim... Agora que tá tudo muito mais confuso pra mim. Nunca deveria ter feito isso. Não poderia ter deixado me levar assim. – murmurava baixinho como se fosse somente para ela mesma.

Fechei os olhos e suspirei profundamente. Era difícil entender esses sentimentos que me invadiam todas às vezes que pensava em Hinata. Eu simplesmente me deixei levar pela situação. Não deveria ter aceitado mostrar os benditos apartamentos. Poderia apenas recusar, dizer que estava muito ocupado, mas o tonto aqui aceitou e agora não sabe o que fazer.

– Não se preocupe Hinata. – falei sentando-me no outro sofá que ficava ao lado da cadeira estofada em que ela se sentara. – Foi somente um beijo. Nada de mais, foi um erro...

– Eu ainda sinto algo por você. – murmurou me cortando no meio da fala. Olhei perplexo. – Mas, não consegui entender ainda o que é... Não sei se é somente por vê-lo tantos anos depois ou...

– Ou? – falei para incentiva-la a continuar.

– Ou se ainda sou apaixonada por você em algum lugar escondido do meu peito. – disse em fim. – Acho melhor eu ir embora.

– Te dou uma carona... – falei e novamente fui interrompido.

– Não precisa. – falou ríspida. – Eu vou de táxi.

Saiu da casa me deixando imerso no silêncio. Fiquei repassando a cena do beijo em minha memória por longos segundos até que tomei a devida coragem e levantei-me saindo rumo a minha casa. Tudo o que eu queria agora era dormir em paz.

*Hinata*

Peguei um táxi qualquer e pedi que me levasse até a praça que ficava em frente à minha antiga escola. Paguei e sai caminhando até um pequeno banco que havia no local. Por que eu tive que ceder logo agora aos meus sentimentos? Ainda não tinha superado a última vez. Naruto não suportará me perder novamente. E o pior, que foi por causa disso que voltei ao Japão. Queria passar um tempo com minha família, com meus amigos, e principalmente com ele.

Desde que descobri o que há comigo nunca me perdoei. Foi por esse motivo que terminei com Naruto da última vez. Não queria que ele sofresse tanto. E isso doía, e essa maldita dor somente aumentava com o tempo.

Começou há uns três anos, quando descobri. Eu estava caminhando pela universidade com algumas colegas conversando sobre a prova que teríamos e de um momento ao outro eu começo a me sentir zonza e meio tonta. Fechei meus olhos para ver se a tontura passava, mas não. Ouvia apenas alguns sussurros preocupados das meninas que caminhavam comigo e logo não enxergava mais nada. Eu havia desmaiado.

Quando acordei na cama de um dos quartos do hospital universitário eu estava com inúmeros fios ligados a mim. Olhei pelo redor do quarto até avistar uma enfermeira.

(flashback on)

– Licença. – murmurei ainda meio drogue. – O que eu estou fazendo aqui?

– Passou mal senhorita Hyuuga. – respondeu simplesmente enquanto trocava a água da jarra. – Desmaiou e trouxeram-na para cá.

– O que houve? – perguntei – Por que eu desmaiei?

– Que bom que acordou Hinata. – murmurou uma voz masculina vinda da porta. Olhei e avistei meu professor da disciplina de “células cancerígenas” encostado no batente da porta. – Poderia me deixar conversar com ela a sós? – perguntou olhando para a enfermeira que assentiu e saiu rapidamente da sala.

– O que houve professor? – perguntei nervosa. – Por que eu desmaiei mais cedo?

– Hinata... – murmurou calmamente meu nome. – Fizemos alguns exames em você e aqui estão os resultados. – falou jogando-me um envelope branco com o logotipo da Universidade de Toronto. – Você tem sérios problemas.

Peguei o envelope e abri visualizando o resultado de alguns exames. Não conseguia entender uma boa parte, mas era algo relacionado à quantidade de hemácias no sangue.

– Hinata você tem câncer. – murmurou o senhor alto e moreno – Leucemia.

– Quanto tempo eu tenho? – perguntei já olhando para a cara desanimada dele. Conhecia muito bem esse rosto, era dizendo que não havia escapatória. Não existia nenhuma rota de fuga desse problema. – Responda-me.

– Talvez cinco anos no máximo. – sussurrou e eu deixei os exames caírem no chão.

(flashback off)

Dois anos depois eu terminei o curso e a residência. Os sintomas da doença não se manifestavam regularmente, mas somente há alguns meses descobri que ela já avançara grandiosamente. Abri vagarosamente meus olhos e observei os grandes prédios da cidade. Esse foi o real motivo de voltar para o Japão depois de cinco anos. Esse foi o real motivo de voltar especificamente para Konoha.

Sabia que havia a chance de encontrar Naruto novamente, mas achava realmente que não iria me deixar apaixonar-me por ele novamente. Não quero que ele me veja no estado que estou. Afinal, o real motivo por ter terminado com ele foi esse e por isso mesmo, eu não queria me envolver.

Mas somente por vê-lo em minha frente e não poder tocá-lo. Não poder beijar-lhe os lábios e demonstrar o quanto ainda o amo. Era errado me deixar levar por esse sentimento antigo? Seria errado viver esse romance e depois partir deixando-o sozinho?

Levantei-me do banco de mármore e segui caminho para minha casa. Já anoitecia quando entrei pelos magníficos portões da mansão vitoriana e avistei um senhor alto de olhos perolados e cabelos levemente grisalhos saindo de um siena preto. Meu pai.

– Hinata? – murmurou incrédulo quando me aproximei dele. – Que bom vê-la novamente. Quando chegou?

– Hoje de manhã. – respondi abraçando-o gentilmente. – Como foi seu dia?

– Muito trabalho. – resmungou – Neji ainda me ajuda, mesmo assim... E o seu querida?

– Arrumei um emprego no hospital. – murmurei – E também, achei uma casa para morar aqui. – falei e ele me olhou meio magoado. – Não vem, passei o dia todo com minha mãe me atazanando dizendo que sou bem-vinda aqui, mas eu quero um cantinho só pra mim.

– Entendo. – murmurou novamente. – Vamos entrar logo que parece que vai cair uma chuva forte.

Foi dito e feito.

*Naruto*

Fechei os olhos sentando na minha cama com um copo do melhor vinho da casa. 1840. A melhor safra que havia ficado para mim por meio do testamento do meu pai. Somente uma pessoa passava pela minha cabeça. Certa morena de olhos perolados que desde sempre atazana meu pouco juízo. Abri os olhos novamente para ver minha mãe encostada no batente da porta me olhando preocupada.

– O que houve? – perguntou-me. – Você nunca foi de beber durante a semana. Ainda mais a melhor safra do seu pai.

– Eu estava precisando relaxar. – murmurei fixando meus olhos na garrafa já pela metade. Aquilo mais tarde me daria uma dor de cabeça infernal. – Não queria pensar. Mas pelo visto é impossível.

– Sei que ainda pensa nela. – murmurou minha mãe sentando-se ao meu lado. – Mas ela se foi Naruto, e você tem que entender.

– Não estava pensando nela. – falei. – Estava pensando nela. – apontei para um pequeno mural de fotografias que existia na parede do meu quarto. Lá havia somente uma foto, mas era a mais especial para mim. – Por que será que ela voltou?

– Não sei. – respondeu minha mãe. – Não sei o que houve entre vocês, mas não a magoe como fez com Hana.

– Hana me deixou por livre e espontânea vontade. – resmunguei enchendo novamente o copo e o entornando de uma vez. – Hinata também fez isso comigo. Mas ela voltou e eu não sei por que motivo.

Ela suspirou pesadamente e levantou caminhando em direção à porta. Olhou novamente para mim antes de fechar.

– Naruto. – chamou-me e eu a olhei. – Apenas não confunda as coisas. Hinata não é Hana e você, melhor do que ninguém sabe disso. Por favor, não a magoe.

Fechou a porta em seguida e eu apenas fiquei repassando aquelas palavras de minha mãe. É. Com toda a certeza ela está certa. Hinata não é igual à Hana. Certo, que no passado eu tentei ver em Hana a figura de Hinata, mas com o tempo percebi que era impossível. E como eu sou um idiota mesmo, eu deixei-as escaparem, se bem que foi melhor ter perdido Hana mesmo. Mas eu não queria perder Hinata, não de novo, e disso pode-se ter certeza.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Próximo capítulo sem previsão de lançamento... Jah ne!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segunda Temporada De Finalmente Juntos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.