We Are Demigods escrita por Alice Kirkland, The duck next door


Capítulo 3
Chuva, monstros e papel higiênico.


Notas iniciais do capítulo

Sorry pela demora iamos postar ontem mas eu e a Mary ficamos doentes. Passando rapidinho para postar. Gostem do capitulo pois eu quase morri e perdi um dedo por causa dele bjs Haylin Eu



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ANGEL

Era um belo sábado no acampamento meio-sangue e... Ha ha! Mentira! Tava uma chuva do caralho do lado de fora do acampamento e todos os campistas estavam vegetando dentro dos chalés.

Eu, como uma boa gorda, estava tomando minha quarta caixa de toddynho seguida e comendo Doritos (como sempre, é claro.). Meu planejamento para hoje é: comer, dormir e comer mais.

Já estava colocando em prática a primeira parte quando alguém bateu na porta do chalé. Esperei que Nico atendesse, mas nããão o vagabundo tava dormindo. De que adianta usar o irmão como escravo se ele se dorme tanto? Aff.

– QUEM É?-Gritei.

– EU!- a pessoa gritou de volta.

– EU QUEM?

– ANTONIETA MARIA DE LA ROSA!

– ENTRA LOGO CAT!

– Oi- A criatura falou entrando- Isso é toddynho?

– Uhum.

– Tá numa caixa do lado de sua cama?

– Uhum.

– ME DÁ! EU QUERO TODDYNHO!

– NÃO! É MEU TODDYNHO!

– TODDYNHO- Cat pulou na minha cama e pegou um toddynho. Se isso nunca aconteceu com você, você é uma pessoa de sorte. Não é legal uma pessoa de quase 1,70 de altura pular em cima de você porque quer toddynho.

Depois de tomar o toddynho e perguntar se eu tinha algum biscoito, Cat se levantou.

– Então, você deve ter percebido que eu estou com meu suéter de lã azul...

– Na verdade, eu não percebi não.

– Silêncio! E eu estou com esse suéter porque teve um sorteio lá na Casa Grande...

– Por que você estava na Casa Grande?

– Você é uma péssima ouvinte, viu? Eu queria nuggets. Então nós fomos escolhidas para uma coisa “muito especial” -ela fez com a mão- Levar papel higiênico pro Olimpo.

Papel higiênico? Pro Olimpo?

– Você tá falando sério?

– Uhum. E anda logo, talvez dê tempo pra comprar algum doce. Rápido, eu vou pegar a “encomenda”.

Então eu tive que levantar, fazer o maior barulho pisando em pacotes de Doritos no chão, tropeçar em uma caixa vazia (?), empurrar minha cama, trocar de roupa e aguentar a Cat batendo na porta feel like a Sheldon. Mas o mais impressionante foi que o Nico não acordou.

Cat estava na porta com uma sacola com o bendito papel higiênico. Eu chamei o Tony, nós montamos nele, falei pra ele o nosso destino e voilá! Estavamos nas sombras.

CAT

Cara, isso é terrível. Tem nenhum jeito de ir para o Olimpo não?

Saímos do dorso de Tony e ele foi embora (nós ainda temos que voltar para o acampamento...). Falei com o porteiro- que eu acho que chama Marvin. Ele te cara de Marvin- que como sempre demorou, como sempre, para atender e... Ele estava lendo a Culpa É das Estrelas?! Hum...

Subi sozinha para o Olimpo, já que a Angel é uma gorda preguiçosa (N/Angel: Sou mesmo u.u) que não vai até um elevador e fiz a entrega para uma ninfa na porta que saiu correndo com a sacola.

Eu desci e encontrei Angel encostada em uma parede com cara de brisa, e eu, como sou uma ótima amiga, resolvi assustar ela. Andei sem fazer barulho, feel like a ninja e... BOOM! Bati os braços no ombro dela. Angel deu um gritinho fino tão engraçado... Eu adoro fazer minhas amigas passarem vergonha! Muhahahahahaha!

Angel olhou para mim e ai a coisa piorou. Ela viu meu suéter e se jogou no chão, gritando beeeem alto. Acontece que Angel acha que tem alergia a azul ela acredita completamente nisso. Eu acho que é alguma coisa psicológica, mas tem vez que parece mesmo alergia.

– Minha... Própria... Amiga - Angel gemeu no chão enquanto coçava os braços.

– Angel! Tá me fazendo passar vergonha – digo me afastando da doida – Levanta logo!

– Não! Não tenho forças para isso!

– Para de frescura – Falei estendendo a mão.

– Não vou tocar nesse seu suéter ridículo! – Bufei e revirei os olhos, mas tirei o suéter mesmo assim. Minha blusa por baixo era uma vermelha de The Big Bang Theory muito diva e fabulosa.

– Argh! – Angel reclamou se levantando – Eu tenho alergia a azul! Você sabe disso!

– Isso é psicológico!

– E o soco que eu vou te dar na cara se falar isso denovo? Também vai ser psicológico?

– Vamos sair daqui logo, Angeline.

Depois de arrastar a Angel para fora do Empire State e receber uns olhares tortos de uns seis, sete idosos, puxei a Angel até a Sweet America mais próxima (não nos deixam comer doces no Acampamento, acham que nos deixa mais hiperativos ainda).

Comprei meus doces lindjos (yep. É pra ter esse ‘’J”) e sexys, e em seguida paramos em uma lanchonete para comer alguma coisa, afinal, eu não comi nada desde que fui na Casa Grande pegar nuggets.

A lanchonete era bem chique, parecia de gente rica, e é por isso que Angel vai pagar a conta. Sentamos no balcão e vimos o cardápio. Tinha tudo nomes estranhos então deixei a Angel escolher. O meu prato era algum tipo de massa recheada muito boa, com a qual eu consegui sujar minha cara de uma maneira inexplicável. Enquanto eu tentava, sem sucesso, limpar meu rosto a chuva aumentou para chuva de raios ventos e granizo fazendo a energia cair.

– Droga – resmunguei – o programa daquela TV parecia interessante. O que a gente faz agora? Não dá para sair nessa chuva – Angel deu um sorrisinho diabólico – E você não vai viajar nas sombras.

– Eu tenho jogos de carta.

– Todo o filho de Hades gosta de jogar cartas?

– Sim. E eu tenho UNO, baralho e mitomagia aqui.

Dou de ombros.

– Pode escolher.

– Beleza, vai ser mitomagia. Você sabe jogar né?

– Sei.

– Eu não. Se vira, cher.

Apenas revirei os olhos. E essa meus amigos é a Angel.

***

Estávamos jogando alguma coisa que era para ser mitomagia, mas eu estava com preguiça de ensinar mitomagia para a Angel e ela estava criando um diálogo sobre bacon entre as estatuetas de Hades e Deméter.

O Deo meo, respice ad duos illos nerds ridiculum epistolas ludentem cum ibi

(Oh meus deuses, olha aquelas duas nerds ridículas brincando com cartas ali) – Alguém atrás de mim fala. Me virei com minha melhor pose de “excuse me bitch”

– Loquens de me, care?

(falando de mim, querida?)

– Tu loquerisne Latim?

(Você fala latim?)

– Et vos vaques.

(E você vaques)

– Ei... Eu conheço você de algum lugar... – Angel se intrometeu (deve ser da esquina em que elas fazem ponto) – São Francisco eu acho...

– Ah, é mesmo da pista de pouso de jatinhos particulares... Angeline Vellar certo? – A garota se dirigiu a Angel e ela assentiu.

– E você é Lucy Lammor. Como foram suas férias no caribe? - Angel perguntou fascinada. Ela sempre quis ir até o caribe para achar os “Piratas do Caribe”. Ela e Lucy começaram uma conversa de rico e então eu pude reparar nas garotas. Lucy era loira de olhos verdes e uma pele levemente bronzeada como se ela tivesse tomado sol no fim de semana e era quase da minha altura, já a amiga dela era ruiva e forte com olhos verdes também só que dela eram escuros com um toque de castanho. Antes que elas virassem BRFF (Best Rich Friends Forever) eu as interrompi.

– Licença, eu estou tentando fazer um barraco!

Antes que elas pudessem responder ouvimos um barulho estranho. Olhei em volta e percebi que a lanchonete estava vazia a não ser nós quatro e o grupo de idosos que vimos no Empire State. Espera... Idosos do Empire State... Monstros! Antes que eu pudesse ter qualquer reação eles começaram a mudar

Se algum dia um macaco e uma minhoca tivessem um filho, com certeza ele seria parecido com aquilo, só que ele seria mais bonito. Os monstros tinham um corpo viscoso, grande e rosa e braços peludos e curvados como e de macacos e o mais nojento era que eles não tinham cabeça, apenas tocos sangrentos.

Rapidamente pego meu arco e flecha, mas a garota ruiva já estava atacando os monstros com uma lança dourada. Espera ela é uma semideusa? Como eu nunca a havia visto antes?! Angel pegou sua espada de Ferro Estigio, um presente de seu pai Hades, e atacou outro monstro. Aquilo me acordou do choque, peguei meu arco e flecha e comecei a atirar.

A garota ruiva e Angel lutavam com dois e eu já havia matado quatro, a garota, Lucy, havia desaparecido. Angel e a garota ruiva acabaram com os monstros e comemoraram com uma dancinha da vitória, eu já ia me juntar a elas quando uma sombra me cobriu me virei me deparando com um monstro maior e mais feio que os outros. Antes que eu pudesse preparar o arco ele soltou um arquejo e virou pó. Lucy estava lá com um punhal de ouro e os cabelos mais perfeitos ainda – se é possível.

– Semideusas? - Pergunta ela sorrindo. Angel e eu assentimos.

– Sou filha de Vênus. Essa é Leia, filha de Marte. - Ela apontou para a garota ruiva. Romanas? Sério?

– Catherine, filha de Apolo e Angel e filha de Hades. - Leia franziu a testa como se tivesse o mesmo pensamento que eu só que sobre gregos. Ficamos nos encarando por um tempo até que Angel quebra o gelo.

– Hey, vamos ao shopping tomar sorvete? – Olhei para a janela e percebi que a chuva acabou apesar de continuar nublado.

– Sim – Concordo. Quanto mais comida melhor.

– Ok – Leia dá de ombros.

– Tudo bem – Lucy concorda, e saímos da lanchonete sem nos preocupar com a bagunça ou a conta. Somos vida loka mano.

– Hey Angel... Onde você conseguiu aquelas cartas de mitomagia? – Pergunto para Angel. Ela me olha indiferente.

– Achei jogados por aí

Todas rimos e isso foi o começo de uma bela amizade.

Nossa! Que brega! Só pra acabar o capítulo de forma original:

Abacaxi!


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Notas finais do capítulo

Reviews? não? Tudo bem... Eu não preciso de vocês eu tenho comida!Mentira eu amo vocês... E a comida!Capítulo escrito por nós duas