Everything For A Bet escrita por Lisa, Therese R Tsuki


Capítulo 7
Meu, somente Meu


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas lindinhass, como vcs estãão?
Bem claro! ahhaha
O cap de hj promete algumas pequenas emoções ( mas nd muito chocante...eu acho ), estejam preparadas e...
Boa Leituraa



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Luffy's Pov

Um sorvete em um dia quente como esse não faria mal algum.

Era 14:30 da tarde de quinta-feira. O sol castigava a cidade estava no alto do céu azul, com quase nenhuma nuvem, para a minha insatisfação. Eu não aguentava mais usar aquelas roupas escuras e quentes de frio para esconder minhas cicatrizes de baixo de um calor de 37 graus celsius, porém, em contrapartida, eu sabia que era um perigo se os outros a vissem. Ninguém poderia saber. NINGUÉM

Só pelo fato de eu confiar meu segredo em Law já fora ousadia demais. Se aquele flamingo depenado descobrisse a nossa tênue relação, nem sei o que ele faria com o cirurgião.

"A partir de hoje, você não precisará mais de amigos, você terá somente a mim e será somente meu, de mais ninguém"

Essa frase me fazia doer o peito. Foi exatamente isso que o loiro disse no dia em que meu pai me vendeu para ele. Será esse o meu destino? Viver todos os dias em prol do prazer do homem de vestes exageradas até ele enjoar e me descartar como um copo quebrado?

Eu queria saber responder essa pergunta...

– Luffy-chan - Uma pequena voz manhosa, característica de uma criança, me faz voltar à realidade.

Olho para baixo, e próximos aos meus joelhos, vejo o pequeno Sabo. Um menino loiro, de 7 anos e com expressões gentis e levemente arredondadas. Poderia ser o irmão menor do Ace, mas eles nem se pareciam direito, a únicas semelhança entre eles era seus olhos. Olhos fundos e negros como a noite ausente da luz do luar

– O que foi Sabo? - Indago da maneira mais gentil possível.

Ele era somente uma criança, não merecia o meu desprezo. E para falar a verdade, eu adoro crianças

– Porque o senhor usa tantas roupas se está tããão quente hoje? - Perguntou, passando seus grandes olhos curiosos sobre a minha roupa quente.

Sinto minha face ferver um pouco. Se fosse uma outra pessoa qualquer perguntando, eu com certeza xingaria ela, ou, se eu estivesse com um pouco de paciência, eu iria limitar-me a dizer um simples "Não te interessa, pois isso não é da sua conta"

Eu não poderia culpar a sua curiosidade. Ele era jovem. Há um mundo novo em sua volta. Um mundo onde na cabeça dele é como se fosse infestados de arco-íris e pôneis saltitantes. Pude ver naqueles grandes olhos brilhantes, que aquela criança ainda não reconhecia o lado podre do mundo, não reconhecia a maldade das pessoas. Ele vivia na ignorância de um mundo perfeito. E é assim que deveria ser feito. O menor ainda não tinha maturidade o suficiente para ver o lado ruim, pois caso veja antes da hora certa, talvez se torne um mané antissocial como eu. E era tudo o que eu não queria.

Dobrei os meus joelhos, agachando, até chegar na altura do loirinho, ficando na posição de cócoras. Lanço o meu melhor sorriso e respondo:

– É que eu sou um super-herói, e estou disfarçado com esse amontoado de roupas

Logo vi a expressão de Sabo mudar repentinamente. Primeiro foi esboçado no seu rosto confusão, mas em diante, vi um brilho no seu olhar. Como se uma pequena fogueira acabara de ser acessa no interior de seu cristalino.

– C-como o super-homem? O homem aranha? - Perguntou, boquiaberto o mais novo, como se acabasse de ser-lhe entregue uma granada que estava prestes a explodir

– Talvez como o Batman - Afirmei, pensando no cavaleiro das Trevas enfrentando um palhaço sádico e extravagante, que me lembrava vagamente de um certo alguém que não gostava nem um pouco - Mas olha só, você tem que manter isso em segredo, não pode contar para ninguém! - Falei com firmeza - Não quero que a minha identidade secreta caia em mão erradas.

Sabo pareceu que entendeu o recado. Um pouco nervoso, murmurou "Eu prometo", baixinho para mim. Não pude deixar de sorrir. A inocência de uma criança era o que mais me encantara, acredito que eu tenha um pouco de inveja de sua inocência. Talvez seja por isso que eu amo tanto as crianças.

– Sobre o que vocês estão falando ai em baixo? - Indagou de repente uma voz grossa, e para meus ouvidos um pouco desagradável

Vi o loiro saltar na minha frente, se assustando com a aparição repentina do mais velho, mas antes que o menor pudesse pronunciar algumas palavras, eu calibro a minha mente para o modo "Conversar com outras pessoas além de crianças adoráveis" e direcionava o meu olhar para Ace, com um pouco de desaprovação.

– Não importa o que estávamos fazendo, só quero saber se você trouxe o sorvete do seu irmão - Falo duramente, talvez duro até demais, ainda estou cogitando na minha mente se eu trato Ace um pouquinho melhor que os outros.

O sardento pareceu um pouco desconfortável com a pergunta. Levou seu peso do corpo de um pé para o outro e falou:

– Err...Eu trouxe sim, mas não é do seu sabor favorito - Disse, me confundindo um pouco, não sabendo se ele se direcionava a mim ou ao pequeno.

– Eh!? Não tem sorvete de baunilha? - Indagou Sabo, tristonho, enquanto cruzava seus pequenos braços finos e fazia um biquinho manhosos, que ao meu ver chegava a ser adorável.

– M-mas eu trouxe um de limão, eu sei que você AMA sorvete de limão!

Ace levou o sorvete branco, levemente esverdeado para próximo do rosto do mais novo, e ficou balançando levemente de um lado para o outro, esperando que Sabo o pegasse.

Tentando resistir a tentação, o loirinho desvia o olhar para a rua e tenta ignorar o seu irmão, porém não durou por muito tempo. O cheiro artificial de limão deveria estar invadindo as suas narinas, implorando para por o creme gelado e delicioso na boca. E foi exatamente isso que Sabo fez. Depois disso, voltamos para o apartamento de Ace.

–Sabo, você pode ir brincar um pouco. Nós dois temos que fazer um trabalho. – Pediu Ace, delicadamente ao irmão.

–AAAAH! Mas eu quero brincar com o Luffy! – Protestou o garotinho, fazendo uma cara fofíssima de chateação.

–Brinque um pouco! Qualquer dia eu volto pra brincar com você, Sabo! – Falei sorrindo um pouco. O garoto deu um enorme sorriso para mim e correu casa à dentro.

Eu não conversei muito com Ace depois da saída de seu irmão, nós passamos algum tempo... Certo... Muito tempo terminando aquele trabalho. Acho que passamos horas naquilo e quando finalmente terminamos, já tinha escurecido.

–É isso então. – Eu disse, já juntando minhas coisas para ir embora.

–Finalmente acabamos! Graças a Deus! Odeio fazer trabalhos! – Ele começou a reclamar, deitando-se no sofá. – Luffy, quer comer alguma coisa antes de ir? Acho que minha mãe deixou algo preparado.

–Não, obrigado. Já estou indo. Tchau, Ace.

–Tchau.

Enquanto eu me dirigia para a porta, ela se abriu. Por ela passou uma mulher loira, com fios levemente ondulados, sorridente, porém aparentemente cansada. Talvez voltando do trabalho. Seus olhos pararam em mim e ela me lançou um sorriso gentil.

–Olá. – Ela me cumprimentou.

–Ah, mãe! Você já voltou! Esse é o Luffy, meu colega de classe. Luffy, essa é minha mãe, Rouge.

–Muito prazer! – Eu falei, sorrindo um pouco nervoso.

–Olá, Luffy! É tão raro ver alguém da escola do Ace por aqui que não seja o Marco. Você já está de saída?

–Ah, sim. Eu e Ace estávamos fazendo um trabalho juntos, mas já acabamos. – Me despedi dos dois e saí do apartamento.

Ace’s Pov

Minha mãe trancou a porta depois de Luffy sair e se dirigiu para a cozinha. Nós dois conversamos um pouco sobre como fora o dia dela. O meu não, porque não tinha muito para falar na verdade. Se resumia bastante em: Escola, trabalhos, esquecer meu irmão na escola de novo, sorvete. Enfim, coisas completamente comuns. Enquanto colocávamos a comida na mesa, nós mudamos um pouco o assunto.

–Então... O Luffy parece um bom garoto. – Disse gentilmente.

–É, deve ser... Não sei, não o conheço bem. O professor montou as duplas desse trabalho.

–Entendo. Mas você parecia se dar até bem com ele, pelo pouco que eu vi. – Continuou fazendo parecer que queria chegar em algum lugar.

–Ah, não sei. Pode ser que sim. Ele às vezes me dá umas patadas que me fazem achar que não. – Admiti, lembrando do que ele me dissera na ocasião do desenho.

–Hm... Você gosta dele, filho? – Perguntou sem nem alterar o tom de voz.

–Ah, mãe... – Respondi, sem entender o que minha mãe queria dizer. Me calei por alguns segundos e então a ficha caiu. Dei um pequeno pulo para trás – que quase resultou em uns pratos quebrados – e senti minha pele esquentar cada vez mais. Quer dizer, minha mãe sempre foi muito tranquila com assuntos relacionados à sexualidade. Eu podia chegar amanhã com um namorado que eu tenho certeza que ela não ficaria brava, mas fazer uma pergunta dessas na cara dura! – NÃO! Mãe!

–Eu só perguntei por perguntar. – Disse com um sorrisinho inocente e depois riu um pouco da minha cara. Claro, claro que o dia não podia acabar sem eu com cara de idiota, isso é essencial para o final do dia. – Sabo, querido! Vem jantar!

Logo meu irmão já estava correndo pela cozinha, brincando com seu boneco do Super-Homem e dizendo que super-heróis eram incríveis. “Por que será que ele está tão animado com isso hoje?” Me perguntei.

Luffy’s Pov

Depois de uma caminhada longa e infelizmente dolorosa, graças aos meus ferimentos, finalmente cheguei em minha casa, quase desabando. Fechei a porta da frente e joguei minha mochila no chão. Ao erguer os olhos, deparei-me com quem menos queria. Lá estava Doflamingo, parado com seu sorriso doente em direção a mim.

–Bem vindo de volta, Luffy. – Disse se aproximando de mim. – Eu tenho algo a te dizer... – Começou me jogando contra a parede e já desfazendo os botões de minha camisa. – Eu não quero que você continue andando com aquele tal de Ace. Se continuar, ele e... Seu adorável irmãozinho... Seu nome era... Sabo, certo? – Disse pausadamente, enquanto mordia meu pescoço tão forte que poderia até mesmo estar arrancando a pele. Mas eu só conseguia prestar atenção no que ele dizia. Eu colocara o garoto em perigo. – Os dois morrem.

Ao concluir sua ameaça, senti que meus olhos estavam arregalados, eu estava morrendo de medo, não por mim, mas pelo Sabo e pelo Ace. Eu não posso me envolver com ninguém. Nunca. Nem sei como o maníaco do Doflamingo não fez nada com o Law.

–Você não pode esconder nada de mim, Luffy. – Falou me arrastando pela casa. – Se achar que pode, está errado. Sabe, aposto que você acha que eu não sei nada sobre o cirurgião, certo? – Meu coração falhou uma batida, esse cara tem olhos em todos os lugares ou lê mentes? – Ah, mas eu sei! Sei muito bem. E a única razão para aquele verme ainda estar respirando é que ele trata dos seus ferimentos... Ferimentos feitos por mim, é claro. – Ele disse isso, completando com uma risada que parecia conter sentimentos de satisfação, posse e puro divertimento. Aquele cara me enojava, mas eu não poderia fazer nada.

Ele me jogou na cama e retirou as próprias roupas. Como eu o odiava.

*****

Meu corpo cansado estava jogado na cama, dolorido, sujo e nu. Coberto por um fino lençol branco, ensanguentado. Com sangue não só daquele dia, mas como de muitos outros anteriores. Eu observava Doflamingo abotoar sua camisa, em frente a porta do meu quarto, depois de ele ter feito o que quisesse com meu corpo, ele ainda sorria da mesma forma.

Ele dirigiu seu olhar para mim.

–Você não precisará mais de amigos, você terá somente a mim e será somente meu, de mais ninguém. – Falou e depois deixou meu quarto. Passei alguns segundos encarando a porta por onde ele passara e então voltei minha cabeça para o teto. Repassei a frase várias vezes em minha mente. Senti um nó se formar em minha garganta. As lágrimas acumuladas dificultavam muito minha visão. Sem mexer meu corpo, para não sentir mais dores, fechei meus olhos e dormi.


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Notas finais do capítulo

MALDITO SEJA TIO DOFFY!! Eu amo ele, sério, ele é meu vilão favorito de OP, por isso ele sempre põe terror nas fic's q fassu! hahaha amo akele flamingo sádico! XD
But, Ace é meu divo maior! HÁ! XD
Bem, espero q vcs tenham gostado!
Comentem eim!! Favoritem!! E se vcs gostarem d vdd, recomendações serão muuito bem aceitas! HÁ!
Kissus suas lindas, obrigada por lerem! byee