Por Trás Das Câmeras escrita por Juh MM
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal! Tudo bem com vocês? Bom, aí está o capítulo, aproveitem!
Chegamos ao hospital quase cinco da tarde, e fomos direto para o quarto de Soph. Antes de entrar, vejo que o quarto já está uma bagunça, pois todos estão lá, parecendo agitados e preocupados.
Olho para Leo e vejo que ele também reparou.
– O que será que está acontecendo lá dentro? - Pergunto, olhando para Leo.
– Não sei, mas vamos descobrir. - Ele fala.
Então andamos até a porta, e quando entramos todos olham para nós.
– Natalie, pelo amor de Deus! - Laura fala, e então vem me abraçar, com Emily em seu encalço.
Abraço as duas, meio desajeitada e muito confusa.
– Também adoro ver vocês, mas alguém pode me explicar o que está acontecendo? - Pergunto.
– Natalie Parker, a próxima vez que você fizer isso de novo, juro que arranco suas tripas fora! - Fala Emily.
– Ahn? O que eu fiz para você querer arrancar as minhas tripas?! - Pergunto, mais confusa do que já estava.
– Você sumiu sem deixar rastros, de novo. Igual você fez quando encontrou com a Soph quando foi correr. - Matheus explica.
– Não, eu levei meu celular. - Falo pegando meu celular do bolso, só para ver que o maldito está sem bateria. - Só que eu não vi que ele estava sem bateria. - Falo sorrindo amarelo.
– Menina, eu ainda vou colocar um rastreador em você algum dia. - Gabriel fala, fazendo uma coxinha com as mãos.
Eu rio dele, e depois vou até Soph.
– Tudo bem? - Pergunto.
– Tudo ótimo. - Ela fala, depois chega perto da minha orelha e sussurra: -Mas pelo jeito, a sua tarde também foi ótima. - Ela fala olhando para o Leo.
Eu me afasto e olho para ela, com um olhar aborrecido. Depois chego perto do ouvido dela e sussurro:
– Nem comece com isso, Sophia. Depois conversamos.
– O que vocês duas tanto cochicham aí? - Lucas pergunta.
– Nada, papo de mulher. - Falamos juntas.
– Tudo bem, então, gêmeas siamesas. - Gabriel zoa.
E então, como boas meninas, mostramos a língua para ele juntas.
Todos riem, inclusive Leo e Miguel, que está no canto de cara feia.
– Fala, tampinha. - Leo fala, entrando mais no quarto e vindo até a cama, onde ele bagunça o cabelo de Soph e brinca com a sua altura, já que ela não é uma pessoa muito grande.
– Fala, gigante. - Soph responde.
– Ei, posso saber quem é esse? - Lucas pergunta, confuso.
– Esse é o Leo. O cara que trouxe todas as flores hoje de manhã, que trouxe aquele buquê para a Nat. Que faz o filme com ela. - Soph explica.
Miguel aumenta a careta.
– Ah, que maneiro. Parabéns pelo filme. - Lucas parabeniza.
– Obrigado, cara. - Leo agradece. - Mas quem é você? O resto do pessoal eu conheço, mas você ainda não.
– Ah, sim. Eu sou o Lucas, o ex da Soph.
– Prazer, Lucas. - Leo responde. - E você? - Ele fala, olhando para Soph. - Como você está?
– To bem, daqui uns dias já vou poder ter alta. - Ela responde.
– Que ótimo, anão de jardim! - Ele responde.
– Fica quieto, gigante do pé de feijão! - Ela rebate.
– Boa, tampinha! - Ele responde.
– Já que eu não to morta, nem sequestrada, nem nada, acho que vocês já podem voltar a fazer as coisas que estavam fazendo, não? - Eu falo.
Gabriel, Laura e Emily concordam, então dão tchau para todos e saiem.
– Bom, acho que eu vou indo também. - Leo fala, então se abaixa, da um beijo na bochecha de Soph e fala: - Tchau, tampinha. Tchau, pessoal. - Fala para os meninos, e depois vem até mim, me abraça apertado e depois me da um beijo na bochecha. - Tchau, Nat. Até amanhã, no estúdio.
– Tchau, Leo, até amanhã.
Os meninos murmuram um tchau e Soph fala tchau, gigante para Leo, então ele se vira e sai.
– Agora você vai me explicar isso! - Miguel fala, tentando e falhando em soar calmo.
– O que foi agora, Miguel? - Falo, soando cansada de toda essa confusão.
– Você passa a tarde com ele, fazendo sabe-se lá o que, depois trás ele aqui e eu descubro que ele ainda te deu um buquê de flores hoje de manhã, depois da gente fazer as pazes! - Ele fala, quase gritando.
– Primeiro, se acalma que a gente está em um hospital. Segundo, vamos lá fora pra conversar com calma. - Eu falo.
Saímos do quarto e fomos para o corredor do hospital, perto de onde é o quarto.
– Escuta, Miguel, quando eu vim para cá de manhã, eu e a Soph tivemos uma conversa muito séria, e eu precisava pensar, então sai pra correr, e acabei encontrando o Leonardo. - Paro, para respirar, mas volto a falar quando vejo que Miguel começou a abrir a boca pra falar. - Não foi minha culpa, nem dele, a gente só se encontrou, e ele resolveu me acompanhar até o hospital porque quando ele veio de manhã trazer flores para a Soph, eles meio que ficaram amigos, e ele queria saber como ela estava. Só isso.
– Ta, já entendi. Mas e o buquê que ele te deu?
– O buquê eu deixei em casa, quando fui me arrumar pra correr. E ele só me trouxe o buquê porque somos amigos também.
– Olha, Natalie, eu gosto de você, gosto muito, acho até que te amo, mas eu não aguento mais. Parece que você não gosta de mim, você nunca quer ficar perto de mim, e você está ocupada com o filme e tudo mais. Eu não sei mais o que fazer, acho melhor darmos um tempo. - Miguel fala.
– Concordo com você, eu... Eu não sei mais o que a gente ta fazendo! - Falo. - Eu não sei, eu só acho que quando nós éramos só amigos, as coisas eram mais fáceis, agora é tudo tão complicado. Eu não aguento isso, Miguel. - Digo, a ponto de começar a chorar.
Miguel me abraça e ficamos abraçados por um tempo, com ele fazendo carinho no meu cabelo.
– Então, está decidido, vamos ser amigos. - Ele fala, então me solta. - É melhor assim mesmo.
– Olha, eu sei que você vai conseguir achar a garota perfeita pra você, mas eu acho que ela não sou eu. - Falo, então saio correndo do hospital.
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O que acharam ? Bom, eu to pensando em escrever outra fic. O que acham da ideia? Até o próximo!