Anjos Solitários escrita por Letícia Levy
– Eu estou aqui!
João Miguel olha para trás e vê Renata. Ela estava meio preocupada.
João Miguel diz:
– Precisamos conversar!
– Sobre?
– Você sabe muito bem!
– Fui lhe procurar e fui muito maltratada pela aquelazinha.
Malu vinha andado quando ela ouve e diz:
– Quem você chamou de “aquelazinha”?
– Ah, é você mesma!
– Eu tenho nome!
– Idai?
João Miguel as interrompe dizendo:
– Podemos conversar como pessoas civilizadas?
– Claro Joãozinho.
– Aff! Ninguém merece!
– Cala boca!
– PAREM!!!
As duas olham para o João Miguel e ficam caladas.
João Miguel fala para Malu o esperar no carro.
Ela obedece.
E João Miguel fica a falar com Renata.
– Renata por que tu foras a minha casa me procurar? Aconteceu algo?
– Eu apenas queria lhe dizer que aquelazinha não te merece, e eu sei que você me ama!
– Renata isso foi passado.
João Miguel ia saindo quando ela disse:
– Você não me ama?
– Não.
João Miguel volta a caminhar quando ela diz:
– Minha filha esta doente.
João Miguel fez uma pausa no caminhar.
– Filha?
– É!
– Mentirosa!
Ele sai e entra no carro.
Ele liga o carro e começa a ganhar velocidade. Renata começa a correr e se joga na frente do carro.
João Miguel a atropela.
Ele freia. Desce do carro e vai socorrê-la.
Renata estava desacordada. João Miguel a leva para o hospital.
No hospital os médicos a examinam e dizem que ela vai se recuperar.
João Miguel a visita na sala de recuperação.
Ela diz:
– Nossa filha esta com meus pais. Você não pode me deixar...
– Mais eu não te amo. Entenda!
– Nunca entenderei!
Ela desliga os aparelhos respiratórios, e depois de uns segundos morre.
João Miguel fica desesperado, e corre pedindo ajuda.
Os médicos chegam e a examinam e vê que ela esta morta.
– Ela morreu!
– Não é possível!
– O que aconteceu?
João Miguel perplexo diz o que ocorreu.
– Ela não aceitava que eu estava com outra, e não amava mais ela! Então ela desligou os aparelhos!
Malu entra no quarto e presencia a cena.
Malu fica chocada e ao mesmo tempo feliz.
O casal vai embora e volta para casa.
Passaram os dia depois do velório e João Miguel não sentia mais culpa pela morte de Renata.
De repente o telefone toca. João Miguel atende e escuta:
– Você matou minha mãe!
– A culpa não foi minha, ela se jogou!
– Não acredito em você!
– Como você se chama?
– Não é da sua conta. Mais agora que você matou minha mãe, você nunca mais terá paz com a sonsa da sua esposa...
– Não ponha Malu em outros assuntos...
– TU... TU... TU... TU... TU...
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