The Big Four - Forever Friendship escrita por isaac, Juliana Moreira


Capítulo 19
Capítulo 19 - Luta


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora de 3 séculos para escrever! mas hoje vou escrever com tudo! Sim, POV da Punzie. E um pouco da história do "Vampiro do Fogo".



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Aquele Vampiro do Fogo era sexy e charmoso... Espera, o que estou dizendo? Eu queria saber mais dele. Seus olhos vermelhos me deixavam doidinha e sua pele pálida, levemente azulada... Ele parecia um cara rebelde, atencioso e muito charmoso, muito mesmo.

– Ei linda, quero te falar umas coisas, em particular - ele pediu para mim.

Eu fiquei tão vermelha quanto os olhos dele. Eu... sei lá. Senti algo esquisito ao passar com ele por Jack.

– Só um segundo, colega. - interrompeu Frost. Ele parecia entupido até os cabelos brancos de ciúme. - Qual seu nome?

– Hugo - ele respondeu, e me levou para uma clareira escura com troncos um pouco a frente. Com um aceno da mão, acendeu uma fogueira.

– O-o que você...?

– Relaxa. Não vou te machucar, linda, prometo.

– Me chame de Rapunzel. Ou Punzie.

– Punzie? Que lindo. Tão fofo quanto você.

Corei de novo. Mas ainda estava levemente desconfiada de Hugo.

– Então você é mesmo um Vampiro do Fogo?

– Sim, minha mãe é uma vampira. Mas odeio sangue! prefiro comer coisas saudáveis, porém quanto mais vermelhas melhor. Minha comida favorita são cerejas naturais.

– E seu pai?

– Meu pai, bem... Não gosto muito de falar sobre isso. Vou contar só para você, Punzie. Mas por favor, não fique triste nem desconfiada e, para entender, se esforce para não me interromper até o final. Vou explicar tudo.

Aí ele me deixou mais desconfiada ainda.

– Hugo, o que tem o seu pai?

– Promete que não vai interromper?

– Tá bem, prometo - eu disse.

– Meu pai é o Breu.

Eu quase pulei do lugar e gritei que ele era um falso mentiroso, estava traindo minha amizade. Mas resolvi esperá-lo explicar.

– Como falei, meu pai teve um caso com minha mãe para que pudesse ter um filho que derrotasse o Jack. Quando eu era pequeno, me ensinou a odiar o Frost. Ainda sinto raiva irracional dele, sei lá porquê. Mas bem, com o tempo, percebi que meu pai sempre apenas me usou, então me revoltei e não o sirvo mais. Eu sei quais são seus pontos fracos e seus objetivos, por isso posso ajudá-los bastante.

Depois de ouvir tudo, abracei Hugo bem forte. Ele tinha uma história fofinha e um coração do bem! Como se fica chateada com ele?

– Que lindo, Hugo! Isso é muito inspirador, sabia?

– Obrigada, Rapunzel. Mas agora, o Frost me desafiou e quero vencê-lo. Ele me odeia por quê? E você acha que eu tenho cabelo de beterraba?

Comecei a sentir raiva do Jack. Ele maltratou alguém que só queria fazer seu melhor para nos ajudar!

– Ele... Acho que percebe aura de Breu em você. Embora você não tenha nada dele, você continua sendo filho dele. Também tem que ele é frio e você fogo! E seu cabelo não é de beterraba! É de... De... Suco de uva.

– Valeu, eu acho...

Ele apagou a fogueira e voltamos para o acampamento.

– Ah, Hugo. Hora da luta, colega.

Eu e Merida nos apresentamos como juízas e ajudantes (ela do Jack, eu do Hugo).

– Regra número 1 - apresentei. - Não vale usar seus poderes. Ou seja, Jack, não ouse mexer com neve, gelo ou qualquer coisa fria. E Hugo, pode por favor não mexer com fogo? - falei com Jack grossamente e com Hugo florzinha-mente.

– Regra número 2 - disse Meri. - São válidos apenas socos, chutes, arranhões e tapas. Esfaquiamentos, puxões de cabelo, beliscão e outros são inválidos.

– Regra número 3. Sangue pode jorrar, mas a cada corte significante haverá tempo para primeiros socorros.

– Vamos logo, deixe-me esmurrar esse cara - pediu Jack.

– Antes - chegou Jamie -, acende a fogueira para mim e para Soluço, Hugo?

– Claro, pequeno - acendeu ele.

Jack ficou enfurecido. Jamie e Soluço se sentaram um pouco longe para assistir à luta.

– Um, dois, três e... JÁ! - gritei.

Jack chegou para cima de Hugo e deu um soco em seu rosto. Acima da sobrancelha dele surgiu um corte, vermelho. Bravo, Hugo chutou e chutou sua perna direita. Se dúvida provocou uma dúzia de hematomas. Os dois partiram para o esmurrar-constantemente, onde socos não param. Depois de um forte soco de Hugo, com suas mãos quentes, na cara gelada de Frost, um corte significante partiu de seu lábio, de onde uma gota de sangue descia a cada 15 segundos. Uma grande gota.

– Tempo! - exclamou Meri. Fui atrás de Hugo e ela atrás de Jack.

– Hugo, você está bem?

– Estou, claro! Só quero que aquele imbecil caia na real.

– Bebe água, relaxa - passei um gelo pelo rosto de Hugo, que foi direto para a sublimação. Com um paninho umedecido, limpei o corte na sobrancelha e outros pequenos cortes que surgiram pelo rosto e peitoral.

Passar a mão, ainda envolvida pelo paninho, no peitoral de Hugo foi meio... estranho. Ele era bem sarado, e tinha cortes na região do tórax também. Eu fiquei vermelhinha. Ao ver, Jack ficou (por mais esquisito que pareça) queimando. Por mais que eu tivesse uns 19 anos e direito de viver minha vida.

A luta continuou, acirrada, mas por fim Hugo nocauteou Jack.

– Escuta, Jack, eu não queria lutar com você. Não queria, muito, seu mal estar. Eu só quero ajudar, okay? Se não quiser a minha ajuda, fique longe - e foi para a região próxima das barracas.

Jamie e Soluço correram até Hugo para parabenizá-lo.

– Punzie - chamou Jack. - Vem cá.

– Que foi - perguntei.

– Eu não quero que se meta com ele, tá bem? Ele não tem coração, está mentindo. Tem algo de errado com aquele cara, beleza? Você não vai ser amiga dele.

– Peraí! Quando foi que você começou a mandar em mim, Frost? Eu tenho muita coragem e sou independente. Não é só porque tenho 19 anos e você 300 que preciso te respeitar, tá? Eu gosto dele e ponto!

– E estou com ela - adicionou Meri, deixando Frost indignado. - Desde quando as mulheres não têm direitos? Hah! Tá de volta pras leis do clã DunBroch?

Eu e Meri saímos vitoriosas, deixando Jack abobalhado e sozinho.

– Parabéns, Hugo - desejou Merida.

– Hugo... Será que eu poderia conversar com você... Sozinha?

Fomos para a barraca que ele dividiria com Jamie. Por estar um pouco machucado, o colchão era de Hugo e o saco de dormir de Jamie.

– Obrigado, por início - ele falou.

– Você foi demais - falei. - Eu que agradeço.

Dei um suave beijinho na bochecha dele, e sua pele pálida ficou um pouco corada.

– Eu tenho 20 anos e fico envergonhado por um beijinho na bochecha - ouvi-o falar enquanto eu saía.


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Notas finais do capítulo

Quem gostou comenta, e alguém pode me ajudar a inventar um nome de shipper para Hugo+Punzie? Valeu e o próximo é com a Ju!



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