Anything Could Happen escrita por Raphael Fernandes


Capítulo 6
V. And I know it's gonna be.


Notas iniciais do capítulo

Pois é, meu povo... cá estamos novamente, rs. Para começar, eu gostaria de me desculpar pela demora. Mais de um mês entre um capítulo e outro, é um tanto chato, né? Eu tive empecilhos entre a postagem do capítulo 04 e hoje, mas graças aos deuses, consegui finalmente terminar! HAHA. Eu terminei esse capítulo nessa madrugada e ainda não revisei, então, caso haja algum erro ou coisas idiotas, já sabem, né? Reviews e mensagens são sempre bem vindas! :D

Hm, gostaria de agradecer imensamente a todos que me deram apoio nesse meio tempo, que disseram gostar da fic, que me ameaçaram - caso eu abandonasse, enfim. E também a algunas personas que me ajudaram MUUUUUUITO com o capítulo. Então, um imenso obrigado a vocês: Melki, JessVoorhees, percidroid, stilinski, etc. Obrigado também a todos que vieram falar comigo sobre o capítulo, ou que lembraram da história, ou que me mostraram imagens ~fofas~ por aqui e/ou facebook/twitter, vocês são demais, povo! HAHA.

Agora vamos aos personagens. O Axel foi baseado naquele ator que está interpretando o Marcel, em The Originals. Não me perguntem o porquê, sei apenas que quando imaginei o vilão, só me veio ele em mente, rs. Temos nesse capítulo uma nova personagem, que chegará antes do fim, para desenvolver um papel importantíssimo na história. Espero que vocês a recebam bem, ok?

Hm, no final do capítulo haverão algumas cenas tensas, então preparem-se e não coloquem meu nome na boca do sapo, rs.

E é isso, pessoal.
Como sempre digo, espero de coração que todos gostem.
Essa fic foi um projeto maravilhoso e, mesmo que as vezes eu tenha tido medo de estar fazendo bobagem, ou de não conseguir finalizar, sempre aparecia alguém para me incentivar, e isso foi a melhor coisa do mundo para mim, viu? Agradeço muito a todos que me incentivaram a trazer Anything Could Happen para fora do papel, rs.

P.S: Ainda haverá o epílogo, não se preocupem.



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Beacon Hills estava em estado de caos. Todos na cidade só falavam sobre a noite passada, sobre o monstro que havia destruído a lanchonete mais movimentada da cidade, e causado vários estragos por onde passou.

Os cidadãos convocaram uma assembleia de emergência no centro comunitário municipal, onde decidiriam o que fazer sobre o monstro. Scott estava presente com sua mãe e Isaac, que praticamente morava com os McCall. Alisson e Chris também compareceram, mas ficaram afastados. Lydia e seus pais estavam presentes, assim como os gêmeos e Danny. Cora, que não sabia onde estava seu irmão, decidiu ir até lá, para procurar notícias com Scott e os outros. Ela se decepcionou ao saber que ele não estava lá e ficou mais preocupada ainda, ao saber que Stiles havia o seguido na noite passada. A garota conseguiu ver o pai de Stiles no palco, ao lado de outras autoridades locais.

Quando a assembleia estava prestes a começar, as portas do centro comunitário se abriram, revelando assim a presença de um homem, que por mais que Cora nunca o tivesse visto, já imaginava quem era. Axel Hunter.

O caçador era um homem alto e negro, com cabelos raspados no estilo militar. Ele tinha olhos mais que penetrantes, que devoravam a todos que olhavam. E um sorriso, que ninguém podia negar o quão encantador era. Um sorriso capaz de corromper as pessoas, de fazer com que a maior das mentiras se transforme na mais pura verdade. Ele andou calmamente até o palco, atraindo o olhar de todos os cidadãos. O caçador possuía uma aura de frieza em seu andar, algo que causou um arrepio em Cora. Axel subiu ao palco e foi até onde o xerife estava com um microfone em mãos, pedindo-o. Ele então se voltou para as pessoas que o observavam agora sem reação.

- Bom dia, caros cidadãos de Beacon Hills. – ele começou – Sei que muitos de vocês não fazem ideia de quem eu sou, ou o porquê de eu estar aqui falando ao palco. Então, primeiramente irei me apresentar.

Silêncio.

- Meu nome é Axel Hunter. Mudei-me para a cidade recentemente, por isso que muitos não sabem que sou. Sou caçador profissional, e vim sugerir que montássemos um grupo de ataque, para que possamos assim destruir essa criatura horrenda que está à solta pela cidade.

A única reação de Cora foi levar sua mão até a boca. Ela estava boquiaberta. O caçador acabara de sugerir que os cidadãos montassem uma caça as bruxas e fossem atrás de seu irmão. Ela precisava fazer alguma coisa.

- E como você espera conseguir isso, fera? – perguntou um jovem petulante, que costumava andar com Jackson, antes do mesmo ir embora para a Inglaterra.

Axel olhou para o garoto na plateia e sorriu. Em seus olhos conseguia-se enxergar um plano em andamento.

- Simples – respondeu ele. – Nós temos de capturar Derek Hale.

_._._._._

No interior dos destroços da antiga mansão Hale, encontravam-se Derek e Stiles. O garoto estava encostado a parede, com Derek deitado em seu colo. Ele olhava para o mais velho enquanto o mesmo dormia, e só conseguia pensar no quanto ele lutaria para impedir que alguém o ferisse.

Derek, que levou horas para conseguir dormir, segurava o braço do mais novo ao seu lado, como se quisesse assegurar-se que ele estaria ali com ele. Stiles com a outra mão começou a acariciar os cabelos do lobo, coisa que a muito ele queria poder fazer. Foi quando o mais velho acordou.

- Stiles? – ele chamou, respirando fundo.

- Oi, lobão. – respondeu o garoto sorrindo – Estou aqui.

O mais velho apertou o braço de Stiles sobre seu corpo, queria sentir o garoto ali, queria aproveitar todos os momentos com ele, antes de manda-lo embora dali. Stiles agora estava em perigo, e por sua causa. Ele não podia deixar o garoto ali, com Hunter a espreita.

- Você tem que ir embora. – disse Derek.

- Hã? Como assim? – perguntou Stiles confuso. – Eu não vou te deixar aqui sozinho!

- Mas você pode se ferir! – argumentou Derek, que mesmo querendo Stiles ao seu lado, queria ainda mais que o garoto ficasse em segurança. O que ele não sabia, era que de nada iria adiantar ficar discutindo com o mais novo.

- Como se isso não acontecesse sempre, né Derek? – cortou Stiles – Você disse isso da última vez e não adiantou. Eu prometi que ficaria com você, que lutaríamos juntos, que eu iria te proteger. E é isso que eu vou fazer. Ok? Nem adianta insistir, eu não vou te deixar!

Vendo que a batalha já estava perdida, Derek apenas suspirou e se levantou, fazendo esforço para que pudesse ficar de frente para Stiles.

- Tudo bem, mas você precisa se proteger – disse ele. – Precisamos de uma arma para você.

Stiles sorriu.

- Meu pai tem uma reserva em casa. – disse ele, lembrando-se da arma que seu pai tinha em casa, guardada no cofre que ficava em seu quarto. O garoto então olhou para Derek e já imaginava o que viria dele, mas não iria aceitar assim tão fácil. Havia prometido que ficaria ao lado do lobo e ali permaneceria. Para sempre, se ele permitisse. – Mas eu não vou sair daqui para buscar. Então, desista.

Derek revirou os olhos. Odiava quando Stiles agia assim.

- Claro, porque morrer aqui, sem ao menos ter como se defender é a melhor opção que temos, não é, Stiles? – perguntou ele sarcástico.

- Antes morrer aqui, com você, do que ir embora sabendo que você estará sozinho – contra-atacou o garoto. – Desiste, Derek. Não vou deixar você aqui sozinho!

- Mas eu não quero que você me deixe aqui, idiota! – começou o lobo, ríspido – Eu só quero que você fique em segurança. Se a porcaria da arma vai te ajudar a se proteger, então vá buscá-la. Agora!

Stiles engoliu em seco. Era estranho ver Derek agindo assim de novo com ele, depois de todo o avanço que haviam tido.

- Você pega a arma e volta pra cá. Só isso. – finalizou Derek.

Ele respirou fundo, arrependido de ter tratado Stiles de maneira tão brusca e olhou para o chão envergonhado – Desculpe ter te tratado assim. É que, às vezes, você é... Sei lá, tão irritante. Eu não quero que você se machuque, Stiles. Por favor, é só o que eu peço. Vá buscar a arma de seu pai e volte.

A cara que Derek fazia naquele momento, o jeito como ele olhava para Stiles. Foi o que fez com que o garoto cedesse e decidisse ir até em casa, para buscar a arma reserva de seu pai. Ele e Derek combinaram que ficariam com o celular ligado o tempo todo, para que soubessem como o outro estava.

O Stilinski então saiu da mansão abandonada e correu em direção a cidade, já que seu Jeep havia ficado no apartamento Hale na noite anterior. Ele correu com todas as suas forças, até que chegou em casa. Stiles seguiu até o quarto de seu pai ofegante e foi até o cofre do mesmo, onde sabia que estaria a arma. Ele pegou a arma e saiu de casa, quando o telefone começa a tocar e ele coloca Derek na espera.

- Stiles? – era o pai do garoto.

- Sim, pai – respondeu Stiles. – O que houve?

- Filho, você precisa escutar com atenção tudo o que irei dizer – murmurou o xerife, o que fez com que Stiles ficasse apreensivo.

- Pai, por que diabos vocês está cochichando? – perguntou o garoto.

- Sem tempo para explicar – cortou o xerife. – Apenas me escute, filho. Estou no centro comunitário, tá havendo uma assembleia urgente, por causa do ataque de ontem a noite. Tem um tal de Axel Hunter aqui, ele está reunindo um grupo de pessoas para irem atrás de Derek.

- O que? – foi tudo o que Stiles conseguiu dizer.

- Stiles, por favor – pediu o xerife, sem saber que o garoto já estava a caminho do centro comunitário. – Seja lá o que for fazer, não venha pra cá.

O garoto desligou a ligação, e sem querer, acabou desligando também a chamada em espera de Derek, deixando o lobo sem saber o que se passava com ele. Stiles nunca correu tanto em sua vida, como naquele dia. Seu sedentarismo o estava matando, mas ele não iria desistir.

Quando chegou ao centro comunitário, Stiles viu a multidão que já se reunia em frente ao local. Ele chegara tarde, todos já estavam preparados. De longe ele conseguiu enxergar os amigos no canto. Todos estavam ali. Cora, Scott e Melissa, Allison e Isaac, Lydia, Danny e os gêmeos, e até Deaton com Morrell. O xerife estava no meio da confusão, tentando controlar os cidadãos, que estavam se armando para uma guerra. E ao seu lado encontrava-se o pai de Allison, que discutia com Axel.

- Stiles! – chamou Cora – O que faz aqui?

O Stilinski parou a frente do grupo, recuperando o fôlego antes de olhar para todos.

- Eu vim saber que palhaçada é essa, oras! – disse ele.

- E por que diabos você não está com Derek? – perguntou Cora irritada.

Ele explicou que havia ido buscar a arma reserva de seu pai em casa e recebeu a ligação do mesmo, falando sobre o que estava acontecendo ali. Foi quando ele se deu conta de que estava falando com Derek, até seu pai ligar.

- Meu Deus, Derek! – disse ele, pegando o celular e discando o número do mais velho. – Atende, atende!

- Por que você desligou? – perguntou o lobo, não escondendo o desespero em sua voz.

- História longa – respondeu Stiles. – Está tudo bem por ai?

Ele ouviu a respiração do mais velho, do outro lado da linha.

- Sim, só fiquei preocupado – disse Derek, fazendo com que Stiles sorrisse.

O garoto então se distraiu da ligação, ao ver o movimento das pessoas ali no local. Podiam-se ouvir vários gritos e armas levantadas para o alto. Eram espingardas, tacos de baseball, facões, motosserras, entre outros. Stiles nunca tinha visto tantas pessoas armadas em um só lugar, e olha que já havia visto muitas coisas anormais nesses últimos tempos.

- Stiles? – chamou Derek. – O que está havendo ai?

- Derek, prometa que não vai sair dai, por favor – respondeu o garoto. – Nós já estamos a caminho.

- Mas... – Derek começou a dizer, mas foi logo cortado pelo mais novo, que desligou a ligação.

Voltando-se para os outros ao seu lado, Stiles decidiu que eles precisavam fazer alguma coisa. Ele então respirou fundo e começou:

- Certo, nós precisamos bolar um plano – disse ele atraindo o olhar de todos.

_._._._._

O plano tinha sido elaborado. Stiles iria com Cora até o apartamento Hale, para que buscassem o Jeep dele, enquanto Scott e os outros iriam para a antiga mansão, onde iriam proteger Derek. Até os gêmeos se ofereceram para ajudar, e acabaram sendo aceitos por Cora, depois de Scott insistir que precisavam de ajuda. Danny e Lydia ficariam escondidos em seus carros, na floresta, para o caso de precisarem sair de lá rapidamente com os outros.

Eles então se dividiram e cada um seguiu seu caminho, vendo que a multidão enfurecida já seguia Axel Hunter em direção a reserva.

Quando chegaram ao apartamento, eles pegaram mais algumas coisas para o caso de precisarem, como por exemplo, em caso de uma fuga. Cora disse que deixaria tudo no Jeep de Stiles, pois não confiava em ninguém mais do que ele, no caso de proteger seu irmão. O garoto agradeceu pelo voto de confiança e viu quando ela pegou o celular e ligou para alguém.

- Alô, Peter? – disse ela. Isso fez com que Stiles arregalasse os olhos. Peter Hale, o tio psicopata e recém-ressuscitado dos Hale, havia deixado a cidade pouco depois dos sobrinhos. Ele não avisara para ninguém pra onde iria, apenas sumiu. Agora Cora estava falando com ele ao telefone.

- Sim, nós precisamos urgente de ajuda. – continuou ela – Axel Hunter está na cidade. Ele reuniu uma multidão para irem atrás de Derek.

A garota lançou um olhar para Stiles que significava “explico depois” e continuou a dar atenção a Peter ao celular.

- Por favor, não demore. – pediu ela e desligou a ligação. Cora então se voltou para Stiles, que a olhava com curiosidade – Ele ligou dias atrás, para saber como Derek estava, e disse que se algo acontecesse que eu pedisse ajuda.

- E eu achando que Peter nunca iria conseguir se superar em toda sua estranheza. – disse Stiles pegando as malas e indo em direção a porta – Vamos?

Os dois jovens seguiram então, o mais rápido que puderam, para a reserva. Stiles só conseguia pensar em Derek, e se o mesmo estaria bem. Se algo acontecesse com ele, o garoto não aguentaria. Assim que chegaram na reserva, Stiles estacionou seu Jeep em um ponto estratégico e seguiu a pé com Cora, para a antiga mansão abandonada.

_._._._._

Dentro do que um dia fora a mansão de sua família, Derek só conseguia pensar em Stiles, e no quanto gostaria que o garoto destrambelhado estivesse ao seu lado. Ele ficou pensando no garoto até que sentiu a aproximação de várias pessoas no perímetro que cobria os destroços da mansão. Ele se levantou do chão, onde estava desde que Stiles o deixou, e se pôs de pé. O lobo poderia até morrer nas mãos do caçador, mas ele não iria morrer sem lutar.

Os sons estavam cada vez mais próximos, e Derek respirou fundo. Era a hora.

Foi então que ele sentiu um cheiro familiar. O cheiro de Scott. E de repente ele conseguiu sentir outros cheiros, discernidos como sendo o cheiro do pack do garoto, e também os dos gêmeos. Ele conseguiu emitir um meio sorriso, agora que não estava mais sozinho. O lobo seguiu para a saída da mansão, mas parou no meio do caminho, ao ouvir passos aproximando-se dele.

- Ora, ora, ora – começou o caçador. – Então, finalmente eu posso conhecer a Fera de Beacon Hills.

Axel Hunter era como ele imaginava. Um homem confiante, com postura fria. Aquele seria o confronto da vida de Derek.

- O que você quer comigo, caçador? – perguntou ele encarando o outro.

O caçador olhou para Derek e riu.

- Sério mesmo, que você está me perguntando isso, Hale? – ele deu um passo a diante, ficando agora, frente a frente com Derek – Você tem a coragem de me perguntar o que eu, Axel Hunter, o maior caçador que esse mundo já viu, quero com você, um monstro horrendo que precisa ser destruído? Por favor, né?

Derek continuou a encarar o caçador, parado a sua frente, esperando pelo momento certo de atacar.

- Sabe o que mais me impressiona em você, Derek? – perguntou Axel. – A capacidade que você tem em ficar cercado por esses adolescentes ridículos. Esses projetos de lobos, a garota Argent e a Banshee. Sim, eu percebi que a ruiva é uma Banshee. Mas, sem dúvidas, o pior de todos eles, é aquele menino estranho, filho do xerife. De todos eles, vai ser o que eu terei o maior prazer em matar, para que deixe de existir criatura tão patética.

O lobisomem não aguentou, e no momento em que o caçador chamou Stiles – seu Stiles – de patético, ele saltou para cima do mesmo, iniciando assim a batalha que iria por fim na vida de um dos dois homens.

_._._._._

Não muito longe dali, Stiles e Cora corriam pela trilha, que ia em direção aos destroços da mansão, quando foram cercados por um grupo de cinco homens, que faziam parte do “exército” do caçador.

Os homens conseguiram encurralar os jovens, que ficaram sem saber o que fazer.

- Stiles? – chamou Cora. – Você ainda está com a arma, certo?

O Stilinski olhou para a garota e acenou em resposta.

- Você sabe manuseá-la? – perguntou novamente a garota Hale.

- Sim, meu pai me fez ter aulas de tiro, quando eu tinha treze anos – respondeu ele.

Cora olhou para os homens que começavam a se aproximar dos dois. Os desgraçados estavam armados, com tacos de baseball, correntes e pés de cabras. A garota então voltou seu olhar para Stiles.

- Certo – ela falou baixo – Quero que você me escute bem e faça o que eu disser. Ok?

O garoto concordou em um aceno de cabeça.

- Pois bem, eu quero que você atire nos pés desses dois a nossa frente, e depois disso quero que você corra atrás de Derek. Quando eu falar “já”. – disse Cora.

Stiles a olhou nos olhos. Sabia que a loba era forte, mas o que iria acontecer com ela, quando ele corresse? Ela não iria conseguir enfrentar esses homens estando sozinha.

- Mas... – ele começou.

- Mas nada! – Cora o cortou. – Você vai fazer isso, e eu ficarei aqui para acabar com esses idiotas. Quando eu disser “já”, ouviu?

O garoto decide não discutir mais e acaba concordando com Cora. Até porque, embora ele se preocupasse com ela, Derek estava precisando mais dele.

Os homens então foram aproximando-se cada vez mais, e quando estavam em uma distância razoavelmente perto dos dois, Cora gritou:

- AGORA! – e Stiles atirou nos pés dos dois homens que estavam a sua frente, derrubando-os ao chão, fazendo com que eles começassem a choramingar de dor. Os outros três pararam de andar, quando viram o garoto atirar em seus companheiros. Eles ficaram perplexos por uns cinco segundos e então continuaram a ir em direção a eles.

- Stiles, corra! – disse Cora. Stiles então acenou para ela e correu para longe dali, olhando uma vez apenas para trás, vendo a garota se virar para os homens.

Cora então se transformou, deixando que os humanos vissem sua forma beta e partiu para cima deles, tomando suas armas e jogando os mesmos contra as árvores, deixando-os desacordados. Ela então se permitiu olhar na direção em que Stiles havia seguido, mas já não conseguia mais ver o garoto, então desejou que ele estivesse bem, e que conseguisse encontrar Derek. A loba então decidiu que iria para a linha de frente, ajudar Scott e os outros, mas antes, precisava fazer uma coisa.

- Peter? – ela chamou quando o tio atendeu. – Finalmente! Onde você está?

- Olá para você também, querida sobrinha. – respondeu ele de forma cínica. – Estou a caminho. Como estão as coisas por aí?

- Indo de mal a pior – continuou Cora. – Hunter conseguiu trazer os cidadãos até a reserva. Eles estão quase chegando até a mansão, onde Derek está. Você ainda vai demorar muito?

- Acalme-se pequeno gafanhoto – respondeu o tio novamente. – Estou a caminho e levando ajuda. Tente retardar qualquer movimento deles enquanto isso. Ok?

E com isso, o mais velho desligou a ligação, deixando Cora sem terminar de falar.

A garota então revirou os olhos e seguiu para a frente da mansão, onde se encontrava a maioria dos cidadãos raivosos, assim como Scott e os outros. Já haviam vários feridos, e os lobos estavam todos transformados. Allison encontrava-se em cima de uma árvore, armada com seu arco-e-flecha, e seu pai em outra, com uma besta em mãos.

Cora só não conseguia ver uma pessoa.

- Onde está você, Stiles? – a garota se perguntou.

_._._._._

Enquanto isso, Derek e Axel continuavam a lutar um contra o outro. O lobo já se encontrava transformado e com vários ferimentos, assim como o caçador, que mantinha aquele brilho psicopata em seus olhos, só que em maior quantidade.

Axel então conseguiu jogar Derek contra uma parede, e com uma estaca de madeira retirada dos escombros da casa, perfurou o abdômen do lobo, fazendo com que o mesmo soltasse um uivo um dor. Aproveitando-se do momento de fraqueza do lobisomem, Axel procurou por outras estacas, fincando-as nos braços de Derek, imobilizando o mesmo.

- E é assim que eu trabalho, Hale – começou o caçador. – Primeiro, torturo meus alvos, porque também mereço um pouco de diversão. Depois, quando eles estão praticamente acabados e implorando pela morte, eu, como o bom caçador que sou, atendo seus pedidos e finalizo com eles.

O caçador então vira-se de costas para Derek, parando por um momento e respirando profundamente. Ele então percebe que o lobo tenta se libertar das estacas de madeira e começa a rir, rir alto.

- Sabe Hale, sempre achei sua família engraçada – ele começou a dizer, voltando-se para o lobo novamente. – Todos muito exóticos, muito tradicionais, e seria estúpido da minha parte negar isso, mas também, poderosos. Sua mãe, por exemplo, com a habilidade de transformar-se completamente em uma loba. Como eu gostaria de ter matado ela, só é uma pena que a mulher Argent conseguiu fazer isso primeiro, não é?

Ele olhava para Derek com deboche, como se o lobisomem e nada fossem a mesma coisa, enquanto o mesmo o fuzilava com os olhos. Derek havia tomado como a missão da sua vida, destruir Axel Hunter, por ofender a memória de sua família, por ameaçar a vida de Stiles e por tudo mais.

O caçador então retirou uma arma do bolso, e Derek conseguiu sentir o cheiro de Wolfsbane impregnado na bala. Ele então mirou a arma na direção do lobo.

- Já que eu não consegui eliminar sua querida mãezinha, Derek – ele começou a dizer enquanto carregava a arma. – Vou me contentar em destruir você mesmo. Um dos últimos Hales vivos, a Fera de Beacon Hills, uma criatura que ninguém sentiria falta.

_._._._._

Stiles marcaria aquele dia, como o dia em que ele mais correra em sua vida. Sem dúvidas, ele nunca correra tanto como naquele dia.

O garoto deixou Cora com os homens, no meio da reserva e seguiu correndo em direção aos destroços da mansão, até chegar aos fundos do lugar, vendo a antiga casa aproximar-se conforme ele corria.

“Espero que esteja tudo bem com Derek” – pensou o Stilinski.

Ele então chegou até a casa e adentrou o local, pelo que um dia fora a porta da cozinha dos Hale. O garoto então seguiu por dentro da casa, até chegar próximo ao que era a sala de estar e ver Derek no chão, com estacas de madeira enfiadas em seu corpo, e o caçador em frente a ele, com uma arma apontada pra o peito do lobo.

- Já que eu não consegui eliminar sua querida mãezinha, Derek – ele começou a dizer enquanto carregava a arma. – Vou me contentar em destruir você mesmo. Um dos últimos Hales vivos, a Fera de Beacon Hills, uma criatura que ninguém sentiria falta.

E foi nesse momento que Stiles decidiu agir. Ele não deixaria que Axel acertasse Derek, ele preferia morrer ao ver a morte do lobo.

Quando Axel atirou, Stiles já havia se jogado entre ele e Derek, recebendo assim a bala em seu peito e caindo ao chão.

_._._._._

Derek entrou em desespero, quando viu Stiles cair baleado no chão. Ele não devia ter deixado o mais novo fazer aquilo, devia ter previsto algo do tipo vindo de Stiles. Maldito garoto teimoso!

O lobisomem mal percebeu que estava tremendo e que de seus olhos saiam lágrimas. Mas não eram de dor, pelas estacas que o caçador fincara em seu corpo. Não, as lágrimas eram de puro ódio. Ódio do caçador desgraçado que atirara em Stiles, que acabara de matar o garoto hiperativo e irritante que ele amava.

- STILES! – ele conseguiu gritar, e mais lágrimas vinham à tona.

O caçador, que até então mantinha sua atenção no corpo do garoto caído ao chão, sem demonstrar nenhum sinal de vida, voltou-se para Derek e ficou perplexo com a atitude do lobisomem. Como ele podia estar chorando por causa de um simples garoto? A não ser que...

- HAHA, eu não acredito nisso! – ele começou. – Derek Hale, a Fera de Beacon Hills, um grande exemplo de “macho alfa”, sofrendo pela morte de um garoto? Você estava apaixonado por um garoto, Derek? – perguntou ele, dando ênfase em “garoto”, colocando todo nojo possível na palavra ao dizê-la. – Isso é patético!

As palavras do caçador foram a gota d’água para Derek. Ele iria matá-lo, nem que tivesse que se matar junto, mas faria com que Axel Hunter pagasse pelo que fizera a Stiles. O lobisomem então fez um esforço descomunal e começou a retirar as estacas fincadas em seu corpo. Primeiro a dos braços, seguindo pelas pernas e, por último, a primeira delas, que havia sido fincada em seu abdômen. Ele respirou fundo e levantou-se, acompanhado pelo olhar do caçador, que o analisava constantemente.

- Você não desiste mesmo, não é Hale? – perguntou Axel em tom de deboche.

- Eu vou matar você – disse Derek, e foi nesse momento que toda a raiva que o Hale sentia tomou conta de seu corpo, fazendo com que ele se transformasse de uma forma excepcional, na besta.

O caçador então sorrindo, sacou duas facas dos bolsos de sua jaqueta e posicionou-se preparado para receber a investida da besta a sua frente.

Derek então investiu contra o caçador, que usou uma das facas contra ele, fazendo com que o lobisomem gemesse de dor, rosnando em seguida de raiva. A criatura então, enfurecida pelo ataque do caçador, atacou-lhe, arrancando a mão esquerda, que o mesmo usara para esfaqueá-lo. O caçador gritou de dor e espantou-se ao ver sua mão, agora decepada, caída no chão, enquanto de seu braço jorrava sangue.

Hunter então lançou a outra faca na direção de Derek, que se desviou e voltou a atacar o caçador, arrancando dessa vez o braço direito do mesmo, que caiu no chão e gritou novamente, por causa da dor.

- Lobo maldito! – ele gritou. – Como você ousa...?

Antes que pudesse completar a frase, o caçador foi arremessado longe pela criatura, que correu em suas quatro enormes patas da direção do mesmo, mordendo sua jugular e destroçando o pescoço de Axel, fazendo com que sua cabeça desprendesse do corpo, sendo jogada longe em seguida.

Depois que finalizou o caçador, Derek se permitiu respirar, voltando sua atenção para Stiles, que ainda estava caído ao chão sem sinal de vida, do outro lado do que um dia fora um cômodo. Ele então voltou ao normal e correu em direção ao garoto, puxando-lhe para um abraço apertado, enquanto as lágrimas do mais velho voltavam a escorrer.

- Por favor, Stiles – ele disse enquanto tentava curar Stiles com seu poder lupino. – Não me deixe. Vamos, seu moleque irritante. Eu não vou aguentar ficar sem você. Eu amo você, Stiles!

Derek continuou tentando curar o garoto, mas não estava conseguindo nenhum resultado. Ele ainda não tinha sinal de vida. E as lágrimas voltaram aos olhos do mais velho, que apertou o corpo do menor ainda mais no abraço, como se não quisesse deixá-lo escapar.

- Derek? – ele ouviu Cora o chamar, mas não deu atenção – Oh Deus. Peter!

A irmã ficou parada ao lado dele, enquanto seu tio entrou nos destroços da mansão acompanhado por uma mulher. Derek só conseguiu vê-la quando a mesma chegou perto o suficiente e ele a estranhou, rosnando para que a mesma se afastasse de Stiles.

- Derek, deixe-a ajudar – pediu Peter, que estava atrás da mulher.

Ela era uma mulher alta, de pele negra e tinha cachos muito belos. Seus olhos eram verdes, mas suas pupilas eram anormalmente felinas. Ela estava com o cenho franzido, mas em seus batimentos ele percebeu que era uma pessoa amiga.

- Quem é você? – ele perguntou, olhando finalmente nos olhos felinos da mulher.

- Olá Derek – ela começou. – Meu nome é Salmora Pierce, mas pode me chamar de Sal. Eu sou uma bruxa, e era grande amiga de sua mãe. Deixe-me ajudar com o garoto, vejo que ele é muito importante para você, certo?

Ele assentiu, mas ainda não sabia se queria que ela chegasse perto de Stiles.

- Fique calmo, eu não irei fazer nada de mal para com ele – ela disse. – Deixe-me apenas trazê-lo de volta a vida.

Derek ficou parado por alguns minutos, pensando se devia ou não deixar que a bruxa se aproximasse de Stiles. Ele sentiu que ela falava a verdade, mas não queria correr o risco novamente de que o garoto em seus braços se machucasse, sem ao menos pensar que ele estava morto ali. Ele então respirou fundo e decidiu deixar, abrindo sua guarda para que Sal se aproximasse dele e de Stiles. A bruxa então se agachou ao lado deles, e olhando para Derek, estendeu uma das mãos até o peito de Stiles, onde a bala havia atravessado. Das mãos de Sal começaram a sair luzes brancas e ela então tocou o peito de Stiles, fechando os olhos e recitando algum feitiço em uma língua que Derek não conhecia.

Sal então terminou de recitar o feitiço e passou sua mão pelo braço de Derek, olhando para ele com certo carinho, como se estivesse ali para lhe dar apoio sempre que precisasse.

- Eu prometi para sua mãe que sempre que ela ou seus filhos precisassem, eu os ajudaria – ela disse. – E aqui estou, Derek. Mesmo que você não se lembre de mim, já que era muito novo da última vez que o vi. Cora havia acabado de nascer. E hm, sei sobre a maldição que foi lançada sobre você pela Darach – ela então olhou para Stiles e sorriu maternalmente. – O período de trevas está chegando ao fim, grande lobo.

A bruxa então se desencostou de Derek e apoiou suas mãos sobre os joelhos, para que pudesse levantar-se.

- Vamos Peter, precisamos fazer esse povo todo acordar e esquecer tudo o que aconteceu aqui – ela disse.

Peter então acenou para seu sobrinho e seguiu Sal para o lado de fora da casa, onde ajudaria com os outros lobos, enquanto Sal libertava os cidadãos do feitiço de sono que os havia lançado e os fazia esquecer tudo o que aconteceu, desde a besta e Axel Hunter, até Derek e os lobisomens.

- Você ouviu o que ela disse? – perguntou Cora aproximando-se de seu irmão e Stiles e sorrindo de forma simples. – O período de trevas está chegando ao fim.

Derek sorriu e acenou em concordância para a garota, quando sentiu algo diferente. Stiles havia voltado a respirar.

- Stiles? – ele chamou.

O garoto então, voltando ao normal e despertando aos poucos, sorriu.

- Oi, lobão. – disse ele passando a mão pelo braço de Derek e apertando-o.

- Stiles! – falou Cora exaltada, abraçando o garoto e seu irmão ao mesmo tempo. Ela não sabia dizer o que estava sentindo naquele momento, mas estava muito feliz por ver tanto o garoto Stilinski quanto seu irmão, fora de perigo. Eles eram importantes demais para ela.

- Hm, bom... vou deixar vocês a sós – disse ela, com um riso sem graça, soltando os dois do abraço e se levantando dali, indo em direção a saída da casa, deixando um aceno para os que ficavam.

Os dois ficaram abraçados por alguns minutos, com Stiles aninhado ao peito do mais velho. Até que o garoto se cansou e respirou fundo, sendo então captado por Derek.

- O que está te incomodando? – perguntou ele.

Stiles então levantou do colo de Derek, ficando sentado em frente a ele.

- Eu preciso te contar uma coisa, algo que não dá mais pra guardar – respondeu o garoto.

Derek olhou então nos olhos do garoto.

“Oh céus, como ele é lindo!” – pensou ele e sorriu.

- Antes, eu gostaria de te contar também – interrompeu Derek. – Algo que tem me afetado bastante ultimamente.

- Mas... – o garoto começou a dizer.

- Eu te amo, Stiles – cortou Derek, fazendo com que o menor ficasse boquiaberto.

- V-você... você o que? – perguntou Stiles perplexo.

- Eu te amo – disse Derek rindo da atitude do garoto. – E me arrependo por não ter percebido isso antes. Eu amo você, esse seu jeito irritante e teimoso de ser, e a capacidade que você tem de me fazer querer te bater. Amo o seu sarcasmo e as sardas do seu rosto. Eu amo o seu sorriso e os seus olhos, e eu sei que devo estar parecendo um idiota, falando tudo isso para você. Ainda mais sendo eu falando, né? Mas eu precisava dizer, antes que não tenha mais oportunidade para isso. Eu amo você, Stiles. E quero ter você na minha vida. É isso.

O garoto não sabia o que dizer. Derek Hale acabara de dizer que o amava. Isso era, ao menos, possível? Deus do céu!

- Eu-eu – Stiles começou – Eu nem sei o que dizer.

- Como assim não sabe o que dizer? – perguntou Derek estranhando a atitude do garoto – Eu disse que amo você. Você não tem nada a dizer sobre isso?

- Não é isso, Der – respondeu o menor, um tanto envergonhado. – Eu não sei o que dizer, porque é tudo muito surreal. Digo, você dizendo que ME ama, entende?

- E por que diabos isso seria surreal, Stiles? – rebateu o lobo.

Stiles pôs suas mãos sobre as do lobo e as segurou firme.

- Porque, bom... – ele começou a dizer. – Eu também amo você, lobão. Acho que sempre amei. Esse seu jeito grosseiro e rabugento, seu perfume, seus olhos - quando estão verdes -, a maneira como você ameaça arrancar minha cabeça com seus dentes, enfim. Eu amo você, Derek Hale.

Derek parece não acreditar no que estava ouvindo. Ele então puxou o garoto para si e o beijou como ansiava a muito fazer. De repente ele começou a sentir-se estranho e foi erguido do chão, de uma maneira sobrenatural, quando surgiu uma voz ao vento:

“Apenas se uma pessoa de coração puro se apaixonar por você, a maldição se quebrará. Você tem até a quinta lua cheia.”

E assim, Derek se sente mais leve. A maldição havia sido quebrada, tirando aquele peso dos ombros do lobisomem. Ele pensou no que Sal disse: “O período de trevas está chegando ao fim.” E ele sabia que era por causa de Stiles, ele quisera que fosse desde o momento em que a bruxa lhe disse isso.

O lobo então voltou ao chão, parando em pé, na frente de Stiles. O garoto levantou-se e ficou olhando abobalhado para o mais velho a sua frente. Ele tinha um sorriso de orelha a orelha estampado no rosto, e era por causa de Derek. Os dois então se beijaram mais uma vez e decidiram sair dali, para encontrarem com os outros. Seguiram então de mãos dadas até o lado de fora da casa, onde todos se encontravam e os esperavam.

Os cidadãos já haviam sido evacuados dali, e Lydia e Danny apareceram. Todos estavam unidos, se ajudando, curando as feridas uns dos outros, cuidando-se como família. Até que eles viram Derek e Stiles saindo da casa, de mãos dadas e ficaram se perguntando o que havia acontecido, embora fosse visível, o sorriso que alguns tinham estampados no rosto.

- Vocês estão bem? – perguntou Scott quando eles se aproximaram.

- Estamos – responderam em uníssono, enquanto sorriam.

Sal então olhou para eles. Havia algo de diferente em ambos ali.

- A maldição – ela começou – vocês quebraram a maldição.

Todos voltaram seus olhares para os dois, o que deixou Stiles ruborizado. Derek então apertou a mão dele e olhou para todos os outros, por incrível que pareça, sorrindo.

- Stiles quebrou a maldição – ele disse.

- Isso significa...? – perguntou Cora esperançosa.

Derek voltou seu olhar para Stiles e levou a mão do garoto até os lábios, beijando-a enquanto o olhava nos olhos.

- Isso significa que Stiles era, ou melhor, é a pessoa citada por Jennifer, que poderia quebrar a maldição – respondeu o lobo. – Significa que ele me ama e que eu estou, esqueçam que eu disse isso, extremamente feliz por isso. Pois também o amo.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Ficou bom, ou meu nome vai pra boca do sapo? rs.

Já sabem os procedimentos. Caso haja algum erro estúpido de minha parte, por todos os deuses, avisem-me, por favor.

Hm, o que acharam da Sal? Na boa, acho ela muito foda, kkk.

Bom, não tenho muito o que dizer. Daqui pra frente, virá apenas o epílogo (And I knew the panic was over), finalizando essa fic que tem sido incrível trabalhar, rs.

E hm, é isso... até a próxima.