A Neve Sobre Estrelas escrita por magah


Capítulo 8
Caminhos floridos.


Notas iniciais do capítulo

MAGENT! com o NYAH em reforma nem deu pra postar né meus queridos leitores??
Quem não acompanha pelo AD se atrasou muito na história kkkk
MASSS, Aqui estou com o oitavo capítulo ~(*-*~)
APROVEITEMMM



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– A encontraram?- pergunta Heera quando Molly, Ana e Alexy voltam para o local onde antes tinham preparado o piquenique.

Os três olham com tristeza para ela e a resposta estava mais que na cara. Alexy se senta no chão e começa a chorar.

– E-eu falei pra florzinha não se afastar – afirma ele entre os soluços.

– Ei Alexy, não precisa ficar assim – diz Ana tentando reconfortá-lo enquanto se senta ao lado dele- a gente sabe que a Magah não é descuidada a esse ponto, aposto que ela esta bem.

– Isso, é muito cedo para ficar assustado assim – Fala Heera abraçando Molly com um braço – Do jeito que ela é, deve ter apenas se distraído com alguma coisa.

– A Magah é distraída, mas vamos combinar que ela pelo menos avisaria- comenta Molly- e com que ela se distrairia? Com um cara super gato passando por ai? Acho que não.

– Em uma situação normal poderiam simplesmente ligar pra ela – fala Ana, levantando o braço com o celular a procura de sinal-, mas o sinal aqui é praticamente nulo.

– Sem falar que já está ficando tarde – lembra Heera com preocupação- é melhor nos espalharmos assim fica mais fácil encontrá-la.

– Ain... Só a Magah pra me fazer correr mais depois de tudo aquilo- resmunga Molly.

– Vamos logo- diz Heera empurrando levemente as costas de Molly.

Heera, Molly, Ana e Alexy se separam entre os cantos do parque. Combinaram que as 07h00min estariam de volta ao mesmo local para ver se alguém a achou. Heera foi para a entrada do parque, Molly foi à trilha, Alexy foi até o lago e Ana seguiu para Os Caminhos Floridos.

POV Ana ON.

Os Caminhos floridos era a nova área de lazer que o parque estava preparando, se resumia em um caminho de pedras cercado pelos os dois lados de tulipas e flores do campo, o caminho cortava uma grande área que não estava sendo e que agora está virando o ponto mais romântico do parque. Digo estava, pois ainda podem-se ver algumas pessoas trabalhando nas flores.

Caminho rapidamente entre as flores chamando por Magah, afinal não quero atrapalhar o plantio das flores. Olho ao redor para me certificar que ela não está por ai. Bato de frente com um peitoral rígido e dois braços fortes que me seguram com delicadeza antes que eu caia no chão com o impacto. Olho para cima a procura do rosto do meu salvador e sinto meu rosto queimar.

Lysandre, o mesmo cara que já havia me salvado de uma queda anteriormente aparece na hora certa novamente. Sinto a surpresa em seu olhar que logo é substituída por um sorriso sincero e de derreter os corações mais duros- acho que estou filosofando de mais. Ele solta suas mãos quando sente que já estou estabilizada.

Ele levanta a mão e coloca a minha franja para traz da orelha enquanto pergunta:

– Por que toda vez que nos encontramos você está caindo? Será o destino?

– Pode ser, mas é provável que seja a minha falta de atenção – digo sorrindo, percebo que ele limpa as mãos em uma flanelinha verde- Você está trabalhando aqui?

–Sim- confirma ele – na verdade a minha floricultura que esta tomando conta do plantio.

– Ah, quer dizer você é o responsável por deixar esse lugar mais lindo do que já era?- pergunto maravilhada pelo trabalho lindo que ele faz.

– Não só eu, mas meu braço direito Jade também- fala se referindo a um garoto de cabelos verdes que se aproximava com uma muda de rosas- então quer dizer que você gosta de flores?

– Sinceramente eu amo, acho uma linda forma de se expressar os sentimentos quando não se tem palavras.

Ele vira o rosto de lado e sorri novamente. Sinto envergonhada por sair assim falando às coisas que vem na mente.

– Sabe, - fala ele enquanto pega um rosa amarela do canteiro- é muito raro encontrar damas que reconheçam a sensibilidade de uma flor e os sentimentos que nela carregam. Então uma Flor para uma verdadeira dama- termina me entregando à rosa.

Poxa esse cara gosta de me fazer corar! Pego a rosa e sorriu. Jade se aproxima depois de ter deixado as mudas em um canto.

– Olá! – cumprimenta ele sorrindo- me chamo Jade.

– Oi, sou Ana.

– Nós já terminamos aqui, quer nos acompanhar até a estufa?- convida Lysandre.

– Eu adoraria- respondo-, mas não hoje. Estou procurando uma amiga que se perdeu por aqui, o nome de é Magah ela é baixinha e têm cabelos roxos vocês não a viram por ai?

– Cabelos roxos... não- reponde Jade- acho que me lembraria disso.

– Também me recordaria se a visse- afirma Lysandre.

– Então tenho que ir procurá-la- digo.

– A senhorita aceita companhia?- pergunta Lysandre- Jade e eu já terminamos por hoje e se você realmente estiver preocupada podemos ajudá-la.

– Claro- confirma Jade.

– Se não for incômodo, aceito sim! Ajuda nunca é demais.

Espero Jade e Lysandre guardarem os utensílios de jardinagem e começamos a procurá-la.

POV Magah ON.

Primeiramente seu olhar ficou desfocado- como quando você tenta olhar pro nada-, mas logo depois ele foca em mim. Olhando diretamente nos meus olhos de uma forma tão hipnotizante que eu poderia passar horas só o encarando – se não fosse tão estranho.

Desvio o olhar para o céu, que continua a passar de azul para alaranjado e penso novamente que não será nada legal passar a noite ao relento sem comida, e eu já estou faminta! – acho que começo a compreender por que as meninas me chamam de buraco negro, pois eu como (muito) e logo depois já estou com fome de novo-. Pensando em comida, acho que esse cara deve estar mais necessitado que eu.

Olho novamente para ele, pelo que parece não desgrudou os olhos de mim.

–Oi...e...- tento puxar conversa, mas como? “oi, eu te vi em um sonho. Legal né?” ou “acho que eu enlouqueci, devo estar em coma e estou tendo alucinações”. Acho que nenhuma dessas é uma boa opção e ele continua a me encarar- desculpa por interromper seu sono?

Ele não responde só me encara.

– Como você veio parar aqui, Gosta de caminhar?

Continua a me ignorar.

– Tá com fome? – ele não responde, mas ouso um ronco estranho. O meu Zeus será um bicho da floresta?

Aproximo-me um pouco mais dele, afinal eu posso até encarar um bandido ou um pervertido, mas um urso ou algo do tipo não! Escuto novamente o barulho, agora muito mais próximo. Escondo-me atrás do rapaz – não sou nenhuma Jane não, ok?

– O meu Zeus todo poderoso, eu sou nova demais pra morrer. Tenho muito livros pra terminar ainda! Quebra essa pra mim- peço quase que rezando, o rapaz me olha com curiosidade e com um sorriso no rosto, admito que ele fica um charme sorrindo assim. OMO! Acho que a falta de comida esta afetando meu cérebro, eu não sou de ficar me derretendo por cada sorrisinho por ai...

Escuto novamente o Barulho só que agora sei de que animal se trata. O animal da barriga vazia. Olho para o cara que deve realmente estar com muita fome pra fazer um barulho tão grande a ponto de até eu me assustar.

Saiu de traz dele como se nada tivesse acontecido, e tento pensar em uma solução para sair dessa floresta. Começo a coçar a cabeça em reflexão.

– Nunca fui muito boa e geografia, mas sei que vim do norte e é pra lá que temos que ir- reparo que não faço a mínima idéia se o cara quer vir comigo- digo nós por que ou você vem comigo ou fica aqui com seu bicho da fome.

Ele apenas sorri, acho que isso é um sim.

– Por acaso você é mudo?- pergunto levantando-me e tirando as folhas da parte de trás do Jens, e ele só me olha. Olho de volta pra ele com a sobrancelha arqueada- você não vem?

Ele nem se move.

– Machucou a perna ou algo assim?- pergunto- quer ajuda pra levantar?

Ele não responde. Pego seu braço e puxo fazendo com que se levante ele não resiste, mas não consegue se manter em pé e em uma pequena manobra mal planejada ele tenta se apoiar em mim- uma garota de 1:58 de altura sendo que ele deve ter 1:80 por ai- eu não suporto o peso que ele coloca em cima de mim.

Resultado. Acabo no chão com ele em cima de mim. Olho para seu rosto a centímetros do meu e imediatamente fico corada. Seus olhos azuis olhando profundamente nos meus sem quase piscar. Desvio o olhar e empurro-o para sair de cima de mim.

– Bom... Acho que a questão da sua perna estar machucada ou não está respondida- digo ainda vermelha, tentado evitar o contato visual. Levanto-me e novamente sacudo as folhas da calça. Estico a mão pra ajudar ele a se levantar novamente.

– Agora vamos tentar não cair em cima de mim, ok?- pergunto sabendo que ele não vai responder. Ele segura na minha mão e novamente eu puxo ele para que fique de pé, tomando cuidado para evitar acidentes. Ele levanta e usa a arvore de apoio ao invés de mim.

Chuto algumas folhas secas com a ponta do All Star e viro-me para ele.

– Se quisermos sair daqui antes que anoiteça vamos ter que andar logo. E com você não conseguindo andar vai ser bem complicado, então vamos tentar de novo- digo pegando o braço dele e colocando envolta do meu pescoço- só tenta não jogar o peso todo em cima de mim.

Parece que ele entendeu o que eu queria dizer, mas faz uma careta de dor quando tenta se apoiar em mim. Olha como eu me meto nesse tipo de enrascada? Começamos a andar na direção que antes eu havia seguido.

Não sei quantas horas se passam, só sei que foram muitas. Poderia até pegar o meu celular pra ver isso, se eu não tivesse deixado junto com as minhas coisas lá no piquenique. Puts, as meninas devem estar super preocupadas! Se eu não tivesse tão preocupada comigo mesma ficaria com dó.

Olho ao redor a procura de algum ponto de referencia pra me guiar. Estou realmente exausta, não é fácil ficar servindo de apoio por tanto tempo. O rapaz parece estar muito cansado também.

– Acho melhor a gente fazer uma pausa – digo tirando o braço dele de cima de mim e logo depois nos sentamos encostados em uma arvore. Agora mal se vê o céu entre as copas das árvores, mas já dá pra perceber que o céu esta com aquele tom de azul safira. A luminosidade da mata diminuiu muito, mas ainda há o suficiente pra nos guiarmos sem tropeçar em raízes.

Há pingos de suor deslizando de seu cabelo mesmo que esteja fazendo muito frio, seria pior se começasse a nevar novamente. Resolvo dar uma olhada de novo para ver se acho alguma coisa. E lá no fundo vejo em um galho o meu lenço que eu havia amarrado, sinto um alivio ao perceber que ao menos o estamos no caminho certo.

Suspiro e uma nuvenzinha de vapor escapa da minha boca, viro-me para encará-lo e ele esta com os olhos fechado. Ajoelho-me e começo a sacudir seu ombro.

– Ei Cara, não dorme não. A gente está quase chegando- ele abre os olhos e assente com a cabeça. Puxo-o novamente e deixo que ele se apóie em mim e começamos a caminhar.

Chego a arvore onde esta o meu lenço e desprendo-o do galho. Será que ele esta com mais frio do que eu?

– Está com muito frio? – ele sacode a cabeça como resposta e pega o lenço da minha mão em seguida colocando-o envolta do meu pescoço, esse cara gosta de me fazer corar! A visibilidade só vai diminuindo, mas agora já tenho certeza que estamos chegando.

– Só mais um pouquinho- digo mais para mim mesma do que para ele.

Finalmente começo a ver a luminosidade do parque, as árvores vão ficando para traz e quando finalmente a clareira se abre sobre nossas cabeças consigo ver as estrelas que aparecem dentre nuvens pesadas. Tiro o braço dele dos meus ombros ajudando a sentar-se na grama e em seguida dou uma de Molly e me largo na grama sem me importar se vou sujar a roupa ou se há insetos. O rapaz parece achar divertido e faz o mesmo.

Viro minha cabeça de lado e vejo que ele encara as estrelas quase sem piscar e com um pequeno sorriso no rosto. Sento-me e sinto que me ombro está totalmente dolorido, olho ao redor e vejo ao longe um grupo de pessoas caminhando em nossa direção com lanternas nas mãos. Quando chegam perto sinto uma pontada de felicidade e outra de culpa, pois no grupo estão - Heera, Molly, Alexy, Ana, Lysandre... Espera Lysandre? E outro garoto de cabelos verdes, o que eles estão fazendo aqui?

Ao longe escuto a voz de Ana gritar:

– Olhem! Tem gente ali!

Eu até poderia sair correndo e dar um abraço coletivo em todo mundo se eu não tivesse tão exausta e dolorida. Eles correm em nossa direção e quando já estão perto o suficiente para me identificarem ouso um misto de “Graças a Zeus” e “você quer me matar de susto”. Molly e Heera me abraçam – ou melhor, quase se jogam em cima de mim- enquanto os outros sorriem.

Heera pega meu rosto entre as mãos e começa a avaliar os estragos. Acho que eu não parecia muito bonita pela cara de desagrado dela. No fuzuê ninguém repara no rapaz que continua deitado.

– COMO VOCÊ PODE SUMIR ASSIM??- fala Heera com a voz um pouco esganiçada, mas ainda apertando o meu rosto.

– VOCÊ QUER MORRER OU OQUE?- agora quem pergunta é Molly- SABE O QUANTO EU CORRI HOJE! VOU TER QUE COMER 5 PUDINS DA VÓ-CHAR E UM PODE TE COOKIES PRA REPOR O QUE EU PERDI HOJE.

Só de pensar na comida da Vó-Char minha barriga começa a doer. Reparo em Alexy que parece estar secando lagrimas – como assim?- e em Ana que se ajoelha ao meu lado e abre espaço entre as meninas para me abraçar.

– Não faça mais isso!- diz ela com calma, pelo menos uma que não grita no meu ouvido. Ela para de me abraçar e olha pra mim- onde você estava?

Começo a massagear as minhas bochechas que ainda estavam doloridas do aperto da Heera.

– Eu fui procurar a minha pulseira- disse balançando o braço com a maldita pulseira- e acabei me perdendo na mata. Ai eu comecei a procurar a saída mais acabei me embrenhando mais e então eu achei ele- terminei apontando para o rapaz que nem ao menos tinha se incomodado com os gritos e as pessoas que chegaram do nada.

Derrepente todos perecem ver ele e ficam com uma cara de interrogação. Olham de volta pra mim e Heera faz a pergunta que todos queriam saber:

–Quem é ele?

– Longa história- suspirei-, mas e ai ninguém tem uma barrinha de cereal não? Estou faminta!

– Não mude de assunto- fala Molly- eu não disse que era bem capaz dela ter visto um cara bonito e se perdido? Quero meu dinheiro!

– Mas ninguém apostou nada- diz Alexy parando de chorar.

–Mas nada, eu acertei!

– Ei, quem disse que eu vi um cara bonito e me perdi? Primeiro, olha a minha cara de quem faz esse tipo de coisa! Segundo eu já disse que me perdi.

– Vamos acalmar os nervos- interveio Lysandre.

– Elas não estão nervosas não – diz Ana a lysandre- elas são sempre assim.

–Hum, interessante. Mas o que vocês pretendem fazer com o Rapaz?- pergunta ele novamente.

Derrepente todos olham para mim. Levanto as mãos em sinal de rendição.

– Opa! Eu só o achei, nem sei se ele tem casa! Ele não fala.

– Como assim ele é mudo?- Pergunta o Garoto de cabelos verdes.

– Não sei. Ele pode apenas não gostar de falar- digo.

–Ele parece bem mal, devemos ligar para o hospital?- pergunta Heera depois de avaliar bem o rapaz.

– Eu sei o problema dele, e o antidoto é a comida da Vó-Char.

–Falando em problemas, o parque já está fechando. É melhor irmos- lembra-nos Lysandre.

Molly me ajuda a levantar puxando-me pela mão e na mesma hora me ombro começa a doer. Todos começam a encarar o rapaz que agora parecia estar dormindo- novidade.

– O que a gente faz com ele?- Pergunta Heera.

– Se quiserem que eu cuide dele, Aloka- Pelo menos Alexy parecia estar disposto a fazer brincadeiras, eu acho.

– Alexy, seu bobo- repreende Ana.

– Quando estávamos procurando o caminho pra sair da mata ele tinha que se apoiar em mim para andar, mas admito que estou bem cansada agora.

– Se eu puder ajudar, acompanho vocês até em casa- fala Lysandre se oferecendo, por que ele é sempre tão galante?- eu posso ajudar o rapaz.

– Bom, la fora resolvemos tudo direito – fala Heera.

Saímos do Parque, após acordar o rapaz (ainda sem nome). Lysandre pediu para o garoto Jade cuidar das coisas sobre a floricultura e nos acompanhou até em casa logo depois de nos despedirmos de Alexy e Ana.

O caminho até em casa foi mais longo que o normal, e no tempo que caminhávamos Molly tirou uns cinco galinhos de arvore do meu cabelo enquanto me contava como o Lysandre foi educado em nos ajudar ( principalmente com a Ana, ela deixou isso bem claro) e que ele quase chamou o Dimitry e o Castiel para a busca se ela não tivesse feito ele desistir- Realmente, acho que seria um exagero todas essas de pessoas para me procurar.

Agradecemos a Lysandre quando ele estava indo embora depois de deixar o Rapaz sentado no sofá. E o Holly pareceu gostar do novo visitante, pois pulou em cima do sofá e se aconchegou em seu colo, ele não se importou. Heera e Molly me puxaram até a cozinha longe da vista do rapaz.

– Agora me conta a sua longa história sobre o rapaz- disse Molly praticamente me mandando.

–Poxa, não posso nem tomar um banho?- pergunto fazendo cara de cansada (se é que eu já não estava).

–Não- respondeu ela seca.

– Até você Heera?

– Eu sou curiosa, você sabe! Agora conta.

Não sei como eu contaria que o mesmo cara que agora estava sentado no meu sofá, era na verdade o mesmo cara dos meus sonhos- não no sentido romântico- mas literalmente. Sempre é bom começar do início.

Suspirei fundo e comecei a falar:

– Eu sei que vai parecer loucura, mas aquele mesmo cara que está sentado ali e o rapaz com qual eu estava a dias sonhando- percebo a cara de malicia que Molly faz para Heera e que ela corresponde- NÃO nesse sentido! Lembra que eu contei pra vocês do rapaz de pele branca e cabelos negros caído em uma floresta?

– Na verdade sim- responde Heera, pensativa- mas você disse que ele estava com uma luz estranha cobrindo ele.

– E estava! Só que no momento que eu encostei nele a luz apagou!

– Magah querida, alguém andou te oferecendo cogumelos ou algo do gênero?- pergunta Molly passando a mão na minha testa para ver se eu estava febril.

– Eu não estou drogada ok? Vocês têm que acreditar em mim!

Elas se encararam como se estivessem cogitando a possibilidade de me internar em mim manicômio.

– Já passamos muitas coisas juntas- diz Heera finalmente- e mesmo que isso pareça loucura nós vamos ficar do seu lado!

– Pode crer, mas o gatinho vai ficar aqui?

Fiquei feliz em ver que elas estavam me apoiando! E com um sorriso no rosto disse:

– Não vejo outra alternativa, mas agora pelo o amor de Zeus tem alguma coisa comível aqui?

As duas riram como se eu tivesse contado uma Piada. Gente louca Hahah!


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Notas finais do capítulo

Eaiiiiiii, gostaram? ficou muito Gay? Bora comentar povo!!



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