Criminal Love escrita por Nicole Horan


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hello people! Demorei, mas postei.
Boa leitura! ~♥



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Bob e Melanie acabaram de se levantar e estavam em minha direção. Tudo começou a rodar e me senti meio tonto. Não sei por quê. Parece que falhei. Era como se um filme tivesse passado em minha mente e eu lembrasse tudo o que havia acontecido até então. Nossa viagem sem sucesso até o Texas...

-Quem era, Adam?! –Bob gritava.

-Cliff.

-O que ele disse? Fala! –Melanie gritava me dando leves tapas no rosto afim de que eu respondesse mais rápido.

-Levaram a filha dele! Tá bom?!

-Como? A menina não voltou pra casa desde aquele dia? –Bob perguntou.

-Claro que não! Eles esperavam notícias dela enquanto rastreávamos o número, mas foi tarde demais. Eles receberam uma ligação dizendo que se não aparecerem com o dinheiro em mãos em duas semanas, a menina morre. –disse um pouco alterado.

-O que ainda estamos fazendo aqui? Vamos! – Bob disse.

No carro, Melanie resolveu dirigir, mas até então não sabíamos para onde ir. Ainda não tínhamos localizado o número, e então Bob disse que havia um jeito. Se encontrássemos um local onde houvesse internet e o programa, poderíamos achar o local exato do seqüestrador. Enquanto eu e Bob íamos sentados no banco detrás, ela pisava fundo no acelerador, tanto que íamos a 100 km/h! Bom, isso é velocidade se você está acostumado a ir a 60 km/h, por exemplo.

Eu ainda não acreditava que havia falhado. Só que eu podia ter evitado que a menina tivesse sido seqüestrada. Bem, em partes eu poderia. Ela já tinha sumido, mas ninguém que não iria mais voltar. O que me preocupa, é que não temos armas, ou até mesmo facas. Não temos nenhuma forma de defesa a não ser nosso corpo. Mas eu chamaria isso de escudo, não uma arma. A não ser que um de nós soubesse lutar karatê ou algo do tipo. Mas Melanie não parece ser do tipo que luta, e Bob... Preciso dizer mais alguma coisa?

Nós tínhamos um grande desafio pela frente. E nós ainda nem sabíamos a localização certa. Durante a estrada encontramos um local com computador e internet. Não que fosse muito difícil de encontrar, mas pela velocidade de Melanie, foi a que conseguimos encontrar.

Pedimos licença para entrar e usar seu computador de graça. Mostrei meu distintivo de Detetive, e o velho senhor, dono do local, assentiu nossa presença. Bob sentou em uma cadeira e logo seus dedos deslizavam rapidamente pelo teclado. Enquanto Bob digitava, Melanie e eu encostamo-nos ao balcão da loja do homem. A loja era pequena, feita de madeira pura e bem polida. Havia apenas um computador, e algumas estantes com potes de manteiga de amendoim e produtos caseiros.

-O senhor poderia me dar um copo de água, por favor? –Melanie disse.

Enquanto o velho se afastava, a olhei e disse:

-Você pedindo “por favor”? O que você fumou que te fez tão bem? Cadê aquela Melanie amarga que conheci há poucos dias atrás? – sorri a provocando.

-Sente saudade? Você a quer de volta? –ela sorriu.

-O senhor não pode ficar muito tempo aqui. Logo irei fechar a loja – o velho apareceu com um copo de água para Melanie.

-Claro, não se preocupe. Sairemos assim que nosso colega acabar o que está fazendo. –eu disse indo em direção a Bob.

Seus dedos deslizavam com bastante rapidez pelo teclado e ele mal piscava. Com mais rapidez ainda, foi anotando todas as informações e números para um código que o programa pedia. Coisas que eu não fazia idéia para que servia.

Enquanto Bob trabalha no computador, andei pela loja observando cada coisa das prateleiras. Nem havia percebido que Melanie estava logo atrás de mim. Resolvi que iria ignorá-la.

-Adam, Adam... –ela cantarolava enrolando uma mecha de seu cabelo com o dedo – Você não me conhece. Você pode me julgar pela forma como falo, me visto, ou faço. Mas você não sabe o motivo. Você não pode sair julgando as pessoas.

-Que papo é esse, Melanie? Eu jamais a julguei.

-Por favor, eu não sou burra.

-Também não disse isso.

-Você se acha o tal, não é? –ela disse me encarando e se aproximando de mim.

- E você muda de humor rapidinho... –eu disse, desviando.

-Gente! Venham ver isso aqui! –Bob nos chamou.

Logo ele encontrou o endereço. A pessoa responsável pelo desaparecimento de Lily se encontrava em Dallas, a terceira maior cidade do Texas.

***

Já era meia noite quando chegamos a Dallas, e resolvi comunicar ao Senhor White que havíamos localizado o seqüestrador. Que já sabíamos o endereço certo, e que na manhã seguinte começaríamos a busca, porém precisávamos de armas para que o processo fosse mais rápido e seguro para sua filha. Ele respondeu que depositaria mais mil dólares em minha conta para que comprássemos o que fosse preciso.

Escolhemos um hotel que ficava no centro da cidade e tinha elevadores, serviço de quarto, e todas essas coisas de um hotel quatro estrelas. Novamente ficamos juntos em um quarto. Porém, havia uma cama de solteiro e uma de casal. Problema.

Eu e Melanie teríamos que dormir juntos, ou Bob e Melanie, ou eu e Bob. Sinto náuseas apenas por pensar na última hipótese. Melanie resolveu que iria dormir na cama de casal, sozinha, e eu e Bob dormiríamos na cama de solteiro. Claro que nós dois discordamos da idéia, e então resolvemos tirar par ou impar para ver quem iria ficar com a cama de solteiro. Quem perdesse, deveria dormir com Melanie, claro.

Eu perdi.

Melanie revirou os olhos e foi ao banheiro. Dei uns tapas na costa de Bob e então ele começou a rir. Logo o mesmo disse:

-Ahhh, Adam! Hoje a noite promete! Se você quiser, posso sair do quarto para deixar vocês mais a vontade, se é que me entende...

-Cale a boca! –dei um soco leve em seu ombro, e não consegui segurar a risada.

Quando ouvi a porta do banheiro abrir, me virei e lembrei-me da última vez que a vi daquele jeito.  Desta vez, ela estava secando seu cabelo com uma toalha e vestia o mesmo que o daquela noite. Ela me olhou seriamente e eu me perguntava para onde aquela Melanie da manhã anterior havia ido. Se iria demorar a voltar...

Bob continuava rindo, tanto é que quando estava a caminho da cama, ele cobriu seu rosto com o lençol, pois estava ficando vermelho. A vontade que tinha era de jogar um travesseiro em sua cara e fazer com que ele parece de rir. Deite-me na cama e esperei Melanie ir até a porta e desligar a luz, fazendo com que eu automaticamente acendesse a luz do abajur.

Ela deitou-se ao meu lado e se cobriu com o edredom. Colocou seus braços em cima de seu corpo e encarou o teto. Eu a observava discretamente enquanto a trilha sonora tocava. Eu podia ouvir o ronco de Bob em alto e bom som. Ela me olhou, e demonstrou um leve sorriso. Mas logo meu deu ordens.

-Se você tentar fazer alguma coisa... Morre.

-Boa noite, Melanie.

Me virei, apaguei as luzes do abajur e fechei os olhos. 


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Notas finais do capítulo

Tá, na minha humilde opinião, não foi um dos melhores capítúlos, mas ok. Espero que tenham gostado. Deixe um review com sua opinião e se for me responder por Face Chat, faça o mesmo hehe!

♥ Thanks for ready this shit. ♥