Crepúsculo Mundial - (トワイライトの世界) - Interativa escrita por LYEL
Notas iniciais do capítulo
Um segundo fragmento é encontrado e os guardiões se dirigem ao próximo sem perder tempo, enquanto isso o inimigo resolve fazer seu primeiro movimento, mas mal sabem os jovens amigos que mesmo encontrando o local do próximo objetivo em breve enfrentariam problemas.
Os guardiões estavam fazendo uma pequena pausa em uma cidade desértica chamada Atanlack para descansar e reabastecer suas provisões, os rapazes jogavam cartas em seus quartos enquanto esperavam que as companheiras voltassem e Kimmi dormia no sofá.
– Será que elas voltam hoje? – Azrael pergunta colocando uma carta na mesa e pegando outra.
– Duvido muito. – Saitou responde pegando a carta que Azrael tinha jogado e descartando outra.
– Espero que elas se lembrem de trazer alguma coisa para a gente comer... Não foi para isso que a gente deu dinheiro? – Sony não parecia muito esperançoso.
– Eu já estou morrendo de fome... Droga Azrael por que você deixou que aquelas loucas fossem fazer as compras? – Kaito pergunta emburrado.
– Por que eu tenho muito amor à minha vida, caso você não esteja lembrado eu fui torturado! – O rapaz braveja suando nervoso.
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Algumas horas atrás.
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O grupo finalmente tinha conseguido vagas de quartos em uma pousada na área mais suburbana da cidade, eles se reúnem para discutir os deveres do grupo.
– Estamos com pouca comida, se quisermos chegar ao nosso próximo objetivo de estômago cheio teremos que comprar algumas coisas e também algumas poções e remédios. – Avisa Sony responsável por administrar e calcular as provisões do grupo.
– Você tem uma lista do que está faltando e o que está acabando Sony? – Tifa pergunta.
– Sim. – Ele diz enquanto retira uma lista de sua bolsa. – Aqui tem tudo o que é necessário para nossa viagem e um preço estimado calculado comparando com o preço de outras cidades.
Yue arranca a lista das mãos de Sony e as outras garotas se aglomeram ao redor do papel, elas se entreolham e seus olhos brilham de forma deveras assustadora, Bea estende a mão para Azrael.
– Nós nos voluntariamos a comprar as provisões Azrael, por isso pode ir passando o dinheiro.
– Nem ferrando, dinheiro na mão de mulher é vendaval, Sony e eu faremos as compras e eu levo no máximo a Tifa de mulher por que elfos não gostam de gastar dinheiro. – Azrael corta o assunto.
Mas quando dá as costas leva uma voadora de Bea e cai de cara no chão, ele se vira com a temperatura alta.
– Está doida mulher, por que essa violên... – Bea congela os pés e os braços de Azrael no chão. – Ei o que pensa que está fazendo? – Diz enquanto bate os dentes tremendo de frio.
As meninas se aproximam com olhares assustadores para o líder indefeso no chão.
Os rapazes se entreolham e se escondem atrás do sofá, Kimmi dormia sem dar a mínima para o que acontecia.
– Azrael... Vou dividir com você uma sabedoria feminina. – Os olhos da Oni ficam vermelhos. – Nunca negue o pedido de uma mulher... – Bea fala.
– Elas não costumam ficar de bom humor... – Yue se aproxima do rapaz e o brilho de seus olhos se torna intenso.
– Homens nunca devem subestimar o que podemos fazer... – Yuuki comenta com olhar fora do padrão de sua personalidade.
– Por que sempre há graves consequências... – Michiyo estala os dedos.
– Que normalmente costumam ser traumatizantes... – Hime parecia ter entrado na roda.
– Azrael-kun... – Tifa se aproxima sorrindo de uma forma que assusta o rapaz que já estava branco. – Cadê o dinheiro...? Prometemos ser gentis...
Elas se aproximam cada vez mais do rapaz que tenta se desprender do gelo balançando desesperadamente.
– Ei gente uma ajudinha aqui?! – Ele olhava para os outros rapazes que balançam a cabeça negando sair de cantinho seguro. – Ahh...! O que vocês vão fazer? – Exclama com seus olhos pedindo misericórdia.
– Hohohohoho! – As garotas o cercam totalmente.
– NooOoOooOo! – Grita em pânico.
Tudo que Saitou, Sony, Yuki e Kaito conseguem fazer é olhar horrorizados.
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Azrael balança a cabeça lembrando-se da experiência traumatizante e olha para suas cartas.
– De quem é a vez...? – Ele pergunta com a voz trêmula.
– Chegamos! – As garotas anunciam sua entrada em uníssono.
– Cadê a comida, estamos famintos! – Kaito vai direto ao assunto.
– Ai que chato Kaito, toma, está aqui! – Michiyo joga algumas marmitas para eles.
Azrael olha desconfiado para elas.
– Compraram o que tinha na lista?
– Sim senhor... Lógico que de promoção, mas compramos. – Yue solta uma risadinha irônica.
– Mas o que são essas sacolas todas que estão carregando!? – Sony se aproxima.
– Coisas mínimas. – Bea fala. – Roupas, jóias, lembrancinhas, sapatos...
– Azrael... Sinto muito lhe informar... Mas da próxima vez você será sacrificado pelo bem da comida... – Saitou toca no ombro do rapaz.
Ele apenas suspira derrotado.
Algumas horas depois do desfile de moda das meninas e no dia seguinte após arrumarem suas provisões, os amigos continuam sua jornada e atravessam uma área de mata rasa semelhante a um cerrado e após uma tarde inteira caminhando eles finalmente chegam a uma pirâmide de uma civilização antiga, eles entram e guiados por Azrael finalmente completam seu objetivo, mas...
– UAAAAHHHH!!! – Vários gritos escandalosos e desesperados ecoavam enquanto o barulho de algo pesado rolando era ouvido.
– Quando não é a Michiyo enfiando a mão nos fragmentos é a Yuuki! – Hime corria desesperadamente com as mãos para cima.
– Me desculpem pessoal, mas ele estava brilhando tão bonitinho igual a um rubi! Eu tenho fraqueza com rubis! – A fada tentava se justificar voando a toda velocidade.
– Não é hora para brigar corram! – Azrael corria com uma expressão de desespero.
Uma pedra enorme rolava na direção dos jovens que desciam uma enorme ladeira dentro da pirâmide.
– Olhem é a saída! – Sony aponta correndo enquanto segura sua bagagem.
– AHHH! A pedra está rolando mais rápido! – Yue alerta o grupo com um grito em pânico.
– Bea! Congela o chão na nossa frente! – Azrael grita para ela.
– Hai! – Ela faz uma pista de gelo e o grupo começa a escorregar em velocidade absurda, a pedra desliza, porém batendo nas paredes e perdendo um pouco a velocidade.
O grupo é atirado como balas de canhão por um buraco abaixo do nível do solo e caem gritando até mergulharem de cabeça ficando enterrados na areia.
– Ufa! Eu não faço idéia de como, mas conseguimos sobreviver outra vez. – Yue respira aliviada.
– Da próxima vez que alguma mulher olhar com intenções malignas para algum fragmento eu vou pendurar em praça pública para servir de exemplo! – Yuki protesta.
– Mas pelo menos conseguimos o fragmento! – Sony agradece aos céus.
– É verdade. – Yue olhava contente para o segundo fragmento em seu pingente.
– E agora Azrael? Onde está o terceiro fragmento? – Bea pergunta.
– Bem longe daqui. – Ele responde à Bea enquanto levanta limpando a roupa. – Acho melhor começarmos a andar.
– Ah...! – Hime protesta com um longo suspiro. – Aza-chan vamos descansar primeiro!
– Jura que você quer descansar no meio do deserto debaixo de um sol de 40 graus? – Kimmi comenta ironicamente.
– Não se preocupe Hime, existe uma floresta a alguns quilômetros daqui, vamos montar acampamento lá. – O rapaz de cabelos prateados diz.
– Eba, assim eu fico mais animada. – Hime se levanta.
– O que estamos esperando então? Vamos! – Michiyo se transforma em loba e começa a andar feliz.
– Ai, ai... O que eu não daria por quatro patas agora... – Yuuki fala.
– Tá reclamando do que? Você pode voar! – Sony retruca.
– Mas gastei toda a minha energia para fugir daquela pedra. – Ela faz bico.
– Bem feito. – Sony responde ironicamente.
– Nham!!! Sony seu malvado.
– Hehe. – Ele ri caminhando.
Algumas horas mais tarde eles levantam acampamento na floresta onde passam a noite, Sony e Yuuki faziam o jantar, Azrael e Saitou organizavam as barracas para dormirem, um dos luxos que compraram para se protegerem da chuva e os demais catavam lenha ou ajudavam com outra coisa como pegar água ou vigiar.
Bea era uma das pessoas que vigiavam o perímetro, enquanto caminha floresta a dentro ela ouve um barulho de galhos quebrando e no susto se arma ficando em alerta.
– Quem está ai? – Ela pergunta para o vazio.
Mas nada ouve.
– Deve ser minha imaginação... – Diz dando de ombros.
Quando se vira um vulto surge a sua frente.
– Você?! – Exclama surpresa.
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O jantar fica pronto, mas o grupo espera por Bea que ainda não estava entre eles.
– Será que aconteceu alguma coisa com ela, não acham melhor ir procura-la? – Sony sugere.
– Sim, é melhor nos dividirmos e procura-la. – Azrael diz.
Mas eles ouvem o barulho de galhos quebrando e plantas serem afastadas, quando olha na direção do ruído Bea adentra a clareira.
– Bea-chan! Onde você se meteu, nós já estávamos ficando preocupados! – Yue exclama aliviada e correndo até ela.
– Vocês preocupados comigo? – Bea ri. – Nossa, estamos evoluindo! – Ela brinca.
– Está tudo bem Bea? – Azrael pergunta.
– Estou, eu só fui dar uma volta pelo perímetro para podermos descansar em paz. – Ela responde.
– Ok, então vamos jantar pessoal. – Azrael fala empolgado, pois também estava com muita fome.
– Yuruu! – Seus amigos urram sentando para jantar, mesmo sendo animado, Bea é a única que fica em silêncio e Kimmi a única que percebe haver algo errado.
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No dia seguinte o grupo viaja por uma trilha antiga, aproveitando a caminhada Yue puxa assunto.
– Né, Aza-chan, onde exatamente fica o terceiro fragmento?
– A trilha das memórias montadas em minha cabeça indica uma cidade no meio da floresta, provavelmente uma cidade élfica, ou mágica.
Tifa e Yuuki olham para ele.
– E como é esta cidade exatamente Aza-chan? – Tifa pergunta.
– Bem... – Ele pensa um pouco. – Ela é cheia de casas montadas em cima de grandes árvores conectadas por pontes ornamentadas, parece um lugar muito bonito.
– Entendo... – Tifa sorri. – Mas parece que não é minha cidade natal.
– Oh é mesmo Tifa-san, onde fica sua cidade? – Michiyo pergunta.
– Eu moro em Haulurin uma cidade élfica bem longe daqui, minha mãe me deu permissão para sair de lá já faz algum tempo, então estou aproveitando para conhecer o mundo o máximo que puder, por que quando voltar não poderei mais sair... – Quando diz isso a elfa entristece.
– Ué? Por quê? – Hime pergunta.
– Eu... Não gosto muito de falar sobre isso...
– Ah... Entendo... Desculpa Tifa-san. – Hime baixa a cabeça.
– Não se preocupe não foi nada demais, é só que o assunto em si é um pouco complicado e por isso não estou muito a fim de falar.
– Azrael. – Sony o chama.
– Sim?
– Suas memórias... Elas estão voltando gradativamente graças aos fragmentos, você já parou para pensar o que isso significa?
Todos olham para ele.
– As minhas memórias não estão voltando Sony, como posso dizer... – Ele pensa um pouco nas palavras. – O que volta não é bem uma memória é como um “instinto”, eu sinto que preciso fazer alguma coisa, que eu tenho um dever com os fragmentos e então a imagem de onde o próximo está simplesmente se forma na minha cabeça como uma revelação, só isso, mas nada sobre o meu passado aparece, então eu creio que meus antepassados devem ter ajudado a selar os fragmentos com a família da Yue e no final essas “revelações” ficaram a cargo de minha família.
– Faz sentido. – Sony comenta. – Afinal, se seus antepassados selaram os fragmentos há tantos séculos não há como suas memórias estarem embutidas neles, pois você é muito jovem.
Azrael ri.
– E bonitão. – Ele completa.
Sony levanta a sobrancelha.
– Não se ache Aza-kun, eu sou muito mais bonito que você.
– E eu mais bonito que vocês todos. – Yuki Atsuya cruza os braços e passa desfilando entre os dois.
– Você tem pulgas, não conta. – Saitou fala.
– Ah é?! – O rapaz se vira revoltado e começa a coçar a cabeça perto dele. – Então pega um pouco ai!
– Argh! – Saitou se protege com os braços fazendo cara de nojo.
– Credo Saitou-kun, nem chega perto de mim enquanto não usar escabin! – Yue adverte.
Os outros riem.
(-Qual é o problema desses idiotas? Parecem crianças crescidas.) – Kimmi pensa balançando a cabeça em desgosto.
Yuuki estava pensativa, depois que Azrael havia revelado as características do local onde estava o próximo fragmento ela fica inquieta.
(- Poderia ser que este lugar é...?!). – Pensa nervosa.
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Longe dali os seres encapuzados se reúnem mais uma vez conversando sobre os guardiões.
– Então eles conseguiram o segundo fragmento sem dificuldades... Interessante. – A mulher de voz forte elogia.
– Yue Akemi é a portadora do fragmento e o rapaz de cabelos prateados o guia deles, mas vejo que entre eles existem alguns demônios bem interessantes, poderíamos usá-los não acham? – A outra mulher comenta.
– Não... Perderia toda a graça usar nossa autoridade sobre o sangue deles. Lillyth diz. – Afinal, isso está só começando, ah qual é pessoal, faz séculos que não nos divertimos, vão mesmo querer acabar com toda a diversão?
– Strauss tem razão, não precisamos fazer muita coisa, afinal, entre eles existem aqueles com potencial para causar a própria destruição deles e alguém que já os traiu sem nem mesmo perceber. – O homem com voz de serpente parece gostar do próprio comentário e ri sozinho.
– Cobiça, inveja, ciúmes, indiferença, ódio, egoísmo... Uma mistura fascinante e corrosiva no mesmo lugar... Vai ser um espetáculo ver o que acontece. – Um dos homens comenta.
– Mas não quero ficar parado, eu preciso me divertir um pouco também. – Um dos encapuzados se aproxima de Lillyth e da magia de os permitia ver o movimento do grupo em uma bola de cristal flutuante. – Qual será a próxima parada deles?
– A cidade mágica. – Lillyth responde.
– Então lá será o palco da minha diversão. – Ele diz se retirando do grupo.
– Seu idiota, não devemos nos meter antes da hora! Quer impedir que eles peguem os fragmentos? – A mulher de voz feroz braveja.
– Pelo que eu saiba, entre eles apenas dois são necessários para isso, então não vai fazer diferença matar o resto, quero levar pelo menos um ou dois para o inferno. – O encapuzado responde com voz tediosa.
– Oras seu! – Ela não gosta do tom de voz do aliado.
– Deixe. – Uma voz masculina sombria é ouvida pela primeira vez e todos voltam suas atenções para o ser encapuzado mais afastado entre eles, a criatura possuía uma voz dupla que emitia um eco perturbador.
– Se é esse o seu desejo. – A mulher encapuzada dá de ombros.
O encapuzado que parecia entediado ri e parte em rumo ao seu parque de diversões particular.
Parece que as coisas vão esquentar por aqui. – Lillyth e o outro com voz de serpente riem.
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Alguns dias se passam e finalmente o grupo chega ao tão esperado destino.
– Ué? Cadê a cidade? – Yue é a primeira a perguntar.
Os amigos estavam no meio do nada na floresta.
– Eh... Bem... – Azrael parecia confuso. – Eu tenho certeza que é este o local...
– Aza-chan, tem certeza que não se confundiu? – Hime pergunta.
– Ele deve ter um péssimo senso de direção. – Michiyo brinca.
– Vai ver é isso mesmo. – Bea também o alfineta.
– Eita líder sem noção... – Sony cruza os braços com olhar reprovativo.
– Eu posso sentir... – Kimmi comenta.
– Eu também. – Kaito diz.
– Do que estão falando? – Saitou pergunta.
– Eu sinto cheiro de sangue por perto. – Kimmi fala com olhar desconfiado.
– Inimigo?! – Azrael diz isso fazendo todo mundo ficar em alerta.
– Não... – Yuuki anda ficando à frente do grupo. – Eles devem estar falando disso... – A fada estende as mãos para frente e parece tocar em uma parede invisível.
– “Larumen ga tharu”.
Ao proferir tais palavras, uma pequena parte da floresta a sua frente reflete seu corpo e a de seus amigos como um espelho e uma pequena parte desaparece mostrando outra área completamente diferente da floresta.
– Vamos... – Yuuki parece chama-los com voz de desgosto.
Os guardiões se entreolham confusos e a seguem adentrando a parte que havia sido aberta, quando eles passam a abertura se fecha voltando a ser uma floresta comum.
– Bem vindos à cidade mágica. – Yuuki apresenta o lugar com a mesma voz anterior.
Seus amigos ficam maravilhados, pois a cidade era exatamente como Azrael havia descrito grandes arvore com casas em cima, pontes ornamentadas interligando uma verdadeira teia de construções únicas e várias pequenas luzes brilhantes voando em todas as direções.
– Que lugar magnífico! – Hime e Michiyo exclamam ao mesmo tempo.
– Então é essa a cidade mágica das fadas?! Nossa pensei que ela não existia de verdade! – Sony já parecia desenhar em uma folha de caderno.
Kimmi parece incomodada com tanta luz e virava o rosto.
– Yuuki, então esta é a sua cidade natal?! Que fantástico! – Azrael comenta de boca aberta.
– É né... – Yuuki responde sem um pingo de empolgação.
As diversas luzes brilhantes notam a presença do grupo e começam a voar em suas direções, assim que vão se aproximando, eles vão ficando cada vez maiores até tomarem forma adulta e parecerem com fadas crescidas.
– Parados! Quem são vocês, como conseguiram atravessar a barreira ilusória!? – Um homem alto de pele clara e cabelos esverdeados curtos concentra uma esfera de ar na mão sendo seguido pelos demais.
– Calma senhor, não somos inimigos! – Azrael é o primeiro que se põe a frente do grupo. – Estamos aqui em uma missão muito importante, assim que terminarmos o que viemos fazer iremos embora sem incomodá-los!
– Missão?! Ninguém adentra a cidade mágica com boas intenções, todos que andaram por nossa cidade chegaram com o coração cego de ambições e trazendo com eles a doença da cobiça por poder! – O homem responde à Azrael com hostilidade.
– Vamos jogá-los para fora da cidade meu senhor! – Uma fada com armadura sugere. – E apagar suas memórias para que nunca mais entrem aqui!
– Calma, não façam nada, fui eu que abri a barreira e os deixei passar.
A voz familiar faz o homem cerrar os olhos para enxergar melhor a moça que saia por detrás do rapaz alto de cabelos prateados.
– Você é... YUUKI!? – O homem exclama realmente surpreso.
A jovem fada fica corada e abaixa a cabeça olhando desconcertada para o chão.
– Já faz algum tempo... Papai...
– PAPAI!?
Seus amigos exclamam e ficam boquiabertos.
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Não muito distante alguém cantarolava e parecia se deliciar com alguma idéia.
– Depois de tantos séculos finalmente vou poder me divertir! – Ele comenta para si. Aguardem-me jovens guerreiros, não ousem morrer antes que eu os mate!
Ao dizer isso ele gargalha sozinho fazendo algumas aves próximas fugirem assustadas pela sua aura de maldade.
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Continua...
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N.A: *Escabin é aquele remédio para parasitas do couro cabeludo xD.
Gostaram do capítulo? A trama se desenrolará mais rapidamente aos poucos e um primeiro grande inimigo surgirá diante do grupo, o que poderão eles fazer diante desta nova ameaça ainda tendo as terríveis lembranças da batalha contra Lillyth?
Não percam o próximo capítulo e até mais na reviews pessoal!
Comentem deem sua opinião, é ela que ajuda a evoluir a história!