O Retorno escrita por Daisy


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Talvez eu não consiga colocar muitos capítulos essa semana... É que eu estudo né! hsudhushd
Mas, aqui segue mais um capítulo para vocês meus queridos Tributos!



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– Finnick, lembra da Katniss? - Annie pergunta para seu filho

– Claro, oi senhora Everdeen! - Ele pega a mão de minha mãe e beija

– Oh Finnick, como você cresceu!- minha mãe não parava de sorrir, e eu também não! Não conseguia tirar os olhos dele...

" O que tá acontecendo comigo?"

– E essa linda moça é a Daisy! - a mãe de Finnick fala

– Olá, Daisy! - ele pega minha mão e a beija, mas não tirando os olhos dos meus

– Oi, Finnick. - falo, quando ele solta minha mão

– Senhoras e Senhores, bem-vindos! -fala um senhor de idade, não o reconheço - Estamos aqui para homenagear Primrose Everdeen. Irmã de Katniss Everdeen, nosso querido Tordo!

" E lá vamos nós."

O homem continua falando, falando e falando. Não escuto muito porque avisto Tristan, aceno para ele e ele olha para mim de cima a baixo... Reviro os olhos. 

" Fala sério, cara!"

Ele começa a vir em minha direção, mas minha mãe me puxa pelo braço e faz eu subir no palco junto com ela, papai e Phil.

– Obrigada, Jefrey! Minha irmã era muito especial, ela me ensinou a ter esperança...- vejo que ela vai chorar. Não aguento ver minha mãe chorando, ela sempre foi forte, ainda é, mas quando falam de Prim tocam no seu ponto mais fraco. - Sou grata a ela por tudo que ela fez aos outros e para mim! - uma lagrima caí de seu olho, eu a abraço e começo a chorar também.

Nunca conheci minha tia, mas sei que ela era um boa pessoa, imagino o desespero de minha mãe quando ouviu o nome de Prim na colheita. Se fosse comigo faria o mesmo que minha mãe, entrava no lugar dela... 

Nós descemos do palco e vou ao encontro de Tristan. O abraço com muito força e ele também, ficamos ali por um tempo até que minha mãe fala o que nós duas teremos que fazer;

– Daisy, está vendo aqueles círculos? - ela aponta para o fundo do salão. Há dois círculos presos por uma corda no teto

– Sim.

– Vamos ter que jogar flechas neles... 

– Como assim, mãe?! - pergunto assustada 

– Calma, filha! Nós duas vamos pegar os arcos e atirar as flechas nos círculos, quando as flechas passarem por eles, todos vão fazer 1 minuto de silêncio para a Prim. Isso será a homenagem a sua tia.

– Han... Tudo bem, mas eu não sei atirar muito bem, mamãe! - falo choramingando 

Mentira. Eu sei, e muito bem atirar com o arco que minha mãe me deu. Era do meu avô, depois que ele morreu minha mãe sustentou minha tia e minha avó caçando na floresta. Antigamente era proibido, minha mãe me explicou tudo. Ela me deu o arco quando eu tinha 13 anos, me lembro como se fosse ontem. Ela me levando para a floresta e me ensinando tudo o que precisava saber sobre plantas, caçadas e tudo mais.

– Não minta! Você sabe muito bem que é uma atiradora e tanto! 

– Tá bem, mãe! Vou tentar, okay? 

Ela sorri beija minha testa e vai ao encontro de meu pai. 

– O que tava escrito no bilhete de hoje mais cedo? - Tristan olha curioso para mim 

– Nada de mais... - vou em direção a mesa com as mais diversas comidas, estava morrendo de fome 

– Por isso que ficou vermelha de raiva? 

" Mania desgraçada que eu tenho de ficar vermelha quando estou com raiva!" 

– Você é insuportável sabia? - suspiro- Piper McLean.

– Droga, o que ela escreveu? 

– Filha do tordo,blábláblá, por que você não morreu, blábláblá. - olho para ele 

– Vagabunda... - vejo a raiva em seus olhos. Tristan era como um irmão mais velho para mim. Amo ele! 

– É, pois é. Esquece isso, tá? - sorrio e beijo seu rosto 

– Tá bem... Você está linda, sabia? - ele olha para mim e sorri 

– Obrigada, você também está bem bonitão! - começo a rir. Só ele consegue fazer isso comigo 

– Daisy?

– Sim, pai? 

– Sua mãe está lhe chamando. - ele olha nos meus olhos como se perguntasse " você vai conseguir?" 

– Vou conseguir, okay? Vou indo então... - me viro e vou ao encontro de minha mãe 

Quando estou caminhando, vejo um homem de terno branco, camisa branca, gravata branca e sapato branco... Ele tem algo preto na cintura, quando ele arruma o terno vejo o que era. 

" Uma arma! Ele é um... PACIFICADOR!" 

Arregalo meus olhos e paro de caminhar, ele me olha e faz sinal para que eu fique quieta e anda em direção a mesa de comidas. 

" Onde está minha mãe?" 

Caminho o mais rápido que consigo para avisar a ela o que vi. Quando a vejo arrumando os arcos me aproximo e conto o que vi. 

– Daisy, você deve ter visto errado! - ela me olha com preocupação 

– Mãe, acredita em mim, por favor! - imploro para ela 

– Filha, você anda tendo pesadelos com eles. Confie em mim, a Capital acabou e os pacificadores foram junto! - ela fala com amor para mim, mas sei que está desconfiada 

" Pode ser, eu devo ter imaginado tudo isso." 

– Tudo bem... 

– Pegue o seu arco e se prepare. 

Vou em direção aos arcos, o meu era prateado com o desenho do broche de minha mãe. Pego ele e vou para frente do círculo 

" Por favor, faça eu acertar, por favor!" 

– Senhoras e senhores sua atenção! - era Jefrey de novo- Agora para homenagear Primrose, sua amada irmã e sua sobrinha vão atirar nesses círculos - ele aponta - e no momento que as flechas passarem vamos fazer 1 minuto de silêncio. Katniss e Daisy... - ele aponta para nós duas e paro do lado de minha mãe na frente dos círculos. 

– Está pronta? - minha mãe sussurra para mim 

– Sim e você? - pergunto 

– Também.- ela sorri para mim e eu para ela. 

Nós duas pegamos a flecha e colocamos no arco. Respiro fundo, coloco o arco na posição correta e me preparo para atirar, minha mãe olha para mim e atiramos. 

" Em cheio!" 

No mesmo instante que a flecha passa pelo círculo ouso uma explosão a minha esquerda. Quando olho em direção de minha mãe, ela está pálida.

– Mamãe? 

– NÃO, PEETA, PEETA! - ela grita correndo em direção ao meu pai. Quando vejo o que ela viu, grito também  

– PAI! - Um pacificador pegou ele. Começo a chorar, vejo que a vários homens de branco invadindo o salão - PHILIP, CADÊ VOCÊ? PHILIP! 

" Eu sabia!" 

Sinto uma dor intensa na cabeça e caio no chão. Coloco a mão na cabeça e vejo que está sangrando! Alguém tinha me batido 

" Droga, droga, droga, odeio sangue!"  

Tento me levantar, mas não consigo, fico tonta e quase caio de novo. Olho em volta e a última coisa que me lembro de ter visto era aquele homem de branco levando meus pais a força para fora do salão. 


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Notas finais do capítulo

Ai meu coração! E agora?
Não me matem se eu demorar para o cap.4, okay?
Kisses



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