Acompanhados escrita por Fenix
O despertador começa a soar, Felipe o destrava e levanta da cama, ele caminha até a janela com um bocejo e abre as cortinas, Bruna Mozzi abre os olhos lentamente e o observa de costas, ela da um sorriso.
- Já vai trabalhar? - Pergunta Bruna.
- Já... Meu pai quer que eu chegue cedo hoje, vamos fechar parceria com outra firma, tenho analisar os contratos antes - Diz Felipe.
- Ainda tem tempo pra tomar café da manhã?
- É claro! - Ele diz, sorrindo para ela.
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Bruna desce a escada, ela passa pela sala coçando os olhos e caminha em direção à cozinha, próxima, ela observa a porta pra piscina encostada, Bruna olha para trás desconfiada e vai até a porta rapidamente, ela a empurra para o lado e encara o vazio, dando de ombros, ela fecha a porta. Em seguida vai para geladeira e pega dois ovos.
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Felipe adentra na cozinha arrumando a gravata, ele observa Bruna levando os pratos até a mesa de vidro.
- Esse omelete está com um cheiro bom! - Felipe elogia, pondo a maleta na bancada da pia.
- Obrigada! - Bruna agradece, ela coloca os grafos do lado dos pratos - Amor...
- Oi?! - Felipe senta na cadeira.
- Você abriu a porta da piscina noite passada?
- Não! Eu lembro de quando sairmos daqui pra festa eu verifiquei e ela estava trancada!
- Hm... Que estranho! - Bruna senta-se na cadeira - Quando cheguei aqui agora, ela estava encostada!
Felipe olha para a porta e volta sua atenção a Bruna.
- Deve estar com um problema, liga pro chaveiro vir consertar a fechadura... Deve ser esse o problema! - Diz Felipe, ele da uma garfada.
Bruna toma o suco de laranja e põe o copo na mesa, fica pensativa.
- O que foi? - Felipe pergunta.
- Nada... Só estou pensando!
- Pensando, no que?
- Não é nada! - Bruna insiste.
Felipe olha o relógio no pulso.
- Droga, tenho que ir senão vou me atrasar - Felipe levanta-se rapidamente, a beija, pega a maleta e corre para a porta da frente.
Bruna fica aflita, ela respira fundo e devagar vai guiando seu olhar até a porta.
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Felipe aproxima-se do carro quando Joe está saindo de casa.
- Bom dia! - Diz Joe.
- Hey, Joe! - Diz Felipe.
- O que achou da festa de ontem?
- Foi bem legal.
- A gente fazo o que pode!
- Isso ae - Diz Felipe - Até mais!
Felipe adentra no carro e sai rapidamente dali, Joe segue o carro com o olhar e depois fica observando a casa.
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Horas mais tarde, Bruna está sentada no sofá vendo filme de Terror e comendo pipoca doce, ela fica entretida no filme, de repente o telefone começa a tocar, sem nem olhar para o lado, Bruna estica o braço e o pega da mesinha ao lado do sofá.
- Alô!
- Bruna?... É a Caren!
- Ah, oi Caren, tudo bem?
- Tudo sim, e vocês ai?
- Estamos bem!
- Meu irmão já chegou em casa?
- Ainda não, parece que ele foi resolver uns problemas no contrato da empresa, e deve demorar um pouco, talvez só chegue de noite, porque? - Pergunta Bruna, ela não tira sua atenção do filme por um segundo.
- É que meus pais vão viajar, e queria saber se posso passar uns dias na casa de vocês!
- ... Pode deixar que eu falo com ele - Diz Bruna.
- Obrigada Bruna, tchau!
- Tchau, Caren!
Bruna desliga o telefone e o põe na mesa, ela fica assistindo ao filme por alguns instantes, até que ecoa pela casa o barulho de algo caindo na pia da cozinha, Bruna olha para o corredor rapidamente.
- Droga, o que será que deve ter caído? - Bruna levanta-se irritada.
Ela caminha pelo corredor e adentra na cozinha, não havia ninguém ali, Bruna diriji-se à pia e observa o copo quebrado, ela bufa para o lado e cata os cacos de vidro, os põe numa sacola preta e a leva para fora. Bruna abre a lata de lixo e coloca o saco preto, fechando e virando-se, levanta um susto com Joe parado atrás de si.
- Droga, Joe... - Diz Bruna - O que você quer?
- Queria saber se precisa de alguma ajuda?
- Não, obrigada!
- Tem certeza?
- Tudo bem, estou esperando o chaveiro vir aqui e...
- Ele não vai vir!- Diz Joe.
- O-oi?
- O chaveiro... Ele não vai vir!
- Por que? Como você pode saber?
- Nada... Mas eu posso te ajudar com o que precisa - Diz Joe - Deixa eu te ajudar, Bruna...!
Bruna respira fundo, ela olha para o lado negando com a cabeça e o encara.
- Olha, meu marido não vai gostar e...
- Eu faço isso rápido, vou embora antes dele chegar!
Bruna Mozzi fica encarando-o e acentua com a cabeça, Joe a acompanha em direção a porta da casa, eles adentram e Bruna fecha a porta.
- O problema é a porta da cozinha, a fechadura está ruim! - Diz Bruna.
- Vou dar uma olhada - Joe segue pelo corredor.
Bruna estranha, e fica pensativa a respeito de saber exatamente que direção tomar, sem que percebesse, Bruna pega a faca que estava em cima da mesa ao lado de uma maçã pela metade, e leva sua mão para as costas. Joe agacha em frente a porta e analisa a maçaenta, Bruna adentra na cozinha e leva a mão com a faca para baixo do balcão da pia, ela fica encarando Joe.
- É essa a porta? - Pergunta Joe.
- Sim!
- Mas não tem nada de errado com ela - Ele diz.
- O que? Como assim...? - Bruna fica meio confusa, mas não sai do local - Essa porta fica toda hora abrindo sozinha!
- Oh não... - Joe abaixa a cabeça, ele levanta-se rapidamente e vai em direção a Bruna.
Assustada, ela segura a faca com rijo e o encara se aproximar.
- E-eu tenho que ir - Diz Joe, ele passa por ela e vai para sala.
Bruna estranha sua reação e o segue, ela chega correndo na sala.
- Espera, aonde você vai? - Ela pergunta, um pouco assustada.
- Olha só, finje que nunca estive aqui, okey? - Joe abre a porta e sai nervoso e agitado da casa.
Bruna fica impressionada com a reação repentina de Joe, logo fecha a porta e encosta-se, Bruna observa a porta de vidro e fica um pouco tensa.
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Felipe está na sala de reunião, ele fala em pé para mais de 5 executivos, Felipe explicava o gráfico da empresa, quando seu pai levanta-se para falar, o celular de Felipe toca, ele sai da sala e para no corredor.
- Meu amor? Tudo bem?
- Felipe, já é tarde, onde você ta? - Pergunta Bruna, um pouco aflita sentada no sofá.
- Estou na reunião, estamos quase fechando o contrato com outra empresa... Meu amor, o que houve? Sua voz está estranha!
- Nada... Estou bem... Só não demora! - Diz Bruna - Por favor!
- Ta bem, vou falar com meu pai e vou tentar sair daqui agora - Diz Felipe, ficando preocupado.
- Ta bem, te amo!
- Te amo! - Felipe desliga o celular e volta para sala de reunião.
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Bruna desliga e põe o telefone no braço do sofá, ela olha para o corredor da cozinha e respira fundo.
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Felipe caminha rápido pelo corredor, ele sai por uma porta adentrando no estacionamento, logo desativa o alerme do carro, ele abre a porta e joga a maleta no banco de trás, com força ele bate a porta do carro e sai com o carro abrupto dali.
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Bruna recusa a ligação de sua mãe no celular, ela passa a mão na cabeça e respira fundo, Bruna tira do filme de coloca no canal de notícia.
- O clima pode mudar esse final de semana, sexta já vamos começar com a tempurada baixa, e sábado e domingo tem previsões de chuva forte com raios...!
Bruna muda de canal, ela põe a mão na testa e apoia o cotovelo no braço do sofá, ela nega com a cabeça.
- Droga...Acalme-se Bruna... Joe é só um retardado, não tem nada de errado aqui - Diz Bruna, convencendo-se.
Ela levanta do sofá e vai para a escada, passando em frente o corredor da cozinha, mas não olha para o lado, um homem que era irreconhecível dentro da sombra, está parado atrás da porta de vidro, em seguida ele vai para o lado direito.
Bruna sobe a escada com calma, ela leva todo o cabelo para o ombro e respira fundo.
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Felipe caminha rapidamente em direção a porta, ele gira a chave na maçaneta e empurra a porta, em seguida a fecha e põe a maleta no sofá.
- Amor... - Felipe a chama enquanto tira o casaco - Bruna...?
Felipe vai para a escada, ele sobe devagar enquanto a chamava. Bruna ouve Felipe e vira-se para o corredor, ela sai do quarto vazio e vai em direção a escada.
- Bruna...!
- Oi! - Bruna desce a escada do terceiro andar.
- O que está fazendo ai em cima?
- Só dando uma olhada, vendo umas coisas - Ela responde.
Eles aproximam-se e ela o beija.
- Está com fome? - Ele pergunta.
- Muita!
- Que tal pedirmos uma pizza?
- Só se for de calabresa - Diz Bruna.
- O que você quiser - Ele da um sorriso e a beija.
Em seguida descem a escada, Bruna da uma risada quando Felipe beija seu pescoço, ela vai para o telefone e ele em direção ao banheiro. Bruna pega o telefone, disca o número e aguarda, inquieta, ela anda pela sala enquanto esperava.
- Boa noite, gostaria de pedir uma pizza calabresa sem cebola... - Diz Bruna.
Todo o fundo da casa está apagado, incluindo a cozinha, Bruna passa em frente o corredor falando ao telefone, quando passa novamente a luz automática da área da piscina acende, Bruna passa novamente quando nota a claridade, ela olha para a luz.
- Okey, obrigada - Bruna desliga olhando para frente.
Felipe sai do banheiro sem camisa, ele vai em direção a Bruna quando a nota olhando para a cozinha, Felipe aproxima-se e segue seu olhar.
- O que foi?
- A luz da piscina... Acendeu sozinha!
- É sensor de movimento...
- Felipe, se acendeu, deve ter alguém lá!
- Tudo bem, eu vou dar uma olhada - Ele da um passo para frente e Bruna segura seu braço - Ta tudo bem... Fique aqui!
Bruna fica aflita, ela observa Felipe caminhando cautelosamente para frente, ele pega uma faca ao passar em frente ao faqueiro e estica a mão para pegar a maçaneta, Bruna suspira forte. Felipe destranca a porta e a empurra para o lado, ele sai da casa olhando para o lados, então caminha para a direita, saindo do alcanse de visão da Bruna.
Ela aguarda ansiosa, Bruna da alguns passos para frentes.
- Felipe... - Ela o chama.
Bruna analisar ao redor e volta sua atenção para frente.
- Felipe...
Ela da um passo para frente, ele não aparecia, Bruna caminha em direção a porta de vidro de acesso a piscina, sua respiração estava forte, seu coração acelerado, ela se aproxima da porta, inclina-se para frente devagar e analisando o local.
- Felipe... - Ela murmura.
De repente ele a assusta aparecendo em frente a porta.
- DROGA! - Grita Bruna, que pula no susto.
- Calma - Felipe diz rindo - Ta tudo bem, foi só um galho de árvore que caiu perto do sensor, nada demais!
- Merda, você me assustou! - Diz Bruna.
Ele a abraça.
- Desde quando você se assusta fácil assim?
Bruna o abraça forte, começando a se tranquilizar.
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