Nos separamos entre meu carro e um taxi. Fomos pra casa, e quando chegamos ajudamos com a mala.

-Querem ajuda? – minha mãe pergunto.

-Não precisa – eles disseram carregando as malas com dificuldade.

-Eu ajudo – eu disse. Fui e peguei uma mala – Essa é de quem?

-É minha – Matheus falou.

-Vou deixar la no seu quarto então.

-Meu quarto? – ele disse vindo atrás com outras malas.

-Sim, você e seu irmão vão ficar no quarto de hospedes e seu pai com sua mãe.

-A sim – riu – E onde fica o quarto?

-Vem que eu te mostro. – Fui subindo as escadas puxando a mala, enquanto ele carregava duas normalmente. Parei na frente do quarto.

-É aqui. – eu disse.

-Posso entrar?

-Claro, é todo seu e do seu irmão agora. – ele entrou, colocou as malas no chão e se jogou na cama.

-Vou deixar a mala aqui – coloquei no chão – vou descer – disse e me virei.

-Espera – ele disse. Me virei – Obrigada pela ajuda.

-Que isso, se precisar de alguma coisa meu quarto é do lado.

-Obrigada Clary.

-Magina – sorri – agora vou descer.

-Vou junto.

Descemos e ajudamos mais um pouco. Logo tava todos em seus devidos quartos. Lucy preparou comida gente, almoçamos todos juntos. Fiquei a tarde no meu quarto pensando no que fazer nas férias. Li um livro e logo já era de noite. E sempre bate aquela fome, olhei no relógio e marcava 22h40min. Com certeza não vai ter ninguém pra fazer algo pra mim, mas vou descer assim mesmo. Desci devagar pra não acordar ninguém e escutei barulhos vindos da cozinha.

-O que faz aqui essa hora? – perguntei e Matheus se viro assustado.

-A desculpa mexer aqui é que bateu aquela fome e eu não queria chamar ninguém.

-É estamos na mesma então. – rimos.

-Sabe cozinhar?

-Sei, bem pouco. Mas no momento quero algo doce.

-Hmm, que tal brigadeiro?

-Serio? Sabe fazer? – sorri – sua mãe tento me ensinar, mas não aprendi.

-É fácil, vou pegar os ingredientes que eu trouxe do Brasil e eu faço pra nos comermos.

-Ok

Ele subiu rapidamente, e logo já estava de volta com as coisas na mão.

-Isso aqui se chama leite condensado – ele apontou pra lata – isso aqui é Nescau, chocolate em pó – apontou pra outra lata – e isso é manteiga, que você já conhece.

-Besta, claro ne.

-Não to muito a fim de ensinar hoje porque esta tarde vou fazer e a gente come ok?

-Ok

Ele começou a fazer, e o cheirinho já estava exalando. Logo tava pronto.

-Pronto, agora é deixar esfriar.

-Que nada eu gosto quente.

-Serio? Eu também – ele sorriu.

Peguei uma colher pra cada e começamos a comer. Comemos tudo sozinhos.

-E não é que você sabe mesmo fazer.

-Eu sou um ótimo cozinheiro – eu ri.

-Se você diz. – sorri. – mas agora vamos dormi?

-Vamos.

Arrumamos a cozinha e subimos, paramos na porta do meu quarto.

-Boa noite Matheus.

-Eita, pode me chamar de Math. Matheus é muito chato.

-A ok, Boa noite math.

-Boa noite Clary, tenha bons sonhos.

-Você também. - Sorri e entrei pro meu quarto.