P.O.V Seraphine Greencooper.

Eu já tinha perdido a conta de quantas vezes eu estava lá na sala da minha casa tentando convencer meus pais a ficar de vez em Londres.

– Mãe por favor. - eu já estava de joelhos fazendo uma imitação incrivelmente nada convincente de um falso choro.

– Sarah eu já disse. Minha resposta continua sendo um sonoro não.

– Mas mãe...- e eu como sou cabeça dura igual a minha querida mãezinha, não iria me dar por vencida.

– JÁ CHEGA! - é né. Só me resta persistir. Ela foi subindo as escadas em direção ao seu quarto, provavelmente para terminar de empacotar as coisas.

– Mãe isso não é justo. Deis de que eu estudo no mundo bruxo que eu fico parecendo uma especie de barata tonta, trocando de colégio, escola e casa.

– Sarah esse é o nosso trabalho, meu e de seu pai. E nós não vamos deixa-la para traz. Alem do mais, você irá se adaptar.- parecia que tudo o que eu falo era completamente ignorado.

– Como eu vou me adaptar indo para um colégio diferente a cada ano, isso é impossível.- pude escutar as batidas na porta eu fui abrir na porta. Deveria ser meu pai. E como eu disse, ele entrou segurando algumas caixa despejando elas na cama e retirando as coisas de dentro.

– Alex, tem essa carta aqui para você. - meu pai disse entregando um envelope para minha mãe. Será que eu não existo mais nessa casa? Minha mãe começou a abrir o envelope, seus olhos percorriam as linhas e a cada vez mais ela fazia uma cara diferente.

– Algum problema? - a não era só o que me faltava.

– Mais ou menos ?- como assim mais ou menos?

– Como assim mais ou menos ?- pai o senhor ler pensamentos?

– Bem eu tenho uma boa e uma má noticia. A má noticia é que nós vamos sim para Londres- ela olhava fixamente para mim com os olhos semi serrados.- E a boa é que nós irmos passar três anos lá- COMO ASSIM . NÓS IREMOS MORAR EM UM CANTO FIXO? ERA ISSO MESMO QUE EU ESTAVA OUVINDO? Eu deveria estar com um enorme sorriso no rosto.

– E se se agradarem com os nossos serviços, nós ficaremos em tempo integral.- complementou meu pai, retirando a carta da mãos de minha mãe. Pronto é agora que deveria estar girando no quarto com a boca aberta de felicidade.

– Isso é serio? Nós vamos realmente ficar em Londres até eu terminar os meus estudos e se possível morar lá até Merlim sabe quando? - eu perguntava olhando para os meus pais. A minha vida costuma ser uma maré de má sorte, mas eu tento ver o lado bom das coisas as vezes. Mas as coisas estavam começando a melhorar.

– É extremamente sério! - eles disseram juntos com um leve sorriso no rosto.

– Agora você concorda em ir Sarah ? Ou vai fazer mais birra contra isso?- perguntou minha mãe cruzando os braços.

– Sim eu concordo em ir. E,eu não faço birra.- disse fazendo bico e rolando os olhos.

– Pois ou você arruma suas malas agora e desse com elas, ou você FICA! - disse meu pai.

– Tá. Mas eu duvido muito que eu fique aqui.

– E por que você tem tanta certeza disso?- meu pai perguntou se apoiando na parede com um dos pés apoiados nela, seus braços permaneceram cruzados e seu rosto com um leve sorriso e uma sobrancelha arqueada.
– Porque a mamãe disse que não tinha como sair por ai mudando de um lugar para o outro sem me arratar.- eu disse simplesmente encarando meu pai com uma voz levemente risonha, e ele, só encarou minha mãe, que deu de ombros.
Eu sai do quarto da minha mãe e fui em direção ao meu. Eu não tava muito convencida de que eu iria conseguir convencer meus pais, então para poder apressar um pouco as coisas eu tive que arrumar algumas das minhas coisas. Eu me sentei no chão do meu quarto e o encarei fazia mais ou menos um ano que nós morávamos nessa casa, porem ali já tinha "minhas marcas": alguns postres, minha estante, que por sinal não era pequena e sempre rodeada de inúmeros livros, fotos espalhadas por todo o quarto, meu pai disse que eu peguei essa mania da minha mãe e que essa era a mania que ela mais amava nas duas, sempre querendo guardar qualquer que fossem os momentos sendo eles bons ou ruins, sério eu tinha até um parte do quarto que era só de fotos de corujas ou aves bonitas que eu encontrava. Tinha minha vassoura encostada em um canto da parede, e em outra Phoebe minha coruja, ela realmente lembrava uma fenix. Eu comecei a retirar todas as fotos do quarto com magia, por ser bem mais rápido, é obvio, e por assim eu guardava minhas roupas, livros e tudo em uma só mala, usei o feitiço indetectável, para que ficasse sem fundo.
Ao descer as escadas com as minhas malas que vinham atras levitando, pois por mais que eu tivesse colocado magia ela ainda ficava um pouco pesada.
Minha mãe e meu pai estavam prontos com suas vestes bruxas, pois iriamos via pó de flú até o Ministério da Magia em Londres.
Meus pais se chamavam Alex e Pedro Greencooper, minha mãe era Auror junto com meu pai e era esse o motivo de tantas viagens, sei muito bem que irão se agradar com os serviços de ambos e pela primeira vez o bom desempenho no trabalho deles iria ser um lucro meu.
– Já está pronta Sarah?- meu pai perguntou ao se posicionar na lareira, que era bem grande para poder caber nós três e as malas.
– Estou sim, é né fazer o que- disse e depois bufei ficando entre eles.
– Seraphine pare de reclamar tanto garota, você vai gostar de Londres. Mas eu tenho a leve impressão de que eu estou esquecendo algo- disse minha mãe com um olhar pensativo.
com as enormes chamas verdes fomos engolidos e prontamente mandados para o Ministério da Magia, era um lugar enorme com um monte de pessoas circulando para lá e para cá, nós três fomos recebidos, muito bem diga-se de passagem, meus pais forma junto ao chefe dos Aurores e eu tive que ficar esperando por eles em uma sala por mais ou menos uma hora ou mais, eu já tava morrendo de fome isso sim.
– Muito bem, já terminaram tudo ou tem mais alguma coisa para resolver?- eu perguntei ao ver que meus pais voltaram junto com um homem um pouco alto com cabelos loiros platinados e olhos quase azuis por traz de um par de óculos quadrados quase que rachados em uma das lentes.
– Não Sarah, já estamos quase indo- disse minha mãe- Bem Sarah, quero que conheça uma pessoa, esse é o meu irmão Ed- minha mãe apontou para o homem que veio com ela.
– É um prazer, mas não me lembro da senhora ter mencionado que eu tinha um tio.
– Meio tio, pra ser exato- o meu mais novo tio e único por sinal, se pronunciou estendendo uma das mãos em forma de comprimento e eu assim como tal respondi estendendo a minha.- Eu e Alex somos meio-irmãos , então eu sou seu meio tio- ela disse com um leve sorriso no rosto, e dando olhares cumplicies para minha mãe. Eu tenho a leve impressão de que ai tem.- Não me admira que ela não tenha falado muito sobre mim. Digamos que levaram vários anos para nós, am, se darmos bem.AI! - minha mãe deu um leve tapa no ombro dele.
– Bem acho melhor irmos, estamos um pouco cansados e amanhã começam suas aulas Sarah- disse meu pai e depois apontou para mim.
– Bem foi um prazer conhece-los- disse meu tio, eu acho que vai ser legal ter um "novo " membro na família já que ela não era tão grande.- E eu espero que você disse tio Ed apontando para minha mãe.- não se esqueça que por mais que você ame a minha presença- sua voz era irônica e minha mãe só rolava os olhos como se já estivesse cansada de escutar isso- eu sou seu irmão e eu existo. Bem até breve.
Todos nos despedimos e aparatamos em um beco que segundo o meu pai era próximo a nossa nova casa. E eles como bons pais que são não deixaram eu ver o trajeto, tapando minha visão, olha se eu cair de bunda no chão a culpa é toda de vocês.
– Já chegamos.- eles disseram e assim tiraram as mãos dos meus olhos, que assim eu pude ver a nossa nove casa. Ela era bem grande e aposto que deveria ser bem maior por dentro. E foi isso que eu fui fazer, entrei na casa minha mãe tinha dito que os quartos eram em cima, eu tive abrir umas três portas até encontrar o meu quarto, e puxa, ele era bem grande, com uma enorme cama de casal, inúmeras estantes, ótimo assim não vou ter ir atras de algumas, era bem amplo e só precisava das minhas coisas.

Eu já estava a caminho da minha mais nova escola, tudo bem que eu já estava acostumada a mudar de escola só que como todos diziam: " nada se compara a Hogwarts". Pois bem, eu estava em uma cabine vazia, isso foi uma pequena cortesia da diretora, mas a cabine do lado a minha parecia uma feira. Mas eu tava com uma vontade de ir la para saber o motivo de tantas risadas era bom rir, ainda mais eu com o riso frouxo, pronto, mas eu achei melhor ficar lá peguei um livro trouxa que eu ganhei de uma amiga minha Cidade dos Ossos.(N.A\\ essa serie de livros são perfeitos, indico a qualquer um)e por Merlim, ela não parava de falar nesse livro, então eu pedi e ela me deu um de presente, e num é que é bem legal. Fiquei lendo ele até o final da viagem eu fui a ultima a sair do expresso, bem era isso que eu achava, a diretora disse que haveriam carruagens a espera dos alunos e eu iria em uma delas, apesar de ser nova em Hogwarts. Acabei indo em uma sozinha, mas tinha outras duas logo atras da minha que estavam bem cheias eu ia ceder algum lugar mas a carruagem começou a andar sozinha, estranho, mas eu acho que depois que voce vira bruxo nada é mais estranho para voce. Não demorou muito para que eu já colocasse meus pés em Hogwarts...
– Ola, a senhorita deve ser Seraphine Greecooper, a transferida de Beauxbatons, não isso mesmo ?- um senhor com vestes um pouco sujas de terra e um sapo dentro do bolso de seu casaco, ele tinha os cabelos levemente grisalhos, com um enorme sorriso e as bochechas rosadas.
– Sim senhor, mas pode me chamar de Sarah- eu disse estendendo a mão em sua resposta e o mesmo me cumprimentou.
– Bem Sarah eu me chamo Neville Longbottom, sou professor de Hebologia e sou chefe da casa Grifinória.- ele disse ainda com o seu sorriso no rosto.- Bem todos os alunos em Hogwarts passam por uma seleção e com a senhorita não será diferente, poderia me acompanhar ?
Eu assenti e fui caminhando junto a ele.
– Quando anunciarem o seu nome a senhorita entra por está porta- ele apontou por uma enorme porta de madeira fechada que só Merlim sabe aonde dava- e assim a diretora lhe dará o resto das instruções.
– Mas professor...- ele já havia ido embora e me deixado lá sozinha em frente aquela enorme porta de madeira,mas pera.Ele disse SELEÇÃO, ninguém disse que eu teria que fazer algum teste, ai meu Merlim, eu num disse as coisas estavam boas de mais pra ser verdade. Sarah calma, calminha como boa nerd que você é você vai....
– Bem eu lhes apresento a senhorita .Seraphine Greecooper.- pronto é agora, ou vai ou vai né não da pra voltar atras, aquela enorme porta se abriu e eu vi um enorme salão, lotado de alunos e o pior todos olhando para mim, parecia que meus pés ganharam vida própria eu não sei como mas eu fui andando até la na frente. Eu fiquei olhando ao redor e parei meus olhos em uma das mesas, acabei encontrando a ultima pessoa que eu queria ver aqui. Eu num disse que tava bom de mais para ser verdade.
Bem eu já havia chegado la na frente e uma senhora com um longo chapéu, velho e surrado em suas mão e na outra um banquinho.
– Ola senhorita Greecooper, eu sou a diretora Minerva Mcgonagoll.
– Ola.- ela colocou o banquinho e o chapéu em cima dele.
– Por favor se sente aqui.- Como é? Eu vou fazer esse teste na frente de todo mundo? Bem o que eu podia fazer se não obedecer. Pois bem eu me sentei, fazer o que né.
O que esse povo ta fazendo me encarando? Ai, eu deveria tá que nem um pimentão de tanta vergonha meu Merlim, vão sei lá fofocar da vida alheia ou sei lá...
– Olá senhorita Greencoper- quem tá falando comigo? Eu devo ter ficado louca de vez.
– Não, a senhorita não ficou louca. Eu sou o chapéu seletor de Hogwarts e irei dizer em que casa a senhorita irá ficar- sua voz ecoava dentro da minha cabeça.
–Pois bem diga, em qual casa eu irei ficar meu caro chapéu.-minha voz soava com um leve tom de ironia, disso eu tinha certeza.
– Hum...A senhora tem uma vontade bem abrangente de chegar ao topo é bastante determinada características de uma Sonsérina, porem.... não é uma sangue puro...
– Não vejo problema algum nisso, isso não faz com o que minhas habilidades sejam reduzidas, disso eu lhe garanto- eu deveria estar agora um pouco vermelha de raiva isso sim.
– E vejo que é bastante leal e corajosa, porem com um leve pavio curto, definitivamente Lufa-Lufa , não lhe é a escolha adequada. Eis muito bonita e inteligente a níveis bem surpreendentes- que legal eu deveria ta parecendo um salada de tomate- mas...- o que foi agora- por motivos descartáveis, você os esconde de um jeito impersseptivel aos olhos dos poucos observadores.- ele começou a se mexer de um lado para o outro com a minha cabeça junto. Oh Merlim!
– O senhor já pensou em se aposentar, ou em que casa eu irei ficar.?
– Eu sou bem mais velho do que aparento minha jovem, não está assim mais tão complicado aos meus olhos, a sua coragem bate forte e uma lealdade incrível...melhor que seja.....GRIFINÓRIA.
Pude escutar as palmas estremamentes calorosas vindo de todas as mesas e principalmente a que parecia ser a da Grifinória, a qual eu me direcionei.
Bem já que eu não conhecia ninguém e quem eu conhecia, bem não era o momento eu acabei sentando ao lado de dois meninos que deveriam achar que os pratos deles iriam fugir deles, sério eles estavam quase engolindo os pratos, eram gêmeos, com os cabelos de um loiro quase branco e olhos de um azul bem vivo. Eu tive até medo de comer algo, vai que eu passo o baço perto deles e eles confundem com um pedaço mal passado de carne.
– Bonjour Mademoiselle,est la bienvenue pour Hogwarts- disse um garoto que deveria ter a minha idade, ele tinha os olhos verde-acinzentados, seus cabelos eram negros e lisos caiam um pouco sobre os seus olhos, ele esta com um enorme sorriso no rosto, suas bochechas tinham algumas sarda. Mas pera por que ele tava falando em francês comigo mesmo?

" Sarah, vá ser lesada lá na conchinchina, você foi transferida de Beauxbatons, esqueceu , deixa eu te relembrar, uma escola que fica na França e que lá você falava francês"

É eu tava ficando louca discutindo comigo mesma
– Mon nom est Isaac Phytor - ele falou ainda em frnaces, não que é isso em alemão.
–Ei Isaac, isso não vale, você fala francês e nós não, faz um favor de incorporar o google tradutor.- quem disse isso foi um garoto ao lado do Isaac, bem era esse o seu nome, ele tinha Heterocromia, um olho meio-verde e o outro meio-azul e os cabelos ruivos bagunçados para cima.
– Talvez não seja necessário um tradutor- eu disse e parece automático, todos em volta da mesa me olharam, o que foi?
– Pera, você fala o meu idioma?- agora foi outro garoto ruivo que falou ele tinha olhos verdes e o seu cabelo era ruivo-acaju e também deveria ter minha idade.
– Falo, e também francês, búlgaro e português,- pra que eu fui dizer isso tava todo mundo me olhando como se eu fosse um ser de outro planeta, eu em.
– Prazer, Seraphine não é ?- uma menina que estava sentada a minha frente, com longos cabelos loiros-acastanhados o olhos azuis-acinzentados estendeu a sua mão em comprimento.
– É um prazer mas podem me chamar de Sarah- eu disse a cumprimentando.
– Bem eu me chamo Alice Phytor- ela respondeu.
– E pelo visto o metido de plantão já se apresentou.- ela apontava para o Isaac e eu não duvidava nada que eram parentes.
– Também te amo Alice- ele disse dando língua para ela e a mesma também- Bem meu nome é Isaac Phytor.
– Tá legal mas isso tu já disse.Posso não entender muito sobre francês ..- disse o menino com Heterocromia.
– Você não entende nada de francês Luke. -disse uma menina que tinha enormes cachos meio ruivos e olhos cor de âmbar. Ela estava sentada de braços cruzados olhando com um puco de nojo para os gemeos- Voces parecm dois porcos.Por Merlim tenham modos.
– A caba a boca Belanie- os dois disseram com a boca cheia de comida, não pude evitar de rir eles realmente pareciam dois porcos com bochechas de esquilos.
– Bem continuando, muito prazer Sarah- o garoto com Heterocromia disse sorrindo, esse povo é tão sorridente, eu em , parece eu.- Meu nome é Luke Saiphil, e a metida ali- ele apontou para a garota de cachos-ruivos- é minha irmã Mela..
– Eu tenho boca Luke. Eu me chamo Melanie Saiphil.
– É um prazer.
– Ei povo voces viram a garota nova que chegou?- quem perguntou foi um menino que chegava meio ofegante e apoiando as mãos nas pernas, ele usava óculos e tinha cabelos platinados. Meio familiar.
– Serve essa Raphael?- todos perguntaram apontando pra mim. Eu comecei a rir, ele tinha uma cara vermelha de vergonha e uma cara de lesado.
– Serve- e não só eu mas todos riram