Tarde Demais! escrita por MisaChan


Capítulo 17
Capítulo 17 - Quero conhecê-lo.




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''Uma cutucada no meu braço, interrompe meu momento filosofa apaixonada.

Descolo meus lábios do Jellal e olha para pessoa, um pouco enfurecida. Mesmo sem saber quem é, já senti um bloquei por esse ser.

– Pai? - Arregalei os olhos.''

– Erza! - Seus olhos estão em fúria. - O que você está fazendo aqui? E por que está agarrada com este... Menino? - Ele me puxa, fortemente para si. Me tirando dos braços do Jellal.

Eu nunca vi meu pai tão irritado. Eu desconhecia aquele olhar. Fiquei quieta, com medo de responder.

– Senhor... - Jellal tentou falar mais fora interrompido.

– Não fale comigo rapaz. Eu estou falando com a minha filha. - Responde exaltado.

Lágrimas desceram em meu rosto, olhei para Jellal e ele me olhava com pena.

– Vamos filha. - Meu pai me puxou.

Enquanto eu andava para a saída, praticamente arrastado, eu olhava para trás com um único objetivo, olhar para Jellal.

Eu saiba que meu pai não estava raciocinando direito. Eu até o entendia. Ver a sua única filha beijando um garoto, que podia estar mal intencionado.

Entrei no carro e fomos até nossa casa sem trocar uma palavra. Assim que chegamos, e ele abriu a porta, corri para me trancar em meu quarto mas, ele me chamou.

– Erza! Pode se sentar ali. - Apontou para o sofá. - Temos muito o que conversar. - Ele me encarou.

Sabia que não estava no direito de questiona-lo, então, o obedeci.

Meu pai se sentou ao meu lado.

– Pode começar a contar. - Ele ordenou.

– Pai... Então, o quê você quer saber exatamente?

– O que você estava fazendo no boliche e não na escola?

– Saímos cedo, o colégio disse que qualquer dúvida é só ir lá.

– Vou mesmo. Mas, continue. O que você fazia naquele boliche? Se saiu cedo era para ir direto para casa.

Eu sabia que uma hora ou outra, meu pai iria descobrir sobre meu ''relacionamento'' com algum garoto. Mas tinha que ter sido assim?

''Como eu sou azarada!''

– O gato comeu sua língua? Continue filha. Quero explicações.

– Pai... É o seguinte. Eu já tenho 15 anos, e o senhor sabia que um dia eu iria crescer e querer me relacionar com garotos. E esse dia chegou. Eu também fiquei surpresa. Eu nunca pensei que me apaixonaria pelo Jellal, mas aconteceu.

Meu pai encarava-me atentamente. Parecia curioso e surpreso.

Como sua ''pequena'' cresceu tão rápido?

– Me desculpe por ter ido sem permissão para o boliche, mas todo mundo estava indo... Eu... Me desculpe. - Terminei.

Meu pai estava calado. Apoiou seus cotovelos nos joelhos, e passou a mão em seu rosto e em sua cabeça.

– Queria que a sua mãe tivesse aqui. Eu não sou muito bom com esses assunto. - Ele deu um sorriso sincero.

Meu pai agora não estava com o semblante enraivecido. Estava era perdido naquela situação. Um pai solteiro criando uma filha que em breve estaria namorando e futuramente dando seus passos sozinha.

Eu também sentia muita falta da minha mãe, ela morreu quando eu ainda era criança.

– Filha a quanto tempo você e... esse garoto?

– Bem... Pouco, nem sei dizer.

Ele balançou a cabeça no sentido afirmativo pelo menos, quarto vezes e depois firmou o olhar em mim.

– Filha, quero conhecer esse rapaz.

Meus olhos se arregalaram, mas eu não disse nada.

– Não quero que você esconda mais nada de mim, tempos que ter confiança mútua.

– Pai...

– Eu deixo você... Namorar... Mas, antes eu quero saber com quem eu estou deixando a minha princesa. - Ele passa a mão em minha cabeça, deslizando nos fios do meus cabelos vermelhos.

– Pai, obrigada. - Sorri. - Você é o melhor pai do mundo. - Abracei-o.

Ele correspondeu com um aperto forte.

– Eu te amo filha. - Meu pai beijou minha testa.

– Também te amo pai, e eu juro que não mentirei mais para você. - Continue o abraçando.


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