Everything For A Bet escrita por Lisa, Therese R Tsuki


Capítulo 9
Picnic


Notas iniciais do capítulo

Yoooo! Então, pessoas, aqui está mais um cap! Espero que gostem... E para os nossos queridos leitores lindos, Kagamine Len e Tamy, que recomendaram a fic, um agradecimento especialíssimo!!! Obrigada, seus divos, divíssimos!!!!!



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Luffy's Pov

"O que eu estou fazendo aqui?"

Quando Ace me convidou para comparecer ao pequeno piquenique para comemorarmos o aniversário de Sabo, achei que seria somente eu, ele, Sabo e talvez a sua mãe, Rouge. Porém, os que estavam ali, além de serem os amigos de Ace, eles eram bem barulhentos, e toda aquela algazarra me deixava levemente deslocado. E de acordo com o sardento sua mãe só poderia comparecer mais tarde, devido a alguns compromissos urgentes no trabalho.

Olhei para os quatro garotos na minha frente. Ace, Sabo, Marco e Thatch. Todos eles pareciam bem felizes, e conversavam e riam feito loucos. Confesso que eu gostaria também de estar rindo e me divertindo com eles, mas eu não posso fazer laços de amizades. Com certeza quando Doflamingo voltar ele descobriria.

Isso se o homem loiro realmente estivesse viajado. Nunca se sabe no que passa na cabeça daquele homem sádico.Ele poderia estar mentindo sobre a viagem e na verdade ele só queria me pegar no flagrante junto com outras pessoas. Esse pensamento me deixou com um sério arrepio na minha nuca.

O local do piquenique era um lugar realmente bonito e espaçoso. Diversas árvores de laranjeiras estavam espalhadas no local, acrescentando ao ambiente um odor doce de laranjas, que de fato quer muito bom senti-lo "Agora eu entendo por que esse lugar é chamado de 'Bairro das Laranjeiras' " Pensei enquanto eu levava o sanduíche de queijo branco até a minha boca. Se eu pudesse, eu ficaria horas deitado no gramado verde à noite olhando para as estrelas e conversando com a Lua.

Sim, eu as vezes converso com a Lua, e não vejo problema algum nisso.

Aquele lugar era com certeza muito vantajoso para Ace, pois ficava a poucos metros de distância de seu prédio.

– Olhe Luffy, a roupa coube perfeitamente no Sabo! - Exclamou Ace em um certo tom de felicidade.

Levantei os olhos e fui analisar o que Ace estava falando. E quando vi de que se tratara, não pude deixar de dar um leve sorriso de canto de boca. Que por sorte ninguém havia visto, pois todos estavam prestando atenção no aniversariante.

Eu havia comprado 4 presentes para Sabo. Sendo 3 deles fantasias ( Uma do Batman, outra do Robin e a terceira do Pinguim ) e 1 carro de brinquedo de formula 1 grande, quase do mesmo tamanho de uma torre de computador. Nesse momento, o menino loiro estava experimentando uma das fantasias que eu havia lhe dado. Era a fantasia de uns dos vilões do Batman, que eu conhecia muito bem, o Pinguim.

Era uma roupa se tratava de uma cartola escura junto com um terno simples com um lenço no pescoço e uma calça comprida azul, que por preferência de Sabo, estava com uma bainha até acima do joelho, mostrando suas perninhas finas de criança. A roupa não era muito simples e chamava um pouco de atenção, mas ao mesmo tempo, tornava Sabo elegante, mesmo sendo uma criança.

Na minha humilde opinião, combinou perfeitamente com ele.

Diferente de como Ace havia dito anteriormente, a roupinha parecia estar levemente folgada, talvez eu deveria ter comprado um número menor, mas como Torao sempre dizia "Antes folgado do que apertada!". E daqui a alguns meses a roupa ficaria perfeita nele.

– Luffy-chan, obrigado, eu adorei as roupas e o carrinho - Um pouco desengonçado tentando manter o equilíbrio, Sabo veio correndo em minha direção, a fim de me dar um abraço. Porém, antes mesmo do mais novo chegar aos meus braços, em um ato desajeitado, o pequeno tropeçou em seus próprios pés e caiu na minha direção, e logo após, chocando fortemente o seu couro cabeludo diretamente no meu nariz.

**************

Ace's Pov

– Você está bem? - Indaguei para Luffy, que agora estava no meu apartamento lavando o seu nariz ensanguentado, tentando retirar os vestígios de sangue no seu rosto.

Por um momento eu achei o Sabo tivesse quebrado o nariz de Luffy, o barulho que havia sido proporcionado momentos antes fora tão alto que eu não duvidaria ter quebrado nada - Não acha que deva ir para o médico ver isso? - Perguntei preocupado com Luffy.

– Não se preocupe, não está quebrado,só machucou um pouco - Falou o menor, com um tom despreocupado e vazio. Ele não parecia muito feliz por ter ganhado um belo de um machucado no nariz - Bem...acho que está na hora de eu ir embora - Finalmente falou

– M-mas a festa nem terminou e...

– Ace - Interrompeu - Eu trabalho sabia?

– Mas a festa e...o-oque? você trabalha? - Sem querer a minha voz saiu um pouco mais fina que o normal, dando a impressão de que eu estava debochando da sua cara.

– Sim, eu trabalho. Como você acha que eu sustento a minha casa? Onde você acha que eu compro as minhas coisas? Hein?

– Bem...eu achava que seus pais que...

– Minha mãe morreu á tempos atrás e o meu pai é um drogado que nem quer saber da vida e muito menos de mim - Desabafou

Logo o ambiente ficou silencioso. Mas não era um silencio aconchegante, e sim atormentador. "O pai dele? Um drogado?" Olhei nos olhos do mais novo e o único sentimento que vi esboçado nele era arrependimento. Será que ele disse demais?

– Esqueça do que eu disse, não me procure mais, não fale mais comigo e não se meta mais na minha vida - Falou um com um pouco de raiva na voz.

Eu não entendia, eu o tratava bem, eu até agora nunca havia levantado a voz para ele uma vez. então porque? Porque ele me tratava daquela forma?

O sangue subiu em minha cabeça e fiquei levemente furioso e frustrado.

– Tudo bem então! Se você quer tanto assim! Vai embora então!

– Com muito prazer, seu testudo!

– O-oque você me chamou? - Indaguei confuso. Não estava acreditando como eu estava sendo chamado de algo tão infantil

– Isso mesmo que você ouviu, T-E-S-T-U-D-O! - Repetiu debochando um pouco

– E-eu NÃO sou testudo - Levei a minha mão direita até a minha testa e eu a tampei enquanto eu sentia as minhas orelhas queimarem como nunca.

– É sim! Nunca se olhou para o espelho? Sua testa é 3 vezes maior que o normal! E além de ser um testudo, você é um...é um...É UM SARDENTO IDIOTA!

Senti o meu rosto esquentar cada vez mais "Não posso acreditar que ele está falando mal das minhas sardas." Sinceramente, eu gostava bastante das minhas sardas, pelo fato de eu ter puxado isso da minha mãe. Eu tecnicamente sou uma cópia do meu pai eu não tive a mesma sorte do Sabo de puxar a mamãe.

Confesso que fiquei com bastante raiva disso. Mas ao mesmo tempo não consegui retrucar, bem que eu queria chama-lo de demônio, ou algo do tipo, mas eu não queria ser como os outros garotos idiotas da escola, então permaneci em silêncio enquanto observava Luffy saindo pela porta do apartamento.

– Testudo! - Resmunguei enquanto ia para o banheiro analisar o meu reflexo - Eu não sou testudo!

Luffy’s Pov

E de novo eu acabara sendo um pouco mais grosso que o necessário. Quer dizer... Ace era testudo, mas não havia necessidade nenhuma de dizer daquele jeito... Mas a culpa era dele! Quem mandou ficar me chamando para fazer as coisas?! Ele nem sabe, mas eu estava tentando salvar a vida dele e da coisa fofa que era o Sabo!

Ou talvez a culpa fosse minha... Por ter nascido com uma sorte tão desagradável. Quer dizer... Se minha mãe estivesse viva... Uma pessoa morre e em consequência, eu e meu pai tivemos nossas vidas destruídas para sempre. Sim, meu pai também, porque no final, eu tenho esperanças de que ele se sinta mal, pelo menos um pouco... Porque se não se sentir, então... Meu pai teria sido tomado completamente pelas drogas.

“Mas nada disso importa agora... Esse foi o destino que me foi dado. O que eu posso fazer? Me jogar na frente do próximo caminhão que passar?” Perguntei-me mentalmente enquanto olhava para checar se era seguro atravessar a rua. Novamente me dirigia para a casa de Law. “Não, sem caminhões. É um sinal do destino que minha resposta é não. Se jogar na frente de um caminhão não é uma opção.”

Ponderei mais algumas coisas que não eram opções para me salvar. “Fugir do país... Não tinha dinheiro. Fugir da cidade a pé... Doflamingo tinha olhos por toda a parte. Matar Doflamingo... Isso nem é opção!” Finalmente me vi diante à casa do cirurgião. Toquei a campainha.

–Olá? – Respondeu a voz inconfundível de Law.

–Oi, Torao... Então... É que...

Antes que eu dissesse algo o portão já fizera um barulho estalado, mostrando que estava aberto. Entrei no quintal da casa e esperei que Torao abrisse a porta para mim. Quando ele o fez, me convidou para entrar.

–Oi. – Disse sorrindo meio... Quero dizer, bem sem graça. Uma vez na vida gostaria de ir ali só para conversar.

–Algum problema? – Perguntou-me, andando até um dos sofás de sua sala e convidando-me para sentar ao seu lado. Não recusei, como tudo na casa do médico, aqueles sofás eram extremamente confortáveis.

–Bem, sim... Meu nariz. – Apontei para o meu rosto, onde ele pôde ver um algodão impedindo o sangue de escorrer.

–Levou um soco? – Perguntou examinando meu nariz sem retirar o algodão. Ele se levantou e logo voltou com um pedaço de algodão em mãos. Como ele fora buscar isso em seu quarto, só respondi quando o ouvi descer os degraus.

–Não... Uma cabeçada, na verdade. – Respondi com um pequeno sorriso.

Law retirou o algodão que estava em meu nariz e examinou em busca de algum machucado.

–Foi só um cortezinho, não se preocupe. Não deslocou nem nada. – Explicou com um sorriso. O algodão que trouxera com ele estava levemente úmido, provavelmente com alguma substância para ajudar a cicatrizar, talvez a mesma pomada que ele usara em mim antes. – É só deixar esse algodão aqui por algumas horas e tomar muito cuidado. – Ele completou colocando o algodão delicadamente em meu nariz. – Uma cabeçada, é?

–Sim. Eu fui à festinha de aniversário do irmãozinho de um... – “Um o que?” – Colega de classe meu. Aí o garotinho tropeçou e bateu a cabeça no meu nariz. – Contei rindo um pouco, fazendo Law soltar um sorriso também. Quer dizer, meu nariz doía, mas não tem como não achar essa história engraçada!

–Entendo... Mas que garoto problemático você é! Continua se machucando mesmo sem Doflamingo por aqui.

–Hmm... Deve ser praga daquele cara, só pode. – Falei me espreguiçando.

–Cansado?

–Um pouco. Mas ainda vou trabalhar, então... – Falei dando leves tapas no meu rosto, para me acordar.

–Uma criança não devia ter que viver assim. – Comentou, aparentemente consternado. – Se você quisesse, você poderia morar aqui, tem mais que espaço suficiente!

Eu sorri, foi um sorriso meio feliz, meio algo difícil de explicar. Como é que você sente quando pensa numa ótima vida que nunca vai poder ter? Frustrado, chateado, triste, agoniado, injustiçado... Existe um sentimento que comporte todos esses?

–Eu... Eu... Adoraria poder aceitar, Torao. Mesmo... A sua casa é incrível e você, a pessoa mais gentil que eu conheço! Cuida de mim e não pede nada em troca... É o único que eu tenho para pedir ajuda...

–É para isso que eu estudei Medicina. Porque ser médico não é só status, dinheiro, prestígio! É poder ajudar aqueles que precisam... E você precisa de ajuda. Por isso repito, por que não aceita?

–Doflamingo te mataria. Isso eu não posso aceitar, não quero que alguém como você morra por alguém tão insignificante como eu.

–Você não é insignificante, Luffy-ya. Ninguém é. – Disse, colocando a mão em meu ombro para me confortar.

–Talvez... É, talvez... Mas, Torao, eu pertenço ao Doflamingo... – Confessei com desgosto. Aquelas palavras me davam vontade de vomitar.

–Pertence? Luffy-ya, por que diz isso?

–Porque pertenço, Torao. Meu pai me vendeu para ele, você sabe disso... Então na visão dele, eu pertenço a ele... Eu sou só um brinquedo que ele pode descartar a qualquer momento. Mas se eu me mostrar desobediente, ele vai me tirar qualquer coisa que eu considere importante. Então eu... Obedeço... Para não perder as poucas coisas que ainda me restam... Não que existam muitas... – Ao terminar de falar, eu já estava chorando. Law acariciou meus cabelos, enquanto com a outra mão pegava um lenço (que eu não vi de onde tirou) e me entregava.

–Desculpe, Luffy-ya.

–Ele disse que só não te matou, porque você cuida dos meus machucados. Então, Torao, por favor... Continue cuidando... Não quero que nada aconteça a você!

–Eu já disse. Mesmo você aparecendo aqui de madrugada e me acordando, só pra fazer remendos... Eu me formei médico para ajudar as pessoas. Mas, Luffy-ya... Por que você não denuncia o Doflamingo?

Eu sequei meu rosto e pensei por algum tempo. Acalmei minha respiração e respondi:

–Não dá... Ele tem dinheiro para comprar o Vaticano todo!

–Sem exageros...

–Tá... Talvez não o Vaticano, mas quem sabe o Alaska? Não posso denunciar ele assim, ele com certeza vai dar um jeito de fazer minhas palavras não valerem nada... É minha palavra, contra a dele.

Law balançou a cabeça afirmativamente, mostrando que entendia. Mas eu pude ver que ele também não estava conformado com a situação.

–Você disse que tinha que trabalhar, certo? – Perguntou-me.

–AAAAH! – Exclamei desesperado, mas quando olhei no relógio, vi que ainda tinha meia hora. – Eu tinha me esquecido... Mas ainda tem um tempinho. Já vou indo então. Obrigado por tudo, Torao. Desculpa o inconveniente... De novo. Até mais.

–Espera, Luffy-ya. – Disse antes que eu pudesse me levantar.

–Vou fazer um café pra você.

–Café?

–Sim, você não disse que estava cansado.

Sorri, fazendo que sim com a cabeça e ele foi para a cozinha, preparar um pouco de café e eu o acompanhei.

*****

Ace’s Pov

A festa de aniversário de Sabo tinha acabado uma meia hora antes e agora já anoitecia. Eu e meu irmão subíamos de elevador para o nosso apartamento.

Sabo gostara do piquenique em geral, só ficara um pouco chateado porque Luffy fora embora no meio da festa. Meu irmão se culpava por isso. Eu procurava nem pensar na minha conversa com Luffy... Falaria com ele depois.

Assim que entramos em casa, Sabo foi recebido por um forte abraço da mamãe.

–Sabo, querido, desculpe por não ter aparecido na sua festinha...

–Tudo bem, mamãe. – Respondeu o garoto, com um sorriso enorme.

–Como foi?

–Super divertido, mãe! Eu até ganhei essa fantasia! – Disse apontando para si mesmo. Ele ainda usava a fantasia do Pinguim que Luffy lhe dera. – Luffy que me deu!

–Que presente legal, não é, Ace? – De repente e sem motivos, ela se dirigiu a mim.

–Sim, é sim. Ele ganhou mais duas além dessa. E um carrinho. Só do Luffy. – Respondi com um sorriso.

–Espero que também goste do presente da mamãe... – Ela continuou, agora se dirigindo ao garotinho. Apontou para a mesa e lá estava um Play Station 4.

Eu arregalei os olhos tanto quanto Sabo, mas foi só ele que correu e pulou de alegria até o pacote.

–Obrigado, mamãe! Obrigado, obrigado! Você é a melhor mãe do mundo. – Falou com os olhinhos brilhando.

–Amanhã o Ace te ajuda a instalar. Mas, Sabo e Ace, vocês vão ter que d-i-v-i-d-i-r o brinquedo, tudo bem?

–Sim, claro! – Eu e Sabo respondemos sorrindo. Play Station 4? Os presentes da minha mãe subiram muito no meu conceito naquele momento.

–Agora, Sabo, já fez suas tarefas?

–Ahhhh... – Protestou em desagrado e depois foi para seu quarto meio contrariado.

Rouge olhou para mim.

–E você, Ace?

–Não tenho tarefa, mãe. – Falei, tendo quase certeza de que era verdade, e então fui assistir um pouco de TV.

*****

Nem bem se passara uma hora, Sabo já acabara suas lições e assistia TV comigo e nossa mãe.

–Mamãe... Eu to com dor de cabeça... – Começou o pequeno. Mas do jeito que ele falara, dessa vez era claro que era verdade. Mamãe se preocupou um pouco.

–Vou pegar um remédio, Sabo...

Ela foi procurar algum na cozinha, e depois no quarto e então no banheiro e então voltou para a sala.

–Ace, não temos nada. Vá até a farmácia e compre alguma coisa.

Levantei-me, protestando um pouco, mas logo já estava a caminho da farmácia. Foi difícil achar uma farmácia aberta por perto, por isso, quando finalmente achei uma farmácia aberta, não estava mais tão perto de casa.

Entrei na loja e peguei um remédio para dor de cabeça qualquer. Só vi que estava escrito “Infantil” e algo sobre “bom para dores de cabeça” e esse foi meu escolhido. Caminhei até o caixa e naquele momento, estava havendo a troca de turnos.

Não havia mais de três clientes na farmácia, contando comigo e só eu estava na fila. O caixa que estava lá, saiu um pouco antes de eu chegar. Mas não tive que esperar muito, logo o novo garoto entrou. Com um daqueles uniformes claros de farmácia, cabelos negros, um copo de café na mão e...

–Luffy?! – Exclamei um pouco alto demais, atraindo alguns olhares para mim. Sorri amarelo para o resto das pessoas e voltei minha atenção para o garoto à minha frente. Sinceramente, ele também parecia surpreso e envergonhado de me ver.

–Ace? Oi... Aconteceu alguma coisa pra você estar na farmácia? – Perguntou tomando um gole do café.

–Não... O Sabo tava com dor de cabeça e não tinha remédio em casa... Aí eu vim comprar. – Falei coçando minha nuca.

–Entendo.

Então seguiu-se um silêncio constrangedor, enquanto ele passava minhas “compras” e eu pagava, quando já estava tudo na sacola, por incrível que pareça, ele que se pronunciou.

–Olha, Ace... Desculpa por te chamar de testudo... Mesmo que você seja testudo. – Pediu.

“Isso pode mesmo ser considerado um pedido de desculpas?” Me perguntei, mas se ele estava tentando, quem era eu para atirar a primeira pedra e recusar suas desculpas?

–Tudo bem... Me desculpe por ter levantado a voz.

–Tudo bem...

–Luffy, não dá pra conversar agora, porque é o seu trabalho e tal... Então, quer sair comigo outra hora pra dar voltinha no meu bairro?

–Hmmm... É... Bem... Não sei... Acho que... – Ele se calou por uns instantes e olhou para mim. – P-Pode... Ser...

Sorri para ele e me despedi, saí da farmácia para levar o remédio para meu irmão.


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Notas finais do capítulo

Era isso pessoal... Digam o que acharam! =3
E PARA QUEM QUER UMA DICA DA NOSSA MÚSICA MISTERIOSA (sinto-me apresentando programa naquelas redes de TV que ninguém conhece)... Hmmm... Aí vai: O cantor é do sexo masculino! Não esqueçam que a história ainda pode ter dicas da música! E POR HOJE É SÓ! Até a próxima!!!
~Tsuki