New Age Bloody Vampires- Interativa (H.I.A.T.U.S) escrita por Melany, Mandy And Kath


Capítulo 13
Deaths


Notas iniciais do capítulo

Há um mês a fanfic não é atualizada. Provavelmente devem estar querendo nos matar. Vamos explicar tudo resumidamente. Eu e Kath tivemos uns pequenos momentos turbulentos em nossas vidas. Coisas pessoais e me sinto desconfortável em colocar na rede. Bom, além deste pequeno -ou quem sabe grande- motivo, tive um bloqueio criativo. E provavelmente estarei de volta a partir deste capítulo. Se algo estiver desconexo me avisem, estou achando que perdi o jeito.
Kath—
Hey! Senti a falta desta fanfic. E voltei para fazer muita merda e escrever completamente o que vier em mente – claro, que não seja completamente escroto. Temos problemas para resolver. Primeiro, se as personagens que você enviou não estiverem se fazendo muito presentes na fanfic tenha em mente que eu estou encarregada de fazê-los se destacar até o próximo capítulo. Então, paciência.
Outra coisa quero agradecer. Sim, agradecer. Me surpreendi com a quantidade de pessoas que leem esta fanfic. Eu nunca pensei que essa fanfic chegaria a mais de 100 comentários!
Bom, chega de papo e vamos a um pequeno capítulo feito pela Melany.



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A noite é ligeiramente perigosa para aqueles que não sabem o que se esconde nas mesmas. Um amigo, ou inimigo talvez, sempre à espera do momento correto para causar sua morte. Para fazê-la o mais dolorosa possível.

Pietra havia saído da cúpula sem que percebessem. Estava cansada do clima tenso, que esta sempre presente, entre os outros membros de seu clã. Ela sabia que o único local que cederia descanso à sua mente era um apartamento do outro lado da cidade.

E aqui estava ela. Jogada em sua cama incrivelmente confortável. Ela poderia ter vindo para o local mais cedo, mas o tempo era curto e sempre estava acompanhada de alguém.

Ela estava calma, relaxada e completamente despreocupada com o que se passava ao seu redor. Perfeito.

Seus olhos se fecharam e com isso Pietra adormeceu, mesmo que este ato não seja necessário.

Tornou a abrir os olhos com o barulho de algo pingando. Vinha do banheiro, provavelmente era a pia. Pietra se acomodou na cama e tentou ignorar o barulho. Era praticamente impossível. A cada gota o som aumentava e um eco percorria pelo pequeno apartamento. Pinga, pinga, pinga, pinga. Era enlouquecedor e a garota necessitava ao menos de poucas horas de descanso.

Levantou-se e decidida a acabar com esse barulho irritante que não lhe dava um único descanso seguiu para o banheiro. A banheira estava cheia, o chuveiro ligado na temperatura em que a água parecia estar fervendo e uma nuvem de vapor estava presente. Pietra enfiou o braço na água do chuveiro o desligando. Logo o barulho das gotas se fizeram presentes novamente e Pietra seguiu para a pia.

Desligada. Como ela podia estar desligada? Era enlouquecedor e a garota poderia ouvir em qualquer cômodo deste local! Ela não sabia a resposta, mas o pior de tudo foi o barulho permanecer presente.

Pinga, pinga, pinga.

Ela abriu a torneira e jogou uma grande quantidade de água em seu rosto. Ela estava ficando maluca, estava ficando assustada e estava com uma vontade imensa de chorar sem motivo algum. Ela abaixou a cabeça.

Uma noite, seu aniversario seria no dia seguinte. Seus pais desejavam fazer uma surpresa para a garota. Sua tão amada filha. Ela tinha apenas 11 anos.

Nesta noite Pietra estava calma em seu quarto, o bater da porta do carro de seu pai batendo era baixo e abafado pelas janelas fechadas. Ela acenou e uma lágrima desceu, como se já soubesse do futuro dos dois.

As mãos foram para a cabeça puxando os cabelos para trás. Malditos sejam aqueles que a mandaram para um orfanato imundo.

Os olhos ardendo e logo jogou água em sua face novamente. Levantou a cabeça e ela já não estava mais só.

Um conhecido homem de olhos e cabelos negros estava parado atrás dela a pele branca e os cabelos desgrenhados, um sorriso sádico e louco estava em seus lábios. Ele se divertia com sua situação. Abaixou o rosto jogando outra quantidade de água nele. Virou-se e o homem já não estava mais ali.

– Estou louca – murmurou escorregando pela parede até ficar sentada abraçada a suas pernas.

Passos. Seu medo crescia e sua lucidez diminuía. Ele se aproximava, disso ela tinha certeza e ela pagaria por tudo que fez. Seu lábio inferior começou a tremer e soluços eram audíveis, nem uma única lágrima. A porta sendo aberta. Ela colocou sua cabeça entre os joelhos e chorou cada vez mais. Ele havia chegado e sua existência estava à beira de ter um fim.

As grandes mãos passaram pelo cabelo da garota que levantou o rosto para ver quem lhe tocava.

– Você esta deplorável – o homem falou colocando uma mecha de cabelo para trás de sua orelha.

– Por que voltou Lucas? – perguntou Pietra sacudindo a cabeça.

– Eu prometi, não prometi? Prometi que te mataria, mas fiquei sem coragem. Prometi que faria de sua vida um inferno – falou o garoto a encarando nos olhos – Prometi fazer assim como fez comigo – ele falou descendo sua mão para o pescoço da garota.

Sim, ela estava com medo, mas pediu por este destino. Implorou para ser morta quando brincou com o fogo.

Ele a jogou contra o espelho que quebrou. A cabeça de Pietra latejava e ela podia sentir uma pequena quantidade de sangue escorrendo. Olhou para a porta. Seu plano era correr e escapar, mas os raios solares que começavam a entrar pela imensa janela que dava para a floresta a impediu. Sem cortinas e sem proteção.

Dane-se, esse foi seu pensamento quando correu para o quarto. Logo fora alcançada.

Seu inimigo a segurava no ar pelo pescoço e com tamanha força que estava incomodando a garota mais que os raios de sol que corroíam sua pele. Ela não precisava de oxigênio, ela não era um verme como os seres humanos.

– Esperava mais de você – com isso Lucas Miller suspirou e a atirou pela janela.

E a sua espera no chão, se localizava uma grande e afiada estrutura metálica. E então ela simplesmente morreu, empalada como qualquer outro. Esperava mais da morte, talvez quem sabe uma mulher com uma grande foice ou alguém aarrastando para o inferno. Mas tudo fora rápido uma dor enlouquecedora como se a barra a queimasse e então estava morta. Tedioso na verdade ou talvez ela esteja tão acostumada com a vida que nunca sentira medo de morrer.

Na janela Lucas soluçava, lamentando pelo o que fez. Maníaco, psicótico e sádico. Isso é o que ele realmente é. Isso é o que todos são.

E aqui estava ela. Acorrentada e sentido sua pele arder e seu sangue escorrer em suas costas a cada chicotada que a caçadora recebia. Seu agressor sorria a cada grito, xingamento ou maldição que Catelyn lançava para o mesmo.

Mais uma chicotada e um grito de dor escapou dela fazendo seu grande inimigo natural, Luke, sorrir cada vez mais. Ele queria que ela sentisse tudo isso, desejava ver o sangue da garota escorrer e formar uma piscina abaixo de seu corpo, desejava que ela sofresse a ponto de implorar por sua morte.

Ela merecia e disso todos os dois tinham certeza. Ela tirou a vida de vários imortais e mortais. Tudo por essa sede de vingança inacabável, todas as desgraças ocorridas em sua vida fora culpa destes meros sugadores de sangue.

Outra vez a garota berrou, desta vez sem motivos. Luke estava parado sem nada em mãos tentando entender o motivo deste grito, mas tempo ele não tinha e só fora perceber isso quando sentiu cheiro de gás e logo o velho galpão fora para os ares e duas vidas foram levadas com ele.

Na floresta um cabelo ruivo ondulado e um sorriso sádico podiam ser vistos e Hayven sabia que outra pequena parte de seu “trabalho” estava completa e logo chegaria ao fim e seu grande prêmio estaria esperando-a.

– Não acha que esta sendo cruel fazendo com que eles ajam do modo que você deseja? – Richard perguntou surgindo do nada.

– Você sabe que isso é apenas um jogo, Richard. E essas vidas seriam tiradas mais cedo ou mais tarde – fala a garota sorrindo ainda mais com a presença do garoto.


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