back to the past escrita por mareana


Capítulo 5
Temporary Bliss


Notas iniciais do capítulo

OEEEEE O/Desculpem o atraso, mas aqui está! Este capítulo é dedicado a linda/maravilhosa da Kyan Chan, que me deixou uma recomendação lindaaaaa. Muito obrigada, estou super feliz! ♥E também quero deixar um oi pra Mila, uma amiga minha, que começou a ler a fic. OE MILA O/Outra coisa, eu não sei bem quando vai sair o próximo capítulo, já que tenho que resumir um livro para sexta-feira, então se demorar, já sabem o motivo!Fiquem com o capítulo! ♥



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Percy POV

Depois de ter ficado preso num trânsito infernal por uma hora, finalmente cheguei em casa. Ou melhor, na casa dos meus pais. Por eu ter viajado para tudo que é lugar no último ano, eu não tinha uma casa, por assim dizer. Então, toda vez que eu tinha uma "folga", ia para a casa dos meus pais. Que também será minha esse ano.

Meus pais moram num bairro rico de Nova York. Não fica tão longe do centro, mas fica afastado de paparazzis e coisas desse tipo. Uma casa grande com uma construção antiga, - que na verdade é bem recente - com pilares brancos, portões enormes, um jardim imenso e uma garagem que cabia uns vinte carros.

Assim que saí do carro, minha mãe e Marie, uma velhinha de sessenta anos que cuida de mim desde pequeno, vieram correndo para me abraçar.

– Como você está grande, menino! - Marie dizia enquanto depositava diversos beijos na minha bochecha.

Marie, apesar do nome francês, é portuguesa. Em um halloween, ela pintou a bandeira de Portugal no meu rosto e ficou muito legal, tirando a parte que fiquei duas horas para tirar toda a tinta do rosto.

– Estou maior que você! - disse rindo e ela me deu língua.

– Sentimos tantas saudades! - mamãe disse e me deu um beijo na bochecha - Seu pai já está vindo para casa, só precisa resolver um problema na empresa. Vamos entrar?

Assenti e passei os braços em torno das duas.

Duas horas depois, eu estava sentado na sala de visitas junto dos meus pais, conversando e rindo. Marie estava para lá e para cá, já que na próxima semana teríamos um grande jantar. Meu pai sempre chegava um pouco tarde, já que tinha que resolver diversas coisas da empresa. Ele é dono de vários imóveis, mas fora isso, é dono de uma grande empresa de barcos. E minha mãe acabou ganhando um restaurante depois que os dois se casaram. Meu pai investiu e ela fez o resto. Os dois se dão super bem.

– Como é a Goode? - ele perguntou.

– Ah, é ótima - respondi.

– Por que você não escolheu a escola em Paris? - mamãe perguntou - Seu pai e eu iríamos para lá sem problemas.

– Escolhi a Goode porque Annabeth está lá - respondi e os dois me olharam espantados - E Thalia. E Nico.

– Eu não me lembrava que eles dois estudavam lá - mamãe murmurou. - E como ela está?

– Bonita - disse dando de ombros e enfiando uma fatia de pizza na boca - Ela me desculpou pela burrada que eu fiz no baile de primavera e disse que podemos ser amigos.

Os dois se entre-olharam e sorriram.

– Você pode chamá-la para o jantar se quiser, sabe? - papai disse - Os pais dela são ótimos clientes lá da empresa e ela é sua amiga.

– Fora que seria muito bacana reencontrar Atena! - mamãe disse em um tom animado.

– Preparem um convite que eu entrego a ela - disse me levantando - Estou cansado, vou me deitar. Boa noite.

Dei um beijo na bochecha de minha mãe e meu pai me deu alguns tapinhas nas costas. Subi as escadas e entrei no meu quarto. Tomei um banho rápido, vesti meu pijama e deitei na cama. Assim que fui desligar o abajur, o celular tocou.

Revirei os olhos e sem ver quem era, atendi.

– Alô?

– Peeeeeeeeeeeeeeercy!

Era Calypso. Sim, nós ainda éramos "namorados". Na verdade, estamos mais para ficantes. Depois que aconteceu todo aquele rolo, ela foi chamada para vários testes de modelo e conseguiu. Em seguida, eu consegui um empresário e minha carreira decolou. Metade das minhas fãs a odeiam, só por me namorar.

– Oi, Calypso - respondi.

– Poxa, você está tãaao desanimado...

– São 23h, o que você queria?

– Esqueci desse detalhe! Eu acabei de acordar e queria falar um pouco com o meu namorado lindinho.

Como você está?

– Eu estou ótima! Daqui umas três horas começa o desfile e tem umas quinhentas pessoas em cima de mim, fazendo cabelo, maquiagem, pintando minhas unhas e... Ai! Cuidado, sua idiota! - ela brigou com alguém - Todos aqui tem o mesmo rosto, o que é meio estranho, mas for...

Não consegui ouvir o resto, porque desliguei o celular e o coloquei na mesa de cabeceira. Se ela fizesse perguntas, inventaria que a ligação caiu o algo assim.

(...)

– YOU MAKE ME FEEL SO LA LA LA LA - alguém cantava, enquanto escancarava as cortinas do quarto.

Me espantei ao ver Marie cantando e dançando pelo meu quarto. Ergui a cabeça e quando realmente entendi o que estava acontecendo, comecei a rir e ela se virou para mim.

– Do que está rindo? - ela perguntou - Vem dançar comigo!

Ela me puxou e levantei da cama, ainda rindo. Começamos os dois a dançar. Ela aumentou o volume do rádio e ficamos dançando até o fim da música. Quando terminou, ela estava ofegante.

– Estou velha demais para essas coisas... - ela disse, se sentando.

– Quer ajuda? - perguntei, me sentando ao lado dela.

– Não, meu menino. - ela disse sorrindo - Agora vá se arrumar, ok? Você tem que estar na aula daqui uma hora.

– Ok - disse lhe dando um beijo na bochecha e indo em direção ao banheiro.

(...)

– Annabeth, levanta! - minha mãe começou a me sacudir - São 7:30, você está atrasada!

Levantei em um pulo e olhei o relógio. Fiquei agradecida por ter sonhado com minha mãe me sacudindo. Mas o sonho estava certo: Eu estava muito atrasada. Peguei qualquer roupa no armário, joguei tudo em cima da cama e saí correndo até o banheiro.

Meia hora depois eu estava em frente ao espelho, desembaraçando os cabelos e aplicando um pouco de gloss nos lábios, quando o celular tocou.

– Quem é? - perguntei, ríspida.

– É assim que você trata o seu namorado?– Max perguntou, do outro lado da linha.

– Oh, desculpe! - respondi, enquanto amarrava uma fita vermelha no cabelo - Eu estou muito atrasada para a aula.

– Quer que eu passe para te buscar? Chego ai em cinco minutos.

– Cinco minutos, nem um minuto a mais! - respondi e desliguei o telefone - Maldita fita que não fica presa - resmunguei, retirando a fita e a amarrando de novo.

Dei uma última olhada no espelho, joguei a mochila nas costas e desci correndo em direção à cozinha. Meus pais não estavam, então peguei uma maçã e corri em direção a porta.

Quando a abri, Max estava lá, sentado no banco do carro, olhando o relógio em seu pulso. O carro dele é um cadillac preto e é realmente muito bonito.

– Estava esperando dar os cinco minutos para poder buzinar - ele gritou para mim e eu ri.

Joguei a mochila no banco traseiro do carro e me sentei, dando um selinho em Max.

– Você está parecendo um presente com essa fita na cabeça. - ele disse enquanto dirigia - Está uma graça.

– Obrigada, amoreco - respondi e ele jogou a cabeça para trás, rindo.

Consegui chegar no segundo tempo, ainda bem. Enquanto todos os outros entravam na sala, me sentei em uma mesa encostada na janela. A sala foi enchendo e eu não prestava muito atenção, já que estava admirando a belíssima vista que eu tinha da janela.

– Faltando o primeiro tempo dois dias seguidos? - Thalia disse se sentando ao meu lado - Que coisa feia!

– Dormi tarde ontem e acabei perdendo a hora hoje. Max me trouxe de carro - respondi.

– Então pelo jeito vocês se acertaram? E se eu for ligar os pontos, ontem a noite foi boa...

– Não! - eu disse corando - Nós fomos ao cinema e depois comemos pizza, nada demais.

– É, sei. Vou fingir que acredito porque sou uma boa pessoa - ela disse rindo - Mas e aí, o que vamos fazer no fim de semana?

– Não tem aquela tal festa para comemorar o início das aulas que a Rachel faz todo ano? - perguntei, arqueando uma sobrancelha.

– Duvido que ela vá nos convidar...

– Percy é tipo o passaporte para sermos convidadas para todas as festas que existem - Silena disse, se sentando em frente à Thalia - Bom dia, raio de sol!

– Você só está sendo amiga dele para poder ganhar convites para as festas e ficar popular? - perguntei.

– Claro que não! - ela disse, aparentando estar ofendida - Ele é legal. Mas mesmo assim, como todos devem ter percebido que somos amigas dele, é claro que vão nos convidar.

– Mesmo que nos convidem, não quero ir - murmurei, abaixando a cabeça.

– Também não quero ir nas festas daqueles lá - Thalia concordou comigo - Por que não montamos nossa própria festa?

Silena ficou em silêncio um tempo. Estava pensando.

– Se o Percy é um "passaporte para a popularidade" - Thalia fez aspas com os dedos - A escola inteira vai querer ir.

– Eu sou um passaporte para a popularidade? - Percy perguntou, vindo em nossa direção.

– Estamos te usando para ficarmos populares e sermos desejadas pela escola inteira - Thalia disse sarcasticamente.

– Deixa o Luke te ouvir falando isso - disse, levantando a cabeça.

Percy me olhava de uma maneira estranha. Sorri para ele, que sorriu de volta. Desviei o olhar e voltei minha atenção às meninas.

– Tanto faz. - Silena revirou os olhos - Já não quero mais ir a essa tal festa. Que tal irmos à um boliche no sábado? Um encontro de casais!

– Posso perguntar ao Max se ele pode ir - eu disse, dando de ombros.

– Quem é Max? - Percy perguntou.

– O namorado de Annabeth. - Thalia respondeu - Você vai levar aquela lacraia desmiolada?

– Não sei se ela vai voltar até o fim de semana. Se ela voltar, eu levo - ele respondeu.

Não entendi do que eles estavam falando, mas resolvi não perguntar. E nem poderia se quisesse, já que o professor entrou na sala e pediu que todos fizessem silêncio.

Os próximos cinquenta minutos fiquei tomando nota de fórmulas e algumas substâncias que eu já conhecia. Eu tenho mais um mês para me jogar nos estudos e manter o meu posto de aluna mais inteligente da escola. Moleza.

A única parte ruim de ser a mais inteligente, é que as pessoas vivem de interesse. Todos os trabalhos em grupo, disputavam para fazer comigo e já até me subornaram com dinheiros e presentes. Sempre recuso todos e faço os trabalhos com as meninas.

E a pergunta que vivem me fazendo é: Que carreira você pretende seguir? E minha resposta sempre é: Não sei. Já pensei em fazer engenharia, já que me divirto resolvendo equações, enquanto os outros levam uma hora para resolver a metade de uma. A única coisa que sei é que quero fazer algo grande e que fique marcado para sempre. Um monumento, para ser mais exata. Um prédio grande, projetado por mim mesma. Ou um museu. São tantas opções, que até me perco.

Os cinquenta minutos de aula passaram e o sinal tocou.

(...)

Joseph, o nosso professor de artes, estava em cima de um palco falando sobre a peça que vamos montar esse ano.

– Eu demorei muito para escolher esta peça. Apesar dela ser a mais conhecida, a mais encenada e todas essas coisas, foi muito difícil de escolhê-la.

– Romeu e Julieta - Luke sussurrou para nós.

– Resolvi escolher... - ele sorriu - Romeu e Julieta!

Todos bateram palmas e gritaram.

– Espero que todos se inscrevam para os papéis ou se ofereçam para ajudar em algo. Na próxima aula irei nomear os responsáveis de cada "setor" e passarei as listas com tudo que deverão fazer. Agora, podem ficar aí jogando conversa fora - disse se sentando em uma cadeira e abrindo um livro.

– Então vamos interpretar Romeu e Julieta? - Percy perguntou.

– Foi o que ele acabou de dizer, cara - Nico respondeu.

– Oh! - Clarisse disse, colocando uma mão na testa - Onde estás Romeu?

Chris a segurou pelos ombros e lhe beijou.

– Vocês deviam ir fazer isso em outro lugar - Luke resmungou.

Enquanto beijava Chris, Clarisse levantou o dedo do meio em direção à Luke, que revirou os olhos.

Percy POV

– Tudo bem, Calypso... Sim, nós podemos... Não, nós vamos ao boliche sábado, e... Ok, domingo vamos lá... Ah, espere. Domingo não posso, tenho uma entrevista... Depois das seis, acho que sim... Então nos vemos no sábado, tchau.

Desliguei o celular de novo, antes que ela pudesse dizer qualquer coisa. Os outros me olhavam sem entender.

– Você namora aquela modelo? - Travis perguntou.

– A Calypso? Sim - respondi.

– Será que você pode conseguir, hum... Sei lá... - Connor disse - Uma calcinha ou um sutiã dela?

– E para que eu daria uma calcinha da minha namorada para vocês? - perguntei.

Os dois deram de ombro e Annabeth me olhava.

– Você e Calypso namoram? - perguntou.

– Sim... - respondi, abaixando a cabeça.

Eu sabia que apesar de todo esse tempo, ela ainda devia sentir raiva de Calypso. Sempre que tinha oportunidade, Calypso mexia com Annabeth. Xingava, pregava peças e todas essas coisas de "crianças".

– Vi ela na capa de uma revista e parece que ela está ótima - ela comentou.

– E está. Ela tem um desfile no Japão hoje - completei.

Annabeth ainda me encarava, mas desviou o olhar. Ela parecia pensativa.

Thalia me deu uma cotovelada e olhei para ela, resmungando.































































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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Não esqueçam de deixar suas opiniões nos comentários!QUERO REVIEWS, HEIN O/ Beijossss ♥



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