Sempre Ao Seu Lado escrita por HR
O dia já estava amanhecendo ensolarado e algo me dizia que as coisas iriam melhor hoje, e assim espero. Espero que o dia passe rápido, como um relâmpago, como ontem. Levantei da cama, e me dirigi ao armário, quando Henry entra de repente.
-Não sabe bater não? – encarei-o. - Eu poderia estar...
-Ah, desculpa senhorita... – ele saiu do quarto e bateu na porta.
-Entra. – revirei os olhos. – O que você está fazendo aqui? Esqueceu de ontem à noite?
-Ah, me desculpe por isso; ontem à noite. Não era minha intenção.
-Ah, claro. Como se sexo não fosse a sua intenção.
-Era. Era sim, mas eu não devia...
-Eu sei que não!
-Bom, de qualquer maneira, o almoço já está servido então... Se quiser descer para comer...
-Ok, obrigada. Pode sair agora. – ergui a sobrancelhas.
-Nossa! – ele disse como se tivesse doído e saiu.
Acabei de me vestir com aqueles vestidos pesados e saí do quarto, em direção à cozinha do primeiro piso do castelo. Poderiam existir elevadores, seria mais fácil, mas aí todos no castelo estariam acima do peso. Ao chegar, vi Rei Artur e sua esposa, Henry, Caroline, Stefan,... Mas nada de Damon por ali. Suspirei de desânimo. Sentei-me no único lugar que restara, ao lado de Henry e de Stefan.
-Bom dia, bela adormecida. – Stefan falou baixo para ouvir. Olhei para ele e sorri.
-Srta. Gilbert, eu quero te apresentar a Rainha Elizabeth, minha esposa. – disse o Rei com um enorme sorriso.
-Prazer, Elena Gilbert. – sorri.
-Elizabeth Morgana de Nóbrega Grill. – ela sorriu delicadamente.
-Prazer...
-Podemos comer? – perguntou Caroline.
-À vontade. – concluiu o rei.
Comecei a me servir a medida que todos começavam a atacar a comida também. Enquanto comia, olhava ao redor para não precisar ver a cara de Henry e nem de ninguém desconhecido que me deixasse constrangida. Então em uma dessas olhadas, vi Damon na porta com a sua armadura, me olhando. Sorri para ele, fazendo que ele retribuísse o sorriso para mim. Mandei um beijo e ele retribuiu de volta. Trocamos olhares sedutores e sorrimos sozinhos por um bom tempo durante o meu almoço.
-Elena, já está satisfeita? – perguntou Henry, estreitando os olhos para mim, pois notara o que eu e Damon fazíamos.
-Sim, estou. – respondi normalmente.
-Ótimo. Se quiser, pode subir. – ele ainda me encarava.
-Que isso Henry? Deixe que ela aproveite o sol de hoje! Ela não é a nossa escrava, é uma princesa.
-Uma princesa. – murmurei baixo para Henry, sorri.
-Tudo bem, é que eu achei que ela estaria cansada, só isso...
-Não, eu não estou. Dormi até agora né?
-Ela tem razão... – disse a rainha.
Não sei se isso foi um insulto ou está do meu lado, ainda não sei ao certo se é uma rainha boa ou má. Com o tempo provavelmente descobrirei. Henry pareceu não muito feliz e fincou o garfo com força no bolo de carne. Olhei para a porta e Damon ainda estava me olhando, e depois alguém o chamou e saiu.
Então, depois do almoço, fui dar uma volta com Stefan e Caroline pelo castelo e descansar no jardim principal, observando o treinamento dos cavaleiros e dos cavalos. Vi Damon treinar arco e flecha e fazer uns testes de resistência. Sorri para ele quando ele se virou na minha direção, ele retribuiu o sorriso de volta. Alguém tampou meu campo de visão. Levantei o olhar e vi Henry.
-Elena, gosta do jardim então? – ele se senta ao meu lado, quase colando em mim.
-O que está fazendo aqui? – pergunto olhando-o indignado.
-Não precisa ficar vigiando e perseguindo ela o tempo inteiro! – Caroline diz.
-Ou eu preciso né?
-Por que acha isso? Ela não é seu fantoche, não sei se você percebeu. – Stefan comentou.
-Eu sei que ela tá de olho naquele cara. E eu vou ficar de olho nela. – ele sorri e coloca sua mão na minha perna, ao mesmo tempo em que funga em meu pescoço. Me arrepio e afasto-me.
-Para com isso Henry! – altero minha voz, encarando-o.
-Isso o que? – ele sorri.
-Cara, fica longe dela! – Stefan tomou uma posição de autoridade, se levantando e encarando Henry.
-Stefan... – Caroline o puxava pra sentar, mas ele a ignorava.
-E o que você vai fazer em relação a isso? – Henry desliza sua mão sobre a minha coxa, sorrindo maliciosamente.
-Henry! – me afastei.
Stefan foi pra acertar a cara dele, e eu e Caroline então o afastamos, levando-o para dentro do salão principal. O sentamos no sofá e Caroline trouxe um copo de água para Stefan. Ele respirava rápido, e seus músculos estavam tensos.
-Por que se alterou daquele jeito? – Perguntei.
-Era o que devia ser feito.
-Não, é sério. Por que iria bater nele? – perguntou Caroline.
-Damon pediu para que eu cuidasse de você Elena, enquanto ele estivesse indisponível. - Com a sua respiração ainda arfante, toma um copo de água.
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