Gintama! escrita por Kasu251


Capítulo 44
Algumas sequelas perdem o sentido, especialmente as de filmes de terror


Notas iniciais do capítulo

Desta vez tenho um motivo mais apropriado para o meu atraso. Finalmente comecei a minha Original Fic, caso a queiram ler, aqui está o link: http://fanfiction.com.br/historia/546155/Nobi_aquele_que_dominara_o_Japao/

Sem mais demoras aqui está o começo de um novo e emocionante arco.



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Numa certa noite, no Yorozuya, os seus 3 primeiros integrantes estavam sentados no sofá observando a televisão desligada.

“A Mizuki-san, não está demorando para ir alugar um filme?” Comentou Shinpachi preocupado.

“Talvez se tenha perdido de novo.” Supôs Gintoki deitado e cutucando o nariz, passando a ler um pouco da sua Jump.

“Não há problema.” Falou Kagura. “A Mizuki-nee levou o Sadaharu para a guiar de volta.”

“Voltei, pessoal” Afirmou a samurai de olhos verde adentrando no Yorozuya animadamente, carregando consigo uma caixa de DVD. “Estão prontos para a sessão de cinema do Yorozuya?”

“Que filme escolheu?” Perguntou Shinpachi curioso.

“A noite sangrenta do samurai sem alma 2.” Respondeu Mizuki mostrando a capa para todos. “Ouvi dizer que foi proibido em quase todo o país, deve ser interessante.”

“E-e-esse f-filme não será um pouco demais p-para a Kagura-chan?” Indagou Gintoki empalidecido e tremendo. “T-talvez devêssemos e-escolher algo mais apropriado.”

“Eu não tenho problema nenhum com este tipo de filme.” Falou Kagura pondo o DVD no reprodutor.

“Não te preocupes, Onii-chan. Quando tiveres medo podes abraçar-me o quanto queiras.” Ofereceu Mizuki sorridentemente.

Perdendo na discussão de argumentos, o albino não teve outra escolha a não ser ver o filme com eles.

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Já no meio do filme, Kagura e Mizuki assistiam interessadamente à dita longa-metragem, enquanto Shinpachi e Gintoki estavam agachados e cobertos por um cobertor, tremendo imenso.

“Como é que elas conseguem ver aquilo tão normalmente?” Questionou Shinpachi assustado.

“A Kagura é simplesmente idiota demais para perceber e a Mizuki é bem difícil de assustar.” Revelou Gintoki ainda tremendo. “Na 1ª vez que ela viu o Hedoro não se assustou nem um pouco e o cumprimentou normalmente.”

“Agora que fala nisso, ela também não foi afetada pela história do Aki-kun.” Recordou o megane.

“Este filme é mesmo bom, mas como temia, não é melhor que o primeiro.” Comentou Mizuki desiludida.

“Não cheguei a ver esse. Deve ser por isso que não estou percebendo muito da história.” Supôs a jovem Yato.

“Então vou explicar.” Falou Mizuki gentilmente. “Aquele zumbi ali que está usando um chapéu era marido daquela zumbi vestida de preto que apareceu antes, mas depois de encontrar certos pelos na cama, descobriu que ela andava a trai-lo com o Lobisomem. Após uma enorme discussão, a mulher abandonou-o e foi viver com o seu amante, que tinha muito mais dinheiro e melhor aparência que ele. Os dois acabaram por se divorciar e a mulher zumbi ficou com a custódia das duas crianças, que já foram mortas pelos protagonistas no filme anterior. Devido ao stresse, o Zumbi-san passou a beber demasiado e a desleixar-se na sua dieta, não balanceando bem os seus assassinatos. No fim acabou por perder o emprego, a única coisa que lhe restava, e passo a viver uma vida deplorável entre apostas, trabalhos sujos, venda de partes de corpos de outras pessoas e algumas idas a Yoshiwara.”

“Entendo, pobre Zumbi-san.” Comentou Kagura prestando imensa atenção.

“Quanto aquele outro zumbi vestido com um colete, nasceu numa família humilde onde…” Continuou Mizuki a explicar.

“Quão complexo é este filme de terror?” Reclamou Shinpachi. “Porque é que todos os monstros nele têm um passado de novela?”

Então de repente, o monitor começou a mostrar interferências anormais.

“O que está acontecendo?” Indagou Mizuki dando umas pancadinhas no televisor. “Ele já deu tudo o que tinha a dar?”

“Parece que vamos ter de comprar um novo.” Suspirou Kagura.

“Pois é! Afinal parece que vamos ter de deixar o filme para outra altura.” Falou Gintoki levantando-se animadamente. “É realmente uma pena, mas não podemos fazer mais nada.”

“Droga, queria saber como acabava.” Lamentou Mizuki cruzando os braços.

“O Zumbi-san descobre que é o verdadeiro herdeiro do poder oculto do universo, então ele usa o golpe da chave dourada do dragão celestial para matar o irmão mais novo do Barão, mas depois descobrimos que na verdade era um andróide criado pelo Barão para tomar o controle da central e que o verdadeiro assassino dos pais do Zumbi-san é na verdade o seu irmão gémeo que foi possuído pelo poder das trevas, depois continua no 3º filme.” Explicou uma misteriosa voz ecoando por toda a sala do Yorozuya.

“Ainda estamos falando do filme de terror?!” Reclamou o Tsukkomi megane. “Espera aí, quem é que falou?”

Então os membros do Yorozuya começaram a olhar em todas as direções, procurando pela origem da voz, mas não encontraram ninguém.

“O-oi! Q-quem q-quer que se-seja apareça de uma vez!” Ordenou Gintoki tremendo imenso enquanto pegava na sua bokuto.

“Boa noite, desculpem pela intromissão.” Falou um fantasma saindo repentinamente do televisor.

“GYAAAAH!” Gritou o albino saltando para trás do sofá.

“Há quanto tempo.” Cumprimentou Rei revelando ser a autora da voz e também o tal fantasma.

“Rei!” Falou Kagura animada.

“Gin-san, o que você está fazendo?” Perguntou Shinpachi com uma gota de suor atrás da cabeça.

“E-estava apenas procurando pela entrada para o mundo mágico dos sonhos e do açúcar.” Respondeu ele levantando-se tremulamente. “Y-yo, Rei!”

“Nossa, é a primeira vez que vejo uma pessoa transparente.” Comentou Mizuki admirada observando a fantasma.

“É que eu sou um fa… Stand.” Respondeu Rei normalmente, sentando-se no sofá do Yorozuya.

“Sério? Pensei que fosses um fantasma ou algo assim.” Falou Mizuki animada.

“N-não sejas ridícula, Mizuki. Não existe tal coisa como fantasmas ou espíritos. Ela é a apenas um Stand, um Stand e nada mais. Hahaha.” Disse o samurai de permanente forçando um riso despreocupado.

“Quer um pouco de chá?” Ofereceu Shinpachi educadamente.

“Apenas uns amendoins, por favor.” Respondeu ela.

Depois de Shinpachi ter dado um saco de amendoins para a Stand transparente, sentou-se no outro sofá e decidiu perguntar. “Então, qual é o motivo de ter vindo para Edo? Veio trazer algo da Oiwa-san para a Otose-san?”

“Na verdade, vim pedir a ajuda do Gin e de vocês.” Revelou ela com um ar sério.

“O que aconteceu?” Perguntou Kagura.

Então uma bala de canhão destruiu uma das paredes do Yorozuya e passou poucos centímetros ao lado de Shinpachi, que ficou sem reação durante algum tempo.

“O QUE RAIO FOI ISTO?” Indagou Shinpachi extremamente surpreendido e assustado.

“Tsc, eles já me localizaram.” Murmurou Rei.

“Onii-chan… Tem um monte de pessoas transparentes cercando o Yorozuya.” Informou Mizuki olhando através da parede destruída.

Então todos, menos Rei, se aproximaram do enorme buraco e viram a rua cheia de Stands vestidos com se estivessem numa guerra e empunhando diversas armas.

“O que é que isto significa?” Perguntou Gintoki em pânico. “Porque é que tenho um exército transparente em volta de minha casa?”

“O que está acontecendo, Rei-san?” Perguntou Shinpachi preocupado.

“Não temos tempo para eu explicar.” Respondeu ela seriamente. “Basicamente são um exército de Stands da época da guerra Joui que foi revivido à força e está sendo controlado à distância. Digo o resto depois.”

“Rei-chan! Sai de uma vez! Sabemos que estás aí!” Gritou um dos Stands que tinha uma enorme cicatriz que lhe cobria o olho esquerdo.

“Um exército revivido? Desde quando esta fic é escrita pelo Kishimoto-sensei?” (N/a: autor de Naruto) Reclamou Gintoki.

“Gin, me dê a sua espada.” Pediu Rei estendendo a mão.

“Ok. O que vais fazer?” Perguntou o albino entregando a arma.

“Eles são Stands especiais, não precisão de usuários para atacar.” Respondeu ela colocando uma espécie de amuleto de papel na bokuto e depois entregando-a ao seu dono. “Pessoas não lhes conseguem tocar, mas eles podem tocar nas pessoas. Agora, com esta espada deves ser capaz de trazer de volta a paz às suas almas se lhes perfurares.”

“Eh? Estás dizendo que eu é que vou ter de lidar com eles?” Indagou Gintoki em pânico.

“Não te preocupes, eu trouxe comigo mais um aliado, ele deve aparecer em breve.” Explicou Rei confiante. “Até lá, estás por tua conta.”

“Parece que eles estão saindo.” Comentou um Stand que tinha uma flecha atravessando-lhe a cabeça apontando para o quarteto Yorozuya que saía do edifício juntamente com Rei.

“Não importa quantos amigos juntes, Rei-chan. Não podes fugir do mestre.” Afirmou o Stand da cicatriz com um sorriso sádico.

“O-olá p-pessoal.” Cumprimentou Gintoki nervosamente. “Será que não poderíamos resolver isto pacificamente com uma conversa?”

“Hã?” Indagaram os Stands fazendo caretas de punks intimidadoras.

“Já temia.” Suspirou o samurai levando a mão até à sua bokuto. “Parece que não tenho outra escolha… A não ser fugir!”

E dito isto começou a correr o mais rápido que podia, distanciando-se a uma velocidade admirável.

“Ele acobardou-se.” Comentou Kagura.

“Acobardou-se, não foi?” Falou Rei

“Sim, acobardou-se por completo.” Concordou Shinpachi.

Os três com expressões completamente neutras e de certa forma desiludidas.

“O Onii-chan deve ter tido um plano brilhante.” Afirmou Mizuki animada. “Não podia esperar menos dele.”

“Ela… é demasiado iludida.” Pensaram os outros três com gotas de suor atrás das suas cabeças.

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“Esta é uma notícia urgente.” Falou a repórter Hanano Saki através de um monitor. “As ruas de Edo foram invadidas por um exército de pessoas… transparentes? Bem, como seja, elas estão causando o caos por toda a cidade. Por favor, mantenha-se dentro de casa e evite qualquer contato com alguém transparente para sua própria segu… Kya!” Nesse momento a ligação foi cortada.

“Toshi, parece que vamos te de agir.” Afirmou Kondo com um ar sério. “Hum… Toshi?”

“E-estava a-apenas procurando a entrada para a Mayo Society.” (N/a: parodia à Soul Society de Bleach) Explicou Hijikata saindo do interior de um caixote do lixo e acendendo um cigarro.

“Não se preocupe, Hijikata-san. Tenho um ingresso expresso para lá, aqui mesmo.” Falou Sougo retirando a sua bazuca sabe-se lá donde e apontando para a cabeça do seu superior.

“Agora não temos tempo para isso.” Falou Hijikata tentando acalmar-se fumando. “Segundo o relatório do Yamazaki, o inimigo consegue atingir-nos, mas nós nem conseguimos tocar nele. Isto vai se um problema.”

“Talvez seja como aquele caso do Kiheitai e tudo se resolva antes de chegarmos.” Comentou Kondo positivamente.

“Kondo-san, há limites para se ser positivo.” Suspirou Hijikata.

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“Parece que finalmente me livrei deles.” Murmurou Gintoki ofegante devido ao cansaço, num lugar qualquer da cidade.

Infelizmente, o albino notou o quão erróneo era o seu pensamento, quando se viu rodeado por Stands intimidadores.

“Acabem com ele!” Ordenou um deles e todos partiram para o ataque.

“Droga, parece que vou ter mesmo de lutar.” Pensou o albino preparando-se para sacar a espada, quando alguém caiu em cima dele.

Sem que tivesse tempo de reagir, viu alguns dos Stands sendo purificados com um único corte e os chinelos de palha da pessoa que lhe caíra em cima. Subiu a cabeça e viu um grande casaco vermelho com silhuetas de pássaros pretas, reparando também que era… transparente.

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“Separámo-nos do Gin-chan.” Observou Kagura fugindo juntamente com Shinpachi, Rei e Mizuki dos Stands que os perseguiam.

“Ele deve ficar bem. O meu aliado já o deve ter encontrado.” Afirmou Rei convicta.

“Quem é esse aliado?” Perguntou Shinpachi.

“O único Stand que se recusou a ser controlado por aquele homem.” Respondeu Rei com uma expressão séria. “Tenho a certeza que ele será de grande ajuda.”

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“N-na-não pode ser.” Falou um dos Stand recuando alguns passos. “É o Stand traidor, o Corvo da Ruína, Sa...”

Antes de poder terminar a sua frase, foi cortado, assim como muitos outros, pela espada do Stand de cabelo negro.

“Vamos retirar, não somos suficientes para lidar com ele.” Ordenou um dos Stands, começando assim a retirada do grupo inimigo que já tinha sido quase todo dizimando pelo recém-chegado.

“Já nem posso morrer em paz, tenho logo de lidar com caras irritantes.” Murmurou o Stand espreguiçando-se e depois reparando em Gintoki ainda deitado no chão. “Estás bem, garoto?”

“Sim…” Respondeu ele ainda processando a situação e levantando-se. “Quem é você?”

O Stand de olhos vermelhos sorriu e respondeu. “Podes chamar-me de Karasu.”


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Notas finais do capítulo

É tudo por hoje, continua no próximo.
Agora, com a Original fic, os capítulo são capazes de passarem a ser postados de 2 em 2 semanas.
Até à próxima.