Light A Heart escrita por pink unicorn
Notas iniciais do capítulo
Estou olhando PLL, 2bjs.
Tá, parei. Enfim, aproveitem esse cap.
Enjoy ♥
Por Grace Violet Monroe
– Ora, ora, ora...vejam só, meninas. É a Grace.
Droga! De todas as pessoas que poderiam ter entrado no banheiro e me visto com a testa roxa, tinha que ser logo elas? Hannah e suas vaquinhas. Ops, amiguinhas.
– Sai daqui, Hannah! – Falei, pondo a mão no meu machucado.
– O que você está escondendo aí, aberração? – Puxou minha mão para longe da minha testa. Como uma patricinha mimada poderia ter tanta força? – Olhem, garotas! A tontinha se machucou.
As amigas de Hannah riram.
– Meninas, vocês me dão licença um pouquinho? – Hannah indagou, ainda segurando o meu braço com o força. As unhas pintadas de rosa me machucavam tanto que até pareciam garras.
As garotas obedeceram-na e saíram do banheiro. Hannah começou a se transformar. Ela era...um morcego gigante?
– Se deu mal...- Ela hesitou antes de se transformar por completo. – Meio-sangue.
Me pegou pela gola da jaqueta e me suspendeu no ar.
– Hã? Que brincadeira é essa? Me solta, Hannah! – Esbravejei.
– Não até você estar morta. E pelo que os meus “sentidos de monstro” dizem, não tem nenhum outro meio-sangue aqui para te defender. – sibilou, aproximando o rosto feio do meu.
Então, no momento em que eu pensei que ela fosse me perfurar com as garras, Nico entrou no banheiro, brandindo uma espada negra. E vale lembrar que era o banheiro feminino.
– Eu acho... – Ele disse. – Que seus sentidos de monstro estão falhando!
Então Hannah me largou no chão e começou a lutar com o Nico. E eu nem sabia que ele lutava.
Depois de um tempo, Hannah agarrou o braço que ele estava usando para lutar, o que fez ele deixar a espada cair. A atenção dela estava toda nele, então, ele nem perceberia se eu pegasse aquela espada e fizesse alguma coisa.
Engatinhei no chão até a espada negra e a agarrei com força. Ela era pesada, mas eu conseguiria a golpear rápido. Eu acho.
Levantei a espada e a cravei na coxa do monstro, que se dissolveu em pó com uma cara confusa.
– Obrigado. – Ele disse, me ajudando a levantar. – Ela fez alguma coisa com você?
– Não. Você chegou a bem a tempo. Eu que devo agradecer. – Sorri, desfazendo minha trança. – Mas...o que era aquilo?
– É meio complicado de explicar. – Ele disse, olhando para baixo. – E eu precisaria que você viesse comigo para...um lugar especial.
– É muito longe?
– Até que não, mas você teria que dizer adeus a sua mãe. E talvez para sempre.
– Ela vai entender. E eu não me importo, ela quase nunca está comigo.
– Ok, então...você pode ir para a sua casa arrumar suas coisas. Eu passo lá, ok?
– Ok. – Hesitei. – Mas...você não sabe onde é minha casa!
Ele pareceu ficar um pouco nervoso.
– Er...eu...hã...eu descubro. – Passou a mão nos cabelos, bagunçando-os ainda mais.
– Certo.
[...]
Após eu chegar em casa e ter arrumado minhas coisas, me joguei no sofá com uma caneta na mão, pensando no que escrever para a minha mãe.
Coloquei o papel em cima da mesa de centro e comecei a escrever.
“Mãe, eu não sei se você vai entender, mas espero que entenda. Você sabe que eu já passei por coisas estranhas. Muito estranhas. E hoje, eu conversei com um garoto que disse que pode me ajudar. Ele é legal, não se preocupe, eu vou ficar bem. Espero poder te ver em breve.
Beijos, Grace”
Dobrei o papel e o deixei em cima do balcão da cozinha. Logo, ouvi alguém batendo na porta. Peguei minha bolsa com as coisas e abri a porta. Nico estava lá, com as mãos no bolso.
– Nossa carona está lá em baixo.- Avisou.
– Carona?
– É, vamos?
– Tá.
Tranquei o apartamento e pus a chave embaixo do tapete. Nico e eu andamos até a calçada e, quando eu vi a nossa carona, comecei a gritar.
– Um cachorro gigante! Aaah! Tira ele daqui!
– Calma, é só a sra. O’Leary. Ela é nossa carona.
– Tipo é?
– É. Vamos, pode subir.
Subi naquele troço com um pouco de dificuldade. A sra. O’Leary parecia com um cachorro gigante que já me atacou uma vez.
– Ei, garota. – Nico deu um tapinha na cabeça dela. – Pro acampamento Meio-Sangue.
– O que é... – De repente, a sra. O’Leary começou a correr e entrou em uma sombra, fazendo tudo rodar. – issoooooooooo?
– Viagem nas sombras. Depois eu explico melhor! – Ouvi Nico gritar.
– Eu perguntei o que é esse acampamento!
É, nós tínhamos que gritar. Tinha um barulho muito alto ao redor da gente, mesmo só dando para ver eu, Nico e a sra. O’Leary.
– É onde pessoas como nós podem viver em segurança! – Gritou de volta.
– Pessoas como nós? Mas eu sou uma pessoa normal!
– Não exatamente!
Então, tudo ficou escuro. Eu senti as coisas rodopiando. A sra. O’Leary latiu animada e eu pensei que fosse vomitar. Eu mal conseguia respirar.
“TUMP” [N/Debbie: Que fail]
A sra. O’Leary parou de girar e parecia estar em terra firme. Abri os olhos e...puxa! Eu estava em um lugar lindo!
– Uau!
– Lugar maneiro, né? – Nico disse, me ajudando a descer da cão infernal fêmea (?).
– É, muito. Mas eu gostaria de entender tudo o que está acontecendo.
– Claro, claro. Venha, nós temos que falar com Quíron.
– O quê?
Ele não disse nada, apena virou-se para trás e fez sinal de “venha” com uma das mãos. Decidi não contrariar, né?
Caminhamos até uma casa grande e em estilo grego. Na varanda, haviam dois homens jogando um jogo de cartas.
– Quíron. – Nico disse, olhando para um homem na cadeira de rodas. – Essa é a Grace.
– Ah, srta. Monroe, que bom vê-la aqui.
– Hã? – Indaguei, confusa.
– Seu pai me avisou sobre você.
– Quem é meu pai?
– Se eu te disser agora, vou ter que responder muito mais perguntas, então...sinto muito. Não posso contar.
– Alguém pode me explicar o que está acontecendo?
Nico respirou fundo e disse:
– É melhor sentar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ok, ficou uma droga, mais ainda dá pra suportar um pouco, né?
Continuo com 3 reviews.
2bjs ♥