A Caçadora escrita por o caçador


Capítulo 5
4° Capítulo: a maldita reunião


Notas iniciais do capítulo

finalmente, desculpe o tempo sem escrever, é que eu tava em semana de provas e admito ficar sem inspiração é chato.
bem estou aki de novo, se tiverem alguma ideia para a historia mande por mp (para manter o mistério rsrsrs), então aqui está



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Vicenzo ia todo dia a minha casa e depois de estudos e ensaios, estávamos prontos, quando o dia da reunião chegou agente já tínhamos tudo planejado então como de acordo ele chegou primeiro, ele foi a bilheteria e começou um tumulto:

— o que? Este bilhete esta muito caro!

— mas senhor, este é o nosso preço, não da para reduzir e...

— eu não quero saber, eu quero falar com o dono desta merda de lugar! Ouviu!

— mas...

— vai logo chamar ele! Eu tenho muitas outras reclamações a fazer inclusive que na minha pipoca tinha um cabelo!

— senhor, no nosso estabelecimento todos usa toc...

— já disse que não quero saber caralho!

Poxa, ele sabe bem como começar um tumulto, pensei eu, no exato momento que cheguei ao local. De longe eu vi que três homens estavam em volta de um, logo identifiquei meu alvo, aquele era o homem que precisávamos para nosso serviço, eu cheguei perto dele e um perguntei:

— que confusão é essa, você o conhece?

— minha cara, não faço a menor idéia de que seja, mas quem quer que seja precisa aprender a se comportar, que ousadia a dele!

— acho que te conheço de algum lugar... Deixe eu te olhar melhor— eu cheguei bem perto e reparei que ele deu um sorriso no canto da boca— acho que me enganei, oh, prazer meu nome é lisa

— o meu é Robert, a sua disposição, agora que reparei você é uma dama muito bonita, adoraria te convidar para um café qualquer dia

— vou pensar no seu caso— dei-lhe uma alfinetada

Então Vicenzo saindo furioso me empurrou e eu caí nos braços de Robert por “acidente”, ele me segurou e logo me recompus e comecei a pedir-lhe desculpas

— eu não sei o que me deu, perdoe-me, por favor...

— a culpa não foi sua, vamos fingir que nada aconteceu certo?

— okay. Ai meu deus, eu tenho que ir lá fora fazer uma ligação!

— te encontro lá dentro senhorita

Na saída eu passei lado a lado com Vicenzo que já havia trocado de roupas e colocado lentes e os óculos:

— conseguiu?— perguntou cochichando

— tudo nos conformes, hora da fase dois. —respondi

Quando voltei eu comprei o bilhete e entrei para ver a peça. Eu sentei-me perto de Robert e lá a gente conversou sobre a peça e vários outros assuntos e consegui, através de perguntas sutis, extrair muita coisa dele, mas não foi o suficiente então, quando a peça acabou eu fui me encontrar com o Vicenzo do lado de fora do teatro:

— conseguiu mais alguma coisa?— perguntou nervoso

— nada alem de desejos sexuais bizarros, piadinhas sem graça e historiam chatas, a não ser que esteja interessado nisto...

— então vamos executar a parte três

— confirmado

Fomos correndo para o outro lado do quarteirão onde eu havia colocado uma corda no alto de uma casa antiga, subimos a corda e fomos de telhado a telhado até o teto do teatro (é incrível! como os pombos conseguem deixar tanta merda nos telhados?) onde avistamos um pequeno jardim com um palco externo e um armazém atrás, descemos uma um fio com uma antena para captar o sinal do transmissor que estalei no terno de Robert quando Vicenzo me empurrou o sinal tava fraco por casa das paredes, mas conseguimos ouvir a parte mais importante da conversa, era somente o líder, Alexander, passando as instruções das próximas missões dos ali presentes, conseguimos identificar vários dos integrantes da elite inclusive o nosso próximo alvo, porém o sinal estava muito ruim e estávamos perdendo grande parte da conversa o que não podia acontecer. Pensamos e eu sugeri descer até lá levando o aparelho para mais perto do esconderijo para ouvir melhor, como Vicenzo não escalava muito bem, tive de ser eu mesma.

Descendo com os nervos a flor da pele, cheguei a escorregar várias vezes, mas, consegui me manter fixa á parede até que quando estava á uns três metros do chão escorreguei e caí, senti uma forte dor no joelho, mas não podia desviar a atenção, cheguei bem perto da parede de trás e posicionei a antena, peguei o comunicador e aos sussurros perguntei ao maldito detetive:

— ta ouvindo agora?

— alto e claro

A reunião foi demorada, e eu já estava cansada de esperar quando vi um a um saindo em intervalos de tempo de dentro do armazém, dei graças a deus e saí de meu esconderijo quando pensei não haver mais ninguém.

Pensei errado, ah, como estava errada, minha espinha gelou quando ouvi uma voz:

— conseguiu o que queria?— dizia

Olhei para trás soando frio somente para confirmar a minha suspeita — seu nome é Luke não é? Chegou tarde, meu aliado já deve estar longe agora...

— dessa vez não vou lhe deixar escapar!

— quero ver tentar!

Ele sacou um calibre 45 de dentro do, sobretudo e começou a disparar, eu corri para de trás de uma mesa e a virei para me proteger dos disparos então revirei meu casaco e peguei um dos dardos que guardava no bolso de dentro, eu o arremessei e por golpe de sorte acertei na mão que ele segurava a arma deixando-a cair no chão, saltei de trás da mesa e preparei uma rasteira que foi evadida com um salto para trás, eu então fui em direção a arma mas Luke se jogou em cima de mim, eu me livrei dele com um chute e peguei a arma, apontando-a para ele eu falei:

— é bom você se afastar bem devagar!

Para a minha surpresa ele correu em minha direção preparando um soco, quando eu apertei o gatilho à única coisa que aconteceu foi um som afirmando que a arma estava descarregada.

— merda... —disse eu dando um pequeno sorriso no canto da boca sabendo de meu destino, então levei um forte soco na barriga que confesso, foi doloroso

— acha que não conto as balas da minha própria arma? Eu coloquei uma bala a menos o que acha?— falou em tom de deboche

— acho que é melhor não me subestimar!— ainda no chão apliquei-lhe o mesmo golpe da ultima vez, dei uma rasteira prendendo minhas pernas entre as dele, me levantei e comecei a correr para a parede na qual havia descido, mas quando eu estava correndo ele me agarrou pelo pé e eu caí novamente, mas desta vez somente dei-lhe um chute no rosto (que desperdício) e voltei a correr, mas não daria jeito de escalar se ele recarregasse a arma então eu teria de ficar e lutar, ele voltou para cima de mim e tentou me dar um chute do qual escapei com um salto para trás, mas seus movimentos eram rápidos e eu não conseguiria evadir por muito tempo com meu joelho ferrado da queda, então soco vai, soco vem até que o pior aconteceu, eu estava cansada, ambos estávamos exaustos, porém Luke ainda tinha forças para lutar em quanto eu somente podia evadir até que com um passo errado eu caí e fiquei apoiada na parede, ele colocou a mão no sobretudo e puxou a mesma faca de antes.

— quanto eles estão te pagando para bater em donzelas?— perguntei— não acha que está passando dos limites?

— você jamais entenderia!

Ele chegou perto de mim e me segurou pelo pescoço e me colocou contra a parede

—é a sua hora de morrer! — ele levantou a faca, mas, pude ver sua mão tremendo, ele realmente não queria fazer aquilo

— você não quer me matar não é?

— já te disse você jamais entenderia! — ele preparou o golpe, mas em um movimento rápido a vi uma mão segurando a em seu punho o que por pouco salvou minha vida.

— Vicenzo? É você? — perguntei em tom de alívio

— não, a propósito, que diabos é Vicenzo?

Olhei melhor e o reconheci. como havia me encontrado?

Continua...


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Notas finais do capítulo

podem xingar, podem rogar praga, podem até me bater (se acharem meu endereço) mas eu não conto o que vai acontecer. waha ha ha ha! (gargalhada fatal com musica tenebrosa no fundo)