Tarde Demais! escrita por MisaChan


Capítulo 28
Capítulo 28 - Filha de um E.T




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/409335/chapter/28

Segunda-Feira, 7:05 da manhã.

Mas um dia se inicia, e como de costume, estou atrasada para ir para escola! Santo cristo, depois que eu voltei a jogar aquele jogo, só vivo perdendo a hora...
''Assim não pode Erza, assim não dá.'' (Pensamento involuntário)
E como se minha vida não estivesse boa o suficiente, meu namorado continua sendo amiguinho daquela cosplay do Satanás, conhecida por todos como, Yui.
Será que só ele que não percebe como aquela garota é sem graça? Enfim, ela continua ciscando perto dele, e eu continuo tomando conta, e mostrando quem é
que manda!
Visto rapidamente o uniforme, após a higiene pessoal acelerada, acho que até engoli um pouco de pasta de dente. Olho-me no espelho, e o que vejo... Uma
linda, Erza após depois da gripe.
– Sério, porque meu cabelo me odeia tanto de manhã? - Sussurro sozinha, enquanto pego minha mochila para descer rapidamente pelas escadas, assim que
chego à sala, me deparo com meu pai.
– Bom dia minha filh... Ah! - Meu pai parece que viu um E.T - Vejo que acordou muito bem hoje. - Fala com ironia.
– Ha-Ha-Ha, Engraçadinho! Eu sei que estou um cão chupando manga hoje, não precisa caçoar. - Respondo sem muita importância, passando a mão em uma
maça, e dando-lhe uma farta mordida.
– Maçã? Está tentando ficar saudável? - Diz meu pai cruzando os braços, e encostando-se no sofá.
Não respondo, apenas caminho com pressa até a porta.
– Até mais filha, e vê se dorme mais cedo, você realmente está parecendo um zumbi, e isso não é de hoje!
Fecho a porta, e caminho com pressa até a escola, que inferno! Já são dez pra oito.

(...)

Nada melhor do que chegar tarde no colégio, levar uma bela advertência, e só poder assistir a aula após o recreio! Olho para o relógio, 8hrs59.
"Que 1 minuto eterno é esse?'' (Pensamento involuntário)
Nove horas!
– Graças aos céus! - Sussurro levantando da cadeira, e indo, com pressa, para o pátio.
Observo as pessoas, e nada de achar quem em interessa.
– ERZA! - Escuto um grito de uma voz bem estridente, mas que eu gosto muito.
– Lucy... Quer me deixar surda? - Respondo virando o rosto ao seu encontro, e me surpreendo, como ela pode estar com o rosto tão ''saudável''?
Ela jogou comigo, até as três horas da manhã ontem.
– Ham? Não entendi. - Ela entreabre os lábios, mostrando uma feição confusa.
''Meu pai do céu, que bixa lerda.'' (Pensamento involuntário)
– Nada. - Mordo meu lábio inferior, e olho para os lados. - Cade o Jellal?
– Ele matou aula hoje. - Ela falou caminhando até as mesas do refeitório. - Pensei que você tivesse ido com ele, afinal, porque não assistiu os primeiros tempo? - Ela faz uma pausa,
e ela fixamente para o seu sanduíche natural. - Erza... - Ela me encara, me assusto, com quanto intimidador ela estava me olhando. - Você foi sequestrada por um lobo mascarado, e enquanto eu estava na sala, você estava amarrada, mas conseguiu se soltar com...
– Pelo amor... Para de comer essas coisas naturais! Lembre-se que maconha vem de alguma planta ai, e como é tudo verde, vai que nesse sanduíche ai... Enfim! - Interrompo o raciocínio louco dela. - Agora me conta, que papo é esse que o Jellal
matou aula? O que ele foi fazer? - Me sento ao seu lado.
– Bom, só sei que hoje cedo, ele estava na frente do colégio, parecia que estava esperando alguém, achei que fosse você. - Respondeu mastigando aquela coisa verde.
– E você não falou com ele?
– Não, o Josi tava perto. - Tomou um gole do seu suco.
– Josi? Aquele garoto que gosta de você?
Balançou a cabeça no sentido afirmativo.
Quase que involuntariamente, me lembro de quando o Josi, um garoto do segundo ano, alto, bem forte, cabelos castanhos, dentes separados e portador de uma sovaqueira terrível, declarou seus sentimentos para Lucy.

''- Lucy... Você é tão linda. Queria muito ter uma chance com você, será que... Hoje, depois da escola, a gente...
A loirinha continuou imóvel com sua cara assustada olhando para aquela figura(ops, garoto), que não era de todo mal, mas bem que poderia tomar banho mais vezes.
– E então, vo-você aceita sair comigo? - Pergunta esperançoso.
– Ah... Minha mãe ta me chamando. - Ela responde baixo.
– Ham? Aonde? - Ele pergunta tímido.
– É que... Eu tenho que ir pra casa, pra... Pra limpar, o... o meu piano. - Ela mentia descaradamente, e eu só observava de longe aquela cena. Também se eu ficasse perto, o cheiro daquele menino ia me dar um treco.
– Piano? Você toca? Que legal. - Ele sorri. - Eu posso, posso te acompanhar até a sua casa então.
– Não! - Ela grita, mas logo reduz o tom de voz, normalizando-o. - Eu... Eu já contei aquela história que eu sou filha de um E.t? - Torceu a boca para o lado, ainda encarando aquele filhote de Shrek.
O menino ficou bem sem graça, e como a Lucy não gosta de vê as pessoas legais tristes, sim apesar de tudo ele era um cara legal, ela tentou dar um fora menos estilo Lucy.
– Olha, hoje realmente não vai dar, mas... Amanhã eu vejo um dia, e te dou a resposta. - Ela da um sorriso forçado.
– Poxa Lucy, obrigado! - Diz o garoto sorridente.''

Só que aquele amanhã nunca chegou, e acho que nunca vai chegar. Por isso Lucy evita contato com ele. Enfim, foco no Jellal!
– Mas Lucy, o Jellal não fala muito com ele, apenas o necessário.
– Ah Erza eu não sei, por que você não manda uma mensagem no Whatsapp dele?
– Boa ideia, como eu não pensei nisso antes, deixei no silencioso quando sai de casa e... - Reviro a mochila. - Esqueci o celular. Que merda. - Olho com feição de bunda para o universo.
– Vish. - Responde ela sugando seu suquinho e fazendo uma barulhinho irritante.
– Deixa eu usar seu celular. - Estendo a mão.
– Hum? Ok! - Ela pega seu celular rosa, com uma capinha cheia de Glitter, e porquinhos com asas.
''Vamos Erza, faça logo o necessário para evitar contato com esse objeto bizarro.'' (Pensamento involuntário)
Digito uma mensagem rápida, objetiva e carinhosa.


''JELLAL, CADE VOCÊ? QUE HISTÓRIA É ESSA DE MATAR AULA? FIQUE SABENDO QUE QUEM VAI TE MATAR VAI SER EU, SE VOCÊ NÃO ME RESPONDER.''


– Com carinho, Erza. - Repito, o final da mensagem enquanto clico em enviar.
Devolvo o objeto estranho, chamado de celular da Lucy para a mesma. E olho para o nada, não consigo parar de pensar no que o Jellal poderia estar fazendo, ou com quem ele estaria.
– Erza... Erza!
Vejo um estalar de dedos na minha cara, era Lucy.
– Oi... - Saio do meu transe.
– Sua estranha. - Ela sorri.
''Olha quem fala.'' (Pensamento involuntário)
– Veja só isso! - Ela me amostra seu celular. - Olha o que a Yui postou no facebook.
– Essa garota não sai do facebook, cruz credo. - Olho para a tela.
''A felicidade é algo que eu quero conhecer, mas que pena que não vai ser com você.''
– Mas uma indireta, depois muda o status para namorando. Essa garota termina um namoro hoje e começa outro amanhã. Que louco. - Fala Lucy com desdenho.
Leio a frase novamente.
– Só quer ser a Cinderela essa garota, mas nunca valeu nem o que o gato enterra! - Comento com deboche. - Enfim, não quero saber de galinha logo de manhã.
Toca o sinal novamente, agora é hora de ir para a aula, assistir quatro tempos seguidos de matemática, e o Jellal não sai da minha cabeça.
Assim não dá... Cadê esse garoto?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá gente, olha quem apareceu.
Eu sei, eu sei. Não me matem, por favor, sinto muito mesmo pelo meu desaparecimento.
Depois de conversar com algumas leitoras, e vê as mensagens de carinho, resolvi voltar, e terminar o que comecei.
Com carinho, MisaChan.
Capítulo novo na quinta. Com mais coisas, e... O que será que esse Jellal está aprontando!
P.s: Eu escrevi no bloco de notas, então tá bem... estranho HSAUHSU'
Malz gente, meu word ta de ''brinqueixon iti mi'' e bugando toda hora.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tarde Demais!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.