Um Sonho A Ser Realizado escrita por aldinha santos


Capítulo 21
Angustia


Notas iniciais do capítulo

Oiee pessoas.. está muitoo dificil de escrever essa fic, pois está vindo em minha memória todo o sofrimento que vivi.. Mas vou tentar dar o máximo de mim para poder terminar essa fic, por mais difícil que está sendo para mim, masse por um acaso eu parar de escrever é porque eu não conseguir suportar.. Mas obrigada à todos que estão lendo e comentando.. Por minha história é grande, mais vou tentar terminar.. :'(



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Alda todos os dias se sentia oprimida, talvez por não ter ali uma pessoa com quem pudesse desabafar aquela angustia do seu peito.

Ela se sentia realmente muito só, e devido seu tratamento dentro de casa, ela era sempre reservada, era muito difícil Alda se aproximar de alguém, sem antes alguém se aproximar dela.

O medo que ela sentia de ser desprezada era tão grande, que dava um trabalho para fazer uma amizade, não tinha muitas amigas, mas as que tinham eram sinceras, ela amava com toda a alma dela.

Ela via suas amigas como irmãs, pois não tinha atenção nenhuma de suas irmãs, era a caçula então não podia optar por nada. Alda sempre que ia para escola procurava aproveitar cada momento, afinal fora de casa era como um verdadeiro paraíso, agora dentro de casa era como um rio de água negra.

Ela não conseguia sorrir, assistir era só quando alguém estava assistindo, ela nem podia ligar a TV, talvez ela até pudesse, mas o trauma de sua “mãe” era tão grande, que tinha medo até de falar.

Quando Alda ia às festas de criança, ela sempre quando estava perto de sua “mãe” ficava quietinha, só bastava ela sair de perto, que ela respirava e se soltava um pouquinho. Mas era dificil para uma criança viver assim, com medo e com trauma de sua própria “mãe”.

E para ajudar bastante passou os sete anos de Alda e ela continuou a fazer xixi na cama, para infelicidade dela. Ela simplesmente ia dormir sempre às nove e meia da noite e quando acordava por volta das 00h00hr, já estava toda molhada, era inevitável isso.

Fazia tratamento na Santa Casa, ficava cercada de médicos, para avaliar o caso, mais era inútil, afinal nem mesmo os médicos conseguiram diagnosticar esse problema de Alda, pois fazia exames e mais exames e nada de descobrir o porque.

Alda sempre ia dormir com medo, pois sabia que quando ela acordasse a “mãe” dela ia brigar com ela.

Era tão ruim aquela situação, mas ela não podia fazer nada para parar. Alda tomava dois remédios e depois das seis da noite, já não podia mais tomar água.

Como era complicado, mas às vezes ela sentia sede e sua “mãe” estava por perto, aí ela ia ao banheiro e tomava água do lavatório, não importava o quanto era ruim, o que importava era passar a sede.

Mesmo Alda tomando remédio, ela continuava a fazer xixi na cama, sua vida parecia que nada dava certo.

Às vezes ela ia brincar na rua, era uma felicidade imensa, mas ela tinha que sair praticamente na ponta do pé, porque se sua “mãe” visse, com certeza não deixaria ela sair.

Mas Alda ali brincando na rua, era como se ela não tivesse problemas nenhum, ela apenas esquecia-se de tudo e de todos, curtia aquele momento com uma de suas amigas.

Quando chegavam umas seis da tarde tinha que entrar e logo aquela tristeza tomava conta do ser dela, era como se ela tivesse em total escuridão novamente.

Alda ia tomar seu banho, logo jantava e às nove e meia tinha que ir dormir, querendo ela ou não.

Alda sempre ia dormir triste, não tinha aquele amor de mãe que ela sempre precisava,sentia um vazio enorme dentro dela.

Quando acordava estava molhada outra vez e já acordava com medo, pois já sabia que ia levar bronca.

Alda ia para escola e quando voltava tinha que por o colchão para secar encima do telhado, que vergonha aquela criança sentia. Era se como todos estivessem rindo dela, era desprezada por isso, e ainda tinha que lavar suas próprias roupas. As vezes quando estava frio ou quando faltava água Alda deixava suas roupas no balde.

Por acontecer isso ela ficava até sem roupa para usar, as vezes ela sentia tanta vontade de chorar, principalmente por ter esse problema. Não era porque ela queria fazer xixi na cama, alem disso ela estava em tratamento, na qual nem ao menos sabia os médicos o motivo daquilo.

Quando “mãe” de Alda estava lavando as roupas, Alda acordava, ia tomar banho e logo em seguida ia para a área colocar suas roupas de cama em algum lugar e quando se deparava com sua “mãe” ficava com um medo tão grande que ficava parada à frente dela para arrumar um lugar para por sua roupa molhada.

Quando Alda via sua “mãe, era como ela visse alguém estranho de tanto medo que ela tinha, era olhar para cara de sua “mãe” e sentir seu coração disparar.

Mas assim que Antonia saia para ir estender as roupas na laje, Alda até respirava aliviada.

Antonia olhava para ela com raiva, era uma cara de dar medo. E isso fazia com que Alda se sentisse mais oprimida ainda. Alda ia tomar seu café, mas sempre em silêncio, a vontade dela era sair dali correndo, pois não agüentava mais aquela situação.

Era uma angustia que dominava o ser de Alda que ela pedia para morrer, e queria saber o verdadeiro motivo de porquê tanta diferença na vida dela.


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Notas finais do capítulo

E aíi pessoas.. está meio sem graça néh?? Mas vou tentar melhorar.. É porque está muitoo dificil..Cada cena descrita está vindo em minha mente e me lembro de cada detalhe, de cada lágrima.. Mas espero que tenham gostado..



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