Everything For A Bet escrita por Lisa, Therese R Tsuki


Capítulo 4
Por favor, não!


Notas iniciais do capítulo

Bem...demorei!?? QUE NAAADA!! KKKKKKKKK, tivemos um poukinho de problema para escrever esse cap, por isso atrasamos um pouco, e peço a desculpa de vcs U.uBoa Leitura ♥Lisa



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Luffy's Pov

Minha vida nunca foi fácil

"Por que eu?" Era uma pergunta que frequentemente eu lançava aos ventos todos os dias... Por que tudo de ruim precisa acontecer comigo, eu não tive sorte uma vez na vida. Eu sempre quis ser uma pessoa normal, com amigos normais e com uma família feliz e alegre, que quando senta-se à mesa de jantar, sorriem para você e passam o saleiro a fim de temperar a comida. Sonho clichê, sim eu sei, estou ciente, mas quando não se tem nada é que você começa a valorizar as coisas mais simples.

Meu nome é Monkey D. Luffy, tenho 18 anos e estou no 3º ano do ensino médio. No momento estou fazendo um trabalho com um garoto estranho. Ele se chamava Portgas D. Ace, para ser franco... Eu não confio nele. Um garoto famoso na escola como ele, rodeado de garotos e garotas populares, e nunca confiei naqueles que são muito populares, sempre gostam de humilhar as outras pessoas, fazendo-as de motivo de chacota.

Eu também poderia ser considerado "Popular", mas não em um aspecto positivo. Todos me odiavam, no início eu tentei me socializar com as pessoas, porém foi uma tentativa falha, nunca deram importância a mim, nem mesmo os próprios professores (Com exceção de Shanks... Talvez) eu só era mais um na sala de aula, não era conhecido pelo meu próprio nome e sim de "O estranho", "O delinquente" ou até mesmo de "Demônio", nunca entendi muito bem de onde e quando começaram a surgir esses boatos sobre mim. Acredito que seja dos meus machucados e das minhas roupas que sempre são rasgadas e estranhas. Mal sabem eles que eu sempre quis ter uma roupa legal, mas sempre falta dinheiro, eu trabalho muito, sempre, de domingo à domingo meio período, mas sempre tenho que fazer uns bicos aqui e ali para conseguir pagar a mensalidade do colégio, além da conta de água, luz, telefone, gás...

Minha família? Não sei o que é isso faz anos. Minha mãe morreu durante o meu parto, meu pai era cirurgião, tinha um cargo muito alto em um hospital particular, porém largou tudo quando mamãe morreu, então ele começou a se envolver com as drogas, e hoje em dia deve estar por ai, na rua, fumando e bebendo com os amigos, torrando todo o dinheiro que ele conseguiu me arrancar com as constantes agressões, ameaças e estupros.

Nunca tive alguém importante e nunca fui importante para alguém, sempre quis ser alguém, alguma coisa. Eu era como um copo de vidro de 1.99, um ser pequeno e frágil, que ninguém da importância, se eu desaparecer, é só substituí-lo. Eu nunca fui especial

Com o passar dos anos, eu fui criando o meu próprio mundo, me escondendo da sociedade, criando uma espécie de muro impenetrável em volta de mim. Nada entrava e nada saía, um mundo escuro, frio e quase sem vida, me sufocando aos poucos até o meu último suspiro. Mas a única coisa que me faz feliz, e me faz permanecer no meu mundo sem luz é a música. Sempre tive um afeto especial com a música, acho incrível o som dos instrumentos, por sorte um dia encontrei um violão amarelo e sujo no lixo perto de casa, ele parecia sim desgastado, porém parecia funcionar perfeitamente, e com o passar do tempo consegui sozinho a aprender como tocar um violão. Eu e meu violão, minha única felicidade, meu único porto seguro, meu único amigo que nunca me abandonou mesmo nos momentos mais difíceis, o único que me anima nas horas tristes, o único que me faz pensar no lado positivo de viver.

Atualmente um certo sardento idiota vem abalando esse muro impenetrável, ameaçando-o a se desfazer. Ace... Ele parecia ser uma pessoa legal, na verdade todos os populares pareciam, mas eu tinha e tenho medo de me machucar, tenho medo de confiar na pessoa e logo depois me decepcionar com ela, será que eu posso confiar no Ace? Ou tenho que fazer como os outros? Descartá-los de minha vida, fingindo que nunca o conheceu, e aceitando de cabeça baixa todos os seus xingamentos e humilhações. Será que com Ace será assim também, como foi com aquela última garota que deixei-a me conhece um pouco mais à fundo?

–Oe, Luffy, você está bem? - Indagou uma voz masculina, porém distante, interrompendo o meus pensamentos profundos.

Pisco um pouco confuso e volto o meu olhar para ele.

–Por que eu não estaria? - Encarei sem muita expressão, tentando não revelar meus sentimentos.

–N-nada, você ficou um tempo parado, olhando para o nada e...

–Não há nada pare se preocupar comigo, agora apenas continue a fazer a sua parte do trabalho.

Ace pareceu aceitar e voltou a se concentrar em fazer o trabalho. Não me agradava ter outra pessoa em minha casa, era algo que não acontecia há uns bons anos. Eu e Ace havíamos feito mais da metade do trabalho quando ouvi rangidos vindos da parte da frente da casa.

Levantei-me, tive de reunir um pouco de coragem para sair de meu quarto. Só conseguia imaginar a situação de que fosse meu pai e que ele tentaria arrancar meu dinheiro, mesmo com Ace lá. Depois disso com certeza ele agiria como quaisquer outros populares provavelmente fariam. Ele contaria isso à todos na escola e de “inferno”, minha vida passaria para algo pior, se é que isso seria possível.

–Ace, eu vou lá ver o que é o barulho. – Falei num tom de voz meio hesitante. O maior não pareceu perceber ou se percebeu, não pareceu se importar. Para minha infelicidade, Ace levantou-se e me seguiu para fora do quarto.

“Por que ele não podia simplesmente ficar ali?” Pensei com um quê de desespero. Se fosse meu pai, nada o deteria de fazer algo comigo. Ninguém poderia saber do que eu passava naquela casa.

Quando finalmente chegamos à porta da frente, vi que a porta havia sido aberta e estava sendo recolocada em seu lugar por alguém que não era meu pai. E ao ver a figura daquele homem, eu desejei que fosse meu pai. Ele era loiro e moreno, usava óculos com lentes roxas e um detalhe chamativo de penas rosa em volta de seu pescoço.

Em seu rosto, levava um sorriso grande, que para mim, parecia o de um maníaco, mas talvez para Ace não fosse a mesma coisa. Aquele era Doflamingo. Ace olhou para mim, demonstrando a curiosidade que sentia em relação ao homem. Eu tentei dizer alguma coisa, mas não consegui. Estava suando frio, tremendo levemente.

Doflamingo olhou em direção ao sardento e percebi seu sorriso aumentando.

–Quem diria que o Luffy teria visitas hoje! – Exclamou, com sua voz do jeito mais agradável que conseguiu. – Será que me daria a honra de saber seu nome?

Ace hesitou e olhou para mim.

–Ace. Portgas D. Ace. – Respondeu.

–Ace? Que nome adorável. Ace, eu sou Donquixote Doflamingo-

–Meu padrinho. – Interrompi o loiro, antes que dissesse algo desagradável.

–Entendi... Então... Luffy, eu vou indo. Amanhã eu volto e continuamos o trabalho. Pode ser?

Balancei a cabeça afirmativamente. O maior voltou para o meu quarto, pegou todas as suas coisas que ali estavam e voltou a me olhar

– Bem...até amanhã na escola Luffy! - Disse acenando com a cabeça e não com a mão, pois elas estavam lotadas dos nossos esquipamentos de trabalho, e vi Ace deixar minha casa, com um pouco de dificuldade, por causa da porta.

–Luffy, você fez um novo amiguinho? Espero que não tenha se esquecido de mim... – Sussurrou Doflamingo, se aproximando de mim com aquele sorriso doentio que só um maníaco poderia ter. E aquele homem era um maníaco.

Ele segurou meu pulso com brutalidade e me arrastou até meu quarto. Sem qualquer delicadeza, ele me jogou na cama. Ele sentou-se em cima de mim e segurou meus pulsos ao lado de minha cabeça e se abaixou em direção ao meu pescoço. Onde mordeu com certa força, me fazendo parar de resistir para me concentrar na dor.

–P-Pare... – Eu disse. Estava especialmente decidido à fazê-lo parar naquele dia. Eu não queria aquelas mãos nojentas me tocando. Não queria. Não mais uma vez. Mas eu também sabia que não o pararia.

–Não. Você ainda me deve muito, Luffy. Então eu posso fazer o que eu bem entender. Seja um bom garoto e me chame de mestre, diga que vai me obedecer e quem sabe eu seja gentil com você.

–Não... – Respondi, reunindo todas as minhas forças.

–Não? Pois bem, vamos colocar isso de outra forma. Diga que vai me obedecer e que eu sou seu mestre ou então eu posso fazer um vídeo nosso e mostrar àquele garoto tão gentil que acabou de sair. Qual era o nome dele? Ace, não? Você não o conhece faz muito tempo, certo?

Balancei a cabeça afirmativamente.

–Então... – Continuou Doflamingo. – Acho que você não gostaria que ele soubesse as coisas que acontecem na sua vida tão cedo... Ou será que acharia agradável...

–Doflamingo, seu...

–Nojento? Doente? Alguns podem ver assim, mas acho que você não está em condições de me criticar agora. – Ele apertou meus pulsos com força e mordeu minha orelha. – Agora, me chame de mestre e prometa ser obediente e não envolverei mais ninguém.

Fiquei alguns momentos em silêncio, encarando a parede ao meu lado. A tintura já gasta, pouco aparente por causa dos pôsteres colados nela. Eu não podia envolver Ace, pelo bem dele e meu também. Se ele soubesse, só Deus poderia saber as consequências para ele e para mim.

–Eu farei tudo o que quiser, só não envolva o Ace ou qualquer outro, Doflamingo.

Ele sorriu, mas não parecia de todo satisfeito.

–Digo... Eu serei obediente... – Fiquei um longo tempo em silêncio e então, encarei os olhos do loiro, ainda por trás das lentes roxas. – Mestre.


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Notas finais do capítulo

EAIIII, GOSTARAAAM???? ESPERO Q SIIIIM EEEIM!N ESQUEÇAM DE COMENTAAR, ISSO NOS ESTIMULAComentários = Capitulos mais rápidos Ok!? rsKissus bye byee , até a próxima



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