Meses se passaram até que Maura em fim estava em Boston.

Jane entrou em contato com Maura por e-mail, usando o endereço eletrônico de sua colega Andréa que trabalhava junto com Frost na área tecnologia. Vários e-mails foram trocados e Maura começaria a trabalhar na primeira semana de Janeiro.

02 de Dezembro foi o dia em que Maura em fim se sentou no seu novo sofá, na sua nova casa, com sua nova taça de vinho em mãos e seu velho caderno e sua velha caneta. Jane e Maura não pararam de se falar desde que Jane conseguiu o emprego para a legista, até então Jane não fazia ideia de que Maura sabia que era ela quem se correspondia com Maura.

“Até que em fim casa nova! Esse é o meu novo endereço, então a partir de amanhã? Ou depois? Você já poderá mandar suas cartas para este endereço, ou se preferir podemos marcar de nos encontrarmos. Você decide, e o que decidir estarei ansiosa para encontra-la.

Começarei a trabalhar na primeira semana de Janeiro. E a melhor parte é que eu serei Legista chefe, o mesmo cargo que eu tinha em LA.

Não vou agradecer ainda por ter conseguido este emprego para mim, prefiro fazer isso pessoalmente. Então gostaria que fosse logo.”

Maura escreveu sua carta, mas ela é esperta demais para mandar pelo correio, contratou um motoboy para entregar as cartas para o policial que ficava na recepção e pedia que colocasse na PO box de Jane, assim as cartas chegavam no mesmo dia para Jane.

Na manhã seguinte Maura tomou seu banho, preparou um café e foi para sala, pegou o telefone e ligou para o motoboy.

– Alô? Oi, aqui é Maura Isles tenho uma entrega para ser feita no departamento de policia de Boston. Ok. Mas tem que ser agora pela manhã.

Maura desligou o telefone e foi arrumar mais algumas de suas caixas que ainda estavam espalhadas pela sala. Eram 10h da manhã e o motoboy chegou Maura pegou a carta e o dinheiro.

– Olá, Sra. Isles? – O Motoboy que deveria ter seus 20 anos cumprimentou Maura e ficou aguardando as ordens do serviço.

– Olá, sim, sou eu. Olha, preciso que você estregue isso no Departamento de policia de Boston, quando chegar lá terá um policial que fica na recepção, vá até ele e entregue a carta e diga que é para a Detetive Jane Rizzoli, não diga apenas Rizzoli, por que o irmão dela trabalha lá também. Então peça a ele que coloque na PO box dela. Assim que colocar lá me ligue informando que foi entregue. – Maura explicou tudo e entregou a carta o dinheiro da entrega e mais uma gorjeta para o motoboy.

– Obrigado, Sra. Isles. – O Motoboy sorriu e foi fazer a entrega.

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Jane estava em sua mesa, eram 11h da manhã e nada de homicídios, nada de casos antigo a serem revisados. Ela não tinha o que fazer, então foi até a cafeteria falar com a sua mãe.

– Ma! Preciso de um café de verdade, não esse café passado em meias fedorentas. – Jane disse tirando sua mãe da revista de modas que estava lendo.

– Só um café, Jane? Você precisa comer, está magra de mais. Algo está te incomodando? Você está ansiosa com alguma coisa? Sabe, quando você tinha provas você estudava e quase não comia, pois ficava ansiosa de mais. – Ângela falava isso pegando uma xicara e pondo o café que já havia passado para ela.

– Sim, Ma! Eu lembro disso, mas eu não estou com nada disso, só entediada. – Jane pegou a xicara e tomou um gole do café. – Já volto. – Jane se levantou e foi até a sua PO box. Chegando lá ela abriu e pegou as cartas, e entre elas havia uma de Maura. Jane voltou e se sentou em uma das mesas. Jane abriu e leu a carta e sorrindo ela olhou o endereço, era perto do departamento.

Jane pegou seu café e foi até sua sala, pegou um caderno e uma caneta e começou a escrever.

“Fico feliz por ter conseguido Maura! Logo nos encontraremos, aguarde.”

Jane pegou suas chaves e dessa vez ela não foi para o correio, ela foi até o endereço de Maura, deu umas três ou quatro voltas no quarteirão até que ela estacionou o carro um pouco distante da casa de Maura e observou a casa até que ela não viu nenhum movimento, então ela foi até a porta e colocou o bilhete por de baixo da porta, bateu na campainha e saiu correndo e entrou no carro, esperou um pouco e viu que Maura havia pegado o bilhete, pois ela abriu a cortina da janela e ficou olhando para a rua. Leu o bilhete novamente na janela e sorrio. Assim que Maura saiu, Jane ligou o carro e voltou para o departamento, pois mais um assassinato havia acontecido em algum lugar de Boston.