O Retorno escrita por Daisy


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Então, 3 caps hj! Segue mais um:



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– Oi, Daisy. – diz meu estilista

– Oi, Ramyr.

– Trinta segundos. – fala novamente a voz robótica

– Venha, coloque esse casaco por cima do macacão. – viro de costas para colocá-lo – Ele vai te esquentar, só não entendo o macacão. – fala ele pensativo – Olhe. – ele mostra o broche de tordo da minha mãe no meu casaco.

– Obrigada. – sussurro e o abraço

– Dez segundos.

– Tchau, minha querida. – ele beija meu rosto

– Eu volto. – sorrio

– Tenho certeza. – Ramyr retribui o sorriso

Ele me conduz até o tubo que me leva para a arena. Quando entro ele se fecha, aceno para meu amigo e começo a subir.

Um clarão surge quando a plataforma para. Tentando me acostumar com a luz, consigo ver a cornucópia. Meus olhos já estão vendo tudo com clareza, então procuro Finnick.

Observo cada plataforma com cuidado. A menina, que estava a minha esquerda, olhava firmemente para um machado na cornucópia. Ela tinha os cabelos escuros com mechas vermelho fogo e olhos verdes esmeralda. Olhando para a direita o menino que mandou eu e Nico calarmos a boca no aéreo retira uma faca do bolso e coloca o pé para fora da plataforma. Todos os tributos olham para ele quando a explosão acontece. Restos de seu corpo estão espalhados no chão e seu sangue suja meu rosto.

“Não podemos sair até o sinal. Isso ficou claro.”

Avisto Piper, seu irmão e Nicholas. Nada de Finn.

“Ele deve estar atrás do chifre.”

– Cinco segundos.

Procuro algum arco com a aljava e o encontro perto do machado. Eu era a mais próxima de consegui-lo. Cálculo rápido o que deveria fazer.

– Quatro, três, dois, um.

A sirene toca e corro o mais rápido possível. A menina da esquerda está muito próxima de mim. Mas não desisto do meu arco.

‘Bum, bum, bum.’

O canhão soa três vezes.

‘Bum, bum.’

Mais duas.

“Preciso daquele arco!”

Usando toda a minha força para correr mais rápido e o capturo. Novamente correndo só que agora para a floresta. No caminho vejo uma mochila e consigo pega-la no meio da correria.

‘Bum, bum, bum.’

Acho que passei dez minutos correndo até ficar bem afastada e encontrar uma árvore segura para subir.

“Certo, vamos ver o que eu consegui.”

Abro a mochila e encontro um canil vazio, uma corda, um saco de dormir, fósforos, um cinto e uma faca.

O que me preocupava era como estaria Finn. E se ele estivesse entre os mortos?

“Não pense isso!”

Passo os dedos sobre a aljava. Ela contém quinze flechas.

Desço da árvore em busca de agua e comida. Consigo caçar dois coelhos e uma ratazana. Preparo o fogo e tento não fazer fumaça. Aço os animais, como um pouco e guardo o resto para os dias seguintes.

Subo em outra arvore, entro no saco de dormir e me amarro com a corda. Prestes a fechar os olhos escuto o hino de Panem. Os rostos dos mortos começam a aparecer no céu. O garoto que morreu na explosão, a ruiva magra, e os outros eu não reconhecia. Finnick e Nico não estavam entre eles.

Adormeço em seguida.

– Temos que achar ela, Piper!

Acordo ouvindo vozes que vinham em direção a minha arvore. Não dava tempo de sair dali.

– Eu sei, idiota. – era Mclean e seu irmão Rock

– Onde está o filho do Odair? – pergunta Rock

– Vivo ele está. Deve estar com ela...

Fico imóvel quando eles passam por mim. Se me ouvissem não teria chance.

– Vamos continuar. – falou Piper novamente – Depois matamos eles.

“Legal, super legal!”

Pulo da arvore quando tenho a certeza de que os dois foram embora e guardo minhas coisas.

“O ar está muito quente.”

Precisava de água.

Caminho por pouco tempo, mas sinto que minhas forças estão se esgotando. Não tomava água desde ontem, minha boca estava seca demais. Me sento junto a um tronco e descanso.

Eu sei, eu sei. É um erro tremendo, mas não pedira continuar.

“Água, por favor...”

Olho para o céu e repito meus pensamentos diversas vezes.

“Água, água...”

Uma gota caí em meu rosto. Abro os olhos e

“CHUVA!”

Começo a rir e estendo a mão para tocá-la, estava tão feliz que em tinha percebido que a chuva era quente.

Dou um berro.

Aquilo não era chuva, era veneno.


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Notas finais do capítulo

E ai? Comentem!!
bjs
—D



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