O Retorno escrita por Daisy


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Desculpem pela "demora"
Segue mais um capítulo;



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POV FINNICK:

Flash Back

– Finnick, lembra da Katniss? - minha mãe me pergunta 

– Claro, oi senhora Everdeen! - pego a mão de Katniss e beijo 

– Oh Finnick, como você cresceu!- Katniss dizia isso e não parava de sorrir e a menina que estava do lado dela também não 

"Que linda, quem será essa?..." 

– E essa linda moça é a Daisy! - mamãe me diz parecendo ler meus pensamentos 

– Olá, Daisy! - pego sua mão e a beijo também , mas não tiro os meus olhos dos dela 

– Oi, Finnick. - fala Daisy 

Fim do Flash Back

Quando Katniss e Daisy atiram as flechas naqueles círculos, ouço uma explosão atrás de mim e me viro. Me deparo com a cena de vários homens armados, que acho que são os pacificadores entrando, quando procuro minha mãe, ela está sendo levada por um deles. 

– SOLTA ELA SEU IDIOTA! - berro em direção ao pacificador com minha mãe 

– SAI DE PERTO GAROTO, OU SUA MÃE MORRE AQUI MESMO! - ele saca uma arma e aponta para a cabeça dela - Você escolhe. 

– Tudo bem - falo entre os dentes 

– Bom garoto. Agora fique aí enquanto eu levo sua mãezinha para a Capital- quando o nome desse lugar é dito, eu fico paralisado. E ele a leva para fora do salão 

Quando volto a realidade, ouço Katniss gritando o nome de Peeta e Daisy chamando-o. Peeta estava sendo levado para fora do salão também e logo depois os dois, Peeta e Katniss somem. Vejo que Daisy levou uma pancada na cabeça e está sangrando, ela acaba caindo e desmaiando. Não consigo ir até ela porque precisava me esconder, mas me certifiquei de que nenhum pacificador fosse leva-la embora. Não sei explicar o que senti por aquela garota, mas eu a queria perto de mim e segura. 

Observo tudo com atenção, infelizmente há vários feridos e mortos. Eu queria fazer algo, mas não tinha armas ali. Somente o arco e não sabia atirar. Daisy acaba acordando e pega uma aljava e o seu arco, ela grita o nome de seu irmão e de um outro menino. Penso em sair do meu esconderijo, mas alguém responde ela. Era o tal de Tristan. Ela o abraça com tanto carinho que sinto inveja dele. Ela acha Philip e na saída acaba vendo a morte de Haymitch. 

Daisy saí do salão antes que eu possa falar com ela e some do meu campo de visão. 

" Como eu queria saber onde é a casa deles." 

Saio daquele lugar horrível e vou para minha casa. Tomo um banho e me deito, pensaria somente no dia seguinte. Não consegui dormir, e acabo vendo as fitas do jogo de meu pai. 

Minha mãe me contou que Panem era formada por uma poderosa cidade central, conhecida como Capital, que era rodeada por doze distritos mais pobres, definidos por uma sequência numérica que vai de 1 a 12. Algum tempo antes havia um 13º distrito, que foi eliminado pela Capital nos chamados Dias Escuros por terem se rebelado. Para evitar novos levantes e lembrar às pessoas do seu poder, a Capital criou os Jogos Vorazes, uma competição anual que é transmitida ao vivo pela televisão para toda a população de Panem. Para os Jogos, durante uma celebração chamada Dia da Colheita, são selecionados por sorteio uma garota e um garoto entre doze e dezoito anos de cada distrito. Os tributos, como são chamados, são forçados a entrar em uma perigosa arena, controlada pela Capital, e precisam lutar até a morte para que, no fim, reste apenas um sobrevivente. Atualmente Panem não tem mais distritos, eles acabaram junto com a Capital. Se tornaram somente um lugar e a única coisa que restou daquele tempo foi a Vila dos Vitoriosos. Eu vivo numa casa grande o suficiente para minha mãe e eu perto do lago. 

Eu já havia encontrado Daisy quando era mais novo, tipo recém nascido. Faziam 17 anos. Nunca conheci meu pai, ele morreu ajudando o Tordo. Não tenho raiva de Katniss, nunca terei, ela salvou milhares de pessoas. Me salvou. Mas eu gostaria muito de ter meu pai aqui comigo. Minha mãe tem alguns problemas mentais provocados pelo jogo que ela participou, e eu tenho que cuidar dela, sozinho. 

Amanheço deitado no sofá da sala com a TV ligada. Me levanto e a desligo. Tomo meu café e visto uma roupa decente para sair de casa. Queria ir até a campina, mas vou até aquele salão de ontem de noite. Era arriscado, mas precisava ver o que haviam feito depois de minha saída. 

Chegando lá caminho em volta do prédio e avisto 3 homens de branco entrando. Saio dali o mais rápido que posso, não queria ser pego e morrer. No caminho eu vejo que o irmão de Daisy estava voltando pra casa, acabo seguindo ele. Não queria que ele corresse o risco de ser pego pelos pacificadores. 

" Droga acho que ele me viu." 

Volto para minha casa e fico lá, pensando no que faria sem minha mãe e o que faria quando a Capital voltasse. 

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Uma semana se passou e eu não consegui falar com ninguém. Eu estava confuso, precisava de minha mãe. Eram 9h30min quando eu desci as escadas e vi que a TV estava ligada. Quando olha para ela vejo que não era nada bom, minha mãe estava amarrada em uma cadeira, Katniss também e Peeta amarrado a um tronco. Então aparece um homem de cabelo branco e barba estranha e fala: 

– Bem- vindos meus queridos cidadãos de Panem. Deixe me apresentar, sou Luke Snow, Filho do Presidente Snow, e claro atual presidente. E hoje de tarde vamos ter a nossa Colheita! 

" AGORA FERROU!" 

– Bem, as duas em ponto todos são OBRIGADOS a estarem aqui. E que a sorte esteja sempre ao seu favor! - Luke termina de falar e a TV se apaga 

" To ferrado, ferrado, ferrado... O que eu vou fazer???" 

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Duas horas em ponto. Hora da Colheita e hora da verdade. Coloco um jaqueta preta de coro, uma calça preta e escovo os dentes. Acabo nem penteando meus cabelos, vou para a praça central. Tantos inocentes ali poderiam ser escolhidos para irem para a Arena... E com certeza eu seria um deles. Eu morreria logo, só sei lutar com o tridente de meu pai. 

Um homem sobe ao palco e começa seu discurso: 

– Boa tarde, e que a sorte esteja sempre ao seu favor! Então vamos começar a selecionar nossos tributos para os novos Jogos Vorazes. 

"Isso é uma droga, que cara idiota!" 

– E que entrem, Katniss Everdeen, Peeta Mellark e Annie Cresta! - o homem volta a falar 

Avisto Daisy, Philip e o tal de Tristan. Os três estão de mãos dadas. 

– MAMÃE! - grita Philip, eu comecei a ficar nervoso achando que ele iria correr até o palco, mas a irmã dele conseguiu conte-lo e sussurra em seu ouvido alguma coisa 

– Olha só, estamos com um menininho animado aqui. Mas infelizmente você não vai poder tocar na sua mãezinha e nem no papai. - aquele sorriso me dava calafrios. - Os novos jogos vão funcionar assim; os filhos mais velhos dos nossos queridos que estão aqui em cima vão ser selecionados. Simples não é? Vamos começar. 

"Merda" 

– Primeiro as damas. A filha mais velha de Katniss e Peeta. Daisy Mellark Everdeen! - meu coração para por alguns estantes e ouço Peeta falando e depois sendo chicoteado 

– PARE, POR FAVOR! - Daisy berra para o pacificador que machucou Peeta 

Ela abraça os dois meninos e sobe até o palco.  

– Ora, ora, ora o que temos aqui? Uma bela moça. - o homem de branco passa o dedo rosto dela e ela o fuzila com os olhos e se afasta. Ele puxa seu cabelo e fala em seu ouvido algo que ninguém conseguiu ouvir. Ele a larga com força e ela acaba caindo no chão - Certo, o próximo é o filho de Annie Cresta, Finnick Odair Cresta! 

" Que legal.." 

Demoro um pouco para subir, não queria me apresar. Quando subo não consigo me conter e olho bem no fundo dos olhos de Daisy. O homem fala novamente. 

– Muito bem, serão 24 tributos ao todo. Mas o resto virá amanhã! Podem ir. 

Nós entramos dentro do Edifício da Justiça e eu pergunto para ela; 

– Você está bem, Daisy? 

– Não sei e você? 

– Também. 

– Levem esses dois para o trem logo! - ordena o homem de branco 

– Sim, senhor Manfred! 

– Lindo nome, Manfred. - ela provoca o homem e eu tive vontade de mata-la 

– Everdeen, ou você cala a boca ou morre. - ele fala e saí do recinto 

– Você é maluca ou o que?- falo  

– Nem perto disso. - ela era maluca sim 

– Entrem. 

– Nossa... - acabamos falando juntos 

O trem era magnifico. Talvez por eu ter uma casa simples, mas aquilo parecia ser muito chique. Nos sentamos em bancos e uma mulher esquisita pra caramba entra. 

– Olá, olá fofinhos! - fala ela - Que casal lindo! 

– N-não somos um casal... - fala Daisy e acabo sorrindo. Resolvo provoca-la 

– Ainda. - falo e ela fica de boca aberta 

A mulher da uma risada afeta. Deve ser o sotaque da Capital. 

– Meu nome é Lili Lawrence. Você é a Daisy Mellark Everdeen e o bonitão aí é Finnick Odair? 

– Finnick Odair Cresta, senhora. - odeio quando deixam o nome de minha mãe como se não importasse, como se eu fosse o verdadeiro Finnick Odair 

Sinto que o trem parou. Vou até a janela e avisto ela, a grande Capital. 

– Bem-vindos a Capital, e que a sorte esteja sempre ao seu favor! 


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Notas finais do capítulo

Como estavam querendo saber o que tinha acontecido com o nosso amado Finnick, eu coloquei ele aí! O que acharam?
Kisses,
Prim