Mudança De Planos escrita por SaChasePotter


Capítulo 6
Calma


Notas iniciais do capítulo

Eu chego da escola, como sempre, e venho ver o que acharam e cara! A fic ao todo tem 21 comentários, tô muito feliz com isso. Obrigada, vocês são incríveis, queria agradecer à todos, por tudo, sério mesmo, vocês estão acompanhando e nunca deixam de comentar, parabéns, vocês são demais! Novamente: todos os personagens são pertencentes ao tio Rick Riordan, retirados da série Percy Jackson e os Olimpianos, exceto Louis e Luana!



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Um barulho despertou Percy, ele abriu os olhos com dificuldade, ainda segurava a mão de Annabeth, foi aí que ele se desesperou. Olhou em sua volta, Grover estava entrando na enfermaria.

– Ei Percy, fiquei sabendo do que houve, como... como ela está?

Percy apertou ainda mais firme a mão de Annabeth, olhou dela para Grover, com um semblante confuso.

Espero que bem, o mais experiente do chalé de Apolo disse que ela provavelmente bateu a cabeça, mas duvido muito que seja isso, ele também disse que ela ficaria desacordada por alguns dias, o que me preocupa. Ela está pálida, a respiração fraca, a encontrei na floresta.

– Você faz alguma ideia do motivo dela estar lá? - Perguntou Grover, realmente preocupado.

Percy então se lembrou, quando ele vira ela com Louis e foi correndo pular na água, teve o reflexo dela sair correndo. Era culpa dele, ele era um idiota, ele causara tudo aquilo. Respirou fundo.

– Como sempre, culpa minha!

Ele fitou o rosto tão fraco de uma garota que costumava ser tão cheia de vida, acariciou as mãos dela e saiu correndo da enfermaria, sem dar tempo de ser alcançado por Grover. Passou no chalé de Poseidon, arrumou uma mochila de qualquer jeito e saiu andando em direção ao dragão Peleu, passou pelas barreiras mágicas, atormentado. Ele se odiava, era o pior que alguém poderia querer, ele fazia mal para quem ele mais queria fazer bem, agora, Annabeth estava inconsciente em uma cama de hospital, por sua culpa. Com lágrimas nos olhos, ele tirou seu colar de contas do acampamento, acariciou especialmente a conta do ano do labirinto, onde ela tinha o beijado pela primeira vez. Sussurrou para si mesmo:

– Vai ficar tudo bem, eu prometo!

Sem nenhuma explicação, ele prosseguiu andando, até estar na estrada, com o colar no bolso. Ele não sabia para onde iria, mas se pudesse escolher, desejou estar visitando o mundo inferior, desejou ter morrido. Como ele havia se envolvido tanto com uma garota? Ele sabia que daria a vida por Annabeth Chase, mas preferiu não fazer isso, preferiu sair da vida dela, estava decidido! Ela seria mais feliz sem ele, claro que seria, vai ver nem sentia o mesmo. Conforme foi andando, a área em que poderia chamar um táxi apareceu. Abriu o bolsinho da mochila e encontrou um papel amarelado, com as letras quase apagadas, era um número de telefone, o número da empresa de táxi do primo de Paul (o marido de sua mãe). Discou, foi atendido, passou seu endereço preferindo não dar detalhes do porque estar ali, sentou-se na beira da pista e aguardou. Ele mal havia percebido que estava parecendo um fugitivo, com roupas secas porém sujas, cabelos despenteados, o rosto sem lavar. Não se importou, afinal as lágrimas já haviam limpado o rosto. Depois de esperar por 30 minutos, estava ficando impaciente, imaginou o que estaria acontecendo na enfermaria, se ela já teria acordado, se alguém dera falta dele. Nesse momento, tudo o que ele fazia era contemplar o vazio, seu rosto estava marcado por lágrimas secas, deixar Annabeth sozinha naquela cama, desacordada e mal, de fato foi a pior coisa que ele poderia fazer na vida, mas era o melhor pra ela. O coração de Percy parecia estar sendo cortado, pouco a pouco, quando ele ouviu um barulho de carro se aproximar. Ao invés de ser um táxi, era um carro preto, grande, bonito, ele reconheceu, era o novo carro de Paul. Ele ficou surpreso, pois esperara algum taxista. Paul encostou o carro perto de Percy e fez sinal para o garoto entrar, depois de entrar sem questionar, Percy disse:

– Paul...?

O seu padrasto se virou com um sorriso amigável.

– Me desculpe a demora, meu primo me ligou, pois o taxista que iria te buscar passou mal, como eu estava sem nada para fazer, vim dar uma forcinha. Mas nossa.. - Ele fitou Percy com cara de quem vê um mendigo - O que aconteceu? Algo grave?

Percy respirou fundo, num tom calmo.

– Poderíamos... - ele suspirou - poderíamos não...

– Falar? Tudo bem, vamos pra casa!

Graças aos deuses o marido de sua mãe havia entendido que Percy gostaria de privacidade. Percy ficou no banco traseiro, tirou o celular da mochila e olhou seu reflexo no espelho, murmurou bem baixo e firme, para si mesmo:

– Eu te odeio Perseu Jackson e nunca vou ficar feliz de ser você!

Quando foi devolver o celular na bolsa, encontrou um pequeno papel dobrado, a curiosidade não o impediu de abrir. Era uma foto, de Annabeth sorrindo perto de uma estátua em São Francisco, usava uma blusa sem manga azul, um short curto preto, chinelo e carregava uma bolsa pendurada no ombro. O sorriso dela era capaz de iluminar o universo, Percy sorriu com carinho ao ver aquela garota sorrir, na verdade, ele nunca mais iria ver de novo. Acariciou a foto com o polegar, olhando fixamente cada detalhe de Annabeth. Paul o observava, dirigiu mais um pouco e entrou no estacionamento de um posto de estrada, parou o carro e se virou para o enteado.

– Me siga!

Percy desceu do carro e acompanhou o homem até dentro da lanchonete do local, sentaram-se na última mesa do lugar, de frente para uma janela imensa, aberta, revelando os carros que passavam toda hora na estrada. Ele esperou Paul começar.

– Olha garotão, sei que deve ter acontecido algo e que quer guardar pra você, mas se Sally te ver assim, ela vai arrancar tudo de você, te interrogar e quebrar sua privacidade, eu tô aqui pra te escutar.

Percy fechou os olhos rapidamente, falar sobre aquilo era cutucar uma ferida viva.

– Eu... eu não sou o melhor pra ela, eu apenas machuco todas as pessoas ao meu redor, nem merecia as ter ao meu lado. Eu preciso me afastar, ela vai ficar melhor sem mim, Grover também.

Paul estudou cada palavra, por fim disse:

– Ouça, se você não é o melhor pra ela hoje, seja amanhã. Percy, a vida nunca é fácil, mas desistir de lutar é parar de viver. Cada um traça o seu destino, trace o seu e eu vou estar aqui, pro que precisar!

Percy sorriu fracamente, Paul estava agindo como se fosse seu pai... pai... por falar em pai, cadê o seu pai naquela hora? Percy sentiu a decepção aumentar dentro de si, talvez ele precisasse apenas de seu pai ali, lhe apoiando, Paul era um cara legal e Percy aceitaria numa boa os conselhos, mas a questão é que se Percy não tivesse pai tudo bem, mas ele tinha. Sentiu o gosto amargo da tristeza, olhou pela janela e viu do outro lado da pista, encostado em uma cerca, um homem alto, com um boné que parecia ser de pesca, camisas havaianas, bermudão e chinelo olhando fixamente para ele. O homem tinha rugas em volta dos olhos, como se sorrisse muito e Percy sentiu o coração acelerar. "Ótimo, além de ser um monstro eu também sou louco" arriscou olhar de volta pela janela e não havia mais ninguém lá. Sentiu apenas uma brisa gelada, como se fosse água, entrar pela janela e lhe bagunçar os cabelos. Ele imaginou o que Annabeth diria se soubesse que ele andou vendo seu pai em uma pista, espionando a conversa dele com seu padrasto e sorriu, deixando o sorriso desaparecer em seguida, ao lembrar de que não haveria mais como contar para Annabeth. Sentiu o peito doer de novo, tentando lembrar sobre o que estava conversando com Paul, disse:

– Obrigado, mesmo.

Ele apertou a mão do homem, se dirigiram até o caixa e Paul fez questão de comprar algum salgadinho e refrigerante para o enteado. Entraram no carro e voltaram para a estrada, Percy não admitira, mas estava realmente faminto. Depois de um tempo que pareceu longo, chegaram em casa. Sally estava assistindo uma entrevista na tv, era seu programa favorito. Assim que ouviu a porta abrir, falou sem tirar os olhos da tv:

– Paul, querido, demorou! Ainda bem que tem as chaves, não? Agora pode me dizer aonde foi?

Ela estava caminhando sem olhar para a frente, apenas viu Paul que estava na metade da porta, Percy ainda esperava o homem entrar para então segui-lo. Sua mãe deu um beijo rápido nos lábios de Paul, Perseu fez careta.

– Oi amor, é que tem gente querendo te ver...

Mal ele falou isso e ela o empurrou para dentro, observando quem estava atrás da porta, ao ver Percy seus olhos se espantaram. Ela correu para um abraço caloroso, quase esmagou o filho, Percy porém agradeceu por ter a melhor mãe do mundo, realmente precisava do abraço dela.

– Oi mãe...

Ela o soltou, o observou:

– Querido... estava com um pressentimento ruim, mas achei que se algo acontecesse você avisaria, olhe como está... está com fome? Precisa de um banho, sim, um banho, vai já para o banheiro mocinho e depois conversamos!

Percy entrou em casa, caminhou até seu quarto, deixou a mochila no chão, encostou a porta, sentou-se em sua cama e sentiu o colchão afundar com o peso recém chegado. Seu quarto era todo azul, com exceção dos móveis que eram brancos. A janela do quarto estava fechada, ele abriu a mesma e foi até a sacada, seu enlace lunar estava nas sombras, bem cuidado, de fato sua mãe era uma ótima jardineira. Sentiu o vento da cidade bater em seu rosto, enquanto lá embaixo na rua, vários carros e pessoas passavam. Ele foi até o corredor do apartamento, e entrou no banheiro.

– E então, ele está magoado consigo mesmo? - Era Sally que conversava com o marido na cozinha.

– Parece que sim, é um bom garoto, está decepcionado, disse que não era o melhor para ela...

– Ah claro, Annabeth - Disse Sally franzindo a testa - Sempre soube que se amavam, mas ele se afastar do acampamento nessa época? Pobre Percy!

Paul se levantou e caminhou até a mulher que estava encostada na pia, passou os braços por sua cintura:

– Vai ficar tudo bem, mas agora preciso ir até a escola, resolver umas papeladas, se a senhora não se importar é claro... - Disse ele, dando um breve selinho nela - Se cuide moça!

– O senhor também!

Enquanto isso, Percy saía do banho, usava uma bermuda vermelha e estava sentado em sua cama, com a toalha pendendo do pescoço, se perguntou se tudo ficaria bem. Sally entrou silenciosamente no quarto, que estava com a porta aberta, sentou-se ao lado de seu filho, que estava com os cabelos molhados e os olhos azuis refletindo o chão, ela pousou uma mão na coxa do filho.

– Se parece tanto com ele.

Percy então percebeu a presença de sua mãe, se desligou dos pensamentos e perguntou, confuso:

– Papai?

– É - Disse ela sorrindo - Cabelos pingando, olhos perdidos quando está indeciso ou magoado.

– Ele falou comigo, falou diretamente.

–Poseidon é muito famoso com as mulheres, cuidado com os conselhos dele.

Percy sorriu rapidamente. Sua mãe, com a voz calma de sempre, prosseguiu:

– Não queria aceitar o fato de amar ela não é?

Percy respondeu, com a voz embargada, como quem segura o choro.

– Jamais quis, e aceitar piorou tudo, mãe ela está mal, ela tem que viver a vida dela e eu estava sendo um idiota.

– Ela te ama Perseu, na mesma intensidade que você a ama!

Percy olhou confuso.

– O que?

– Tudo vai ficar bem, abraço de mãe pode? - Disse ela abrindo os braços, Percy a abraçou de imediato, afundou a cabeça nos ombros da mãe, que estava com os cabelos cacheados soltos, se lembrou de quando ele era pequeno e eles iam até a sua praia preferida, aproveitar e a mãe lhe contava histórias de heróis. Ela deu mais espaço e ele deitou a cabeça no colo dela, nem se importou se seus cabelos estavam molhando a calça da mulher. Ele se permitiu chorar, desejou que quando acordasse tudo estivesse bem, e sem perceber, dormiu.

                                                Ψ

– Percy...? - Murmurou alguém, com a voz fraca, totalmente abalada, abrindo os olhos, era Annabeth no acampamento meio-sangue, que acabara de acordar.

– Fique tranquila criança, está tudo bem. - Era Quíron, que dizia isso, parado em frente ao pé da cama de Annie. - Você está melhor?

– Uhum... - Dizia ela sonolenta - O Percy... ele está bravo comigo, ele está bravo...

– Não, shiu, shiu, calma. - Dizia o centauro, acalmando a garota num tom paternal, ele levou um pouco de ambrosia na boca da menina, ela aceitou o alimento e sentiu uma leve melhora - Pode se sentar?

– Acho que sim...

Quíron a ajudou, arrumando as almofadas, ela se sentou e suspirou. O centauro se adiantou:

– Pode nos dizer o que aconteceu? Ou melhor, me dizer. Estamos sozinhos.

Ela assentiu, fechou os olhos buscando lembranças.

– Louis, ele me beijou. Eu não queria, Percy viu e entendeu errado, saiu correndo e saltou no lago, senti o coração doer, eu nunca quis amá-lo, eu nunca quis... - Os olhos dela agora estavam marejados - Saí correndo, na direção da floresta, havia algum monstro noturno, sabe, daqueles que sempre tem, não deu tempo de reconhecer o mesmo, apenas enfiei a faca aonde consegui ver, meus olhos estavam embaçados, pelas lágrimas, ele se desintegrou mas antes disso conseguiu me atingir com a cauda, caí em uma pedra e... - Ela forçou a mente até lembrar de algo que nunca veio - só.

Quíron suspirou, calmamente.

– Monstros para treinamento, ou o que seja, conseguiu se proteger mas foi atingida, Annabeth, você caiu perto de plantas venenosas, quero dizer, se usadas corretamente, são remédios, mas naquela hora da noite exalam um gás, que poderia ter te matado. Sorte que o Percy te encontrou... - ele parou de falar na mesma hora.

– Percy? Cadê ele, ele precisa me perdoar, precisa... - Dizia ela, totalmente nervosa.

– Ele... - Quíron engoliu em seco - Sumiu do acampamento... acho que se sentiu culpado e resolveu pensar, sei que voltará, apenas precisamos de calma...

A cabeça de Annabeth doía, ela se odiava, como pudera causar tudo aquilo? Percy poderia estar morto, raptado, sabe Zeus o que... Percy era imprudente quando estava mal, e agora Annabeth se culpava.

– Tudo culpa minha. - Ela sacudia a cabeça igual criança - Tudo...

Ei, psiu, calma, ele voltará quando estiver pronto e sei que vai ser melhor.

– Ele precisa de mim Quíron... - foi o que ela disse antes de adormecer de novo.

                                                   Ψ

– Filho...filho? - Sally balançava o braço de Percy, levemente, tentando o acordar, já era manhã, depois que Percy caíra num sono profundo no dia anterior, ela o deixara ali na cama. O garoto pareceu sentir os braços sendo balançados, entre resmungos abriu os olhos, que arderam com a luz que vinha da janela.

– Mãe? O que eu tô... - Então ele se lembrou, de tudo o que acontecera e ficou em desespero. - Annabeth! Preciso de notícias...

– Quíron mandou uma mensagem de Íris hoje mais cedo, disse que ela estava dormindo, mas que ontem acordara, e estava se culpando, dizendo que você precisava dela... filho, não sou boa em adivinhação, mas suponho que você esteja mal e não é assim que funciona Perseu! As coisas acontecem de surpresa, mas precisamos lutar, agora você precisa de um tempo e pode ficar aqui o quanto quiser.

Uma semana se passou, Percy estava na sala, jogando vídeo-game enquanto sua mãe fora fazer compras, Paul estava trabalhando, era uma terça-feira, no acampamento Annabeth estava estudando alguns projetos. Na verdade, ela só sabia ficar naquele chalé, o coração dela batia apertado, sentia saudades. Mal se alimentava, mas decidira mostrar para aquele cabeça dura que tudo tem solução! Se levantou, foi treinar escalada, passou a dar duro, voltou a ser quem era, mas com um detalhe novo: havia aceitado que amava aquele idiota e que iria esfregar isso na cara dele!

Percy estava na sua terceira partida de futebol, quando ouviu uma voz falar e se assustou:

– Tem mais um controle?

Ele se virou e era seu pai, sentado bem ao seu lado.

– Ora, não olhe assim filho, preferi entrar em forma de brisa, do que passar pelo porteiro.

O garoto sorriu.

– Pai!

Poseidon lhe deu palmadinhas nas costas.

– Está melhor garoto?

– É sim, mamãe fez meu bolo azul preferido, Paul mal para em casa e bem, estou ok.

– Aceitou aquilo?

– Que eu a amo? - Perguntou Percy, com uma pontada no peito.

– Claro!

– É, aceitei, mas espero que ela esteja melhor sem mim.

– Vai parar com isso?

– Isso o que?

– De achar que estraga a vida de todo mundo, quando ela te ver vai te esmagar!

– Pai, eu estou realmente melhor comparado com aquele dia, mas ainda me odeio, toda vez que lembro dela mal. Odeio ser eu!

– Tsc, tsc... você não é um covarde, não tenho filhos assim! Levanta daí, se troca, volta para aquele acampamento como um homem, enfrenta seus sentimentos e seus medos. Não pode parar de viver porque acha que ninguém te quer perto!

Dessa vez, os olhos de Percy marejavam.

– Ela me odeia...

Poseidon pousou a mão no ombro do garoto.

– Filho... mostre que ela não deve odiar, tem gente chegando, fique bem!

Percy se virou para não olhar seu pai desaparecer, segundos depois sua mãe voltou cheia de sacolas.

– Percy, olha isso, comprei vários doces que você ama!

O garoto sorriu, ajudou a mãe com as sacolas, realmente era bom ser normal, mas isso acabaria logo, porque a saudade que martelava seu coração era imensa, e pensou que se fosse morrer quando Annabeth o visse, pelo menos falaria tudo o que guardava para si.

– Prepara tudo em uma mochila, estou indo para o acampamento!


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Notas finais do capítulo

Amooooooooooooooooooooooooooooores! Eu andei meio atrasada para postar, mas postei, como podem ver ficou bem maior, espero que gostem. Será que dessa vez tudo se conserta? Todo mundo ansioso? Então fiquem ligados, estou preparando um encontro épico. Deixem reviews por favor? Quero saber o que acharam, beijão!



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