We Are Demigods escrita por Alice Kirkland, The duck next door
Notas iniciais do capítulo
Hey! Aqui é a Cat. Esse capítulo foi escrito pela Angel, mas ela não pode postar e pediu para que eu fizesse isso ^^(LOL, o capítulo passado eu que escrevi e ela que postou. Ironia detected)
ANGEL
– Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos Doritos na vida! - grita Cat abrindo a porta do chalé e pulando em cima de mim. Não preciso nem dizer que houve várias reclamações dos filhos de Hermes, né?
Vocês devem estar pensando: "Filhos de Hermes? Mas você não é filha de Hermes!". Vocês estão certos, mas eu sou uma indefinida. Sim, ninguém me ama, ninguém me quer, por isso me jogaram nesse chalé.
– Ah, fala sério Destiny! - Digo só para irrita-la.
– Nossa, eu venho aqui toda feliz, cantando pra você, e hoje nem é seu aniversário! - Reclamou Cat em um falso tom magoado.
– Cat, hoje é o meu aniversário - Respondi levantando - E são seis e meia da manhã!
– Eu estou hiperativa - Ela deu de ombros. Eu me levantei do meu saco de dormir e coloquei meu casaco por cima do pijama. O chalé 11 está bem mais vazio, já que a maioria dos indefinidos foi reclamado, sobrando só os mil e um filhos de Hermes e uns seis ou sete indefinidos com menos de treze.
Saímos do chalé indo em direção ao refeitório, e percebi que Cat está mesmo hiperativa, pois ela dava pulinhos esquisitos e contorcidas, o que a fazia parecer uma doninha albina lunática, o que ela é.
– Você está fazendo quantos anos? - Perguntou Cat quando avistamos o refeitório.
– Treze, o número do azar.
– Treze...Não é o limite para a reclamação? Hoje até a meia noite você vai descobrir quem é seu pai!
– Finalmente! Não aguento mais ficar no chalé onze - Resmunguei.
Chegamos ao refeitório e eu fui para a mesa de Hermes, que estava vazia porque o povo é preguiçoso e só acorda quando a tromba do acampamento toca. Comi calmamente minhas panquecas com mel - mentira - e tomei meu suco de maçã.
– São quinze pras sete, sabe o que isso quer dizer? - Cat perguntou dando seus saltos de doninha albina lunática.
– Não. - Respondi calmamente.
– WHAT TIME IS IT? IS MACARENA TIME! - Ela responde a si mesma e sobe em cima da minha mesa, começando a dançar Macarena. Não preciso nem dizer que eu chutei a mesa a fazendo cair, né?
– Angeline! Catherine! - Exclamou Quíron ao ver a cena. Obviamente ele nos expulsou do refeitório.
– Hey! Vamos fazer alguma coisa hoje? - Perguntei para Cat.
– Sim...Eu tenho um plano - Ela sorriu maleficamente - Me encontre na ala dos chalés dez para meia noite.
11:50
– Hey, Cat - Sussurrei chegando perto de onde ela estava encolhida, atrás de um braseiro jogando pacman.
– Pronta? - Perguntou ela guardando o joguinho.
– Sim.
– Quer fazer as honras? - Cat perguntou me entregando a coca e o pacote de mentos.
Andamos até o chalé de Ares, colocamos a garrafa na janela e tiramos a tampa. O chalé explodiu em confusão com filhos de Ares muito, MUITO irritados e molhados. Muitos campistas saíram apressados de seus chalés para vez o que aconteceu (afinal, filhos do deus da guerra zangados fazem muito barulho), alguns rindo e outros com medo demais para olhar.
Quíron veio trotando da Casa Grande parecendo meio bravo, com seus bobs no rabo balançando furiosamente.
– Quem fez isso? - Ele exigiu.
Todos olhavam para nós, que continuávamos escondidas atrás do braseiro, só que em pé. De repente, alguns ofegaram e outros tinham os olhos arregalados. Quíron arregalou os olhos e ajoelhou em seu jeito de cavalo.
–Salve Angeline Vellar! Filha de Hades, deus dos mortos; abençoada de Hermes, Dionísio, Apolo, Afrodite, Hefesto, Ares e Nyx.
***
– Angel, você é filha do suquinho? - Perguntou Cat.
– É o que diz minha pulseirinha - Respondi ironicamente.
Todos ainda olhavam atônitos para mim. De repente um garoto do chalé ao lado do chalé de Hermes.
– Ei! Estou tentando dormir aqui. - Ele reclamou carrancudo.
– Nico, venha cá, nós precisamos conversar. - Quíron disse e arrastou nós dois para a Casa Grande.
– Então... - Falou Nico assim que chegamos.
– Nico, essa é sua nova irmã, Angeline Vellar - O centauro me apresentou.
– E ai, mané. - Falei.
– Irmã? Eu tenho uma irmã? - Nico disse em um misto de espanto e felicidade.
– Sim, e amanhã ela se mudará para seu chalé. - Quíron nos acompanhou até o lado de fora - Está tarde, vão dormir.
No outro dia...
Caminhei com as minhas coisas para o chalé de Hades, o que por acaso foi horrível, porque eu tinha duas mochilas, uma com coisas minhas e outra com coisas roubadas, e o pior: eu tive que dar uns vinte, eu repito, UNS VINTE passos. Foi horrível.
– Angel - Cat me chamou enquanto eu entrava no chalé - Já sabe qual cama vai querer? - Varri o chalé com o olhar e apontei para uma cama no canto, o mais afastado possível da janela. Coloco minhas coisas lá.
– Tenho que achar o Nico... - murmurei.
– Acho que ele não está aqui - Cat deu de ombros.
– Avá.
– Não, aqui eu quero dizer no acampamento. Ele vive indo pro mundo inferior.
– Oi - Nico estava parado na soleira da porta olhando para Cat com as sobrancelhas franzidas - O que você está fazendo aqui?
– Vendendo aspirador de pó. Quer um? - Cat falou sarcasticamente.
– Nico, eu quero ir ao mundo inferior - Digo.
– Melhor não - Ele responde firmemente.
– Sim - Respondi.
– Não.
– Sim.
– Não.
– Sim.
– Não.
– Sim.
– Não.
– Não!
– Sim! Merda!
– Já que você concordou...
Nico resmungou alguma coisa, mas mesmo assim me ofereceu as mãos e me puxou para uma sombra. Ah, que coisa agradável! Chegamos a um jardim sinistro, que apesar de tudo, eu não gostei. Estremeci.
– Este é o jardim de Perséfone. Nossa "querida" madrasta. - Nico fez aspas com o dedo.
– O que está fazendo aqui, Nico? - Uma mulher estranha aparece. Ela parecia colorida, só que desbotada. Era Perséfone.
– Nós viemos ver Hades - Falei. A mulher me olhou com desprezo.
– Ah, você é a nova filha de Hades?
– Sim.
– Você não pode vir aqui e pensar que... - Perséfone foi interrompida por um "BASTA!" vindo do castelo que estava atrás do jardim. Um homem muito doido apareceu, ele tinha cabelos, olhos e roupas pretas e a pele mortalmente pálida. Hades.
– Pai. - Nico se ajoelhou em reverencia, mas eu fiquei em pé. Eu? Ajoelhar? Esse povo é doido.
– Hades. - Digo assumindo meu ar "advogadial" - Requisito uma conversa particular. - Hades pareceu considerar por um momento e deu de ombros.
– Por aqui - Ele disse indo em direção ao castelo.
HADES
Angeline me seguiu até a sala de conversas. O que será que ela quer? Já não basta o Nico grudado em mim, agora ela também? Se fosse assim eu não teria reclamado-a.
Sentamos no sofá de conversar.
– Então...O que você quer? - Perguntei.
– Você passou treze anos longe de mim. Você precisa compensar de alguma forma.
– Como? Você não espera que eu te leve ao parque, não é?
– Não. Apenas me de alguma coisa - Angeline me encarou.
– Não. Nunca. De jeito nenhum - Disse negando com a cabeça. Quem esses filhos pensam que são? Eu não sou rico! Mentira, eu sou sim, só não quero gastar com meus filhos.
– Então eu vou te irritar até você me dar o que eu quero. - Ela da de ombros e começa a me cutucar e a cantar.
– Eu sou um bolinho de arroz! De arroz!
Meus bracinhos vieram bem depois! Bem depois!
Minhas perninhas ainda estão por vir! Estão por vir!
E eu não tenho boquinha pra sorrir.
Por quê? Por quê? Por quê?
Porque eu sou um bolinho de arroz!
Que garota irritante. Será que ela é amiga daquela loira?
– Ok, ok. Você venceu. Vou ver o que posso fazer.
ANGEL
Hades saiu pra lá sei onde e voltou cinco minutos depois com um cartão e uma sacola.
– Aqui, cem dracmas e um vale cão infernal.
– Legal. Valeu pai - Exclamei e o abracei. Sai saltitando para fora do castelo. Na varanda, Nico e Perséfone estavam jogando UNO. Assim que eu cheguei eles levantaram rapidamente e casa um foi para um lado.
– Hey, Nico, onde ficam os Campos de Punição, lado norte, ponta oeste? - perguntei falando o endereço no meu vale cão infernal.
– Sei onde fica isso, te levo lá. - Nico pegou minha mão e me arrastou para as sombras, de novo. Cara, eu preciso aprender a fazer isso!
Chegamos em um portão de ferro negro com um esqueleto de guarda na frente. Mostrei meu cartão e ele abriu. Nós entramos e vimos ("Nós". Nico estava praticamente dormindo) um campo com vários cães infernais de todos os tamanhos, todos negros com olhos vermelhos. Apontei para um pequenininho.
– Eu quero ele. - O guarda pegou meu cartão e em seguida colocou o cão no meu colo.
– Vamos? - Nico perguntou, já com uma cara melhor (ele deve ter tomado néctar ou comido ambrosia), e me puxou de novo. Deuses, eu estou amando isso!
Chegamos no acampamento e encontramos Cat pulando em cima da minha cama com fones de ouvido.
– Joker face!
Cause I am a psychopathic killer!¹... Hey! Vocês voltaram! O que é isso? - Cat apontou para o cão infernal no meu colo.
– Esse é o meu novo cão infernal.
– E o nome?
– Tony.
– Por que? - Nico e Cat perguntaram juntos.
– Duh, por causa do Tony Stark.
Três dias depois...
– Angel! Tem um cara te chamando aqui! - Grita Nico lá da porta. Corri super rápido até lá e empurrei meu irmão da frente (sou um doce). José da Cunha estava segurando em uma mão uma prancheta e na outra uma caixa com furinhos. Sorrio, assino a prancheta e pego a caixa. Em seguida, volto para o chalé.
– O que é isso? - Nico perguntou.
– É um ovo de escorpião gigante voador. Pedi pelo Hermex. - Disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.
– Isso existe?
– Sim. Hey, Nico, fecha a porta por favor? - Nico foi fechar a porta e eu escutei um grito. Corri para lá, e Nico estava mais pálido que o normal com os olhos arregalados.
– Angel...O que é isso? - Ele apontou para uma cobra - tipo assim, enorme - perto da porta.
– Nanny.
– Isso vai dar merda.
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Descrição rápida das personagens.
Angel: baixinha, pálida, cabelo longo e preto, que nem piche e olhos azuis petróleo muito escuros, quase pretos.
Cat: alta, cabelo loiro ondulado com uma franja bagunçada, olhos azuis claros.
Curiosidade: Quando Cat está com raiva, seus olhos ficam dourados, e quando Angel está triste, seus olhos ficam mais claros.
Eu estou fazendo um desenho para esse capítulo. Também vai ter um de cada personagem.
¹ - Movie Villain Medley - Jon Cozart