Os alunos da Watakino procuravam Yue de um lado para o outro, mas com o tempo começam a ficar realmente desesperados, ela não era encontrada em lugar algum.

– Droga o que diabos está acontecendo? Ela estava do meu lado, como pode ter sumido sem deixar rastros?! – Saitou falava sozinho em tom nervoso.

Yoshida Hime caminhava pelo jardim da escola procurando por pistas, de alguma forma ela acreditava que talvez Yue estivesse dormindo em algum lugar e a idéia acaba lhe caindo bem.

– Ah... Onde a Yue-chan foi parar afinal... – Fala entre um grande bocejo e esticada de braços. - Procurar dá muito sono... – Lamenta a jovem querendo tirar um cochilo.

Hime encontra o lugar perfeito para descansar na grama macia embaixo de uma grande arvore, sem pensar duas vezes ela senta se espreguiçando outra vez.

– Acho que não tem problema cochilar cinco minutinhos tem? – Sorri satisfeita.

Hime se preparava para dormir quando enxerga Azrael com olhar desconfiado caminhar por uma passarela e descer as escadas procurando de maneira suspeita por alguma coisa.

– Oh, é o Azrael-kun. – Diz olhando curiosa. – Azrael-kun! – Chama com voz que ela achava ser alto o suficiente.

Mas Azrael parece não ouvir, ele se aproxima de algumas moitas que serviam como uma cerca natural separando o jardim de uma grande floresta que indicava o limite da propriedade da escola, o rapaz toca no chão e expressa surpresa quando demonstra ter encontrado alguma coisa, então olha de maneira afiada para a floresta.

– Mas... O que ele está fazendo? – Hime se arrasta na grama de maneira furtiva querendo saber o que ele iria fazer.

Azrael se levanta e cerra os punhos, então junta as mãos com uma batida de palma e as posiciona como se fosse realizar uma prece.

– Ué? Ele está rezando? – Yoshida Hime levanta uma sobrancelha, mas alguma coisa acontece e ela repentinamente olha surpresa. – O... O... O quê?!

Azrael tinha desaparecido.

– Então ele era um... – Coça a bochecha como se tivesse acabado de montar um quebra-cabeça.

Um a um os amigos voltam a se reunir na entrada dos dormitórios.

– Encontraram alguma coisa? – Ryan é o primeiro a perguntar.

– Não encontrei nada... – Lamenta Hinata.

– Nós procuramos em praticamente todo lugar. – Yuki Atsuya comenta.

– É difícil acreditar que alguém tão barulhenta e famosa como ela não tenha sido notada e desaparecido sem dar um pio... Chega a ser irônico não? – Diz Yami de maneira cínica.

– Ela desapareceu sem que ninguém tenha percebido... – Bea não acreditava.

– Como vamos contar isso ao diretor? – Yuuki pergunta.

– Não me pergunte, não sou babá dela. – Yami dá de ombros.

– Eu vou continuar a procura-la. – Saitou avisa e começa a se retirar quando avista Hime voltando para o dormitório.

– Hime? E então como foi a busca? – Tifa pergunta.

– Eu não encontrei nada, mas o Azrael-kun desapareceu também. – Avisa sem demonstrar muita emoção.

– Ehm?! – O grupo exclama surpreso.

– Como assim? – Bea olha de um lado para o outro. – Como é que alguém do tamanho dele desaparece e ninguém vê?! – Resmunga ficando tensa.

– Peraí? Você disse que o Aza-chan desapareceu antes de você se encontrar com a gente, mas como sabia que ele não estaria aqui? – Michiyo pergunta sem entender esse detalhe.

– É por que eu vi quando ele desapareceu. – Responde sorrindo, mas falando de maneira calma, quase sonolenta.

– EHM?! – O grupo exclama novamente.

– Como assim garota!? Como ele desapareceu? Foi atacado? O inimigo o levou? – Bea pergunta segurando a jovem pelo colarinho.

– Não, ele entrou na floresta fronteiriça. – Responde um pouco surpresa pela ação repentina de Bea.

– Ele entrou? – Saitou faz o comentário para si.

– Sim. – Diz balançando a cabeça. – Ele estava muito estranho, eu até o chamei, mas ele nem me ouviu, então do nada ele pulou na floresta e sumiu.

– Ele entrou na floresta sozinho... Mas por quê? – Yuuki tentava entender.

– Gente, será que o Azrael sabe onde está a Yue e correu atrás dela? – Ryan diz ao grupo.

– Puh! Por isso que eu acho aquele cara maior otário, se ele sabia onde ela estava por que saiu correndo sozinho sem avisar a gente antes? – Kagami cruza os braços.

– Não sei... Mas ele estava estranho desde o ataque dos demônios... – Bea fica pensativa.

– De qualquer forma não é hora de ficarmos divagando, vamos atrás dele! – Saitou sai correndo arrastando Hime pelo braço.

O grupo corre até o jardim onde Hime havia indicado e ela mostra por onde o rapaz havia entrado.

– Foi por aqui que ele entrou na floresta.

Tifa toca no solo e conversa com algumas plantas.

– Sim, ele passou por aqui, mas as plantas estão confusas e não conseguem indicar a direção. – Ela diz ao grupo.

– E agora ainda tem essa... Como vamos acha-lo desse jeito? – Bea cruza os braços pensando.

– Eu posso acha-lo.

As atenções se voltam para Michiyo.

– Oh, é mesmo, você é uma loba, como somos burros! – Ryan bate na testa.

– Por favor, Michiyo. – Bea pede.

– Deixa comigo. – Diz estalando os dedos e se posicionando a frente do grupo.

Michiyo fecha os olhos se concentrando e quando abrem eles tinham características lupinas, seu corpo começa a brilhar e a mutar ao passo que ela cai de quatro no chão, a luz modela seu corpo tornando seus membros em patas e seu rosto alonga mostrando o focinho e orelhas pontudas, uma cauda longa baila no ar ansioso como sua raça e Michiyo se torna uma grande loba de pêlos ruivos e marcas delicadas brancas nas extremidades das patas, torso e a mesma marca branca seguia a linha do focinho até a testa.

– E então? – Yuuki pergunta.

Michiyo começa a farejar o chão onde Azrael estava e repentinamente faz uma expressão surpresa.

– Eu posso sentir o cheiro do Azrael-kun, mas também sinto o cheiro de outra pessoa.

– Quem? – Saitou pergunta.

– Não dá para saber, nunca senti esse cheiro antes, mas... – Ela se vira para o grupo. – Esse cheiro me dá arrepios... – Alerta com suor no rosto.

– Consegue rastreá-los? – Kagami pergunta.

Ela assente.

– Então vamos! – Bea fala.

Michiyo adentra a floresta sendo seguida pelos companheiros.

– O cheiro dessa pessoa está muito fraco não sei dizer como o Aza-chan conseguiu descobrir por onde ela passou, mas se ele não tivesse corrido atrás dela com certeza perderíamos o rastro pelo caminho.

– Ele sabe como seguir rastros. – Hime comenta sorrindo.

Bea levanta uma sobrancelha e fita a jovem que não prestava atenção em seu olhar.

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Em uma parte mais escura e afastada da floresta Lillyth sorria enquanto olhava para Yue.

– Ah... Yue Akemi, aquela que preciso para realizar minhas ambições... – Comenta passando a mão no rosto da jovem que demonstrava um olhar apático e fitava o vazio. – Não foi fácil encontra-la minha querida, seu querido guardião fez o possível para tentar escondê-la, mas ele não contava com o amadurecimento dos seus poderes...

Yue continuava com o olhar vazio.

– Vasculhei em todo o mundo por aqueles que possuíam o sangue dos escolhidos, mas você foi a única que encontrei em mais de mil anos de andanças. – Lillyth segura o rosto de Yue olhando-a nos olhos como se estudasse sua presa. – Vamos, mostre-me onde encontra-lo!

Ao dizer isso os olhos da bruxa se tornam negros e o mesmo acontece com o da jovem que começa a suar e a tremer tendo sua mente invadida por uma poderosa magia negra.

Mas Lillyth estranha alguma coisa durante o ritual.

– Não entendo... Ela é a chave... Mas não sabe onde o artefato está, como isso é possível?! – Exclama nervosa. – Não! Ela tem que ter todas as respostas! – Diz determinada conjurando mais poder para o ritual.

Um barulho de galhos secos quebrando chama a atenção de Lillyth que pára o ritual e olha na direção do barulho.

Um lobo negro de olhos carmesins chega andando calmamente na clareira da floresta onde estavam.

– Ora, ora, ora... O que nós temos aqui... – Começa a falar sorrindo cinicamente. – Um lindo lobo vampiro... Perdido na floresta. – Lillyth se vira para a criatura.

O lobo fita a bruxa, quando olha para Yue ele começa a rosnar se preparando para dar o bote.

– Sinto muito meu caro lobinho, mas eu vi esta presa primeiro. – Lillyth vendo que o lobo iria atacar invoca um cajado longo com uma foice na ponta e fica em posição de batalha.

– Seu cheiro... Você é uma bruxa milenar, pensei que estavam extintos! – O lobo fala com uma voz forte e profunda.

– Oh...!? – O lobinho sabe falar e sabe quem eu sou apenas por sentir meu cheiro? Já nos encontramos antes? Ou será que... – Aponta a foice para o lobo. – Você também é uma “alma milenar”?

–... Não sei o que isso significa... Apenas ouvir falar de criaturas como vocês capazes de promover carnificinas desde a antiguidade apenas para alcançar seus objetivos sombrios... Seu cheiro... Você cheira à morte! – O lobo braveja.

– Obrigada. – Ela brinca pensando ser aquele um elogio.

– O que pretende fazer com a Yue!? – O lobo pergunta.

– Acho que isso não lhe diz respeito não é mesmo?

– Ela é minha amiga, não importa o que pretende fazer não vou deixar que a machuque! – Fala rispidamente latindo com ferocidade.

– É mesmo? E como pretende impedir... Lobinho? – Lillyth volta para a posição de combate.

O lobo investe contra a bruxa com suas garras e caninos a mostra, ele ataca Lillyth tentando abocanhá-la, mas ela desvia e com o cabo do cajado desfere uma estocada nas costas da criatura que cai rolando no chão, ele cambaleia e levanta outra vez rosnando e voltando a atacar.

Lillyth desviava e gargalhava, mas o lobo mesmo tendo um corpo avantajado não conseguia atingi-la.

– Seu tolo, não pode me vencer com esse poder ridículo que possui, é assim que pretende salvar sua amiga? – Debocha.

O lobo sabia que ela dizia a verdade, mas ele não pretendia desistir tão facilmente.

– Tem razão, lutar com quatro patas não me deixa mais versátil para o combate... Até por que não costumo usar muito essa forma. – O corpo do lobo brilha em uma aura vermelha e ele começa a se erguer sobre as duas patas, seu corpo muda, os pêlos começam a desaparecer dando lugar a pele coberta por uma armadura leve, cabelos prateados longos surgem nas costas de um rapaz de olhos da mesma cor e cicatriz logo abaixo do olho revelando ser Azrael.

– Entendo... Então você era aquele rapaz que por um momento pensei ter me visto. – Lillyth ri. – Bem que eu achei você diferente desde o primeiro momento que te vi.

– Não quero saber da sua opinião a meu respeito. – Azrael estica o braço e várias pequenas partículas brilhantes surgem no ar começando a se condensar em sua mão dando forma a uma arma. – Você vai pagar pelo que fez àquelas pessoas! – Avisa olhando sério.

– Isso que você fez... – Lillyth olha desconfiada. – Isso é diferente da habilidade de invocar armas... Afinal... Quem é você?

Azrael responde avançando, ele ataca usando uma lança e desferindo várias estocadas, Lillyth desviava indo para trás e ambos acabam se afastando ainda mais de Yue.

O duelo entre os dois começa a ficar mais tenso, a bruxa pula no ar e invoca diversas bolas de fogo que caem como meteoros, Azrael rapidamente invoca um escudo e pula no ar indo atrás de Lillyth, ela vendo que ele a alcançaria, usa o poder dos ventos para desviar do ataque do rapaz, Azrael fica vulnerável no ar e Lillyth usa essa vantagem para conjurar magia negra sem precisar recitá-la.

O jovem gira o corpo no ar para se defender de duas lanças demoníacas invocadas em sua direção, ele usa o escudo para se proteger, mas sente quando trica quebrando e atingindo-o no braço, ele faz expressão de dor e invoca um arco e flechas começando a disparar vários tiros enquanto cai, assim que toca no chão, Azrael desenvoca a arma de longo alcance e duas katanas aparecem, ele começa a investir contra sua adversária que tinha conhecimento vasto de combate, aquela batalha não estava equilibrada e ele sabia que não iria vencer.

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Os alunos da Watakino corriam há um bom tempo guiados por Michiyo, o rastro de Azrael estava mais forte, de repente eles ouvem uma grande explosão no meio da floresta e ficam surpresos.

– O que foi isso? Magia? – Yuuki exclama sentindo o poder mágico gigantesco.

– Essa não! Yue! Azrael! – Ryan apressa os passos.

– Que assustador... – Hime comenta com seus sentidos em alerta.

– Maldição o que está acontecendo!? – Kagami parecia mais nervosa que o normal.

O grupo continua correndo e chegam a uma grande clareira de onde enxergam Yue parada como uma estátua olhando para o vazio.

– Yue-chan! – Tomoya chega segurando nos ombros da garota.

– Yue-chan...? – Tifa é a primeira a perceber o olhar distante da companheira.

– O... O que está acontecendo com ela? – Asuna tenta entender.

– Magia negra... – Yuuki comenta suando nervosa. – Uma magia negra muito poderosa! – Conclui por ser a que possuía maior afinidade mágica.

– Yue-chan, acorde! – Tomoya tenta sacudi-la, mas ela continuava apática e sem reação.

– Cadê o Azrael? – Bea pergunta.

Outra explosão perigosa ocorre perto de onde estão e o grupo olha em alerta, Saitou protege Yue dos estilhaços da floresta destruída.

– O aza-chan deve estar lutando com quem fez isso a ela! – Hinata conclui olhando nervosa.

– Essa não! – Bea sai correndo sem aviso. – Azrael!

– Bea! – Kagami tenta segurá-la. – Que demônio idiota! – Kagami exclama com raiva.

– Nós temos que ajuda-los! – Mahiro fala.

– Mas e a Yue?! – Yuki pergunta.

– Eu vou protegê-la. – Saitou se prontifica.

– Eu também ficarei, vou tentar tirar a Yue-chan dessa condição! – Yuuki diz.

– Nós vamos ficar e protege-los caso algum aliado inimigo apareça. – Diz Kaito ao grupo, enquanto Hinata, Sora e Haru também assentem decidindo ficar.

– Vão! – Saitou faz sinal para que se apressem.

– Certo! – Ryan sai correndo sendo seguido pelos outros.

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Azrael estava ofegante, seu corpo inteiro estava coberto de sangue e sua armadura superior tinha sido evaporada no último ataque deixando seu tórax cheio de queimaduras exposto.

Lillyth gargalhava vendo a situação do rapaz.

– Achou mesmo que era só chegar aqui dizer aquele monte de palavras bonitas que tudo iria se resolver? – Diz escondendo a risada infame.

O corpo de Azrael estava pesado, por estar perdendo muito sangue sua visão começa a embaçar e seu corpo a tremer desobedecendo a sua vontade de ficar em pé.

(- Droga, desse jeito eu vou acabar morrendo...) – Pensava sem conseguir encontrar uma solução.

Lillyth aponta seu cajado outra vez para ele.

– Acabou garoto, quando destruí-lo, vou reanima-lo para se tornar meu escravo e usá-lo para matar os amigos que tanto diz querer proteger!

Uma esfera negra envolta em chamas começa a se condensar na ponta da arma da bruxa.

– Morra. – Ela sentencia.

A esfera sai como uma carga explosiva gigantesca, Azrael tenta se levanta, mas acaba caindo de joelhos, ele olha para frente vendo a energia vinda em sua direção.

– Droga! Droga! – Coloca os braços à frente na tentativa de se proteger.

Uma explosão ocorre derrubando algumas árvores ao redor, vapor sobe criando uma neblina fria que se concentra no chão da floresta, Lillyth olhava para onde havia atacado e estranha o fato de haver vapor e não fumaça.

– Mas... O quê...? – Tenta ver sendo atrapalhada pelo vapor.

Azrael estranha não ter sido atingido, ele abaixa os braços e enxerga uma parede de gelo a sua frente sendo feita por...

– Bea... – Sussurra ao reconhecer as costas da amiga que se concentrava para manter a parede de pé.

– Azrael...

Ele pisca olhando para ela.

Bea vira a cabeça para ele olhando de maneira nada amigável.

– Da próxima vez que você sair sem avisar os outros e se meter em encrencas, eu juro que só vou salvá-lo para ter o prazer de te matar depois! – Briga com várias veias à mostra.

– Isso mesmo! – Kagami chega desferindo uma tapa atrás da cabeça do rapaz. – Quando quiser bancar o herói, da próxima vez tenha pelo menos a decência de ser mais forte que o inimigo! – Olha de maneira grosseira para ele.

Azrael olha para ela e percebe que não apenas as duas estavam ali, mas seus outros companheiros haviam chegado, ele sorri derrotado.

– Desculpe pessoal, mas eu fiquei com medo de perder o rastro da Yue e por isso agi sem pensar, perdão se acabei preocupando vocês por causa disso.

– Eu não me preocupei com você não, só vim com eles para salvar a Yue. – Kagami mente orgulhosamente.

O grupo ri.

Azrael faz cara de dor e cai sentado no chão.

– Azrael! – Bea chega ficando de joelhos.

Seus amigos ficam preocupados.

– Aza-chan você está bem? – Michiyo pergunta.

– Sim... Só preciso descansar um pouco. – Responde ofegante e suando muito.

– Você não está nada bem, olha para você, está perdendo muito sangue! – Bea diz preocupada e sendo realista.

O grupo olha para Bea e alguns fazem expressões maliciosas.

– Eh... Bea-chan... Por acaso você e o Aza-chan estão...? Ryan começa a falar.

Ela fica vermelha.

– Larga de ser idiota e vão logo matar aquela bruxa! – Braveja.

Os amigos riem

Menos o rapaz de cabelos prateados que não entendia do que falavam.

Tifa também se ajoelha ao lado de Azrael.

– Deixa que eu cuido das feridas dele gente, enquanto isso se encarreguem do inimigo. – Tifa diz ao grupo.

– Pode deixar Tifa-san. – Ryan esperava ouvir isso.

– O vapor está diminuindo gente. – Alerta Hime olhando para frente e apontando na direção onde já era possível ver o inimigo.

Eles ficam em alerta e entram em posição de batalha.

Lillyth olha atentamente para o grupo de jovens que havia surgido.

– Ótimo... Era só o que faltava, agora vou ter que lutar contra o jardim de infância inteiro...

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Enquanto isso, em algum lugar escuro uma jovem vagava no espaço do próprio subconsciente gritando e tentando achar o próprio caminho.

– Ei, tem alguém ai!? – Gritava o mais alto que podia. – Saitou! Azrael-kun! Bea! Hime! – Grita os nomes dos companheiros.

Yue caminhava em um lugar escuro sem fronteiras, mas misteriosamente conseguia ver o próprio corpo, ela olha nervosa de um lado para o outro começando a correr e a gritar pelos nomes dos companheiros até que cansada cai de joelhos no chão.

– Droga... Mas afinal... ONDE É QUE EU ESTOU?!

Grita a todo pulmão com sua voz ecoando sem respostas no vazio...

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Continua...

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