Empty Minds escrita por Ackysa


Capítulo 12
Sophie


Notas iniciais do capítulo

Volteei. Desculpem por não postar, é que nada do que eu escrevia ficava bom, mas eu pensei e pensei e realmente vocês mereciam pelo menos um capitulo novo, então está ai.
Coomentem sempre, por que eu não gosto de escrever para leitores fantasmas.
Xx



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Sophie sentou-se ao chão frio. Becky estava sentada na cama com os olhos avermelhados, as lagrimas haviam a perseguido desde a manhã. Charles estava quieto, seus olhos estavam vazios e confusos, ela entendia perfeitamente o que ele estava passando. A única noticia que eles haviam recebido era que Norman estava praticamente morto e Amy caminhando para exatamente o mesmo caminho. Eles iriam assistir de perto a pena de morte, poder ver cada parte do corpo de seus amigos morrendo aos poucos, sendo esquecida pelo o mundo, embora a mente de quem os conheceram será sempre eterna.

- Charles- Sophie suspirou- Sinto muito.

- Tanto faz.

O garoto definidamente mudará. Sophie entendia que ele estava magoado, estava passando por algo que ela nunca irá entender, já que nunca teve um irmão. Becky se locomoveu por toda a sala, como se tentasse entender o mundo mais uma vez. A porta se abriu com força, e uma figura apareceu bem ali.

- O que quer Zero?- Sophie se colocou de pé.

- Salvar Amy, é claro.

- Por que?- Charles se colocou ao lado de Sophie.

- Por que se ela morrer, eu morro também- Ele falou como se todos já soubessem disso desde o inicio.

- Como vai fazer isso esperto?- Becky continua a caminhar, nervosa.

- Nós vamos fazer isso- Ele corrigiu- Me sigam.

[...]

Minhas pernas estavam amarradas e minhas mãos também. A escuridão me abraçava aos poucos, de longe eu podia ouvir a voz suave de Morgareth, me dizendo para relaxar em quanto o soro D se locomovia pela minha cabeça. Meus olhos estavam inchados como se eu estivesse cansada das lagrimas, embora nenhum tivesse caído até ali.

Minha mente se embolou em uma series de lembranças que voltaram a me perturbar. Em minha frente estava uma mulher loira, cujo os olhos azuis perdiam o brilho lentamente. Em sua mão estava uma faca mergulhada a um sangue desconhecido. Eu gritava por Charles, mas minha voz parecia apenas um eco dentro da imensa casa, algo inútil. Meus joelhos me lançaram ao chão e as lagrimas encharcaram meu rosto rapidamente, a cada segundo eu me perguntava o por que de tudo aquilo. Pensei em Charles, pensei em meu pai, como eles se sentiriam quando eu contasse da imagem que eu acabara de presenciar em minha própria sala, junto de minha própria mãe.

Seus olhos estavam abertos e seu peito já não sangrava mais, os dedos enfraqueceram e o barulho metálico da faca sobre o chão foi o suficiente para que o som em meus ouvidos sumissem. Envolvi a cabeça de minha mãe em meu colo, em uma tentativa de abraça-la pela a ultima vez. Estava brava pelo o fato de ela deixar o mundo sem se importar em como eu e meu irmão nos sentiríamos, mas também me sentia culpada por duvidar de seus atos e deixar que a mesma terminasse eles.

O cenário se desintegrou a minha frente e eu me vi no meio da calada da noite. Passava meus dedos por cada detalhe de meu quarto como se eu quisesse memoriza-lo, e em silencio fiz uma pequena despedida a meu pai, cujo dormia profundamente no quarto ao lado. Abri a janela esquerda e me impulsei para fora, levando comigo apenas uma mochila com coisas um pouco significativas, embora fosse errado eu tentar um novo começo com coisas do passado. Suspirei pesadamente e me deixei levar por uma mente insana, indo embora para sempre da casa que antes eu chamava de lar.

Meus olhos se abriram e eu estava no grande laboratório da base novamente. Morgareth me olhava de uma forma interessante, como se esperasse mais um pouco, mas sabia o suficiente. Ela me olhou sorrindo maliciosamente e fez um sinal com dois dedos para o guarda sair da sala, deixando nos duas a sós. Seus dedos tocaram meu rosto delicadamente e então ela suspirou.

- Não sei o que Zero vê em você- Ela disse finalmente.

- Se quer me matar, mate logo- Fui direto ao assunto.

- Ainda não- Ela riu- Precisamos do pequeno governador também para completar o serviço. Logo Zero passará de apenas uma lembrança e eu serei a nova governadora.

- Isso me parece aqueles filme clichês, onde o funcionário se revolta contra o chefe e tenta destruí-lo, mas no final ambos se dão mal, então, boa sorte.

- Calada- Ela bateu em minha cara, mas não o suficiente para me machucar- Ou então lhe coloco o soro E e te mato de uma vez.

- Por favor, faça isso.

- Não posso, ainda- Ela caminhou em toda a sala- Desculpa te fazer passar por tudo isso, mas ainda não achamos a lembrança certa de sua mãe.

- O que ? Do que está falando?

- Precisamos de algo que sua mãe possuía, e bem, e como está morta, a lembrança dessa coisa pode estar acomodada em sua mente, por isso injetamos o soro D em você. Mas não se preocupe, iremos vasculhas sua mente por apenas alguns dias, e então vamos simplesmente nos livras de sua vida, assim me livrando da vida de Zero também.


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Notas finais do capítulo

Então, Então, O que acharaaam?



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